2008

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relatorio_2008.pdf
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                    Ana Dayse Rezende Dorea
Reitora
Eurico de Barros Lôbo Filho
Vice-Reitor
Eduardo Sílvio Sarmento de Lyra
Pró-Reitor de Extensão
José Roberto Santos
Coordenador de Programas de Extensão

José Guido Dantas Lessa da Silva
Gerente de Assuntos Culturais

Janda Maria Alves de Alencar
Coordenadora do Núcleo de Extensão e Desenvolvimento Regional - Neder

Mara Rejane Alves Nunes Ribeiro
Assessora de EDH Segurança Pública

Maria Gloriane de Oliveira Teles
Carla Maritza Brum Silveira
Jaqueline Lima dos Santos
Assessoria Técnica de Projetos

Ana Maria Bastos
Jobson Lima dos Santos
Alda Lúcia de Mendonça Ataíde
Ywcleany da Silva Cerqueira
Priscylla Kelly alves Meyer
Secretaria Administrativa
Joabson Santos
Jailson dos Santos Albuquerque
Tazio Zambi de Albuquerque
Thiago Rodrigo Alves de Alencar
Daniel Barbosa da Silva
Maria Aldenice da Luz Lima
Giselle Silva do Nascimento
Flávio Antônio Chagas Galindo Pimentel
Assessoria de Comunicação

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................ ..........4
1. INDICADORES DAS AÇÕES DE EXTENSÃO................................................. 7
1.1. Ações por Unidade Acadêmica...................................................................... 7
1.2. Ações por Área Temática............................................................................... 9
1.3. Ações por Linha de Extensão......................................................................... 10
1.4. Ações por Área de Conhecimento.................................................................. 11
1.5. Responsáveis pelas ações de extensão........................................................ 12
1.6. Público Atingido.............................................................................................. 13
1.7. Bolsas de Extensão........................................................................................ 14
2. PROGRAMAS DE EXTENSÃO........................................................................ 15
2.1. Programas Institucionais............................................................................. 15
2.1.1. PIBIP-AÇÃO................................................................................................ 15
2.1.2. PROAPEX....................................................................................................16
2.1.3 PROINART.................................................................................................... 17
2.2. Programas Interinstitucionais..................................................................... 17
2.2.1. Conexões de Saberes e Escola Aberta....................................................... 17
2.2.2. PROEXT/MEC............................................................................................. 30
2.2.3. PROEXT/MEC/CULTURA........................................................................... 31
3. ATIVIDADES TÉCNICO-ADMINISTRATIVAS..................................................32
3.1. Secretaria Administrativa................................................................................ 32
3.2. Assessoria Técnica de Projetos..................................................................... 34
3.3. Assessoria de Comunicação.......................................................................... 35
ANEXOS
Anexo 1 - Ações de Extensão Registradas em 2008 – Relação por Unid. Acadêmica
Anexo 2 - Ações de Extensão Registradas em 2008 – Relação por Área Temática
Anexo 3 - Ações de Extensão Registradas em 2008 – Relação por Linha de
Extensão
Anexo 4 - Ações de Extensão Registradas em 2008 – Rel. por Áreas do
Conhecimento
Anexo 5 – Avaliação do Planejamento 2008
Anexo 6 – Planejamento 2009
Anexo 7 – Registro Fotográfico das Ações realizadas em 2008

INTRODUÇÃO

No decorrer do ano de 2008, a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) continuou
sua proposta de estreitar relações entre academia e sociedade, direcionando suas
ações, de modo a contribuir para o desenvolvimento institucional e coletivo. Nessa
via, efetivou ações de interesse social, formalizou parcerias com Órgãos
Governamentais e Não Governamentais, dinamizando um processo, cujo eixo
condutor institui a ética e o acesso aos direitos humanos, como forma de envolver
cada vez mais pessoas no âmbito da universidade. Vale ressaltar que, esse
resultado retrata o avanço na relação teórica e metodológica das diferentes
modalidades de ações, consolidadas em propósitos sólidos de construção de uma
sociedade mais justa e igualitária aos desiguais. Trata-se de um processo de
construção e ressignificação da concepção de extensão e, nesse sentido, há que se
considerar, em sua trajetória:
1. o conceito assumido em 1987 pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de
Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, entendendo-a como
"processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de
forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a universidade
e a sociedade";
2. o preceito da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, conforme
Artigo 207 da Constituição de 1988; e,
3. a efetivação do Plano Nacional de Extensão Universitária - PNEU que
incorpora as definições anteriormente referidas.
Com base nesses pressupostos, demarcados em momentos sócio-históricos,
a Pró-Reitoria de Extensão, como assinala o item 1, estabelece uma interlocução
entre a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, investindo em ações que
assegurem a participação política e efetiva troca de saberes. Essa linha de
raciocínio remete à concepção de extensão como uma política de socialização do
saber, respeitando as diferenças e realçando valores sociojurídicos-culturais.
Abordar os itens 2 e 3, mencionados acima, significa validar a indissociabilidade da
extensão universitária com o ensino e a pesquisa que, articulados entre si, operam
no processo de transformação histórica da universidade, através das áreas

temáticas, definidas no PNEU, responsáveis por estabelecer a mediação do
relacionamento político entre o indivíduo e o Estado.
Nesse contexto, em que se busca uma estratégia política e ética para rebater
à crescente alienação individual imposta pela globalização, sob a ótica neoliberal, a
extensão assume papel fundamental, como espaço historicamente concreto de
interação social entre os indivíduos e o coletivo. A Proex incorpora seus problemas e
demandas a processos de produção de conhecimento e de intervenção socialmente
referenciados, a fim de garantir aos grupos sociais vulnerabilizados, o acesso aos
bens culturais, científicos, econômicos, artísticos e tecnológicos, bem como
assegurar à comunidade acadêmica, a oportunidade de vivência além das salas de
aula.
Vale registrar que, nessa linha de raciocínio, em que a universidade evidencia
contrastes, cujas ações emanam da sociedade e nela se refletem, a Educação em
Direitos Humanos e a Segurança Pública se constituem em duas iniciativas da
Universidade Federal de Alagoas, consolidadas através de parcerias entre
Proex/Gabinete Reitoria/Gepsojur e o conjunto de ONGs e órgãos de governo:
federal (MEC/ SECAD/ MJ /FNDE/UFPB/ MDH/SEEDH-PR; estadual: (Conselho
Estadual de Segurança Pública e o Gabinete Civil do Estado de Alagoas). EDH e SP
se configuram em campos de atuação multiplicadora em diversos níveis da
educação formal e não formal de cidadãos e cidadãs mais conscientes e reflexivos,
capazes de mudar uma realidade perversa de tolerância as práticas usuais de
violência na sociedade contemporânea.
Portanto, a conjugação entre os programas, projetos, cursos e eventos
contribuiu para o êxito da PROEX, inclusive, no processo de mobilização ao registro
e divulgação das ações, ampliando a visibilidade do espaço extensionista da UFAL,
intensificando o apoio logístico à realização de ações das mais diversas naturezas, e
fortalecendo a política de fomento via edital de bolsas. Esta medida instituiu um
procedimento que possibilitou que à comunidade universitária igual acesso à
distribuição de bolsas e, consequentemente, viabilizou a expansão de alunos
extensionistas, estimulando o aumento significativo, tanto do registro das ações,
quanto da demanda acadêmica pelas atividades de extensão.

Finalmente, resta assinalar a Extensão como fonte de conhecimento e
conexão de saberes. Uma concepção que a PROEX reconhece ao desempenhar,
efetivamente, o seu papel, no sentido de: promover, desenvolver, apoiar, intermediar,
articular e incentivar a realização de programas, projetos e eventos, referenciando
às necessidades das comunidades externas, privilegiando a inclusão social e a
valorização de conhecimentos produzidos nesse processo de construção de saberes
por uma sociedade mais justa.

