2013
Relatório de Autoavaliação - Versão CONSUNI 1.pdf
Documento PDF (2.0MB)
Documento PDF (2.0MB)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO –
CPA/UFAL
RELATÓRIO FINAL
CICLO AVALIATIVO 2013
MACEIÓ
MARÇO DE 2014
RELATÓRIO FINAL
CICLO AVALIATIVO 2013
Este relatório é resultado do processo de
autoavaliação institucional, realizado pela
Comissão
Própria
de
Avaliação
–
CPA/UFAL - nos moldes previstos na Lei
10.861/04, do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES
- e trata, exclusivamente, da realidade
institucional da Universidade Federal de
Alagoas.
Equipe Responsável:
Anderson de Barros Dantas
Maria Antonieta Albuquerque de Oliveira
Maceió, Março de 2014
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................... 6
DADOS DA INSTITUIÇÃO .................................................................. 7
COMPOSIÇÃO DA CPA ........................................................................ 8
EQUIPE DE GESTÃO DA UFAL.........................................................10
1. INTRODUÇÃO................................................................................11
2. ABORDAGEM METODOLÓGICA..............................................12
2.1. Método ......................................................................................................................... 12
2.2. Dimensões avaliadas ............................................................................................. 13
2.2.1. Missão e PDI ................................................................................................................ 13
2.2.2. Ensino, Pesquisa e Extensão ................................................................................. 13
2.2.3. Responsabilidade Social .......................................................................................... 14
2.2.4. Comunicação Com a Sociedade ........................................................................... 14
2.2.5. Política de Pessoal ..................................................................................................... 14
2.2.6. Organização e Gestão .............................................................................................. 15
2.2.7. Infraestrutura Física e Acadêmica ...................................................................... 15
2.2.8. Planejamento e Avaliação ...................................................................................... 15
2.2.9. Atendimento ao Estudante .................................................................................... 15
2.2.10. Sustentabilidade Financeira ................................................................................ 16
2.3. População e Amostra ............................................................................................. 16
2.4. Sensibilização............................................................................................................ 17
2.5. Procedimentos .......................................................................................................... 17
3.
RESULTADOS
DA
PESQUISA
APLICADA
À
COMUNIDADE ACADÊMICA VIA QUESTIONÁRIOS ONLINE ...........................................................................................................21
3.1. Dimensão 2 - Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão ................. 24
3.1.1. Percepção Docente ................................................................................................... 24
3.1.2. Percepção Discentes................................................................................................. 27
3.2.3. Percepção Egressos .................................................................................................. 29
3.2. Dimensão 3 – Responsabilidade Social........................................................... 31
3.2.1. Percepção Docentes ................................................................................................. 31
3.2.2. Percepção Técnicos ................................................................................................... 32
3.2.3. Percepção Discentes................................................................................................. 34
3.2.4. Percepção Egressos .................................................................................................. 35
3.3. Dimensão 4 – Comunicação com a Sociedade ............................................ 36
3.3.1. Percepção Docentes ................................................................................................. 36
3.3.2. Percepção Técnicos ................................................................................................... 37
3.3.3. Percepção Discentes................................................................................................. 38
3.3.4. Percepção Egressos .................................................................................................. 39
3.4. Dimensão 5 – Política de Pessoal ...................................................................... 41
3.4.1. Percepção Docentes ................................................................................................. 41
3.4.2. Percepção Técnicos ................................................................................................... 42
3.5. Dimensão 6 – Organização e Gestão............................................................... 46
3.5.1. Percepção Docentes ................................................................................................. 46
3.5.2. Percepção Técnicos ................................................................................................... 48
3.5.3. Percepção Discentes................................................................................................. 49
3.5.4. Percepção Egressos .................................................................................................. 50
3.6. Dimensão 7 – Infraestrutura .............................................................................. 51
3.6.1. Percepção Docentes ................................................................................................. 51
3.6.2. Percepção Técnicos ................................................................................................... 53
3.6.3. Percepção Discentes................................................................................................. 55
3.6.4. Percepção Egressos .................................................................................................. 57
3.7. Dimensão 9 – Atendimento Estudantil............................................................ 59
3.7.1. Percepção Docentes ................................................................................................. 59
3.7.2. Percepção Técnicos ................................................................................................... 60
3.7.3. Percepção Discentes................................................................................................. 61
3.7.4. Percepção Egressos .................................................................................................. 63
4. RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO REALIZADA PELAS
COMISSÕES
DE
AUTOAVALIAÇÃO DAS UNIDADES
ACADÊMICAS E/OU UNIDADES EDUCACIONAIS DOS
CAMPI DA UFAL....................................................................................64
4.1. Ensino, Pesquisa e Extensão............................................................................... 65
4.1.1. Graduação .................................................................................................................... 65
4.1.2. Pós-Graduação ........................................................................................................... 65
4.1.3. Pesquisa ........................................................................................................................ 66
4.1.4. Extensão ....................................................................................................................... 66
4.2. Responsabilidade Social........................................................................................ 66
4.3. Comunicação com a Sociedade.......................................................................... 67
4.4. Política de Pessoal ................................................................................................... 67
5. CONCLUSÕES ....................................................................................69
ANEXOS ....................................................................................................73
APRESENTAÇÃO
O Relatório de Autoavaliação, relativo ao Ciclo Avaliativo 2013,
encaminha discussões e resultados da avaliação procedida no âmbito
interno da Universidade Federal de Alagoas – UFAL - como parte da
sistemática de avaliação institucional, implantada através do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES - e conduzida por
uma Equipe Responsável de integrantes da Comissão Própria de Avaliação
– CPA/UFAL e subsidiado pelos relatórios das Comissões de Autoavaliação
- CAAs, compreendendo o período de janeiro a dezembro de 2013.
À semelhança com o relatório anterior, refere-se, enquanto objeto
de avaliação, à Universidade Federal de Alagoas, compreendida em seus
campi: A. C. Simões, Arapiraca e do Sertão, com suas unidades
educacionais fora de sede em Rio Largo, Palmeira dos Índios, Penedo,
Viçosa e Santana do Ipanema, respectivamente.
Os destinatários do relatório são os membros da comunidade
acadêmica, os avaliadores externos designados pelo Instituto Nacional de
Pesquisa Educacional Anísio Teixeira – INEP - e a sociedade. Considerando
essa diversidade de leitores, são fundamentais a clareza na comunicação
das informações e o caráter analítico e interpretativo dos resultados
obtidos. Além disso, é desejável que o documento apresente sugestões
para ações de natureza administrativa, política, pedagógica e técnicocientífica a serem implementadas pela Universidade.
O Relatório abre espaço à discussão e análise da consolidação do
processo avaliativo dentro de uma instituição pública federal de ensino
superior, considerando suas peculiaridades.
A todos, a CPA/UFAL mais uma vez expressa os agradecimentos, em
especial aos funcionários do Núcleo de Informática – NTI pela valiosa
colaboração, ao tempo que encaminha os resultados do esforço coletivo
dos sujeitos que a constroem.
DADOS DA INSTITUIÇÃO
Nome/Código da IES: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS∕577
Caracterização de IES:
(X) Instituição pública:
( ) Municipal ( ) Estadual (X) Federal
(X) Universidade ( ) Centro Universitário ( ) Faculdade ( ) ISE ( ) IFE
Estado de Alagoas/AL
COMPOSIÇÃO DA CPA
Campus A. C. Simões - Quadro de Titulares
Nome
Segmento que representa
Lucy Vieira da Silva Lima
Docente Ciências da Saúde
(Coordenadora)
Clarice Vanderlei Ferraz
Docente Ciências Humanas
Sociais
Karla Miranda Barcellos
Docente
Ciências
Exatas
Naturais
Anderson de Barros Dantas
Docente Administração Central
Clarissa Tenório Ribeiro Bernardes
Técnico Administrativo
Jaqueline Leite Vaz de Barros
Técnico Administrativo
Wendell Silva Soares
Discente
Campus A. C. Simões – Quadro de Suplentes
Nome
Segmento que representa
Lilian Carmem Lima dos Santos Docente Ciências da Saúde
Nelma Camelo de Araújo
Docente Ciências Humanas e Sociais
Rosângela Sampaio Reis
Docente Exatas e Naturais
Maria Antonieta Albuquerque de Docente Administração Central
Oliveira
Vera Lúcia Pontes Laurentino
Técnico Administrativo
José Anchieta Bezerra de Melo
Técnico Administrativo
Rose Tatyanne de Souza
Discente
e
e
Campus Arapiraca – Quadro de Titulares
Nome
Segmento que representa
Sueli Maria do Nascimento
Docente
Cledja Santos de Almeida
Técnico Administrativo
Cristiano Marinho da Silva
Discente
Campus Arapiraca – Quadro de Suplentes
Nome
Segmento que representa
Mailiz Garibotti Lusa
Docente
Aldianne Tenório de Almeida Silva
Técnico Administrativo
Adriano Souza de Santana
Discente
Campus do Sertão – Quadro de Titulares
Nome
Segmento que representa
José Ivamilson Silva Barbalho
Docente
Aluisio Norberto dos Santos
Técnico Administrativo
Gustavo Henrique Araújo Pereira
Discente
Campus do Sertão – Quadro de Suplentes
Nome
Segmento que representa
Adriana Deodato Costa
Docente
Adeilton Jorge Rocha Sobrinho
Técnico Administrativo
José Rinaldo Queiroz de Lima
Discente
Representantes da Sociedade Civil Organizada
Nome
Instituição
Janesmar Camilo de Mendonça
FAPEAL (titular)
Cavalcanti
Shirley Laine Queiroz do Nascimento
FAPEAL (suplente)
Período de mandato da CPA: 2014/2015
Ato de designação da CPA: Portaria N.º 265 de 07 de março 2014
EQUIPE DE GESTÃO DA UFAL
Reitor
Vice-reitora
Chefe de Gabinete
Procuradora-Chefe
Pró-Reitor de Graduação - PROGRAD
Pró-Reitor Estudantil - PROEST
Pró-Reitor de Extensão – PROEX
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
- PROPEP
Pró-Reitor de Gestão Institucional PROGINST
Pró-Reitora de Gestão de Pessoas e do
Trabalho - PROGEP
Eurico de Barros Lôbo Filho
Rachel Rocha de Almeida Barros
Elias Barbosa
Valéria Carneiro Lages Ressurreição
Amauri da Silva Barros
Pedro Nelson Bonfim Gomes Ribeiro
Eduardo Sarmento de Lyra
Simoni Margareti Plentz Meneghetti
Valmir de Albuquerque Pedrosa
Sílvia Regina Cardeal
1. Introdução
A composição deste Relatório de Autoavaliação levou em consideração
dados coletados e analisados a partir de instrumentos de avaliação
disponibilizados on-line e relatórios das Comissões de Autoavaliação –
CAAs.
Muito embora, o comprometimento da comunidade acadêmica com
o processo de autoavaliação tenha sempre se revelado incipiente, a
CPA/UFAL, a cada ciclo avaliativo se empenha em incentivar a participação
de todos os segmentos. Neste sentido, a ampliação da abrangência da
representatividade para os demais campi e unidades educacionais,
certamente foi um elemento importante na conquista de maior
participação da comunidade acadêmica.
O modelo de autoavaliação institucional adotado pela UFAL enfatiza
a relevância da informação e da utilidade dos resultados gerados para os
sujeitos efetivamente interessados nos programas avaliados, os quais
serão por ela afetados. Para garantir a relevância das informações nesse
enfoque,
enfatizamos
os
diferentes
grupos
participantes.
