2013-2017

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                    SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2013-2017

MACEIÓ-AL, 2013

CORPO DIRIGENTE
GESTÃO (03/12/2011 a 02/12/2015)
Eurico de Barros Lôbo Filho
REITOR
Rachel Rocha de Almeida Barros
VICE-REITORA
Valmir Pedrosa de Albuquerque
PRÓ-REITOR DE GESTÃO INSTITUCIONAL
Amauri da Silva Barros
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
Simoni Margareti Plentz Meneghetti
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Silvia Regina Cardeal
PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS E DO TRABALHO
Pedro Nelson Bomfim Gomes Ribeiro
PRÓ-REITOR ESTUDANTIL
Eduardo Silvio Sarmento de Lyra
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Valéria Carneiro Lages Ressurreição
PROCURADORA GERAL
Elias Barbosa da Silva
CHEFE DE GABINETE

Composição do Conselho Universitário
Eurico de Barros Lôbo Filho
Presidente
Rachel Rocha de Almeida Barros
Vice-Presidente
Rômulo Rogério Moreira Santos
Secretário dos Conselhos Superiores

Rol de Conselheiros

Alisson Rogério dos Santos Torres
Amauri da Silva Barros
Ana Maria Ávila Mendonça
Analice Dantas Santos
Andreas Joachim Krell
Antônio Passos Lima Filho
Bábara Torres Chaves
Cícero Adriano Vieira Santos
Crisógono Rodrigues da Silva
Eduardo Silvio Sarmento Lyra
Elaine Cristina Pimentel Costa
Eliane Barbosa da Silva
Elias Barbosa da Silva
Elza Maria da Silva
Emanuel Lucas de Barros
Enildo Marinho Guedes
Evaldo Mendes da Silva
Evandro de Barros Costa
Evilázio Freire de Oliveira
Francisco José Passos Soares
Ibsen Mateus Bittencout Pinto
Janaína Euclides Araújo e Silva
João Carlos Cordeiro Barbirato
João Xavier de Araújo Júnior
José Carlos Almeida de Lima

José Ivo Limeira dos Reis
José Jerônimo da Silva
José Marcos Gomes
José Vicente Ferreira Neto
Lindemberg Medeiros de Araújo
Luiz Antônio Palmeira Cabral
Marcos Antônio Lima Moura
Maria Aparecida Batista de Oliveira
Maria das Graças Marinho de Almeida
Mário Roberto Meneghetti
Paulo Vanderlei Ferreira
Pedro Nelson Bonfim Gomes Ribeiro
Risonilda Costa da Silva
Samuel Correira da Silva Moraes
Sergiana Vieira dos Santos
Silvia Regina Cardeal
Simoni Margareti Plentz Meneghetti
Terezinha da Rocha Ataíde
Theresinha de Jesus Carvalho Calado
Tiago Leandro da Cruz Neto
Valmir de Albuquerque Pedrosa
Verônica Robalinho Cavalcanti
Victor Hugo Menezes de Farias
Wellingon da Silva Pereira
Wilson Jamerson Pedrosa

Comissão Preparatória do PDI
Rachel Rocha de Almeida Barros
Presidente da Comissão
Anderson de Barros Dantas
Coordenador Geral
Rodrigo Ramalho Filho
Coordenador do Planejamento Estratégico
Jouber de Lima Lessa
Coordenador Técnico
Bianca Teixeira Jacintho
Coordenadora das Subcomissões
Marilúcia Vilela Pinto
Assessoria Técnica
Subcomissão de Gestão, Comunicação,
Tecnologia da Informação e
Infraestrutura
Valmir de Albuquerque Pedrosa
Roberto Barbosa dos Santos
Rodrigo de Barros Paes
Elias Barbosa Silva
Rosiene Teodoro Santana
Jarman da Silva Aderico
José Niraldo de Farias
Francisco de Assis Monteiro
Janaína Xisto de Barros Lima
Milena de Castro Fernandes
Maria Stela Torres Barros Lameiras
Paulo Teixeira
Duílio Marsiglia
Simoneide Araújo
Diana Monteiro de Carvalho
Subcomissão de Pessoas
Sílvia Regina Cardeal
Cleide Ferreira Pinto
João Paulo Fonseca de Almeida
Rosineide Duarte Siqueira Vieira
Bruno Morais Silva
Frederich Duque Morcerf Ebrahim