1 - INDICADORES DAS AÇÕES DE EXTENSÃO

1.1 - Ações por Unidade Acadêmica
As atividades, desenvolvidas pelas UAs, mais do que um trabalho acadêmico,
refletem o compromisso com a produção e socialização do conhecimento. As ações
de extensão, que se configuram nas modalidades de projetos, cursos, eventos e
prestação de serviços, totalizaram 396 ações, superando as 354 registradas em
2007, com um saldo positivo de 42 ações. Vale ressaltar que, o conjunto das
Unidades Acadêmicas e o Campus Arapiraca com seus respectivos Pólos, estiveram
presentes na Extensão com 333 ações (Vide anexo 1) que expressam o Quadro 1,
aumentando a participação dos Núcleos Temáticos e outros setores da Universidade,
responsáveis por 63 ações (Vide anexo 1) demonstradas no Quadro 2, conforme
segue:
Quadro 1 – Ações por Unidade Acadêmica
Nº
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25

Unidades
Acadêmicas
CECA
CTEC
ICHCA
CEDU
FANUT
FAU
FDA
ICBS
IGDEMA
ESENFAR
FOUFAL
ICS
IC
IF
FEAC
FAMED
ICAT
FSSo
FALE
IM
IQB
C. Arapiraca
(sede)
Pólo Penedo
Pólo Palmeira
Pólo Viçosa
TOTAL

Projetos

Cursos

Eventos

09
10
36
09
16
06
05
07
05
12
06
02
00
00
12
19
00
15
05
05
00

2
1
8
0
2
3
1
1
0
1
0
1
0
0
6
3
1
0
5
0
1

02
05
15
07
01
04
04
00
03
05
00
02
01
01
07
06
01
5
00
00
01

Prestação
de Serviços
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0

19

3

06

0

28

01
06
01
206

3
3
0
45

01
04
00
81

0
0
0
1

05
13
01
333

TOTAL
13
16
59
16
19
13
10
08
08
18
06
05
01
01
26
28
02
20
10
05
02

Quadro 2 – Ações por Núcleos Temáticos e outros setores
Núcleos
Temáticos e
outros setores

Projetos

Cursos

Eventos

Prestação
de Serviços

TOTAL

01

Espaço
Cultural1

4

0

5

0

9

02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13

Usina Ciência
PROPEP2
NEAB3
NUTAS4
HU5
Pinacoteca
NACE6

4
1
3
3
6
1
1
1
2
6
2
4
38

2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2

3
0
0
0
0
5
0
1
0
7
0
2
23

0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0

9
1
3
3
6
6
1
2
2
13
2
6
63

Nº

1

NEPEM7
NEFED8
GEPSOJUR9
ASCOM10
NEDER11
TOTAL

Espaço Cultural: Gerência de Assuntos Culturais
PROPEP: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
3
NEAB: Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros
4
NUTAS: Núcleo Temático da Assistência Social
5
HU: Hospital Universitário
6
NACE: Núcleo de Artes Cênicas
7
NEPEM: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Musical
8
NEFED: Núcleo de Educação Física e Desportos
9
GEPSOJUR: Grupo de Estudos, Pesquisas e Projetos Sóciojurídicos
10
ASCOM: Assessoria de Comunicação da UFAL
11
NEDER: Núcleo de Extensão e Desenvolvimento Regional
2

1.2 - Ações por Área Temática
De acordo com o Plano Nacional de Extensão, as ações são classificadas em
oito Áreas Temáticas, quais sejam: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos,
Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e produção e Trabalho.
Tradicionalmente, as áreas de Educação e de Saúde, foram as que mais de
destacaram, seguidas da Cultura e Direitos Humanos. Muitas ações voltadas para o
meio ambiente foram classificadas, por seus coordenadores, na Educação, como
área principal, e Meio Ambiente, como secundária, o que justifica a redução do
índice nessa área, Nessa mesma linha de raciocínio, é importante sublinhar que a
área de Direitos Humanos modifica este quadro, se considerarmos o número de
pessoas atingidas. Privilegia as ações de extensão, em parcerias com os governos
federal e estadual, ao realçar as questões de EDH e Segurança Pública em
programas de capacitação junto à comunidade escolar da rede pública de ensino
básico e lideranças da sociedade civil que atuam nesta direção, conforme demonstra
o Quadro 3 (Vide Anexo 2).
Quadro 3 – Ações por Área Temática
Áreas

Prestação de

Projetos

Cursos

Eventos

Comunicação

14

2

6

0

22

Cultura

27

7

23

0

57

32

6

16

0

54

Educação

59

19

31

0

109

Meio Ambiente

8

1

3

0

12

Saúde

71

5

14

0

90

13

4

8

0

25

Trabalho

12

5

9

1

27

TOTAL

236

49

109

1

396

Temáticas

Serviços

TOTAL

Direitos
Humanos e
Justiça

Tecnologia e
Produção

1.3 - Ações por Linhas de Extensão
Para fins de sistematização, as ações são organizadas por linhas,
relacionadas à construção dos Programas, constituídos pelo agrupamento de
projetos ou outras modalidades, em uma mesma linha de extensão, de acordo com
a proximidade ou similaridade dos temas em questão.
Em 2007, a Pró-Reitoria de Extensão reuniu as ações de extensão por linhas,
identificando a possibilidade da criação de 39 Programas de Extensão. Dentro desse
contexto, no ano de 2008, as ações foram agrupadas, delineando a composição de
42 Programas.
O Artigo 21 do Estatuto da UFAL determina que a criação de um Programa de
Extensão seja um dos requisitos para a constituição de uma Unidade Acadêmica e,
nessa perspectiva, a PROEX vem realizando visitas às UA’s, para assessorar essa
institucionalização.
Trata-se de um processo que envolve responsabilidades a serem assumidas
por ambas as partes: à Proex cabe a sistematização das ações por linhas, com o
objetivo a organização por assuntos correlacionados (Quadro 4 - Anexo 3); à cada
UA cabe a criação do(s) seu(s) Programa(s) de Extensão, de acordo com as
especificidades de sua realidade. Nessa trajetória, foram formalizados e registrados
2 Programas da ESENFAR, 2 do CTEC e 1 do ICS.
Linhas de Extensão: 1) Alfabetização, leitura e escrita; 2) Artes cênicas; 3) Artes integradas; 4) Artes
Plásticas; 5) Artes visuais; 6) Comunicação estratégica; 7) Desenvolvimento de produtos; 8) Desenvolvimento
regional; 9) Desenvolvimento rural e questões agrárias; 10) Desenvolvimento tecnológico; 11) Desenvolvimento
urbano; 12) Direitos individuais e coletivos; 13) Educação profissional; 14) Empreendedorismo; 15) Emprego e
renda; 16) Endemias e epidemias; 17) Divulgação científica e tecnológica; 18) Esporte e Lazer; 19) Estilismo; 20)
Fármacos e medicamentos; 21) Formação de professores; 22) Gestão do trabalho urbano e rural; 23) Gestão
informacional; 24) Gestão institucional; 25) Gestão pública; 26) Grupos sociais vulneráveis; 27) Infância e
adolescência; 28) Inovação tecnológica; 29) Jornalismo; 30) Jovens e adultos; 31) Línguas estrangeiras; 32)
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem; 33) Mídia-arte; 34) Mídias; 35) Música; 36) Organização da
sociedade e movimentos sociais; 37) Patrimônio cultural, histórico e natural; 38) Pessoas com deficiências,
incapacidades e necessidades especiais; 39) Propriedade intelectual e patentes; 40) Questões ambientais; 41)
Recursos hídricos; 42) Recursos sólidos; 43) Saúde animal; 44) Saúde da família; 45) Saúde e proteção no
trabalho; 46) Saúde humana; 47) Segurança alimentar e nutrição; 48) Segurança pública e defesa social; 49)
Tecnologia da informação; 50) Terceira idade; 51) Turismo; 52) Uso de drogas e dependência química e 53)
Desenvolvimento humano.