Os
procedimentos de autoavaliação na UFAL nos campi e Unidades
Educacionais são conduzidos, de forma descentralizada, pelas respectivas
Comissões de Autoavaliação - CAAs, previstas no Projeto de Autoavaliação
da UFAL e com funções regulamentadas pelo seu Regimento, aprovado em
agosto de 2013.
Nesta perspectiva, este relatório descreve o processo avaliativo
coordenado pela Comissão Própria de Avaliação – CPA, com o apoio das
Comissões de Autoavaliação – CAAs - e apresenta os resultados do
trabalho realizado no âmbito da Universidade Federal de Alagoas durante
o ano de 2013.
A paralisação das atividades acadêmicas por tempo prolongado em
função do movimento grevista deflagrado pelas IFES, em 2012, afetou as
atividades acadêmicas, com a alteração do calendário. Assim, os
semestres letivos e as atividades administrativas decorrentes de sua
organização, prolongaram-se para 2013, tendo seu primeiro semestre
letivo se iniciado em abril e finalizado em fevereiro de 2014.
Para fins de apresentação dos dados pesquisados foi composto um
relatório completo, com caráter analítico. Consta do mesmo (de acordo
com seus respectivos objetivos), o referencial teórico, que serviu como
base para a elaboração da survey e deu suporte as análises; a
metodologia adotada; a apresentação e discussão dos resultados; as
considerações finais e recomendações, além de bibliografia de referência e
anexos.
2. Abordagem Metodológica
O Relatório de Autoavaliação 2013, da Universidade Federal de
Alagoas - UFAL introduz uma nova forma de expressão dos resultados do
diagnóstico realizado. De forma mais abrangente, compreende a análise
das dez dimensões preconizadas pela CONAES, traduzida nos dados
aferidos aos instrumentos de coleta aplicados à comunidade acadêmica.
Perseguindo a profundidade propõe à análise das dimensões selecionadas
para serem avaliadas pelas CAAs e informadas através dos relatórios
parciais enviados à CPA para consolidação. Apresenta, assim, uma
análise, tecnicamente crítica, com ilustrações de tabelas, gráficos e
indicadores, que facilitam seu entendimento.
2.1. Método
O planejamento da autoavaliação na UFAL, em 2013, foi concebido
como uma avaliação diagnóstica, formativa e regulatória das dimensões
preconizadas pela CONAES e com a participação de todos os segmentos
da comunidade universitária: estudantes de graduação, gestores,
professores e servidores técnico-administrativos, não se excluindo os
egressos. Constitui-se em um estudo descritivo, exploratório, transversal,
com abordagem quanti-qualitativa, privilegiando a análise focada nos
processos coletivos e não os desempenhos individuais.
O enfoque principal privilegiou os dados coletados via formulários
eletrônicos on-line, aplicados aos estudantes de graduação, egressos,
professores e servidores técnico-administrativos. O questionário foi
composto de respostas fechadas, em uma escala tipo Likert, qualificadas
por atributos específicos.
O método utilizado foi o descritivo exploratório com destaque para
os pontos convergentes e divergentes expressos pelas técnicas e
instrumentos de coleta de dados e informações, compreendendo todos os
sujeitos históricos envolvidos no processo de avaliação.
A metodologia empregada permitiu a avaliação das dez dimensões
definidas pelo SINAES, descritas anteriormente, com base no conjunto de
princípios e diretrizes que fundamentam este sistema.
As selecionadas para serem aprofundadas pelas CAAs, receberam
um tratamento enfatizando os aspectos qualitativos. Em relação à coleta
de informações através das CAAs foram selecionadas as dimensões 1, 2,
3, 5 e 7.
2.2. Dimensões avaliadas
Em relação a este aspecto, há que se considerar as duas
modalidades de coleta de informações: a pesquisa on-line entre todos os
segmentos da comunidade acadêmica e aquela realizada pelas CAAs. A
primeira considerou as dez dimensões preconizadas pela CONAES e a
segunda apenas as selecionadas segundo critério já informado.
2.2.1. Missão e PDI
Como se articulam as políticas de ensino, pesquisa, extensão e
gestão da UFAL e o Plano de Desenvolvimento da UA/Campus fora de
sede ou UE?
2.2.2. Ensino, Pesquisa e Extensão
2.2.2.1. Graduação
a) Os PPCs dos cursos da UA/Campus fora de sede ou UE estão sendo
implementados de acordo com a concepção de currículo e organização
didático-pedagógica (métodos, metodologias, planos de ensino e de
aprendizagem e avaliação da aprendizagem) e os fins da IES, as diretrizes
curriculares e as inovações da área?
b) As práticas pedagógicas estão implementadas de acordo com o
prescrito nas Diretrizes Curriculares dos cursos?
c) Os conteúdos curriculares estão atendendo às necessidades de
formação profissional nas áreas dos cursos ofertados?
2.2.2.2. Pós-Graduação
a) As políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da pósgraduação lato e stricto sensu atendem às expectativas da UA/Campus
fora de sede ou UE?
b) Avalie a integração entre graduação e pós-graduação.
2.2.2.3. Pesquisa
a) As pesquisas desenvolvidas pela UA/Campus fora de sede ou UE
apresentam relevância social e científica?
b) As publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de
teses, organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e
cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação
de grupos de pesquisa, política de investigação e políticas de difusão
dessas produções atendem aos critérios definidos pela CAPES?
c) Qual a relevância das pesquisas para o desenvolvimento local e
regional?
2.2.2.4. Extensão
a) A extensão é uma atividade sistematizada na UA/Campus fora de sede
ou UE?
b) Como as atividades de extensão se articulam com o ensino e a
pesquisa e com as necessidades e demandas do entorno social?
c) Avalie o nível de participação dos estudantes nas ações de extensão e
intervenção social e o respectivo impacto em sua formação.
2.2.3. Responsabilidade Social
a) Transferência de conhecimento e importância social das ações
universitárias e impactos das atividades científicas, técnicas e culturais,
para o desenvolvimento regional e nacional;
b) Natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo e
com o mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e
educativas de todos os níveis;
c) Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da
cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ação
afirmativa etc.
2.2.4. Comunicação Com a Sociedade
a) Avalie a UA/Campus fora de sede ou UE em relação a comunicação
interna e externa;
b) Como está a imagem pública da UA/Campus fora de sede ou UE nos
meios de comunicação social?
2.2.5. Política de Pessoal
I – Quanto aos Docentes
a) Há uma relação satisfatória entre o número de docentes e as
necessidades de atendimento às disciplinas dos cursos de graduação e
pós-graduação ofertados pela UA/Campus fora de sede ou EU?
b) O quantitativo de docentes doutores e mestres atende às diretrizes do
MECem relação aos cursos universitários?
c) Considerando a produção científica de doutores e mestres,
individualmente, é possível afirmar que os cursos atendem ao referencial
mínimo para aprovação pela CAPES?
d) A política de capacitação ofertada pela UFAL atinge às expectativas de
formação pedagógica dos docentes?
II – Quanto ao Pessoal Técnico - Administrativo
a) O quantitativo de técnicos administrativos atende de forma adequada
às necessidades da UA/Campus fora de sede ou UE?
b) A política de capacitação ofertada pela UFAL atinge às expectativas dos
técnicos administrativos?
2.2.6. Organização e Gestão
a) Avalie o funcionamento, composição e atribuição dos Conselhos
órgãos colegiados da UA/Campus fora de sede ou UE.
e
b) Avalie o funcionamento, composição e atribuição do Colegiado e do
NDE dos cursos da UA/Campus fora de sede ou UE.
2.2.7. Infraestrutura Física e Acadêmica
a) A infraestrutura (salas de aula, biblioteca, laboratórios, áreas de lazer,
transporte, hospitais, equipamentos de informática, rede de informações e
outros serviços) da UA/Campus fora de sede ou UE é suficiente e
adequada às funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão?
b) Avalie as condições de conservação, atualização, segurança da
infraestrutura da UA/Campus fora de sede ou UE.
2.2.8. Planejamento e Avaliação
a) Avalie os procedimentos de avaliação e
implantação dos PPCs dos cursos de graduação.
acompanhamento
da
2.2.9. Atendimento ao Estudante
a) Avalie as políticas de participação dos estudantes em atividades de
ensino (estágios, tutoria), iniciação científica, extensão, avaliação
institucional, atividades de intercâmbio estudantil;
b) Quais os índices de evasão/abandono, tempos médios de conclusão,
formaturas, relação professor/aluno dos cursos de graduação da
UA/Campus fora de sede ou UE?
c) Como se realiza o acompanhamento de egressos e a criação de
oportunidades de formação continuada nos cursos da UA/Campus fora de
sede ou UE?
2.2.10. Sustentabilidade Financeira
a) Sustentabilidade financeira da IES e políticas de captação e alocação de
recursos;
b) Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de
ensino, pesquisa, extensão e gestão.
2.3. População e Amostra
A população é constituída pela comunidade universitária e pelos
egressos dos cursos.
A amostra foi constituída e organizada nos
seguintes segmentos: corpo discente, alunos regularmente matriculados;
corpo docente e corpo técnico-administrativo, ambos em efetivo exercício
na UFAL, além dos egressos.
A coleta da pesquisa[1] foi constituída por 12.310 questionários
aplicados entre docentes, discentes, técnicos e egressos. Esse valor é
aproximadamente 1/3 do corpo social da UFAL. Houve um aumento
considerável diante dos 1.996 questionários aplicados no ano de 2012.
O procedimento amostral foi por conveniência e representou,
considerando as cotas estratificadas, uma confiança de 99% e uma
margem de erro máxima de 1%.
A amostra não-probabilística ficou distribuída da seguinte forma:
1.
Corpo discente – 10.865 estudantes de um universo de
aproximadamente 30.000.
2. Corpo docente – 704 professores de um universo de
aproximadamente 1.500.
3. Corpo técnico-administrativo – 191 técnicos de um universo de
1.688.
4. Egressos – 550 participantes.
A margem de erro em cada estrato ficou em 2,7% para os docentes,
6,5% para os técnicos, 1% para os discentes e 5,5% para os egressos. Os
dados obtidos foram tratados através de estatística descritiva e analítica.
2.4. Sensibilização
Mesmo na compreensão da importância de se proceder à atividades
de
sensibilização
visando
incrementar
a
participação
e
o
comprometimento da comunidade acadêmica da UFAL para com a
autoavaliação, fragilidade ainda bastante presente em seu âmbito, não foi
uma ação prioritária a receber atenção da CPA em 2013.
Identificamos poucas ações neste sentido, além da divulgação na
página eletrônica da UFAL do período de disponibilização dos questionários
on-line.
Questões outras envolveram os membros da CPA, destacando-se a
eleição da nova CPA e a necessidade da revisão de seu Regimento, para
dar condições de resolutividade às questões surgidas no cotidiano da
Universidade.
2.5. Procedimentos
Ainda que presente na UFAL desde 2004, a presença da
autoavaliação na IES, em 2013, pode ser registrado como ainda bastante
tímida, considerando a atuação dos responsáveis pela sua condução – CPA
e CAAs – como pelo envolvimento da comunidade acadêmica, em todos os
seus segmentos.
A composição e as funções da CAAs foram alvo de questionamento
pelo Conselho Universitário – CONSUNI-, o que determinou a constituição
de uma comissão composta por docentes e técnicos administrativos com o
objetivo de propor alterações ao Regimento da CPA, de forma a explicitar
tais questões. Assim, em 05 de agosto de 2013, foi aprovada a Resolução
52/13 – CONSUNI/UFAL estabelecendo as funções e a composição das
CAAs.