Subcomissão de Ensino de Graduação
Amauri da Silva Barros
Alexandre Lima Marques da Silva
Felipe José de Queiroz Sarmento
Luiz Paulo Leopoldo Mercado
Fernando Pimentel
Simone Nunes
Maria do Carmo Viana Cavalcanti
Subcomissão de Ensino de PósGraduação e Pesquisa
Simoni Plentz Meneghetti
Pedro Valentim dos Santos
Irinaldo Diniz Basílio Júnior
Silvia Beatriz Berger Uchôa
Subcomissão de Extensão e Cultura
Eduardo Sílvio Sarmento de Lyra
José Roberto Santos
Sérgio Onofre
Carla Maritza Brum Silveira
Subcomissão de Apoio Estudantil
Pedro Nelson Bonfim Gomes Ribeiro
Maria de Fátima Machado de Albuquerque
Ruth Vasconcelos Lopes Ferreira

Sumário
LISTA DE QUADROS.................................................................................................. 10
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................... 12
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 13
I. PERFIL INSTITUCIONAL ........................................................................................ 15
1.1.

Breve Histórico da IES ........................................................................................ 15

1.2.

O Planejamento Estratégico: primeiro elemento de convergência ...................... 17

1.3.

Missão .................................................................................................................. 18

1.4.

Objetivos e Metas................................................................................................. 19

1.4.1. Perspectiva 1 – UFAL e Formação ............................................................ 19
1.4.1.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 19
1.4.1.2. Metas ....................................................................................................... 19
1.4.2. Perspectiva 2 – UFAL e Conhecimento .................................................... 20
1.4.2.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 20
1.4.2.2. Metas ....................................................................................................... 20
1.4.3. Perspectiva 3 – UFAL e Sociedade ........................................................... 21
1.4.3.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 21
1.4.3.2. Metas ....................................................................................................... 21
1.4.4. Perspectiva 4 – Desenvolvimento Acadêmico ......................................... 22
1.4.4.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 22
1.4.4.2. Metas ....................................................................................................... 22
1.4.5. Perspectiva 5 – Desenvolvimento Administrativo .................................... 23
1.4.5.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 23
1.4.5.2. Metas ....................................................................................................... 24
1.4.6. Perspectiva 6 – Pessoas ............................................................................. 24
1.4.6.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 24
1.4.6.2. Metas ....................................................................................................... 24
1.4.7. Perspectiva 7 – Infraestrutura ..................................................................... 25
1.4.7.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 25
1.4.7.2. Metas ....................................................................................................... 25
1.4.8. Perspectiva 8 – Sustentabilidade Financeira ........................................... 25
1.4.8.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 26
1.4.8.2. Metas ....................................................................................................... 26
1.5.

Área (s) de atuação acadêmica ............................................................................. 26

1.5.1. Ensino ............................................................................................................. 26
1.5.2. Pesquisa ......................................................................................................... 26

1.5.3. Extensão ......................................................................................................... 28
II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI .......................................... 29
2.1.

Inserção Regional ................................................................................................. 29

2.1.1.

A demanda regionalizada e potencial por educação superior em Alagoas
30

2.1.1.1. Alunos matriculados no ensino médio ................................................ 30
2.1.1.2. Carência de formação universitária de professores da rede pública
estadual e municipal ............................................................................................ 32
2.1.2. Inserção espacial .......................................................................................... 32
2.2. Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas da instituição ................................................................................................ 34
2.3.

Organização didático-pedagógica da instituição.................................................. 35

2.3.1.

Formatação do Processo Acadêmico ..................................................... 35

2.3.2.

Atendimento às diretrizes pedagógicas ................................................. 36

2.3.2.1.

Projeto Pedagógico do Curso - PPC ............................................... 36

2.3.2.2.

Inovações significativas ..................................................................... 37

2.3.2.3.

Oportunidades diferenciadas de integralização curricular ........... 41

2.3.2.4. Atividades práticas, estágio curricular e trabalho de conclusão de
curso (TCC) ........................................................................................................... 42

2.4.

2.3.2.5.

Desenvolvimento de materiais pedagógicos .................................. 43

2.3.2.6.