A PROEX sistematizou as ações, nas 53 linhas de extensão, cujos dados
encontram-se registrados no Quadro a seguir:
Quadro 4 - Ações por Linhas de Extensão
Número de Ações e de
Linhas
Linhas
Programas
1
05 – 1 Programa
28
2
18 – 1 Programa
29
3
14 – 1 Programa
30
4
01
31
5
11 – 1 Programa
32
6
03 – 1 Programa
33
7
00
34
8
09 – 1 Programa
35
9
10 – 1 Programa
36
10
11 – 1 Programa
37
11
08 – 1 Programa
38
12
21 – 1 Programa
39
13
14 – 1 Programa
40
14
05 – 1 Programa
41
15
01
42
16
00
43
17
12 – 1 Programa
44
18
03 – 1 Programa
45
19
00
46
20
03 – 1 Programa
47
21
08 – 1 Programa
48
22
05 – 1 Programa
49
23
00
50
24
01
51
25
06 – 1 Programa
52
26
11 – 1 Programa
53
27
06 – 1 Programa
Sub-total

Número de Ações e
de Programas
02 – 1 Programa
05 – 1 Programa
02 – 1 Programa
06 – 1 Programa
24 – 1 Programa
02 – 1 Programa
03 – 1 Programa
21 – 1 Programa
15 – 1 Programa
11 – 1 Programa
14 – 1 Programa
00
12 – 1 Programa
00
01
02 – 1 Programa
12 – 1 Programa
02 – 1 Programa
45 – 1 Programa
12 – 1 Programa
04 – 1 Programa
04 – 1 Programa
04 – 1 Programa
04 – 1 Programa
01
02 – 1 Programa
-

186 ações e 20
Sub-total
210 e 22 programas
programas
TOTAL = 396 ações e 42 Programas*

(*) O agrupamento das ações em cada linha de extensão, identifica a possibilidade da
constituição de um Programa, com exceção das linhas que apresentam 00 e 01, totalizando
42 Programas.

1.4 - Ações por Área de Conhecimento
As ações, classificadas por Área de Conhecimento, com base nas definições
do CNPq, permite outra análise relacional, classificando o maior número de ações

nas áreas de Ciências Humanas e de Ciências Sociais Aplicadas. A primeira
apresenta o maior número de registros, pela vinculação da maioria das ações da
Área Temática de Educação e, em seguida, Ciências da Saúde e Lingüística, Letras
e Artes, esta última envolvendo, principalmente, a Área Temática de Comunicação e
a de Cultura. Já a segunda atribui o seu montante as ações de DH, conforme
demonstra o Quadro5 (Vide Anexo 4)
Quadro 5 – Ações por Área de Conhecimento
Áreas Temáticas

Ciências
Exatas e da
Terra
Ciências
Biológicas
Engenharia
Tecnologia
Ciências
Agrárias
Ciências
Sociais
Aplicadas
Ciências
Humanas
Lingüística,
Letras e Artes
Ciências da
Saúde
TOTAL

Projetos

Cursos

Eventos

Prestação de
Serviços

TOTAL

18

6

7

0

31

8

1

1

0

10

12

3

5

0

20

12

2

3

0

17

43

13

29

1

86

48

10

29

0

87

40

12

20

0

72

55

3

15

0

73

236

50

109

1

396

1.5 - Responsáveis pelas ações de extensão

O número de docentes, técnicos, discentes e externos, passou de 1.821
(2007) para 2.058 (2008). A participação docente cresceu, mas na Área de
Educação, é observada uma pequena diminuição, de 108 para 86, não significando
ausência das atividades de extensão, uma vez que muitos docentes integraram
equipes de trabalho de outros projetos em outras áreas, privilegiando a
interdisciplinaridade, a visão integrada e a ampliação do âmbito de atuação.

Em 2007 a UFAL contou com a participação externa de 76 técnicos,
passando para 132 em 2008, maior que a participação interna, que no ano passado
foi de 32 técnicos e este ano, mesmo não sendo superada pelos externos, passou
para 49 técnicos envolvidos nas ações de extensão. (Quadro 6).

Quadro 6 – Responsáveis pelas ações de extensão
Áreas Temáticas

Docentes

Técnicos

Discentes

Externos

TOTAL

Comunicação
Cultura
Direitos
Humanos e
Justiça
Educação
Meio Ambiente
Saúde
Tecnologia e
Produção
Trabalho
TOTAL

26
35

04
03

086
118

13
14

129
170

28

05

115

02

150

86
26
95

11
02
24

399
071
479

36
01
43

532
100
641

41

00

116

19

176

22
359

00
49

134
1.518

04
132

160
2.058

1.6 - Público atingido
O público atingido totaliza 340.346 beneficiados pelas atividades de extensão
desenvolvidas através das Unidades Acadêmicas, Núcleos e outros setores,
somando os dados fornecidos pelo Espaço Cultural, Museu Théo Brandão, Usina
Ciência, Museu de História Natural e Pinacoteca Universitária. (Quadro 7).
Quadro 7 – Público atingido
Responsáveis
Unidades Acadêmicas, Núcleos e outros
Museu de História Natural
Usina Ciência

Espaço Cultural

Sub-total
Pinacoteca Universitária
Art Studium
Auditório Guedes de Miranda
Casa de Cultura Britânica
Casa de Cultura Latino-Americana
Casa de Cultura Alemã

Público
139.805
2.000
8.000
149.805
12.794
300
3.000
3.500
800
60

Casa de Cultura Luso-Brasileira
Casa de Cultura Francesa
Total do Espaço Cultural
Estudantes alagoanos
Estudantes de outros Estados
Federação
Estudantes estrangeiros
Turistas de Alagoas
Turistas
de
outros
Estados
Federação
Turistas estrangeiros
Museu Théo
Brandão

30
80
20.564
6.330
da

215
37
668

da

975
157

Visitantes da exposição e outros projetos
Engenho de Folguedos

13.255
4.212

Exposições Internas
Bloco Filhinhos da Mamãe
Circuitos Noturnos
Oficinas
Lançamento de livros
Palestras
Congresso
Todos os Sentidos: Arte e Inclusão
Natal do Museu
Pesquisas na Biblioteca
Sub-total do Museu Théo Brandão
Projeto Museu Vai à Rua
Total do Museu Théo Brandão

4.950
2.500
310
37
240
120
230
146(*)
510
200
21.857
148.120(**)
169.977

TOTAL GERAL

340.346

(*) Jovens com deficiência visual
(**) 12 locais de exposição do circuito do Projeto Museu Vai à Rua: Loja de decoração Ponto e Linha
– 600 pessoas; FITS – Faculdade Integrada Tiradentes – 10.000 pessoas; Restaurante Canto da
Boca – 2.000 pessoas; Maceió Mar Hotel – 300 pessoas; Shopping Iguatemi – 70.000 pessoas;
Museu do Palácio Floriano Peixoto – 1.300 pessoas; Aeroporto Zumbi dos Palmares – 50.000
pessoas; TRT – Memorial Pontes de Miranda – 500 pessoas; TRF - Justiça Federal – 300 pessoas;
10.UFAL – Biblioteca – 11.000 pessoas; 11.SEBRAE-AL – 2.000 pessoas; Memorial da República
(até o dia 19/12/08) – 120 pessoas.

1.7 - Bolsas de Extensão
O número de bolsas institucionais de extensão aumentou de 181 para 249,
possibilitando o incremento da participação discente e, por conseqüência, a melhoria
operacional dos projetos e das demais modalidades de Extensão.
Os Programas Interinstitucionais de Extensão, Conexões de Saberes, EDH,
SP (seria melhor colocar as siglas por extenso) e Escola Aberta, coordenados

diretamente pela PROEX, foram executados com 50 bolsas, sendo 44 para os
alunos e 6 para os coordenadores. O Programa Brasil Afroatitude não foi realizado
em 2008, ocasionando uma baixa significa na oferta de bolsas (Quadro 8).
Quadro 8 – Bolsas de Extensão

Categoria

Quantidade

Bolsas Institucionais
BET I

46

BET II

4

PIBIP-AÇÃO

64

PROAPEX

80

PROINART

25

ORQUESTRA

30

Sub-total

249

Bolsas Interinstitucionais
Conexões de Saberes e Escola

50

Aberta
TOTAL

299

2. PROGRAMAS DE EXTENSÃO
2.1 - Programas Institucionais
2.1.1 - PIBIP-AÇÃO
O Programa PIBIP-AÇÃO é composto de Projetos de Pesquisa-Ação que
concorreram ao Edital da PROEX/PROPEP e contemplaram atividades relacionadas
com as diversas formas de ação coletiva orientadas para a transformação social,
desenvolvidas por professores e alunos da UFAL/Arapiraca. Constitui-se de projetos
que propõem contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população parceira
e para o processo de formação profissional dos alunos, no tocante à prática de
investigação científica aplicada. Caracteriza-se, efetivamente, como um processo
educativo de formação, reafirmando, assim, o compromisso da UFAL com a

sociedade. No ano de 2007 foram aprovados quarenta e dois projetos neste
Programa de Extensão.
A Pró-Reitoria de Extensão e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
realizaram, em setembro de 2008, durante atividades comemorativas do Campus
UFAL – Arapiraca, pólos de Penedo, Viçosa e Palmeira dos índios, seminários com
apresentações orais dos bolsistas do Programa PIBIP - AÇÃO. Os resultados das
pesquisas foram analisados para impulsionar ações relevantes de impacto social
nas comunidades populares, culminando na prorrogação por mais três meses
(outubro a dezembro) das atividades referentes aos projetos.