Outro aspecto relevante, em junho de 2013, foi a promoção da
eleição da CPA para um novo mandato, compreendendo, a princípio, o
período 2013-2015. Foram eleitos os candidatos que apresentaram
inscrições, já em observação às determinações do Regimento aprovado
em outubro de 2012: docentes para as 03 áreas do conhecimento para o
Campus A C Simões e para o campus Arapiraca e técnico administrativo
para o campus do Sertão, com os respectivos suplentes. Para as demais
representações não se apresentaram candidatos, nem foram indicados
pelo Diretório Central de Estudantes – DCE, como rege o Regimento.
Na impossibilidade de se compor uma CPA com todas as
representações e na firme determinação de se manter a autonomia da
CPA, a decisão foi pela inclusão no Regimento de um artigo definindo a
conduta a ser seguida na hipótese da ausência de candidatos para os
segmentos: docente e técnico administrativo. Ficou decidido que nestes
casos, a indicação da representação seria de responsabilidade dos órgãos
de categoria profissional – ADUFAL e SINTUFAL, respectivamente.
Os órgãos representativos das categorias profissionais, bem como o
DCE foram contatados e não se pronunciaram.
Quanto à representação da sociedade civil, a CPA submeteu a
apreciação do CONSUNI as seguintes instituições: da Federação das
Indústrias do Estado de Alagoas – FIEA, do Conselho Estadual de
Educação de Alagoas, o Conselho Municipal de Saúde e da Fundação de
Pesquisa do Estado de Alagoas – FAPEAL. O CONSUNI escolheu por
maioria dos votos a FAPEAL e o CEE-AL.
Todos estes procedimentos demandaram tempo o que culminou com
o retardamento da nomeação da nova CPA/UFAL, que acabou sendo
concretizada pela Portaria 265 de 07 de março de 2014, razão pela qual
foi alterado o período de mandato dos novos membros para o biênio
2014/2015.
Em função do exposto acima, a CPA pro tempore, decidiu tomar as
providências para a realização da coleta de dados visando à elaboração do
Relatório de Autoavaliação de 2013.
No mês de setembro, tradicionalmente dedicado à coleta de dados,
foram analisados os instrumento on-line, disponibilizados a partir da
segunda quinzena de outubro até o dia 15 de dezembro de 2013. Ainda,
no mês de outubro, as CAAs foram convocadas para uma reunião. Na
reunião foram informados aspectos gerais sobre a autoavaliação e as
responsabilidades e atribuições dos membros das CAAs e discutidas as
dimensões a serem trabalhadas e um prazo para o envio dos relatórios
parciais para a CPA. Para os diretores presentes das Unidades Acadêmicas
e das Unidades Educacionais que ainda não possuíam CAA, solicitou-se
providencias quanto à nomeação dos membros.
Foram acessados o Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI - e a
Assessoria de Comunicação – ASCOM - para colaborarem: o primeiro com
a disponibilização dos instrumentos on-line e o segundo, com a divulgação
do processo de autoavaliação. Esta, como sempre, não contou com outra
estratégia senão a de estar inserida na página da UFAL, nos ícones
dedicados aos servidores e aos discentes.
Por falta de verba específica não foram confeccionados cartazes ou
outros meios de comunicação possíveis de provocar maior socialização das
datas e meios de acesso aos instrumentos de autoavaliação, o que a cada
ano vem contribuindo negativamente para o maior envolvimento da
comunidade acadêmica.
A consulta à comunidade universitária realizou-se por meio de
quatro formulários eletrônicos, com temas específicos relativos às dez
dimensões avaliativas do SINAES, constituídos por uma ou mais questões,
compostos por itens. Os formulários possuem a mesma escala Likert,
customizados aos diferentes segmentos da comunidade universitária.
Desta forma, cada formulário contemplou aspectos das especificidades de
cada segmento, assim como a ordem das questões foi disposta de acordo
com o nível de aderência às práticas acadêmicas específicas de cada
segmento.
A participação foi estimulada pelo envio de emails customizados aos
diretores de UA, campi fora de sede e UE para disseminação do processo
avaliativo em suas unidades, com endereço para acesso ao formulário
específico. Além do e-mail, o acesso ao formulário específico também foi
viabilizado através do site http://www.cpa.ufal.br. A coleta dos dados entre
a comunidade acadêmica foi programada para ser realizada no período
entre 20 de outubro e 15 dezembro de 2013. Neste sentido, a CPA
deslanchou um movimento de mobilização dos coordenadores de cursos
de graduação no sentido de atuar junto a seus professores, alunos e
técnicos para a importância de acessarem e responderem aos
questionários.
Em relação às CAAs, foi solicitado aos diretores de UAs, Campi fora
de sede e UEPEs que enviassem à CPA, até 20 de dezembro de 2013 os
relatórios parciais com a avaliação das dimensões selecionadas, a fim que
esta podesse consolidar o Relatório de Autoavaliação 2013 e submetê-lo à
aprovação do CONSUNI, dentro do prazo previsto para sua inserção no
sistema E-mec.
Ainda ficou estabelecido um modelo padrão com base nas
dimensões avaliativas para a elaboração dos relatórios parciais, de modo
a facilitar o trabalho final de consolidação dos dados.
Quanto aos questionários on-line, as opções de respostas em cada
item foram coletadas em relação a uma escala tipo Likert, com as opções
“Em relação à avaliação dos itens propostos foram instituídos os seguintes
conceitos: 1 – PESSIMO; 2 – RUIM; 3 – MODERADO; 4 – BOM; 5 –
ÓTIMO. Para fins de análise dos dados objetivos considerou-se
inicialmente o percentual de respostas dentre os que efetivamente
expressaram a sua satisfação ou insatisfação. Na sistemática de análise,
tendo em vista a identificação de aspectos positivos e aspectos negativos,
a resposta na opção “Indiferente” foi interpretada como ponto de inflexão,
à sua direita as evidências foram de satisfação e à sua esquerda foram de
insatisfação
As respostas dos questionários foram automaticamente tabuladas,
através do sistema desenvolvido especialmente para tal fim. Além disso,
foi utilizado o Excel para produção das tabelas e gráficos; e o Word para
emissão do relatório final, tarefa sob responsabilidade do Núcleo de
Tecnologia da UFAL – NTI.
3. Resultados da Pesquisa aplicada à comunidade acadêmica via
questionários on-line
Os resultados apresentados representam a percepção sujeitos
respondentes diante das dimensões recomendadas pela CONAES. Em
especial, o questionário on-line subsidiou as informações referentes às
dimensões 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9. As dimensões 1, 8 e 10 foram analisadas
por meio de outras fontes, como os relatórios avaliação in loco do INEP e
os questionários socioeconômicos do ENADE, derivados dos cursos que
passaram por processo de avaliação em 2012/2013, bem como dos
indicadores da UFAL. Essas fontes também subsidiaram a análise nas
outras dimensões.
A distribuição das questões on-line em relação às dimensões
estudadas e a satisfação geral percebida pelo corpo social da UFAL são
apresentadas no quadro a seguir.
Quadro 01:
apresentadas.
Nº
Questões
DIMENSÃO
AVALIATIVA
1
MISSÃO E PDI
2
ENSINO, PESQUISA
E EXTENSÃO
que
mensuram
oito
das
dez
dimensões
DOCENTES
TÉCNICOS
DISCENTES
EGRESSOS
---
---
---
---
Q2
---
Q1
Q3
Q4
Q3
Q4
Q7
Q6
Q8
Q14
Q9
Q17
Q12
Q29
Q14
Q15
3
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Q3
Q6
Q4
Q6
Q16
Q27
Q5
Q10
Q18
4
COMUNICAÇÃO COM
A SOCIEDADE
Q16
Q25
Q10
Q24
Q26
Q21
Q25
Q27
Q22
Q26
Q9
5
POLÍTICA
PESSOAL
DE
Q13
Q1
Q22
Q2
Q23
Q5
Q24
Q7
---
---
Q7
Q9
Q11
Q18
Q19
Q23
Q25
Q26
Q28
Q29
6
ORGANIZAÇÃO
GESTÃO
E
Q8
Q3
Q13
Q9
Q4
Q21
Q11
Q16
Q15
Q17
Q21
Q24
Q28
7
INSFRAESTRUTURA
Q5
Q12
Q7
Q2
Q6
Q13
Q8
Q5
Q12
Q14
Q10
Q19
Q15
Q11
Q20
Q30
Q17
Q18
Q19
9
ATENDIMENTO
ESTUDANTE
AO
Q10
Q20
Q20
Q22
Q1
Q23
Q27
Q28
10
SUSTENTABILIDADE
FINANCEIRA
SATISFAÇÃO GERAL
---
---
---
---
Q1
Q8
Q2
---
3.1. Dimensão 2 - Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
3.1.1. Percepção Docente
Os docentes possuem satisfação positiva, na maioria das variáveis
consideradas, quanto às atividades de ensino, pesquisa e extensão na
UFAL, figuras de 01, 02, 04, 05 e 06, quando somados os percentuais de
bom e ótimo.
O item mais positivo está na percepção dos docentes de que a UFAL
oferta uma educação superior de qualidade. Neste item, os patamares de
bom e ótimo somados atingiram 59% e, quando somados à faixa de
moderado, esse índice atinge 90% (figura 01).
Esse forte sentimento pode refletir a quantidade e a diversidade dos
cursos de graduação, o alcance geográfico e a sua inserção regional, e,
por fim, os indicadores do SINAES e outras pesquisas, como o rank
realizado pela Folha de São Paulo, que apontam a UFAL como a melhor
instituição de educação superior do Estado de Alagoas.
Outro ponto muito bem avaliado são os fóruns de divulgação da
atividade científica e as articulações entre pesquisa e extensão com as
demais atividades.
Contudo, a positividade dos indicadores fica neutra ou torna-se
negativa quando avaliados os estímulos institucionais tanto para a
integração das atividades de ensino e pesquisa e extensão, como à
produção científica.
Alguns relatórios de CAAs apontam para uma dificuldade em
financiar a ida de docentes para Congressos. O teto orçamentário para
diárias e passagens imposto pelo MEC, não tem atendido ao crescimento
do número de docentes, muito menos a uma expansão interiorizada, cuja
necessidade de deslocamento de docentes entre Campi é uma realidade,
reflexo de projetos pedagógicos que privilegiam a mobilidade.
Outro fator apontado pelos relatórios das CAAs é a necessidade de
qualificação do seu quadro docente. Pela grande oferta de novas vagas no
Brasil, em função da expansão das IFES, há uma dificuldade natural em
aprovar doutores nos quadros da UFAL, em especial nos Campi do
interior.
Assim, a dificuldade de saída para qualificação tem sido um grande
ponto de insatisfação. Esse quadro fica potencializado quando os novos
docentes se deparam com uma legislação rígida de estágio probatório,
que não permite o afastamento do docente nos três primeiros anos.
Para reverter tal situação, nota-se que a UFAL tem trabalhado em
duas vertentes: a) um acréscimo do número de bolsas de extensão e de
pesquisa disponibilizadas ao longo dos anos, mesmo para os docentes que
ainda não são doutores, como é o caso do PAINTER; b) a implantação de
bolsas institucionais para docentes que tenham a liberação aprovada pela
Unidade de lotação.
Essas duas ações, apesar de não reverter por completo à
positividade da satisfação, podem ter aumentado em 2% e 5%,
respectivamente, a agregação de bom e ótimo nos itens referentes aos
estímulos institucionais de integração do ensino, da pesquisa e da
extensão, e, estímulos institucionais à produção científica.
Por fim, deve-se entender como estímulo institucional tanto aquele
emanado da gestão central, como aqueles provenientes das Unidades de
Lotação do docente e, respectivos colegiados de curso.