Avanços tecnológicos ........................................................................ 43

Políticas de Ensino ............................................................................................... 43

2.4.1.

2.4.1.1.

Inovação e qualificação ..................................................................... 44

2.4.1.2.

Internacionalização ............................................................................ 44

2.4.1.3.

Gestão acadêmica do ensino de graduação.................................. 44

2.4.2.

2.5.

Ensino de Graduação ................................................................................ 43

Ensino de Pós-Graduação ....................................................................... 46

2.4.2.1.

Stricto sensu ........................................................................................ 46

2.4.2.2.

Lato Sensu ........................................................................................... 47

2.4.2.3.

Dinter e minter ..................................................................................... 47

2.4.2.4.

Cursos lato sensu ............................................................................... 47

Políticas de Extensão ........................................................................................... 48

2.5.1.

Dimensões da Extensão ........................................................................... 48

2.5.2.

Princípios da Extensão ............................................................................. 49

2.5.3.

Metodologias gerais norteadoras ............................................................ 50

2.5.4.

Organização didático-pedagógica ........................................................... 50

2.5.5.

Avaliação ..................................................................................................... 51

2.5.6.

Financiamento da extensão ..................................................................... 51

2.6.

Políticas de Pesquisa, Inovação e Empreendedorismo ........................................ 51

2.6.1.

Pesquisa ...................................................................................................... 51

2.6.2.

Áreas de concentração e linhas de pesquisa dos cursos de pós ...... 52

2.6.3.

Inovação e empreendedorismo ............................................................... 60

2.7.

Políticas de Gestão ............................................................................................... 61

III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
E DOS CURSOS............................................................................................................. 63
3.1.

Oferta dos Cursos de Graduação .......................................................................... 63

3.2.

Oferta dos Cursos de Pós-Graduação................................................................... 66

3.3.

Oferta dos Cursos Técnicos ................................................................................. 68

3.4.

Plano para Consolidação da Expansão (Demandas Induzidas) ........................... 68

IV. POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAL E PERFIL DO CORPO DOCENTE ...... 71
4.1.

Política de Gestão de Pessoas .............................................................................. 71

4.1.1.

Diretrizes e Princípios ............................................................................... 71

4.1.2.

Programa de Capacitação ........................................................................ 73

4.1.3.

Programa de Avaliação de Desempenho .............................................. 74

4.1.4.

Programa de Dimensionamento de Pessoal ......................................... 75

4.1.5.

Programa de Qualidade de Vida no Trabalho ....................................... 76

4.2.

Perfil do Corpo Docente e Indicadores Equivalentes .......................................... 78

4.3.

Carreira, Seleção, Contratação e Substituição do Quadro de Docentes ............... 79

4.4.

Cronograma de Expansão do Corpo Docente ...................................................... 79

4.5.

Cronograma de Expansão do Corpo Técnico ...................................................... 81

V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ..................................................... 82
5.1.

Estrutura Organizacional...................................................................................... 82

5.1.1.

Unidades Administrativas ......................................................................... 83

5.1.2.

Unidades Acadêmicas............................................................................... 83

5.1.3.

Campi Fora de Sede ................................................................................. 83

5.1.4.

Unidade Educacional Fora de Sede ....................................................... 84

5.1.5.

Polo de Educação a Distância ................................................................. 84

5.1.6.

Estrutura ...................................................................................................... 85

5.2.

Instâncias de Decisão ........................................................................................... 85

5.3.

Organograma Institucional e Acadêmico ............................................................. 87

5.4.

Órgãos colegiados superiores: competências e composição ................................ 89

5.5.

Órgãos de Apoio .................................................................................................. 91

VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ....................................... 92
6.1.

Diretrizes e Princípios .......................................................................................... 92

6.2.

Perfil do Assistido ................................................................................................ 92

6.3.

Política de Assistência Estudantil ........................................................................ 92

6.3.1.

Apoio pedagógico ...................................................................................... 93

6.3.2.

Estímulo à permanência ........................................................................... 93

6.3.3.

Apoio financeiro .......................................................................................... 93

6.3.4.

Organização estudantil ............................................................................. 94

6.3.5.

Plano de acompanhamento do assistido ............................................... 94

VII. INFRAESTRUTURA ............................................................................................. 96
7.1.

Infraestrutura Física ............................................................................................. 96

7.1.1.