2.1.2 PROAPEX
O Programa de Apoio à Extensão da UFAL – PROAPEX constitui-se num
espaço que oportuniza o desenvolvimento de Estratégias Integradoras das Unidades
Acadêmicas (UAs), no qual o processo de socialização de conhecimentos possa
ultrapassar a sala de aula e se materializar na troca de saberes. Basicamente, os
objetivos que direcionaram a constituição do Programa são:
1. Fomentar a realização de ações - articulando o ensino, pesquisa e a extensão
de forma institucionalizada nas áreas de Comunicação; Cultura; Direitos
humanos e justiça; Educação; Meio ambiente; Saúde; Tecnologia e produção;
e Trabalho;
2. Estimular a participação de estudantes, técnicos e professores da UFAL em
ações de extensão, envolvendo os diversos setores da sociedade;
3. Contribuir para a formação profissional e cidadã de estudantes e;
4. Desenvolver ações efetivas que possibilitem transformação da sociedade.
Foram inscritos para concorrerem ao edital 103 projetos e, após análise do
Comitê Assessor de Extensão, 40 foram indicados à bolsa por um período de um
ano.

2.1.3 PROINART
O direcionamento dos projetos de extensão do Programa de Iniciação
Artística – PROINART tem como base o desenvolvimento das suas ações na
Universidade e na comunidade em geral, articulando teoria e prática, de forma a
contribuir para a elevação do nível cultural da população parceira, respeitando a
relação entre o saber popular, científico e filosófico. Nesse sentido, o Programa
prioriza os seguintes objetivos:
a. Estimular os professores, técnicos e estudantes da UFAL à formação e
difusão artístico-cultural;
b. Promover o engajamento dos estudantes de graduação e pós-graduação à
produção de arte junto à sociedade e;
c. Incentivar, no âmbito da UFAL, à criação de grupos artísticos em suas mais
diferentes formas de expressão.
Após, análise dos projetos pelo Comitê Assessor de Extensão, foram
selecionados os 25 (vinte e cinco) Projetos de Extensão.

2.2. Programas Interinstitucionais
2.2.1.Conexões de Saberes e Escola Aberta
A gestão do Programa Conexões de Saberes constitui-se de duas instâncias:
1. Coordenação Nacional – composta por coordenadores ou representantes
do Programa nas IFES, membros da SECAD/MEC e do Observatório de
Favelas. Compete a essa Coordenação o planejamento estratégico e o
desenvolvimento político - pedagógico do Programa. No que diz respeito à
definição das atividades.
2. Coordenadoria Executiva – composta pela SECAD/MEC e Observatório de
Favelas do Rio de Janeiro, tendo como atribuições traçar as diretrizes
nacionais, promover a articulação político-institucional do Programa junto às
IFES e acompanhar, monitorar e avaliar a execução das ações definidas no
Termo de Referência do Programa.
O Programa Conexões de Saberes na Universidade Federal de Alagoas está
diretamente vinculado à Pró-reitoria de Extensão e a partir de 2007 agregou as

atividades acadêmicas do Programa Escola Aberta que tem como objetivo promover
e ampliar a integração da escola e comunidade.
O Programa Conexões de Saberes da UFAL é constituído por sua
coordenação local e por grupo de bolsistas estudantes de graduação como também
por voluntários que se integrem às atividades previstas.
A Coordenação é formada por uma coordenadora geral, Assistente Social da
universidade, com experiência de trabalho em projetos de extensão e/ou pesquisa
na temática do Programa, e outros integrantes da UFAL e parceiros,
O grupo de bolsistas é composto por 43 estudantes de graduação e um
monitor, sendo trinta e cinco bolsistas do Programa Conexões e oito do Programa
Escola Aberta que foram selecionados segundo os seguintes critérios definidos em
âmbito nacional:
I) soma da renda mensal dos pais ou responsáveis pela criação não superior a
seis salários mínimos mensais.
II) morar ou ser oriundo de espaços populares;
III) escolaridade dos pais ou responsáveis pela criação não superior ao ensino
fundamental;
IV) proveniência de escola pública;
V) ter histórico de engajamento em atividades coletivas cidadãs em suas
comunidades de origem.
A Coordenação local do Projeto oferece aos bolsistas uma formação
acadêmica nos campos (1) da teoria e metodologia de extensão e pesquisa, (2) do
domínio de técnicas instrumentais e discursivas e (3) da estruturação e
desenvolvimento de políticas públicas, de modo a ampliar e fortalecer o
protagonismo do estudante nas ações em comunidades populares.
A participação efetiva do estudante de origem popular na vida universitária é
estimulada com o intuito de produzir conhecimento sobre sua realidade de estudo e

de moradia, além da criação de condições para a transformação institucional da
universidade.
O objetivo geral do Programa Conexões de Saberes é contribuir para a
construção de uma universidade, cuja busca pela excelência acadêmica com
responsabilidade social se efetive em ações afirmativas de inclusão dos jovens
das classes populares, oferecendo condições para a realização de atividades de
formação dos universitários de modo a intervir nas demandas de sua comunidade de
origem, identificando os problemas e os dínamos resolutivos que podem ser
potencializados pela articulação

entre

os

saberes

da

experiência

das

comunidades e aqueles produzidos na academia.
Objetiva-se também desenvolver ações inovadoras que ampliem a troca de
saberes entre as comunidades populares e a universidade, valorizando o
protagonismo dos estudantes universitários de origem popular, e contribuam para a
democratização do acesso e permanência no ensino superior público.
O Objetivo Geral expresso acima se desenvolve em três diretrizes
concomitantes:
1) Político-institucional - enraizamento do Programa na agenda política das
IFES, visando contribuir para a formulação de uma política nacional de ações
afirmativas 12 destinadas à democratização do acesso e da permanência de
estudantes de origem popular na universidade.
2) De formação acadêmica - formação acadêmica dos estudantes de origem
popular participantes do Programa como pesquisadores e extensionistas,
visando sua atuação qualificada, do ponto de vista social e técnico-científico,
em diferentes espaços sociais, nas comunidades populares e na universidade.
3) De interação comunidade e universidade - a implementação de projetos de
extensão-ensino-pesquisa que promovam o encontro e a troca de saberes e
fazeres entre as comunidades populares e a universidade.
12

Por ações afirmativas compreendemos as políticas públicas ou privadas voltadas para o
tratamento positivo diferencial dos grupos sociais que, por processos historicamente construídos.
Acumulam desvantagens sociais que dificultam sua inserção igualitária nas possibilidades de
competição social.

Escola Aberta
Objetivo Geral
Contribuir para a melhoria para a qualidade da educação, a inclusão social e
a construção de uma cultura de paz.