Em alguns casos, nota-se uma ausência de planejamento pelas
Unidades de Lotação, que leve em consideração uma saída gradual do
contingente de docentes com mestrado. Por questões que fogem as IFES,
houve uma concentração de oferta e preenchimento de vagas no mesmo
período. A pressão pela saída ocorre simultaneamente. Se a Unidade de
Lotação liberar todos ao mesmo tempo, prejudicará a oferta acadêmica.
Mas a gestão de pessoal deve sempre levar em conta o interesse coletivo
e a eficiência e a otimização do Projeto Político Pedagógico.
3.1.2. Percepção Discentes
A percepção dos discentes é positivamente satisfatória quanto às
atividades de ensino, pesquisa e extensão na UFAL, considerando as
figuras de 07, 08, 09, 10, 11, 12 e 13. Quando somados os percentuais de
bom e ótimo a agregação varia entre 47% a 68%.
Na percepção dos discentes, a qualidade no ensino ministrado pelos
professores, as atividades pedagógicas utilizadas pelos docentes, as
articulações de pesquisa e de extensão com outras atividades, a atividade
prática e, por fim, os fóruns de divulgação da iniciação cientifica foram
muito bem avaliados. Todos ficaram com bom e ótimo acima de 50%,
contra avaliação negativa de (ruim e péssimo) de no máximo 16%.
Como já discutido no relatório anterior, a avaliação é positiva em
função da qualificação do quadro docente. Em 2013, atingiu
aproximadamente 90% de mestres e doutores. Também é importante o
fato de que, aproximadamente, 85% do total de professores possuem
tempo integral com dedicação exclusiva.
Em todos os itens avaliados houve melhoria nos percentuais de bom
e ótimo. Esse aumento foi no mínimo de 3% e no máximo de 5%. A UFAL
adotou uma política, nos últimos dois anos, de contratação de professores
em dedicação exclusiva.
Alguns relatos apontam para uma consolidação das atividades dos
Colegiados dos Cursos e uma maior participação dos alunos, seja por seus
representantes eleitos, seja pelos Centros Acadêmicos. O ano de 2013
também ficou caracterizado pela efetivação de muitos Núcleos Docentes
Estruturantes – NDEs - nos cursos de graduação.
Um calendário sem interrupção das atividades, por conta de greves,
pode ter influenciado a percepção dos alunos positivamente. Por fim, a
retomada da qualificação dos professores para o exercício da docência,
uma melhor gestão de pessoal por parte das Unidades, a reconfiguração
do congresso acadêmico, a realização da bienal internacional do livro e um
conjunto de capacitações realizadas na temática avaliação SINAES são
possíveis explicações para o aumento da satisfação.
3.2.3. Percepção Egressos
A percepção dos egressos também é positiva nos itens que avalia a
formação profissional recebida, os eventos científicos, acadêmicos e
culturais e pesquisa, extensão, cultura e estágios.
Os níveis bom e ótimo, agregados, corresponderam a 64%, 56% e
50%, respectivamente, enquanto a avaliação negativa (ruim e péssimo)
só atingiu no máximo 17%.
Dessa forma, é possível perceber que os alunos egressos
convergem, nos pontos em comum, com os alunos que ainda estão
cursando a Universidade Federal de Alagoas.
O item ‘eventos científicos, acadêmicos e culturais oferecidos pela
UFAL’ cresceu significativamente, 8%, nos conceitos de bom e ótimo, o
que permite uma análise de que essas atividades estão se ampliando e
sendo mais efetivas na UFAL nos últimos anos.
3.2. Dimensão 3 – Responsabilidade Social
3.2.1. Percepção Docentes
A importância das atividades de extensão e de pesquisa são
avaliadas positivamente pelos docentes, quando agrupados os níveis bom
e ótimo. Os percentuais variaram de 54% a 69%, contra uma avaliação
negativa (ruim e péssimo) de no máximo 10%.
O relatório de gestão da UFAL ajuda a explicar um pouco essa
percepção. Ocorreram várias atividades voltadas a ações sociais ou
desenvolvimento local e regional.
Atividades de direitos humanos;
Vestibular comunitário;
Capacitação de professores da educação básica;
Atividades nas escolas de ensino médio com experiências de
química e física;
Ida de equipes de alunos e professores para troca de
experiências no Projeto Rondon;
Centenas de
debates, mesas redondas, seminários,
conferências e palestras nas mais diversas temáticas de
interesse econômico e social;
Diversas atividades da Usina Ciência;
Centenas de atividades culturais do Museu Theo Brandão, do
Museu de História Natural, da Orquestra, do Corufal e do
Espaço Cultural;
Especializações em gestão pública voltadas aos Servidores
públicos e entes federativos vizinhos;
Aprovação de 200 alunos de graduação no programa ciências
sem fronteiras.
Ampliação dos programas de mestrado e doutorado e da
oferta de vagas.
O referido relatório aponta para 967 ações de extensão, com a
participação de 789 docentes, 2.380 discentes e 178 técnicos. O público
atingido foi de 146.965 pessoas participantes das referidas ações.
Na área de pesquisa a UFAL possui cadastrados 291 grupos de
pesquisa. Ainda, solicitou 02 registros de marcas e depositou 04 pedidos
de patente (02 nacionais e 02 internacionais). Uma das ações de grande
importância foi a composição farmacêutica para tratamento de infecções
HPV.
3.2.2. Percepção Técnicos
A avaliação dos técnicos, com relação a percepção sobre os serviços
de assistência gratuita disponíveis a comunidade (figura 20), foi positiva
apesar de ser considerada baixa. Os 36% da avaliação positiva (bom e
ótimo) são maiores que os 19% da avaliação negativa (ruim e péssimo).
Apesar do crescimento de 3% em relação ao ano anterior, a baixa
percepção positiva pelos técnicos pode estar sendo gerada pelo próprio
desejo de ser beneficiário dos avanços gerados pela Universidade, o que
poucas vezes tem se concretizado. Ao mesmo tempo em que os técnicos
são colaboradores, muitos são usuários externos da própria instituição.
Por outro lado, não existe marco regulatório que permita tratamento
diferenciado aos mesmos.
Algumas necessidades dessa categoria, externadas em 2013,
demonstravam insatisfação quanto a não existência de cursos específicos
de graduação e pós-graduação, ofertados pela própria instituição,
exclusivamente para os servidores técnicos.
Os técnicos administrativos se mostraram insatisfeitos quanto aos
serviços de saúde prestados a comunidade. A avaliação negativa (ruim e
péssimo) de 30% superou a avaliação positiva (bom e ótimo) em 4%.
Mesmo considerando que houve uma melhoria de avaliação de 11%. A
maioria dos técnicos da UFAL está lotada no Hospital Universitário
Professor Alberto Antunes, assim, é possível que a maior parte da
avaliação se refira a este setor. As dificuldades orçamentárias e a falta de
contratação de novos servidores nesses ambientes têm se apresentado
como os grandes desafios para os Hospitais Universitários das IFES
brasileiras.
3.2.3. Percepção Discentes
Os itens avaliados pelos discentes são os mesmos avaliados pelos
docentes. Além da convergência de percepção, os discentes estão ainda
mais satisfeitos que os docentes. A percepção positiva também vem
aumentando, como aconteceu com os docentes. Os percentuais positivos
(bom e ótimo) variaram de 60% a 78%, ou seja, muito alto. A avaliação
negativa (ruim e péssimo) não ultrapassou os 9%.
Como os alunos são os maiores beneficiados com as ações listadas
no tópico 3.3.1, pois a formação cidadã e profissional se apresentam
nessas ações, é de se esperar que sejam deles as maiores percepções.
3.2.4. Percepção Egressos
Os egressos possuem, como os discentes, uma avaliação positiva
em relação à dimensão de responsabilidade social da UFAL. Com 60% e
51%, respectivamente, os itens contribuição para o desenvolvimento
socioeconômico da região e ações e iniciativas que visam a inclusão social
foram positivamente (bom e ótimo) avaliadas, apesar da queda de 2% no
segundo item em relação ao ano anterior (figuras 25 e 26). A avaliação
negativa (ruim e péssimo) não ultrapassou os 11%.
3.3. Dimensão 4 – Comunicação com a Sociedade
3.3.1. Percepção Docentes
A avaliação dos docentes é positiva (bom e ótimo) e crescente (5%)
quando se trata dos itens eficiência da página eletrônica, 61%, e quando
se trata das formas de comunicação visual para os docentes, 39%.
Apesar do crescimento na comunicação visual (figura 27) desde o
último ano, nota-se que há muito espaço para a melhoria desse tipo de
veículo. Existem murais nas Unidades Acadêmicas e nos Campi,
aparentemente ainda pouco utilizados pelos docentes.
Segue nesse relatório a sugestão de cursos de capacitação em
comunicação e organização, incluindo a organização da informação em
murais, para os secretários executivos e secretários de cursos de
graduação e pós-graduação.
3.3.2. Percepção Técnicos
O portal da UFAL (figura 29) é muito bem avaliado pelos técnicos
administrativos. O conceito positivo (bom e ótimo) chegou a 63% contra
8% do conceito negativo (ruim e péssimo).
A reestruturação do portal, em 2013, dividiu o assunto por
categorias de usuários da informação. Assim, uma das categorias foi o
portal do Servidor. Nota-se que é crescente a quantidade de informação
relevante que vem sendo disponibilizada.
Os técnicos também avaliam bem os itens: formas de comunicação
visual e coerência das informações prestadas pelos diversos setores. Esses
itens foram avaliados positivamente (bom e ótimo) em 37% e 34%,
respectivamente.
Todos os itens apresentam tendência de crescimento em relação ao
ano anterior na avaliação positiva (bom e ótimo). Contudo, como já
mencionada na avaliação dos docentes, cabe um trabalho para a melhoria
dos murais existentes na UFAL, bem como a produção de novos materiais
informativos.
Os técnicos ficaram mais divididos na avaliação do item ‘informações
prestadas pelos diversos setores da UFAL’ (figura 30). Consta como meta
do PDI-2013/2017 da UFAL a adoção do GesPública. O programa tem
alguns pilares que sustentam uma padronização da informação, por meio
da carta ao cidadão e da gestão do processo. Essas duas ferramentas
mais a continuação dos programas de capacitação podem melhorar a
percepção positiva desse item.
3.3.3. Percepção Discentes
Os discentes possuem avaliação positiva com a dimensão
comunicação. A percepção quanto aos itens ‘eficiência da página
eletrônica’, ‘pontualidade e clareza das informações de interesse
acadêmico’ e ‘formas de comunicação visual’ foi positiva (bom e ótimo),
com 60%, 50% e 47%, respectivamente.
Como já mencionado, a página eletrônica da UFAL foi reformulada
em 2013 e também possui um portal exclusivo para os estudantes,
convergindo ali todas as informações acadêmicas relevantes.
A pontualidade e a clareza das informações estão fortemente
relacionadas ao trabalho das coordenações de curso e secretarias das
Unidades Acadêmicas, Campus Fora de Sede e Unidades de Ensino,
Pesquisa e Extensão (UEPE’s). Estas, por sua vez, estão aproximando
melhor as decisões emanadas dos Órgãos Superiores da UFAL.
3.3.4. Percepção Egressos
A avaliação positiva (bom e ótimo) de 45% dos egressos reflete uma
boa inserção da UFAL em jornais, revistas, sites, rádio e televisão, de
forma espontânea e gratuita, considerando que o orçamento da UFAL
disponibiliza poucos recursos para essa rubrica e que eles são utilizados
unicamente para publicação de editais, portarias, convênios, contratos e
outros informes no diário oficial (Fonte: Relatório de Gestão, 2013).
3.4. Dimensão 5 – Política de Pessoal
3.4.1. Percepção Docentes
A dimensão política de pessoal foi positivamente (bom e ótimo)
avaliada nos itens: clima institucional e relações interpessoais, com 58%
(figura 38); ética das pessoas da comunidade interna, com 51% (figura
39); e, critérios para a progressão funcional, com 40% (figura 36).
A dimensão política de pessoal foi negativamente (ruim e péssimo)
avaliada no item ‘ações para a melhoria da qualificação acadêmicoprofissional e da qualidade de vida de seus docentes. Os 27% de bom e
ótimo foram inferiores aos 36% de ruim e péssimo (figura 37).
Cabem aqui as mesmas argumentações da dimensão 2, em relação
aos estímulos da UFAL à produção científica e intelectual dos seus
docentes. Principalmente no que diz respeito à impossibilidade de
liberação de mestres em estágio probatório e da dificuldade de contar com
um quadro maior de professores substitutos que atenda a essas
demandas, que serão somadas a outras definidas em Lei, como
professores em licença médica.
Há uma necessidade real de negociação da UFAL junto ao Ministério
da Educação, com o objetivo de reverter o quadro atual de substitutos e
de definição de regras viáveis de substituição de professores em
qualificação.
Apesar de avaliado negativamente, foi esse último item que
apresentou a maior variação positiva, quando comparado com 2012 (6%).
Esse fato pode estar relacionado com o edital de bolsas para
doutoramento, lançado em 2013 pela PROPEP e PROGEP (Relatório de
Gestão, 2013). Assim, essa ação deve ser reforçada para os anos
seguintes.
3.4.2. Percepção Técnicos
Dos nove itens avaliados pelos técnicos na dimensão de pessoal,
seis deles têm avaliação positiva (bom e ótimo). São eles, da maior para a
menor avaliação: clima institucional e relações interpessoais, com 69%
(figura 46); satisfação com suas atividades e encargos na UFAL, com 69%
(figura 43); espírito de cooperação no trabalho em equipe, com 60%
(figura 45); atendimento pessoal dado aos funcionários pelos diversos
setores da UFAL, com 50% (figura 47); boa vontade da UFAL no
cumprimento das obrigações trabalhistas, com 46% (figura 51); e,
capacitação interna para o trabalho, com 39% (figura 41).
Os dois primeiros itens, que tiveram as melhores avaliações, têm
relação forte com uma correta seleção e uma distribuição adequada entre
os perfis do servidor selecionado e a sua alocação final. Isso pode refletir
também um trabalho adequado de realocação de técnicos já lotados.
O processo de capacitação interna (figura 41), apesar de avaliado
positivamente, tem espaços para melhoria, considerando que o volume de
recursos orçamentários tem crescido na UFAL nos últimos anos.
Por fim, três de nove itens avaliados tiveram percepção equilibrada
ou negativa. São eles: ações visando à melhoria da qualidade de vida e o
bem estar dos seus funcionários (figura 42); ações para apoio aos
funcionários,visando a sua capacitação externa; e, canais de expressão e
os meios para reivindicação de melhorias (figura 61).
O item ‘ações visando melhoria da qualidade de vida e o bem estar
dos seus funcionários’ teve avaliação positiva (bom e ótimo) de 32%
contra 28% de avaliação negativa (ruim e péssimo). Já o item ‘ações
visando a sua capacitação externa’ somou 36% de avaliações positivas
(bom e ótimo), contra os mesmos 36% de avaliações negativas (ruins e
péssimas).
Nesses dois itens as maiores queixas estão relacionadas a: a)
Limitação de diárias, passagens e inscrição em congressos; b) Número de
bolsas destinadas a qualificação de técnicos em nível de mestrado e
doutorado; c) Ausência de serviços nos Campi ou nas cidades, em especial
dos técnicos lotados no interior, cujas cidades ainda estão em processo de
desenvolvimento.
Como já anteriormente mencionado, a oferta de bolsas de mestrado
e doutorado, definidas em edital da PROPEP e PROGEP em 2013, pode
explicar o aumento de 16% na avaliação positiva dos técnicos para o item
‘ações visando a sua capacitação externa’.
O aspecto de insatisfação, avaliado pelos técnicos, foi em relação ao
item ‘canais de expressão e os meios para a reivindicação de melhorias’.
O percentual negativo atingiu 29% contra 23% do percentual positivo.
A prática de reuniões sistemáticas entre níveis hierárquicos
organizacionais precisa ser mais utilizada, pois elas permitem essas
possibilidades. O funcionamento pleno da Ouvidoria poderá melhorar
também a percepção positiva dos técnicos neste item.
3.5. Dimensão 6 – Organização e Gestão
3.5.1. Percepção Docentes
A percepção dos docentes foi bastante positiva (bom e ótimo) nos
itens: atuação dos coordenadores de curso na busca da integração de sua
comunidade acadêmica, com 60% (figura 52); critérios para atribuição de
atividades docentes pelas coordenações, com 56% (figura 56); e,
atendimento dos funcionários nos diversos setores, quanto à eficiência,
respeito e prontidão, com 53% (figura 53).
Apesar da queda apontada na percepção positiva de 2%, os
docentes confiam muito na atuação dos coordenadores de curso. O
percentual de avaliação negativa (ruim e péssimo) neste item é de 10%, o
que pode ser considerado baixo.
Ainda são positivas as avaliações dos itens ‘interesse dos dirigentes
na solução de problemas ou dificuldades dos seus docentes’ e
‘procedimentos de avaliação e acompanhamento das atividades
acadêmicas realizadas pelos seus docentes’, com 41% e 37%,
respectivamente.
A avaliação negativa (ruim e péssimo) prevaleceu no item ‘estímulos
dados pela UFAL aos seus docentes, para a utilização e a atualização de
práticas pedagógicas eficientes’. A percepção negativa atingiu 33%,
contra 25% da percepção positiva (mesmo considerando que ela avançou
3% de 2012 para 2013).
Essa insatisfação pode estar relacionada com a percepção de
ausência de capacitação para o exercício da docência e com a percepção
de logística de apoio e infraestrutura.
A UFAL lançou no final de 2013 um Programa de Formação para o
exercício da Docência. Ele precisa ser consolidado em 2014 para que se
possa avaliar o seu impacto na percepção dos docentes.
Por parte da logística de apoio parece haver uma necessidade de
melhor sincronia entre o planejamento das solicitações e a gestão dos
recursos existentes para o atendimento da demanda. Os relatórios das
comissões do INEP têm apontado para uma necessidade de melhoria da
infraestrutura.
3.5.2. Percepção Técnicos
A percepção dos técnicos é positiva (bom e ótimo) em todos os itens
analisados. Os percentuais de bom e ótimo foram: 57% para tratamento
pessoal dado aos funcionários pelos detentores de cargo; 56% para a
qualidade das instruções ou orientações dadas pelos seus superiores no
trabalho; 52% para as normas administrativas que regulam os
procedimentos e o funcionamento do setor de atuação; e, 35% para o
interesse dos dirigentes na solução dos problemas ou dificuldades de seus
funcionários.
O item de destaque foi o avanço do conceito positivo (bom e ótimo).
em 11% de 2012 para 2013, nas normas administrativas que regulam os
procedimentos e o funcionamento dos setores. Esse aumento
provavelmente reflete um avanço nos setores quanto ao objetivo
estratégico apontado no PDI-2013/2017, de criação e revisão do marco
regulatório da UFAL.
3.5.3. Percepção Discentes
Os alunos avaliam positivamente a dimensão de gestão. Os níveis
bom e ótimo variam de 42% a 51%, enquanto a maior avaliação negativa
ficou em 20%. Houve melhoria positiva (bom e ótimo) em todos os itens:
atuação dos coordenadores de curso (6%), ações institucionais para
estimular a melhoria do ensino (6%) e interesse dos dirigentes na solução
de problemas (2%).
3.5.4. Percepção Egressos
A adequação dos projetos pedagógicos está coerente com a
necessidade do mercado, de acordo com a opinião dos egressos, que
apontam uma avaliação positiva (bom e ótimo) de 61%, contra uma
avaliação negativa (ruim e péssimo) de 9%.
Considerando que as comissões externas, constituídas pelo INEP,
têm avaliado satisfatoriamente os projetos pedagógicos da UFAL, em
especial ao atendimento das diretrizes curriculares nacionais, a UFAL vem
cumprindo a sua missão.
3.6. Dimensão 7 – Infraestrutura
3.6.1. Percepção Docentes
A avaliação dos docentes quanto à biblioteca é satisfatória, quando
analisados os itens ‘serviços de atendimento para consulta, reserva e
empréstimo’, com 68% de avaliação positiva (bom e ótimo) contra 9% de
avaliação negativa (ruim e péssimo), e ‘quantidade e atualização dos
livros e periódicos disponíveis’, com 36% de avaliação positiva contra
25% de avaliação negativa (ruim e péssimo).
Esse último item, na figura 65, merece atenção considerando que
alguns problemas demanda um melhor gerenciamento tanto do SIBi
quanto das Coordenações de Curso. Entre eles podem ser citados:
a) A melhor especificação das obras, evitando inclusões de edições
já esgotadas ou fora do mercado;
b) Maior gerenciamento em cima das solicitações, que em alguns
casos não são efetivadas por alguns setores de estudo;
c) Acompanhamento dos colegiados e dos docentes de atualizações
bibliográficas no Projeto Pedagógico dos cursos;
d) Maior divulgação da base de dados dos periódicos on-line
existentes na biblioteca.
A avaliação dos docentes é positiva (bom e ótimo) no item de
informatização dos serviços oferecidos pela UFAL, com 46%. Porém, a
percepção dos docentes é que ‘a quantidade e a eficiência dos
computadores com acesso a internet, para uso dos alunos’ e ‘a
infraestrutura para o bom desenvolvimento das atividades docentes’
foram avaliadas negativamente (ruim e péssimo’, com 43% e 51%,
respectivamente.
Os itens avaliados negativamente estão indicados também nos
relatórios das comissões externas compostas pelo INEP. Os relatórios das
CAAs apontam para uma demanda reprimida de novos laboratórios e de
outros espaços físicos. Por outro lado, o relatório de gestão da UFAL
aponta para um conjunto de obras que foram concluídas ou estão em fase
de finalização.
De certa forma, os dados apontam para um crescimento da
avaliação positiva (bom e ótimo), entre 2012 e 2013, dos itens: nível
atual de informatização dos serviços (aumento de 13%); quantidade e
eficiência dos microcomputadores com acesso à internet (aumento de
8%); e, infraestrutura para o bom desenvolvimento das atividades
docentes (aumento de 8%).
3.6.2. Percepção Técnicos
As figuras 72 e 73 mostram uma avaliação positiva (bom e ótimo)
no item ‘acesso à internet’ e no item ‘softwares e equipamentos de
informática disponíveis’, com, respectivamente, 39% (contra 32% de
avaliação negativa) e 35% (contra 24% de avaliação negativa). A situação
merece atenção tanto pelo fato de não existir tanta diferença entre os
polos positivos e negativos, quanto pelo fato de se constatar um queda
considerável, de 10%, na avaliação positiva em relação ao ano de 2012.
A queda na avaliação positiva também foi significativa no item
‘equipamentos e materiais disponíveis’, de 13% (figura 74), fazendo com
que ocorresse uma neutralidade na avaliação.
Os técnicos continuam avaliando negativamente (ruim e péssimo) os
itens ‘instalações e infraestrutura’ e ‘orientações e equipamentos
disponíveis para biosegurança’. Preocupa ainda mais o fato de que esses
itens não tenham apresentado melhoras na percepção dos técnicos, pois
houve queda nos conceitos bom e ótimo, de 3% e 5%, respectivamente.