Objetivos Específicos
1) Promover e ampliar a integração entre escola e comunidade;
Meta - Realizar 16 oficinas sobre Leituração e Direitos e Deveres
Meta - Realizar 16 Dinâmicas de grupos
2) Ampliar as oportunidades de acesso a espaços de promoção da cidadania;
Meta 2.1 Disponibilizar textos para proporcionar o aumento do conhecimento
local.
Meta 2.2 Fomentar 05 reuniões para discussão em grupo sobre os problemas
do bairro.
3) Contribuir para a redução das violências na comunidade escolar.
Meta 3.1 Realizar 10 trabalhos para construção coletiva de painéis e murais
sobre a realidade do bairro.
Meta 3.2 Construir um informativo de conscientização da comunidade.
Justificativa
No Brasil, nos últimos 30 anos, 40 milhões de pessoas abandonaram o
campo, instalando-se na periferia das grandes cidades. Alagoas é o Estado da
Federação que detém os piores indicadores sociais. Maceió, capital do Estado, não
dispondo de suficiente infra-estrutura, sofre com o crescimento urbano desordenado.
Inchada pelo processo de favelização e maltratada pela incúria de sucessivos
governos, atualmente quase metade de sua população vive em habitações
precárias. A ausência de uma política efetiva de redistribuição de renda, baseada na
criação de empregos, reforma agrária, salários justos, entre outras medidas, e o
conseqüente agravamento da crise social, têm contribuído para o fortalecimento de
movimentos que utilizam como estratégia de luta a ocupação de espaços públicos

visando sua conquista definitiva. Essas ocupações caracterizam-se por extrema
miséria e precariedade ambiental, condição na qual inúmeras famílias sobrevivem
por longos períodos até que alcancem seus objetivos ou sejam expulsos do local.
Sob tais circunstâncias, o entorno da Universidade Federal de Alagoas.
A população ali residente é oriunda, basicamente, dos municípios alagoanos
e, mais especificamente, da zona canavieira.
A estratégia da política de extensão da Ufal, de acordo com o Plano Nacional
de Extensão Universitária, é a que a Universidade deve participar dos movimentos
sociais, priorizando ações que visem à superação das atuais condições de
desigualdade e exclusão existentes no Brasil. Além de produzir conhecimento e
formar recursos humanos, a universidade pode contribuir para amenizar os graves
problemas sociais e, nos últimos anos, tem se delineado um quadro de se dar
prioridade de atendimento às comunidades residentes em favelas situadas na área
vicinal ao seu Campus.
As condições de vida verificadas nestas localidades são de extrema miséria.
Portanto, justifica-se a implementação de ações que, de alguma forma, contribuam
para melhorar a qualidade de vida dessa população. A falta de articulação
comunitária requer um trabalho voltado para a mobilização, organização e
participação comunitária, levando-os a ganhar consciência do seu papel na
sociedade.
O processo de conscientização consiste em levar a população a enxergar a
realidade, na ótica da situação de oprimido, motivando-a a participar de projetos que
possibilitem melhorar a qualidade de vida. No tocante a mobilização, cuja finalidade
maior é motivar pessoas e grupos para efetivamente se engajarem nas ações,
requer também a participação. Nessa proposta, a participação não é ausência,
superação e/ou eliminação do poder, mas sim, construção de outra forma de poder;
referendada no reconhecimento das nossas tendências impositivas e no diálogo
aberto com os sujeitos interessados no processo participativo. Para que a
participação se constitua, enquanto tal requer um efetivo engajamento dos sujeitos
em todos os momentos metodológicos, na dinâmica da interação relacional dos
mesmos em torno de objetivos coletivos.

Nos últimos 3 (três) anos, é possível identificar a implementação de políticas
de democratização do acesso de estudantes oriundos de espaços populares às
universidades públicas, haja visto a adoção da políticas de ação afirmativa e de
cotas por diversas instituições. No entanto, não há, entre as universidades, uma
unidade de ações com fins de garantir a permanência qualificada desses estudantes
no espaço universitário, embora cada IFES atue de maneira autônoma na oferta de
melhores condições de permanência.
A questão, no entanto, é que a permanência não é função apenas de ações
de natureza socioeconômica, mas também de ações de natureza pedagógica e
acadêmica que reconheçam e valorizem a trajetória desses estudantes, criando na
Instituição um ambiente intelectual receptivo aos saberes que os mesmos trazem em
decorrência de suas experiências escolares e existenciais.
Diante deste fato, surge a necessidade de implementar e fortalecer
mecanismos que contribuam para a permanência, com sucesso, dos estudantes
universitários de origem popular, tanto do ponto de vista das condições materiais
quanto do ponto de vista acadêmico, oferecendo orientação para a pesquisa e a
extensão, estimulando a produção intelectual e a reflexão sobre a vida universitária,
de modo a fortalecer sua auto-estima e seus vínculos com as comunidades de
origem. A articulação nacional do projeto favorece o desenvolvimento de políticas
com forte potencial para que venham a se constituir políticas públicas que valorizem
a trajetória e as experiências intelectuais e existenciais destes estudantes.
Nesse sentido, o “Programa Conexões de Saberes – diálogos entre a
universidade e as comunidades populares” apresenta-se como uma possibilidade
concreta de construção de uma nova relação entre os estudantes universitários
oriundos de espaços populares e a instituição acadêmica.

Metodologia

Os bolsistas terão acesso a uma formação continuada, através de oficinas e
capacitações a serem monitoradas pelos coordenadores do projeto, facilitadas por
consultores externos. Serão trabalhados temas diversos que se refiram à ação com
grupos, que preparem os estudantes para atuar na negociação política, na

mobilização social, na construção de parcerias, entre outros elementos que fazem
parte da dinâmica do contexto social onde vamos trabalhar. Serão também
organizados seminários e workshops intensivos, provavelmente durante os sábados,
com o objetivo de formar os estudantes para o trabalho social.
Os estudantes envolvidos no processo deverão ter como principal meta
desenvolver a responsabilidade social a fim de contribuir no enfrentamento da
desigualdade, sobretudo nas suas áreas de origem e nas comunidades de atuação
do projeto.
Além da participação em aulas e seminários, espera-se que os estudantes
construam sua qualificação no trabalho social a partir da participação em redes, na
articulação, na compreensão dos sistemas políticos de garantia dos direitos para o
cidadão, etc.
A definição da dinâmica da participação dos estudantes nos projetos descritos
acima será feita conjuntamente pelos integrantes do projeto Conexões de Saberes e
por membros de associações, escolas e outras organizações comunitárias.

Os

estudantes bolsistas vão estar envolvidos em seminários de formação no trabalho
social. Oficinas baseadas em técnicas de dinâmica de grupo e de metodologias
centradas na construção de atitudes coletivas e individuais que favoreçam o
protagonismo e a busca de saberes compartilhados estão na base dessa formação.
Além da participação em oficinas e seminários, espera-se que os estudantes
construam sua qualificação no trabalho social a partir da participação em redes e
nas articulações, na compreensão dos sistemas políticos de garantia dos direitos
para o cidadão, etc. Após essa formação, oficinas serão realizadas conjuntamente
pelos estudantes e por membros das comunidades, tanto no espaço das
comunidades, como nos espaços comunitários.
Outra atividade prevista para o contexto interno à universidade é a realização
do diagnóstico: “Perfil, trajetória, acesso, oportunidades e desempenho dos
estudantes de origem popular na UFAL”, do qual se esperam resultados concretos
no que se refere à criação de políticas internas à universidade para melhorar o
acesso e o desempenho dos estudantes de origem popular. Como foi descrito no
projeto original do Conexões de Saberes de nível nacional, essas ações a serem
desenvolvidas precisam atingir diretamente o espaço universitário, pois o que se