3.6.3. Percepção Discentes
As avaliações dos alunos sobre o Sistema de Bibliotecas foi positiva
(bom e ótimo) em todos os itens. A melhor avaliação foi sobre o item
‘serviços de atendimento da biblioteca para consulta, reserva e
empréstimo de obras’, com 65%. Em todos os itens houve crescimento da
avaliação positiva (bom e ótimo) de 5% a 6%.
A informatização dos serviços de ordem acadêmica oferecidos pela
UFAL foi positiva (bom e ótimo), avaliada com 52%, e crescente em
relação ao ano de 2012 (aumento de 7%).
A avaliação foi moderada para o item ‘quantidade e eficiência dos
microcomputadores com acesso a internet’, ocorrendo um equilíbrio entre
as avaliações positivas (33%) e negativas (32%). A avaliação positiva
também foi crescente entre o ano de 2012 e 2013 (aumento de 4%).
A avaliação dos alunos ficou moderada nos itens ‘manutenção,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação e mobiliário nas suas instalações’
e ‘infraestrutura geral para o bom desenvolvimento das atividades
acadêmicas’. O crescimento que esses itens apresentaram no nível bom e
ótimo, de 5%, ainda não foi suficiente para tornar a avaliação dos alunos
positiva nesses itens.
3.6.4. Percepção Egressos
Dois itens avaliaram a percepção dos egressos quanto à
infraestrutura: biblioteca, quanto ao acervo, atendimento e estrutura; e, a
qualidade da infraestrutura e equipamentos disponibilizados.
No primeiro caso houve uma avaliação positiva (bom e ótimo) por
parte dos alunos, com 53% de percepção boa e ótima. O acréscimo de
10%, de 2012 para 2013, reflete a melhoria dos serviços, do acervo e da
estrutura.
No segundo caso a avaliação é praticamente neutra, mostrando
praticamente um equilíbrio entre bom e ótimo, com 31%, e ruim e
péssimo, com 32.
Esses resultados corroboram o sentimento dos resultados
anteriores (docentes, discentes e alunos), mostrando que a infraestrutura
ainda carece de investimentos, apesar dos crescimentos apontados nas
percepções de todas as categorias analisadas (no caso dos egressos mais
7% de aumento na percepção de bom e ótimo). O crescimento reflete
provavelmente o número elevado de obras que a comunidade está vendo
em execução na UFAL.
3.7. Dimensão 9 – Atendimento Estudantil
3.7.1. Percepção Docentes
Para os docentes há uma percepção de que há melhorias no
tratamento das pessoas portadoras de necessidades especiais, já que
ocorreu um aumento de 9%, na avaliação de bom e ótimo, de um ano
para o outro.
A situação, porém, de avaliação é praticamente neutra,
considerando os percentuais positivos e negativos, 31% contra 32%,
respectivamente. Esse ponto fraco também é apontado nos relatórios das
comissões externas (INEP/MEC) e deve ter atenção da UFAL para
capacitação de docentes e técnicos, preparação de material acadêmico
adaptado às necessidades e novos investimentos em equipamentos e
infraestrutura.
3.7.2. Percepção Técnicos
A figura 86 apresenta o mesmo questionamento feito no tópico
3.8.1, sendo a percepção dos técnicos convergente com a dos docentes.
Aqui os níveis ‘bom e ótimo’ e ‘ruim e péssimo’ empataram com 30% da
percepção.
A percepção dos técnicos não teve variação de um ano para o outro
e, provavelmente, deve estar focada muito mais nos quesitos de
adaptação da infraestrutura para o acesso aos serviços.
3.7.3. Percepção Discentes
Os alunos possuem uma boa avaliação quanto ao atendimento dos
Servidores da UFAL, tanto dos técnicos (figura 88) quanto dos docentes
(figura 87). As avaliações de bom e ótimo foram superiores a 50%, com
crescimento em relação ao ano anterior. A avaliação negativa, inclusive,
foi baixa nesses itens, não ultrapassando 11%.
Diferentemente dos docentes e técnicos a avaliação dos alunos é
positiva (bom e ótimo) quanto aos itens que tratam dos portadores de
necessidades especiais. Aqui dois itens foram avaliados: possibilidade de
integração social dos alunos portadores de necessidades especiais (figura
90), com avaliação positiva de 42% contra avaliação negativa de 20%; e,
atendimento pessoal às pessoas portadoras de necessidades especiais
(figura 89), com avaliação positiva de 40% contra avaliação negativa de
23%. Os alunos também percebem uma melhoria das ações, já que o
item positivo cresceu 6% e 7% no último ano.
A uma avaliação neutra dos alunos quanto ao apoio psicossocial e ao
acompanhamento psicopedagógico aos alunos. 31% de avaliação positiva
contra 31% de avaliação negativa (figura 91).
O crescimento do item positivo, de 7%, possibilitou esse equilíbrio
que era negativo no ano passado. Isso pode refletir a implantação dos
Núcleos de Assistência ao Estudante, realizado pela Pró-Reitoria
Estudantil.
A UFAL deve intensificar ações para ampliar a avaliação positiva.
Como por exemplo: ações de capacitação junto aos docentes para o apoio
psicopedagógico; intensificação da comunicação dos docentes com os
alunos fora da sala de aula; ampliação dos canais de comunicação, entre
outros.
3.7.4. Percepção Egressos
Os egressos avaliam positivamente (bom e ótimo) os mecanismos
oferecidos pela UFAL de apoio acadêmico e orientação aos estudantes,
durante a sua permanência no curso de graduação. O percentual positivo
foi de 49% e não teve variação em relação ao ano anterior.
4. Resultados da autoavaliação realizada pelas Comissões de
Autoavaliação
das
Unidades
Acadêmicas
e/ou
Unidades
Educacionais dos campi da UFAL.
Os dados aqui apresentados foram compilados dos Relatórios de
Autoavaliação1 encaminhados à CPA/UFAL pelas Comissões de
Autoavaliação – CAAs - e retratam a realidade das UAs e/ou UEPEs dos
campi da UFAL.
Como parte do processo avaliativo, esta dinâmica, prevista no
Projeto de Autoavaliação como a estratégia de base da coleta de
informações sobre as dimensões avaliativas propostas, ainda não alcançou
a dimensão da amplitude desejada, ou seja, ainda foi bastante reduzida a
participação das CAAs na coleta de informações junto às UAs e UEPEs.
Neste sentido, não foi possível atingirmos uma perspectiva ampliada a
toda Universidade, uma vez que até o encerramento do prazo para a
remessa à CPA dos relatórios parciais, poucos eram os relatórios enviados
e algumas UA e/ou UEPE não haviam renovado as CAAs ou mesmo a
constituído.
Mais uma vez insistiu-se em garantir a coleta de dados na base por
intermédio das CAAs, procedimento que é reputado como imprescindível,
pois se caracteriza como mais uma perspectiva no sentido da percepção
sobre o cotidiano que é construído com o esforço coletivo da comunidade
acadêmica. Contudo, a análise aqui apresentada refere-se tão somente
aos dados compilados dos relatórios parciais recebidos dentro do prazo
estipulado.
A análise que se segue tomou como referência os dados coletados
pelas CAAs da Faculdade de Serviço Social (FSSO), do Instituto de
Computação (IC), do Instituto de Ciências Sociais (ICS), da Escola de
Enfermagem e Farmácia (ESENFAR) e do Instituto de Geologia (IGDEMA),
incluindo a Escola de Engenharia e Agrimensura (EAGR), a cujos
componentes a CPA expressa o mais sincero agradecimento pela presteza
na realização do trabalho e pelo empenho demonstrado em participar
desta tarefa tão relevante para o bom desempenho de nossa
Universidade.
Infelizmente, ainda não se pode comemorar ter contado com uma
participação mais abrangente, principalmente dos campi interioranos, mas
a CPA não medirá esforços para sensibilizar cada vez mais os segmentos
de forma a alcançar seu objetivo desde sempre, qual seja, a da
consolidação de uma cultura avaliativa.
1
Os referidos relatórios encontram-se em anexo.
4.1. Ensino, Pesquisa e Extensão
4.1.1. Graduação
A graduação na perspectiva das UAs, responsáveis diretas pela
implantação e implementação dos Projetos Pedagógicos de Cursos
apresenta caráter dinâmico com a constante revisão das propostas
curriculares visando o seu aperfeiçoamento e atualização. De forma geral,
já foi vencida a etapa de adaptação dos PPCs às Diretrizes Curriculares e
no momento o que se almeja é a flexibilização das grades, com a oferta
de disciplinas optativas, que em alguns cursos são pinçadas à pósgraduação num processo de integração que se reputa como salutar para
os alunos de ambos os níveis de escolaridade.
Os cursos que passaram por processos avaliativos externos
(reconhecimento ou sua renovação) tiveram oportunidade de discutir
questões referentes à melhor adequação do PPC aos referenciais mínimos
de qualidade exigidos pela Secretaria de Ensino Superior do MEC –
SESu/MEC. A implantação de exigências legais como a oferta da disciplina
de Libras e as de Relações Étnicas Raciais e História Afro Brasileira e a
criação do Núcleo de Desenvolvimento Estrutural (NDE) já foi consolidada,
e no momento há grande interesse pela capacitação dos membros dos
NDEs, visando à participação mais substantiva a frente da avaliação e
acompanhamento dos PPC. Importante registrar que em alguns cursos a
atuação dos NDEs no acompanhamento e avaliação dos PPCs, já vem se
efetivando de forma positiva.
Novos cursos tiveram seus projetos pedagógicos aprovados já em
consonância com as determinações legais e estão em fase de implantação.
Outro aspecto a destacar pela análise dos relatórios das CAAs é o
esforço dos colegiados dos cursos, apoiados pela Coordenação
Institucional de Educação a Distância – CIED, em implantar cursos de
graduação na modalidade a distância. 2013 contou com 08 e mais 02
estão previstos para 2014, entre eles o de Ciências Sociais licenciatura.
Mais 01, o de Biblioteconomia, está sendo ofertado pela CAPES em rede
nacional. Importante observar que estes cursos em sua maioria são de
licenciatura, como parte da política de qualificação de professores para a
Educação Básica.
4.1.2. Pós-Graduação
A
pós-graduação
muito
tem
se
beneficiado
com
a
qualificação/titulação do corpo docente da UFAL e com a incorporação de
novos professores mestres e doutores aprovados nos últimos concursos.
Novos cursos têm sido implantados e os já em exercício passam por
reformulações como o Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
que superando um período crítico de avaliações negativas foi
reestruturado para se tornar mais atraente para os alunos egressos da
graduação e atender a uma formação mais condizente com seus princípios
e objetivos.
A integração entre graduação
incrementada nos cursos em oferta.
e
pós-graduação
vem
sendo
4.1.3. Pesquisa
Não obstante ao incremento de novos grupos de pesquisa, de um
modo geral não é possível considerar que a UFAL seja identificada como
um centro de excelência na sua totalidade. Existem destaques localizados
em determinadas áreas de conhecimento. Neste aspecto, os projetos
desenvolvidos e/ou em desenvolvimento talvez não tenham se revertido
em impacto desejado na sociedade, até por força da carência de maior
dinâmica socioeconômica regional.
Quanto à produção científica vem sendo incentivada e exigida como
indicador da qualidade dos cursos de pós-graduação e de modo geral os
pesquisadores tem respondido de forma positiva.
4.1.4. Extensão
Este é um aspecto que vem merecendo a cada ano maior atenção
por parte das UAs e isto se reflete no incremento verificado nos projetos
em andamento e no número de docentes e alunos engajados nos
mesmos.
Hoje há um esforço no sentido da integração da extensão com o
ensino e a recomendação que a mesma seja contemplada nos PPCs, o que
já foi contemplado em parte dos cursos.
4.2. Responsabilidade Social
Com relação à responsabilidade social a UFAL desenvolve as
Políticas de Ações Afirmativas, que compreendem o Programa de Ações
Afirmativas – PAAF, idealizado pelo professor Moisés Santana e aprovado
pelo Conselho Universitário – CONSUNI - em 2003. Divide-se em quatro
linhas principais de trabalho: Sistema de Cotas; Políticas de Acesso e
Permanência; Políticas Curriculares e a Formação de Professores e as
Políticas de Produção de Conhecimento e Avaliação dos Programas AfroAtitude e Odê Ayê.
Pelo sistema de cotas, a UFAL destina 20% das vagas para os
cotistas, sendo destinados, dessa porcentagem, 60% para mulheres e
40% para os homens. Alguns cursos de bacharelado e licenciatura, como
os de Geografia, História, Letras, Matemática, Biologia, Filosofia,
Pedagogia e Música se caracterizam por um ingresso predominante de
alunos auto declarados pretos e pardos, provenientes de escolas públicas,
superando as cotas estipuladas pela UFAL, o que vem contribuindo para
alterar o perfil do alunado, democratizando o acesso ao ensino superior.
Esta política, não se esgotou na facilitação do acesso, mas vem
procurando garantir a permanência com a concessão de bolsas que
tiveram as horas de contraprestação de serviço reduzidas de forma a
permitir maior tempo de estudo aos contemplados. Entretanto, ainda são
poucos os alunos contemplados e há necessidade de expandir o
quantitativo de bolsas concedidas.
De modo geral os cursos, principalmente, os que desenvolvem
tecnologias se empenham em ter uma participação ativa na política de
institucional que se caracteriza como de responsabilidade social.
Em atenção à Política de Acessibilidade, percebida enquanto
responsabilidade social da IES, a UFAL vem discutindo a implantação do
Núcleo de Atendimento Educacional de acordo com as normas legais e
com sua infraestrutura de recursos humanos e materiais.
4.3. Comunicação com a Sociedade
A comunicação interna tem sido frequentemente apontada como
uma fragilidade nos relatórios de autoavaliação anteriores. Não obstante
os esforços desenvolvidos na tentativa da superação deste problema,
ainda não se pode considerar como plenamente satisfatória a
comunicação interna.
Quanto à comunicação com a sociedade, houve um movimento no
sentido de acessar os egressos dos cursos de graduação, não apenas
visando integrá-los aos procedimentos de autoavaliação, que ainda não
pode ser considerada como satisfatória, merecendo por parte da CPA uma
ação mais efetiva. Ainda assim, houve um incremento da participação
destes no processo de autoavaliação em 2013.
As UAs mantêm canais próprios de comunicação com a sociedade
além da página institucional.
4.4. Política de Pessoal
De modo geral houve uma resposta positiva ao incentivo voltado
para os professores no sentido de buscarem sua titulação e hoje o quadro
de doutores e mestres nas UAs e/ou UEPEs é suficiente para manter em
funcionamento os cursos de graduação e pós-graduação propostos. Alguns
cursos têm se ressentido da falta de professores, o que tem sido
compensado com a contratação de professores substitutos e a realização
de concursos para professores efetivos.
Apesar do incremento da produção científica, o que serve a melhor
qualificar o curso perante os indicadores oficiais, alguns ainda se
ressentem da insuficiência de artigos ou outros trabalhos, que não
atingem o percentual exigido pela CAPES.
Quanto aos Servidores técnico-administrativos, como ocorre em
todas as IFES, o quantitativo não tem dado conta da expansão dos cursos
e demais atividades acadêmicas gerando sobrecarga de trabalho e
distribuição desequilibrada devido ao funcionamento da UFAL nos três
turnos. Não obstante, tem havido por parte da PROGEP capacitações
constantes visando aperfeiçoamento profissional dos servidores, muitos
deles já titulados com pós-graduação stricto sensu.
A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoal – PROGEP desenvolve um
Programa de Inserção de Servidor – PINS voltado para docentes e
técnicos.
O Comitê Gestor projeta para 2014 a institucionalização de um
programa permanente de capacitação docente, aprimorando a prática
pedagógica no âmbito do ensino na UFAL.
5. Conclusões
Mais uma vez o Campus A. C. Simões é o mais presente nos
procedimentos de autoavaliação, seja por conta dos respondentes aos
questionários seja pela participação das CAAs, o que nos alerta no sentido
da urgência de promovermos o maior envolvimento de toda a comunidade
acadêmica nos procedimentos de autoavaliação.
Acredita-se que a nova composição da CPA com representatividade
ampliada aos campi interioranos possa vir a reverter o quadro exposto,
apostando no empenho de todos para uma maior divulgação e
socialização da importância da autoavaliação.
Em relação à pesquisa realizada on-line junto à comunidade
acadêmica, deve-se comemorar o incremento expressivo do quantitativo
de participantes. O segmento discente teve uma participação bem mais
numerosa do que a observada nos anos anteriores; também registrou-se
a maior participação dos egressos. Contudo é preciso estabelecer
estratégias de maior divulgação para comprometer um contingente mais
expressivo, principalmente de técnicos administrativos.
Considerando as informações coletadas on-line, uma vez que se
trata de uma amostra, foi necessária a extrapolação das mesmas para o
público-alvo (universo) representativo da comunidade acadêmica,
particularmente no tocante a variáveis apresentadas em valores
absolutos. Por ser uma amostra representativa, foram inferidos valores à
comunidade, respeitando-se as proporções observadas.
Assim, constituiu-se um instrumento de diagnóstico, coerente com o
modelo teórico proposto e que avança no conhecimento científico sobre o
tema, principalmente ao centrar-se na realidade e nas especificidades das
demandas da UFAL.
O instrumento construído para avaliar a percepção dos segmentos
foi considerado consistente e adequado aos seus objetivos. A amostra
atendeu aos objetivos da pesquisa, podendo ser considerada
representativa da população. Os respondentes foram considerados
representativos e fonte confiável de informação para a presente pesquisa,
uma vez que eram membros da comunidade acadêmica.
Assumindo esses resultados, torna-se necessário destacar as
FRAGILIDADES que se referem às variáveis com maior índice de
insatisfação pela comunidade acadêmica:
INFRAESTRUTURA – apontada por todos os segmentos participantes
da pesquisa on-line como a dimensão que apresenta maior fragilidade,
embora todo o esforço no sentido de sanar os pontos mais críticos, quais
sejam:
As instalações nos Campi, quanto à manutenção, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, mobiliário, acessibilidade e
segurança.
A quantidade e a atualização
disponíveis na biblioteca.
dos
livros
e
periódicos
APOIO ESTUDANTIL – os alunos pleiteiam maior apoio psicossocial e
o acompanhamento psicopedagógico e o interesse dos dirigentes,
especialmente no âmbito dos cursos e dos Campi, na solução dos seus
problemas ou dificuldades.
RESPONSABILIDADE SOCIAL – as fragilidades aqui apontadas estão
diretamente relacionadas à precariedade ainda encontrada nos diversos
ambientes da UFAL em relação aos portadores de necessidades especiais,
que não se reduzem aos alunos, mas a todos que trabalham ou procuram
a Universidade. Importante a destacar que com a nova Política de
Acessibilidade assumida pelo MEC, a UFAL deverá desenvolver um grande
esforço no sentido do pleno atendimento às sua diretrizes e exigências,
inclusive no que diz respeito à capacitação de seus docentes e técnicos
administrativos.
Os serviços de saúde prestados a comunidade, também são
percebidos
como
insatisfatórios,
principalmente
pelos
técnicos
administrativos.
COMUNICAÇÃO - muito embora o esforço no sentido de melhorar a
comunicação interna, ainda há resquícios de insatisfação quanto a falhas
na troca de informações entre setores, UA e/ou UEPE e com a
administração central.
Quanto às POTENCIALIDADES despontam em primeiro lugar em
todos os segmentos as POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO,
em que há destaque para o nível de satisfação em fazer parte da
comunidade acadêmica e a relevância para a sociedade local as atividades
de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFAL.
Em especial, os alunos elogiam a qualidade do ensino ministrado
pelos professores, ao longo do seu curso e a atuação dos coordenadores
de curso, na busca da integração de sua comunidade acadêmica.
Há que se considerar, igualmente positivo e em destaque pelos
docentes os estímulos institucionais, para integrar o ensino, a pesquisa e
a extensão nos cursos oferecidos e o interesse da Universidade, na
solução dos problemas ou dificuldades de seus docentes. Reconhecem os
estímulos dados pela Universidade aos seus docentes, para a utilização e
a atualização de práticas pedagógicas eficientes.
Todos os segmentos reconhecem a importância, para a sociedade,
das atividades de extensão desenvolvidas na Universidade, que
contribuem para o desenvolvimento local e regional e alimentam as
pesquisas.
Embora lembrada em primeiro lugar quanto às fragilidades, a
INFRAESTRUTURA também apresenta potencialidades, principalmente em
relação ao Sistema de Bibliotecas – SIBI - pelas acomodações oferecidas
para estudos individuais e em grupo e os serviços de atendimento para
consulta, reserva e empréstimo de obras.
Assim como a infraestrutura, a COMUNICAÇÃO, ainda que sendo
percebida ainda como deficitária no âmbito interno, já vem demonstrando
eficiência de sua função através da pagina eletrônica da UFAL
(www.ufal.edu.br), para obtenção de informações sobre a Universidade e
sua comunidade acadêmica.
A POLÍTICA DE PESSOAL merece destaque por parte dos docentes e
técnicos administrativos principalmente pela satisfação em relação ao
clima institucional e às relações interpessoais. Os programas de
capacitação e o apoio à qualificação profissional também se configuram
como potencialidades. Todos os aspectos apontados como potencialidades
em relação a esta dimensão contribuem para criar um sentimento de
orgulho e satisfação pessoal em pertencer ao quadro de servidores da
UFAL.
Uma dimensão que mereceu alto índice de satisfação foi quanto à
RESPONSABILIDADE SOCIAL, destacando-se a Política de Inclusão Social
que vem sendo desenvolvida desde a gestão anterior. Assim temos ações
e iniciativas da UFAL que visam promover a inclusão social e a cidadania
através de projetos voltados à comunidade nas áreas da saúde, lazer,
cultura, cidadania, solidariedade e meio ambiente.
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO igualmente não foi motivo de queixas,
sempre em acordo com as normas regimentais e fiel cumprimento à
representatividade de todos os segmentos acadêmicos.
Recomenda-se um aprofundamento e novas análises no banco de
dados, visando à construção de categorias de análise e sua validação,
através de técnicas multifatoriais. Compreender os desafios impostos,
mediante uma pesquisa descritiva, foi o primeiro passo para a definição
de estratégias de melhorias. Faz-se necessário, agora, compreender como
as informações podem ajudar a solucionar esses desafios. Para tal sugerese a realiza. Ação de novas pesquisas segmentadas, buscando-se levantar
os demais aspectos mencionados.
Como sugestão final, a CPA propõe que para maio repercussão do
estudo, seja o presente documento socializado entre a comunidade
acadêmica para ampla divulgação de seus resultados. Acreditamos que tal
atitude poderá vir a despertar interesse dos diversos segmentos e o seu
comprometimento com as mudanças que se fazem necessárias.