espera é uma contribuição do projeto no aperfeiçoamento do sistema de concessão
das bolsas estudantis, na oferta de serviços, na reorganização do currículo, da
carga-horária e do horário das aulas, na forma de desenvolvimento de pesquisas, na
formação do pesquisador, assim como nas ações para superar deficiências dos
estudantes originários do meio popular, contribuindo, assim, para sua permanência
na universidade.
Os bolsistas dispõem de vinte horas semanais sendo doze horas destinadas
aos projetos e oito horas ao programa.
As horas destinadas ao programa são utilizadas para trabalhos de temas
diversos que se refiram à ação com grupos, que preparem os estudantes para
compreensão da realidade política por meio de pesquisas, na mobilização social, na
construção de parcerias, entre outros elementos que fazem parte da dinâmica do
contexto social onde se desenvolvem os projetos. São também organizados
seminários para socialização do conhecimento visando a formulação de políticas de
acesso e permanência de alunos de origem popular na universidade. Os estudantes
envolvidos no processo têm como principal meta desenvolver a responsabilidade
social a fim de contribuir no enfrentamento da desigualdade, sobretudo nas suas
áreas de origem e nas comunidades de atuação do projeto.
Outra atividade no contexto interno à universidade foi a realização do
diagnóstico: “Perfil, trajetória, acesso, oportunidades e desempenho dos estudantes
de origem popular na UFAL”, do qual os resultados concretos no que se refere à
criação de políticas internas à universidade para melhorar o acesso e o desempenho
dos estudantes de origem popular. Essas ações desenvolvidas atingem diretamente
o espaço universitário, e se espera é uma contribuição do projeto no
aperfeiçoamento do sistema de concessão das bolsas estudantis, na oferta de
serviços, na reorganização do currículo, da carga-horária e do horário das aulas, na
forma de desenvolvimento de pesquisas, na formação do pesquisador, assim como
nas ações para superar deficiências dos estudantes originários do meio popular,
contribuindo, assim, para sua permanência na universidade.
A

metodologia

do

Programa

Escola

Aberta

está

voltada

para

o

desenvolvimento de habilidades na área de leitura, música, vídeos, etc., de forma a
atender as necessidades específicas da comunidade escolar e faça-os se sentirem à

vontade para aprender de forma prazerosa e dinâmica, fazendo o processo de
ensino se tornar significativo.
Partindo deste pressuposto esta metodologia consistirá no autêntico diálogo
entre bolsistas, alunos e comunidade da escola, na participação efetiva de todos os
envolvidos no processo.
Diante dessa estrutura ficou definido que os procedimentos metodológicos os
quais permearão o desenvolvimento deste trabalho serão os seguintes:
Dinâmicas de grupo para interação do grupo;
Apresentação do trabalho a ser desenvolvido;
Problematização e discussão da situação expressa no tema, gerando um
processo de conscientização da necessidade de desenvolver oficinas de
aprendizagem na escola;
Leitura de textos: poemas, fábulas, jornal, mensagens;
Atividades realizadas em grupo para desenvolver o espírito do trabalho
coletivo;
Oficinas diversas de leitura, música, vídeos, etc., que estão descritas nas
próximas páginas desse projeto.

População beneficiada
a) Perfil dos estudantes
Para a composição do grupo de estudantes que integraram o programa
Conexões de Saberes, foram selecionados 43 alunos da UFAL, sendo 35 para o
Conexões e 08 para o Escola Aberta, todos residentes, prioritariamente na periferia
da cidade de Maceió.

Critérios adotados para a seleção dos bolsistas:
O aluno deverá estar regularmente matriculado em cursos de graduação da
UFAL (a partir do 3º ano), apresentar disponibilidade para o cumprimento das
atividades previstas e não apresentar reprovações não recuperadas em seu
histórico escolar;

Serão priorizados alunos residentes na periferia e com renda familiar de até
três salários mínimos;
Serão priorizados também alunos que tenham tido envolvimento com
movimentos sociais;
O aluno candidato à bolsa não poderá acumular outro tipo de bolsa ou auxílio
financeiro de instituições oficiais.
Metodologia de seleção dos estudantes
A seleção foi realizada em duas etapas. Na primeira observadas às
informações prestadas pelo aluno e os requisitos do edital. A segunda etapa foi
realizada por meio de entrevista pelos Coordenadores dos Projetos que compõe
este programa verificando-se o perfil do estudante para as funções requeridas nos
projetos.

Público externo à universidade

Externamente, o programa atendeu em 2008, além dos quarenta e dois
bolsistas, 994 pessoas da comunidade do entorno da universidade por meio dos
quatro projetos que compõem o programa: 510 alunos da rede pública no Projeto
Pré-Vestibular Comunitário, 84 crianças e adolescentes no Projeto Educação
Complementar e Cidadania, 240 crianças, adolescentes, jovens e adultos no Projeto
Vizinhança e 22 famílias (110 pessoas) no Projeto Organização e Mobilização
Comunitária.

Para 2009, o programa pretende continuar o atendimento a este contingente da
comunidade extra-muros.
Atividades de Formação do estudante
Atividade

Período

Capacitação
em língua
Portuguesa
e produção
de textos

Capacitação
sobre
Métodos de
Pesquisa

Capacitação
sobre
acompanha
mento,
monitoramen
to e
avaliação de
impactos de
projetos de
extensão
Curso sobre
Combate a
Hipertensão
e a Diabetes

Carga
Horária

20

2007/2008

2007/2008

2007

Objetivo
Subsidiar a
elaboração dos
Livros
¨Caminhadas¨ e
¨Grandes
Temas¨em 2006,
perfazendo um
total de 20 horas;

Conteúdo

Metodolo
gia

Aulas
teóricas e
práticas

20

Subsidiar a
realização de
Pesquisa sobre o
perfil sócioeconômico e
cultural dos
alunos de
Origem popular
ingressantes na
UFAL em 2006

Aulas
expositivas
e
elaboração
de
instrument
os para o
diagnóstic
o

20

Nivelar os alunos
bolsistas sobre
os conceitos de
extensão e sobre
avaliação e
monitoramento
de projetos de
extensão

Aulas
expositivas

12

Conhecer a
dinâmica do
projeto
Fitoterapia
Popular

Atividades de extensão universitária
As condições de vida verificadas nestas localidades são de extrema miséria.
Portanto, justifica-se a implementação de ações que, de alguma forma, contribuam
para melhorar a qualidade de vida dessa população. A falta de articulação
comunitária requer um trabalho voltado para a mobilização, organização e

participação comunitária, levando-os a ganhar consciência do seu papel na
sociedade. Ressalta-se que a questão do trabalho representa um dos maiores
desafios da comunidade e as ações de geração de renda no conjunto Dênisson
Menezes tornam-se um imperativo de grande urgência.
O processo de conscientização consiste em levar a população a enxergar a
realidade, na ótica da situação de oprimido, motivando-a a participar de projetos que
possibilitem melhorar a qualidade de vida. No tocante a mobilização, cuja finalidade
maior é motivar pessoas e grupos para efetivamente se engajarem nas ações,
requer também a participação. Nessa proposta, a participação não é ausência,
superação e/ou eliminação do poder, mas sim, construção de outra forma de poder;
referendada no reconhecimento das nossas tendências impositivas e no diálogo
aberto com os sujeitos interessados no processo participativo. Para que a
participação se constitua, enquanto tal requer um efetivo engajamento dos sujeitos
em todos os momentos metodológicos, na dinâmica da interação relacional dos
mesmos em torno de objetivos coletivos.
No que se refere às atividades do Conexões de Saberes e articulação com o
Programa Escola Aberta para fora dos muros da academia, esta sendo
desenvolvidos em quatro projetos em diversas comunidades do entorno da
universidade e dois municípios do Estado de Alagoas; são eles: 1) Prévestibular Comunitário nos bairros Graciliano Ramos, Osman Loureiro, Bom
Parto e nos municípios Santa Luzia do Norte e Rio Largo; 2) Projeto Vizinhança no
complexo Denisson Menezes; 3) Educação Complementar e Cidadania no
Bairro Clima Bom e 4) Projeto Organização e Mobilização Comunitária no
Complexo Dênisson Meneses. As ações do Programa Escola Aberta se
desenvolvem em sete escolas públicas do Município de Maceió.

1- Pré-vestibular Comunitário
O curso pré-vestibular comunitário da UFAL visa beneficiar e aperfeiçoar o
aprendizado

dos

alunos

das

Redes

Públicas

adquirindo

assim

maiores

conhecimentos sobre as disciplinas constantes no processo seletivo, denominado
VESTIBULAR das Universidades Públicas em geral.