ANEXOS
Questionários de Autoavaliação
Docentes
Considere a universidade como um todo e dê sua opinião, completando as
frases a seguir e assinalando um dos conceitos abaixo:
O = Ótimo(s) B = Bom(ns) M = Moderado(s) P = Péssimo(s)
1. As atividades realizadas na instituição, para a oferta de uma educação
superior de qualidade, são...
2. Os estímulos institucionais, para integrar o ensino, a pesquisa e a extensão
nos cursos oferecidos, são...
3. Os estímulos dados pela Universidade aos seus docentes, para a utilização
e a atualização de práticas pedagógicas eficientes, são...
4. A articulação, das atividades de extensão com as atividades de ensino na
UFAL, é...
5. A importância, para a sociedade, das atividades de extensão desenvolvidas
na Universidade, é...
6. A contribuição, para o crescimento local e regional, das atividades de
extensão realizadas pela UFAL, é...
7. A articulação, das atividades de pesquisa com as demais atividades
acadêmicas, é...
8. Os fóruns promovidos pela Universidade, para a divulgação da iniciação
cientifica, são...
9. A contribuição, para o desenvolvimento local e regional, das pesquisas
realizadas pela UFAL, é...
10. A quantidade e a atualização, dos livros e periódicos disponíveis na
biblioteca, são...
11. Os serviços de atendimento da biblioteca, para consulta, reserva e
empréstimo de obras, são...
12. As instalações no Campus, quanto à manutenção, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação e mobiliário, são...
13. A infra-estrutura da Universidade, para o bom desenvolvimento das
atividades docentes, é...
14. Os procedimentos de avaliação e acompanhamento, pela Universidade,
das atividades acadêmicas realizadas pelos seus docentes, são...
15. As ações da UFAL, para a melhoria da qualificação acadêmico-profissional
e da qualidade de vida de seus docentes, são...
16. Os estímulos da UFAL, à produção científica e intelectual de seus
docentes, são...
17. A atuação das coordenações de curso, na busca da integração de sua
comunidade acadêmica, é...
18. Sua satisfação quanto ao clima institucional e às relações interpessoais
em seu ambiente de trabalho docente, é...
19. A ética das pessoas da comunidade interna da UFAL, nas conversas e nos
procedimentos do trabalho, é...
20. O atendimento dos funcionários nos diversos setores do seu Campus,
quanto à eficiência, respeito e prontidão, é...
21. O atendimento pessoal, dado pela UFAL às pessoas portadoras de
necessidades especiais, é...
22. O interesse dos dirigentes da Universidade, na solução dos problemas ou
dificuldades de seus docentes, é...
23. As formas de comunicação visual (editais, cartazes, etc.), utilizadas no
Campus para a divulgação de informações de interesses dos docentes, são...
24. A eficiência da pagina eletrônica da UFAL (WWW.ufal.edu.br), para
obtenção de informações sobre a Universidade e sua comunidade acadêmica,
é...
25. A quantidade e a eficiência dos microcomputadores com acesso à
internet, para uso dos alunos nos diversos ambientes do Campus, são...
26. O nível atual de informatização, dos serviços oferecidos pela
Universidade, é...
27. Os critérios para a progressão funcional (vertical e horizontal), dos
integrantes do Quadro de Carreira Docente da UFAL, são...
28. Os critérios para a atribuição de atividades docentes, pelas coordenações
de curso, são...
29. Seu nível de satisfação em fazer parte do corpo docente da UFAL é...
Discentes
Considere a universidade como um todo e dê sua opinião, completando as
frases a seguir e assinalando um dos conceitos abaixo:
O = Ótimo(s) B =Bom(ns) M =Moderado(s) R =Ruim(ns) P =Péssimo (s)
1. A qualidade do ensino ministrado pelos professores, ao longo do seu curso,
tem sido...
2. As atividades pedagógicas utilizadas pelos docentes, para a transmissão de
informações visando à construção de conhecimentos, são...
3. As ações institucionais para estimular a melhoria do ensino superior na
UFAL são...
4. A articulação das atividades de extensão com as demais atividades
acadêmicas na UFAL é...
5. A importância, para a sociedade, das atividades de extensão desenvolvidas
pela Universidade, é...
6. A contribuição para o desenvolvimento local e regional, das atividades de
extensão realizadas pela UFAL, é...
7. A articulação das atividades de pesquisa, com as demais atividades
acadêmicas, é...
8. Os fóruns, promovidos pela Universidade para a divulgação da iniciação
científica, são...
9. A contribuição, para o desenvolvimento local e regional, das pesquisas
realizadas na UFAL é...
10. As instalações no Campus, quanto à manutenção, limpeza, iluminação
acústica, ventilação e mobiliário, são...
11. A infra-estrutura geral da Universidade, para o bom desenvolvimento das
atividades acadêmicas, é...
12. Os serviços de atendimento da biblioteca, para consulta, reserva e
empréstimo de obras, são...
13. A quantidade e a atualização, dos livros e periódicos disponíveis na
biblioteca, são...
14. As acomodações oferecidas pela biblioteca, para estudos individuais e em
grupo, são...
15. A disponibilidade e a disposição dos docentes em geral, para ações
visando à melhoria do aproveitamento escolar de seus alunos, são...
16. A prática dos docentes, em inter-relacionar as atividades acadêmicas e a
futura atividade profissional dos alunos, é...
17. O interesse dos dirigentes, especialmente no âmbito dos cursos e do
Campus, na solução dos problemas ou dificuldades dos seus alunos é...
18. O atendimento dos funcionários nos diversos setores do seu Campus,
quanto à eficiência, respeito e prontidão, é...
19. O atendimento pessoal, dado pela UFAL às pessoas portadoras de
necessidades especiais, é...
20. O nível atual de informatização, dos serviços de ordem acadêmica
oferecidos pela Universidade, é...
21. A quantidade e a eficiência dos microcomputadores com acesso à
internet, para uso dos alunos nos diversos ambientes do Campus, são...
22. A eficiência da pagina eletrônica da UFAL (www.ufal.edu.br), para
obtenção de informações sobre a Universidade e sua comunidade acadêmica,
é...
23. As formas de comunicação visual (editais, cartazes, etc.), utilizadas no
Campus para a divulgação de informações de interesses dos alunos, ao...
24. A pontualidade e clareza das informações de interesse acadêmico,
divulgadas pela Universidade, no Campus, na mídia ou internet, são...
25. Os eventos culturais, artísticos e sociais promovidos pela UFAL, para a
integração de sua comunidade acadêmica, são...
26. A atuação dos coordenadores de curso, na busca da integração de sua
comunidade acadêmica, é...
27. A possibilidade de integração social na UFAL, dos alunos portadores de
necessidade especiais, é...
28. O apoio psicossocial e o acompanhamento psicopedagógico aos alunos,
oferecidos pela UFAL, são...
29. Seu nível de satisfação em fazer parte do corpo discente da UFAL é...
Técnicos administrativos
Considere a universidade como um todo e dê sua opinião, completando as
frases a seguir e assinalando um dos conceitos abaixo:
O = Ótimo(s) B =Bom(ns) M =Moderado(s) R =Ruim(ns) P =Péssimo (s)
1. As ações da UFAL para assistência aos funcionários, visando sua
capacitação interna (orientações, treinamentos) para o trabalho, são...
2. As ações da UFAL para apoio aos funcionários, visando sua capacitação
externa (participação em eventos e cursos fora da UFAL), são...
3. O espírito de cooperação no trabalho em equipe realizado pelos
funcionários da UFAL é...
4. As instalações e a infraestrutura da Universidade, objetivando o trabalho
saudável dos seus funcionários, são...
5. Os equipamentos e materiais disponíveis na UFAL, para a realização de
suas atividades profissionais com eficiência e qualidade, são...
6. As orientações e equipamentos, disponíveis para biossegurança (proteção
individual) dos funcionários, são...
7. A eficiência da pagina eletrônica da UFAL (www.ufal.edu.br), para
obtenção de informações sobre a Universidade e sua comunidade acadêmica,
é...
8. O acesso a internet, disponível para uso dos funcionários na UFAL, é...
9. Os softwares e equipamentos de informática para uso dos
funcionários,quanto a quantidade e a eficiência para o trabalho em que são
utilizados, são...
10. As normas administrativas, que regulam os procedimentos e o
funcionamento do setor de sua atuação, são...
11. A qualidade das instruções ou orientações dadas pelos seus superiores no
trabalho na UFAL, é...
12. O interesse dos dirigentes da Universidade, na solução dos problemas ou
dificuldades de seus funcionários, é...
13. O clima institucional na UFAL, nas relações interpessoais entre os
funcionários, é...
14. O tratamento pessoal dado aos funcionários, pelos detentores de cargo
na Universidade, é...
15. O atendimento pessoal dado aos funcionários, pelos diversos setores da
Universidade, é...
16. O atendimento pessoal dado pela UFAL, as pessoas portadoras de
necessidades especiais, é...
17. A coerência das informações prestadas pelos diversos setores da
Universidade, é...
18. As formas de comunicação visual (editais, cartazes, etc.), utilizadas para
a divulgação de informações de interesse dos funcionários, são...
19. A ética das pessoas da comunidade interna da UFAL, nas conversas e nos
procedimentos do trabalho, é...
20. Os canais de expressão e os meios para a reivindicação de melhorias, por
parte dos funcionários, são...
21. As ações da UFAL, visando melhoria da qualidade de vida e o bem-estar
dos seus funcionários, são...
22. A integração social entre os funcionários da Universidade é...
23. A solidariedade da comunidade da UFAL, nas soluções dos problemas
pessoais de seus funcionários, é...
24. Os serviços de saúde prestados a comunidade, são...
25. Os serviços de assistência gratuita, disponíveis à comunidade, são...
26. A boa vontade da UFAL, no cumprimento de suas obrigações trabalhistas
e na solução dos problemas dos seus funcionários, é...
27. Sua satisfação com as atividades atualmente e seu encargo na
Universidade é...
28. Considerando os níveis de remuneração regional, sua satisfação em
relação ao salário pago para a execução de suas funções, é...
29. Os critérios utilizados pela UFAL, para a progressão funcional de seus
empregados, são...
30. Seu nível de satisfação em fazer parte do corpo técnico-administrativo da
UFAL é...
Egressos
Gostaríamos imensamente de conhecer sua opinião a respeito da UFAL –
Universidade Federal de Alagoas. Marque apenas uma opção em cada
pergunta.
O = Ótimo(s) B =Bom(ns) M =Moderado(s) R =Ruim(ns) P =Péssimo (s)
1. Como você considera a formação profissional recebida durante seu curso
de graduação na UFAL?
2. Como você considera a adequação do currículo cursado em seu curso de
graduação para o desempenho de suas funções profissionais?
3. Como você classifica os eventos científicos, acadêmicos e culturais
oferecidos pela UFAL durante o seu curso de graduação?
4. As ações e iniciativas da UFAL que visão promover à inclusão social e a
cidadania através de projetos voltados a comunidade nas áreas da saúde,
lazer, cultura, cidadania, solidariedade, meio ambiente, dentre outros são:
5. Você considera que a contribuição da UFAL para o desenvolvimento sócio e
econômico da região é:
6. Você considera a publicidade e o marketing utilizados para divulgação da
UFAL como:
7. Como você avalia a qualidade da infra-estrutura e equipamentos
disponibilizados pela UFAL?
8. Como você classifica a biblioteca da UFAL quanto a acervo, atendimento e
estrutura?
9. Os mecanismos de apoio acadêmico e orientação aos estudantes
oferecidos pela UFAL durante seu curso de graduação:
10. Como você avalia as políticas de incentivo a participação de acadêmicos
de graduação em atividades de monitoria, pesquisa, extensão, cultura e
estágios?