2 - Projeto Vizinhança: Preparatório para o Supletivo
Preparatório para a avaliação do Processo Supletivo, atendendo jovens e
adultos da comunidade, levando conhecimentos necessários para que possam
submeter-se ao exame supletivo do ensino fundamental e melhoria da qualidade de
vida nos aspectos psicofísicos, sócio-cultural e defesa de direitos e promoção da
cidadania.
3 - Educação Complementar e Cidadania
Envolver crianças e adolescentes em situação de risco em praticas
educacionais, culturais e esportivas, reforço escolar, biblioteca pública, inclusão
digital, respeito ao meio ambiente, noções de higiene e educação sanitária,
educação sexual e prevenção DST/AIDS.
4 - Organização e Mobilização Comunitária
Contribui para formação de grupos de jovens e adultos, visando à
sensibilização e mobilização social, estimulo à organização comunitária, capacitação
para participação na gestão das políticas públicas, organização e assessoria aos
micros-empreendimentos produtivos, levantamento sócio econômico, inclusão digital
e boletim informativo comunitário.
5 - Articulação com o Programa Escola Aberta
O principal objetivo da articulação dos programas Escola Aberta e Conexões
de Saberes é a realização de oficinas nas escolas da rede pública de ensino
(municipal e estadual), durante os finais de semana, levando em conta que em
muitas comunidades a escola é o único espaço público para lazer, esporte e mesmo
para o exercício da cidadania. Por isso, o fato de ela ser mantida aberta, aos finais
de semana, com oferecimento de oficinas (de artes, de esportes, de saúde etc.),
caracteriza a importância de uma formação integral para a comunidade local. Por
sugestão do MEC, as oficinas realizadas pelos conexistas têm como temas
geradores: os direitos humanos, a leituração e o meio ambiente.

Tais temas geradores são bastante amplos e por isso é possível personalizar
as oficinas de acordo com a formação e com o interesse de cada conexistaoficineiro.
A definição da dinâmica da participação dos estudantes nos projetos descritos
acima vem sendo feita conjuntamente pelos integrantes do projeto Conexões de
Saberes/Escola Aberta e por membros de associações, escolas e outras
organizações comunitárias. Os estudantes bolsistas vão estão envolvidos em
seminários de formação no trabalho social. Oficinas baseadas em técnicas de
dinâmica de grupo e de metodologias centradas na construção de atitudes coletivas
e individuais que favoreçam o protagonismo e a busca de saberes compartilhados
estão na base dessa formação. Além da participação em oficinas e seminários,
espera-se que os estudantes construam sua qualificação no trabalho social a partir
da participação em redes e nas articulações, na compreensão dos sistemas políticos
de garantia dos direitos para o cidadão, etc. Após essa formação, oficinas serão
realizadas nas escolas conjuntamente pelos estudantes e por membros das
comunidades, tanto no espaço das comunidades, como nos espaços comunitários.

2.2.1 - Programa de Extensão Universitária – PROEXT/MEC
O Programa de Extensão Universitária – PROEXT apóia as instituições
federais e estaduais de ensino superior na realização de programas e projetos de
extensão universitária, com ênfase na inclusão social. Este ano cerca de 20
propostas, entre programas e projetos, foram inscritas na PROEX e, após a préseleção, por uma Comissão formada por membros do Comitê Assessor de Extensão
e do Comitê Ad hoc, foram encaminhados para o MEC os 2 Programas e os 4
Projetos, estabelecidos no Edital e abaixo relacionados.

Programas
1. Ações de Inclusão Digital no Estado de Alagoas.
2. Prospecção e Incentivo à Criação de Empreendimentos Sociais Inovadores
Orientados para o Desenvolvimento da Economia Solidária.

Projetos
1. Colhendo Bons Frutos: nutrição e meio ambiente.
2. Turismo Sustentável de Base Comunitária – Educação e Mobilização para o
Desenvolvimento na Região das Lagoas – AL.
3. Diagnóstico de Nutrição e Saúde da População Remanescente de Quilombo
em Alagoas (selecionado).
4. Programa de Apoio ao Ensino do 2º Grau nas Escolas Públicas do Estado –
PAESPE.

2.2.2- Programa de Extensão Univeristária - PROEXT/MEC/CULTURA

O Programa PROEXT CULTURA, também para apoio às instituições públicas
de ensino superior na realização de projetos de extensão, com ênfase na inclusão
social e cultural, contou com a participação de várias propostas da UFAL, sendo:
1. Educar para a Produção Cultural é Papel da Universidade.
2. Leitura e Cidadania – Folia das Letras. (selecionado)
3. “Canto com Experiência” – Escolas no Forrobodó de Chiquinha Gonzaga.
(obteve selo de qualidade)
4. Cine Artpopular. (selecionado)
5. Curso de Extensão em Dança de Salão.
6. Produção de Material Didático Áudio-Visual sobre o Afro-alagoano.
7. Memória Social e Patrimônio.
8. Inclusão Social e Cultura da Comunidade de Pescadores de Jaraguá.
9. Dança da Inclusão: Coco de Roda de Jaraguá. (obteve selo de qualidade)
10. Faça a lei valer: intervenções para cumprimento da lei federal nº 10.639/2003
e da lei estadual nº 6.814/2007 nas escolas públicas de Alagoas (obteve selo
de qualidade)

O selo de qualidade foi conferido aos projetos não contemplados com
recursos, mas com avaliação positiva da Comissão.

3 - ATIVIDADES TÉCNICO-ADMINISTRATIVAS
3.1 - Secretaria Administrativa
A Secretaria da PROEX, além de ser a porta de recepção às pessoas que
procuram informações sobre extensão, é, também, a via de entrada e saída de
documentos para o encaminhamento de ações internas ou externas. É um trabalho
burocrático e minucioso, cujo detalhamento é de vital importância para o bom
desenvolvimento da Pró-Reitoria de Extensão, principalmente, se for considerado
que o sucesso das ações de extensão depende, em grande parte, do conjunto de
tarefas que envolvem o recebimento/ confecção, quantitativa e qualitativamente de
todos os documentos, relatórios e planilhas. Portanto, atende a um cotidiano de
trabalho, cuja rotina administrativa prioriza o envio e recebimento de documentos; o
protocolo e redistribuição dos mesmos no espaço interno e externo da PROEX.
Quanto ao quadro funcional, a sua ampliação, iniciada em 2007, teve
continuidade neste ano de 2008, com a chegada de mais um servidor concursado,
equilibrando, assim, a parte de recursos humanos, no tocante à redistribuição das
atividades, que vai desde o atendimento, ao Público em geral, a todos que aqui
trabalham até a emissão de documentos criados na Secretaria. Quanto ao espaço
físico, foram relacionadas algumas dificuldades, primeiramente, ao aspecto
arquitetônico, até o momento, inadequado as nossas necessidades, e, em segundo,
aos bens móveis para guarda dos arquivos e equipamentos.
Com base nessa descrição, é possível compreender que a Secretaria é
responsável por toda a organização e arquivamento dos documentos pertinentes a
secretaria da PROEX; pelos recebimentos e guarda de equipamentos permanentes
e materiais de consumo; emissão e confecção de certificados, certidões, ofícios,
formulários e planilhas de folhas de pagamentos; cadastramentos dos bolsistas;
controle de emissão de certificados/certidões, requerimentos de professor e aluno;
alimentação do Sistema SIE, seja referente às férias dos servidores lotados na Pró-

Reitoria e diárias; seja na montagem dos processos de avaliação de desempenho,
tramitação de processos e requisição de material ao Almoxarifado.
Uma comparação quantitativa entre este ano e o anterior, é possível registrar
um acréscimo considerável no índice de rotatividade das atividades desenvolvidas
por todos que trabalham na Secretaria. Por outros termos, os dados revelam um
aumento significativo de serviços em determinadas tarefas executadas neste Setor,
como ilustra o quadro a seguir:

ANO DE 2008
ITEM

01

DISCRIMINAÇÃO DAS
ATIVIDADES
Recebimento
de
Ofícios/ofícios
circulares/
circular interna/ processos /
convites / fax e outros.

ANO DE 2007
RECEBIDOS,
REGISTRADOS E
ENCAMINHADOS

879

521

940

501

39

59

(verificar qual a procedência do
documento, protocolá-lo e encaminhálo a quem tem autonomia para
executar/atender e posterior arquivo).

02

Emissão de ofícios / ofícios
circulares / despachos para
processos
/
portarias
/
agendamento
de
equipamentos permanentes e
outros.
(Ofícios redigidos pela Secretaria e que
são encaminhados às Unidades
Acadêmicas, Comitê de Extensão e
etc).

Solicitação e recebimento de
material do ALMOXARIFADO e
FUNDEPES.

04

(Verificar material necessário ao Setor
e no seu recebimento dar baixa nos
itens que foram entregues, anexando
cópia da nota fiscal, quando tiver. Fazer
a verificação do material que não foi
entregue e cobrá-lo, no caso da
FUNDEPES,
encaminhar
para
pagamento).

Recebimento
de
Projetos,
Eventos, Cursos, Seminários,
etc

05

480

296

17.593

8.442

75

78

69

82

(Cadastramento
em
planilha
no
computador, sendo encaminhado ao
Setor de Projetos).

Certificados
emitidas.

06

e

certidões

(Emissão de certificados e certidões
das ações de Extensão).

Cálculo de diárias – UFAL e
FUNDEPES.
(Comprovante de viagem e pagamento
de bolsas acadêmicas).

Cálculo e montagem
processos (UFAL),

dos

(Envio eletrônico pelo SIE e posterior
entrega dos mesmos nos Setores
pertinentes; Envio de comprovantes à
FUNDEPES, após calculo, através de
formulário específico para liberação do
pagamento).

07

Ficha Cadastral e Folha de
pagamento dos Bolsistas.
(Alimentação no banco de dados das
planilhas
de
cadastramento
dos
bolsistas (401) e das folhas de
pagamentos dos (12 meses), abertura
dos processos pelo SIE, envio
eletrônico pelo SIE, assim como a
entrega dos processos ao Setor
competente para autorização de
pagamento das bolsas).

08

====

3.2 - Assessoria Técnica de Projetos

No decorrer deste ano, a Assessoria Técnica de Projetos desenvolveu suas
ações, enfatizando o trabalho cotidiano, a saber:
assessoria na montagem e tramitação dos projetos de extensão;
organização do banco de dados dos projetos, através de informações gerais,

disponibilizados, inclusive, na Internet;
dinamização das informações de memória, subsidiando novas ações;
sistematização das informações de relatórios Parcial e Final; e,
organização da documentação referente à prestação de contas e aos projetos.
Vale ressaltar que, a implantação dos Programas Institucionais (PIBIP-AÇÃO,
PROAPEX E PROINART) pela PROEX, aliada a outros fatores pertinentes, como
por exemplo, a qualidade administrativa e uma equipe preparada para dar um
suporte técnico adequado às atividades, foi um dos fatores importantes para o
aumento da quantidade e da qualidade das ações13.
O trabalho realizado pela Proex – em criarr um espaço de diálogos com a
sociedade - serviu de diretriz na condução das atividades que vem sendo realizado
pelo setor, através de aproximações com os segmentos que compõem a
universidade e a sociedade civil organizada, na inserção e no desenvolvimento das
diversas naturezas das ações extensionistas.
Por fim, cabe destacar que as ações de extensão, desenvolvidas com ampla
participação das Unidades Acadêmicas da UFAL, crescem, significativamente,
sobretudo, a partir de 2007, na produção, execução e participação, como demonstra
o quadro síntese abaixo.

3.3 - Assessoria de Comunicação

Os trabalhos realizados auxiliaram a diversidade dos projetos, programas e
eventos, para atender, embora parcialmente, as demandas da Ufal e da comunidade
externa, face às dificuldades enfrentadas, tanto de pessoal, quanto de equipamento
e material para disponibilizar aos coordenadores das ações de extensão.
As dificuldades encontradas dizem respeito, sobretudo, à parte de
equipamentos, a exemplo dos computadores que precisam de revisão e, em alguns
casos, substituição por produtos mais modernos; atualização dos programas para
atuar com maior agilidade na busca de resultados e, consequentemente, a
rentabilidade dos mesmos; compra de duas impressoras; duas placas de rede; dois

13

Ver projetos, cursos e eventos.

cabos Cross-over; bancada para os monitores e, dentre outros, um armário para
arquivar material utilizado pela assessoria. Tal aquisição é necessária na
implementação dos serviços prestados à comunidade universitária e externa, pois,
ao mesmo tempo em que permitirão a eficiência, poderão assegurar a eficácia. Por
outros termos, aumentar a quantidade, sem perder a qualidade no atendimento de
Projetos/Programas/cursos e eventos.
Por fim, vale registrar que a divulgação nos meios de comunicação (impresso
e eletrônica), produção de materiais gráficos, realizados em conjunto com a
assessoria de Comunicação da Ufal, ampliou a visibilidade das ações de Extensão,
as quais estão relacionadas no quadro demonstrativo, a seguir:
Ações de realizadas/apoiadas pela Pró-Reitoria de Extensão, através da
Assessoria de Comunicação
Nº

Ações

Responsáveis

01

Curso de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

02

I Congresso Nacional de Segurança Pública e II GEPSOJUR/FSSo
Conferência Estadual de Segurança Pública

03

Seminário Estadual de Educação em Direitos GEPSOJUR/Proex
Humanos

04

Seminário Cidadania e D H

GEPSOJUR/Proex

05

Oficina de Esculturas e Papietagem

Museu Théo Brandão

06

Semana de Filosofia - Projeto Episteme

Instituto de Filosofia

07

Curso de Disseminadores de Cidadania

Instituto Sílvio Viana

08

Exposição de Paulo Bruscky

Pinacoteca Universitária

09

Curso de Artesãs - Projeto (Re) Bordando o Bico FAU
Singeleza

10

Engenhos de Folguedos

Museu Théo Brandão

11

Seminário de Combate à Opressão da Mulher

NTMC

12

I Conferência Regional de Segurança Pública de GEPSOJUR/FSSo
Alagoas

13

Museu vai à Rua

Museu Théo Brandão

14

Projeto quarta-feira Filosófica

Instituto de Filosofia

15

Rumos Itaú Cultural

Pinacoteca Universitária

16

Exposição de Nímia Braga

Pinacoteca Universitária

17

Curso de Educação Ambiental

NEA/CEDU

18

II Fórum sobre Poluição Sonora – Projeto Psiu! ICHCA

Organização Mulungu

Silêncio Urbano
19

Concerto de Férias

ICHCA

20

Mostra de Arraiais

Museu Théo Brandão

21

1ª Oficina de Formação de Coletivos Educadores Pólo Penedo
do São Francisco

22

V Seminário sobre o Ensino da Arte

Pólo Arte na Escola

23

Seminário sobre Urgência e Emergência

FAMED

24

Circuito e Oficina para alunos especiais

Museu Théo Brandão

25

Obras fotográficas de Renata Voss

Pinacoteca Universitária

26

VI Encontro Regional de Educação Ambiental em Pólo Penedo
Áreas de Manguezal

27

Exposição “A Alma da Bahia”

Museu Théo Brandão

28

Capacitação em Direitos Humanos

GEPSOJUR/FSSo

29

Dia do Folclore

Museu Théo Brandão

30

Exposição “Arte em Flores da Primavera”

Museu Théo Brandão

31

IV Jornada Acadêmica de Educação Física

EDF/CEDU

32

Palestra “Desafios e Perspectivas da Amazônia UFAL
Azul”

33

Concerto aos Domingos

UFAL/Instituto Histórico e
Geográfico de Alagoas

34

Exposição “Olhando Alagoas ao Avesso”

Espaço Cultural

35

Exposição “Nós”

Pinacoteca Universitária

36

Festival Permanente do Minuto

ICHCA

37

II Semana das Agrárias

Campus Arapiraca

38

70 Anos da Obra Vidas Secas

SESC

39

Exposição “Mundo de Papel”

Museu Théo Brandão

40

Exposição “Nossa História”

Pinacoteca Univeristária

41

II Colóquio em Prol da Pessoa com Deficiência

Pólo Palmeira
                
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