Campus A. C. Simões ............................................................................... 96

7.1.2.

Unidade de Educacional de Rio Largo ................................................... 97

7.1.3.

Campus Arapiraca ..................................................................................... 97

7.1.4.

Unidade de Educacional de Penedo....................................................... 98

7.1.5.

Unidade Educacional de Palmeira dos Índios ....................................... 98

7.1.6.

Unidade Educacional de Viçosa .............................................................. 99

7.1.7.

Campus do Sertão ..................................................................................... 99

7.1.8.

Unidade Educacional de Santana do Ipanema ................................... 100

7.2.

Estrutura Física Geral......................................................................................... 100

7.3.

Biblioteca ........................................................................................................... 102

7.3.1.

Acervo por área de conhecimento ........................................................ 103

7.3.2.

Espaço físico para estudos .................................................................... 104

7.3.3.

Horário de funcionamento ...................................................................... 105

7.3.4.

Pessoal técnico-administrativo .............................................................. 105

7.3.5.

Serviços oferecidos ................................................................................. 106

7.3.6.

Formas de atualização/expansão do acervo e recursos orçamentários
106

7.4.

Laboratórios ....................................................................................................... 107

7.4.1.

Laboratórios Campus A. C. Simões...................................................... 107

7.4.2.

Laboratório da Unidade Educacional de Rio Largo ............................ 111

7.4.3.

Laboratórios do Campus Arapiraca ...................................................... 112

7.4.4.

Laboratórios da Unidade Educacional de Penedo ............................. 113

7.4.5.

Laboratórios da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios ........ 113

7.4.6.

Laboratórios da Unidade Educacional de Viçosa ............................... 113

7.4.7.

Laboratórios do Campus do Sertão ...................................................... 113

7.4.8.

Laboratórios da Unidade Educacional de Santana do Ipanema ...... 114

7.5.

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) ........................... 114

7.6.

Inovações tecnológicas produzidas pela UFAL ................................................. 115

7.7. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de
necessidades especiais................................................................................................... 117
7.8.

Cronograma de expansão da infraestrutura ........................................................ 118

7.8.1.

Campus A. C. Simões ............................................................................. 118

7.8.2.

Unidade Educacional de Rio Largo ...................................................... 119

7.8.3.

Campus Arapiraca ................................................................................... 119

7.8.4.

Unidade Educacional de Penedo .......................................................... 119

7.8.5.

Unidade Educacional de Palmeira dos Índios ..................................... 120

7.8.6.

Unidade Educacional de Viçosa ............................................................ 120

7.8.7.

Campus do Sertão ................................................................................... 120

7.8.8.

Unidade Educacional de Santana do Ipanema ................................... 120

7.8.9.

Campus do Litoral .................................................................................... 120

VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ........................................................................................................ 121
8.1.

Objetivo Geral .................................................................................................... 121

8.2.

Objetivos Específicos ......................................................................................... 121

8.3.

Dimensões .......................................................................................................... 122

8.4.

Metodologia ....................................................................................................... 122

IX. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ...................................... 125
X. ANEXOS ................................................................................................................. 127

LISTA DE QUADROS
Quadro I: Gestão, Período e Reitores(as) da UFAL ............................................................................... 15
Quadro II – Ações de extensão por Área Temática em 2011 ................................................................ 28
Quadro III - Alunos Matriculados no Ensino Médio (Inclusive EJA e Escolas Técnicas) por CREs - Sedes e
Municípios Abrangentes ............................................................................................................. 30
Quadro IV: Localização da Oferta Acadêmica ...................................................................................... 32
Quadro V: Oferta dos Cursos de Graduação ........................................................................................ 63
Quadro VI: Previsão de Oferta de Novos Cursos de Graduação ........................................................... 66
Quadro VII: Oferta dos Cursos de Pós-Graduação ................................................................................ 66
Quadro VIII: Previsão de Oferta de Novos Cursos de Pós-Graduação ................................................... 67
Quadro IX: Oferta de Cursos Profissional Técnico ................................................................................ 68
Quadro X: Previsão de Oferta de Novos Cursos Profissional Técnico ................................................... 68
Quadro XI: Previsão para Novos Cursos – Fase III ................................................................................ 69
Quadro XII: Categoria Docente por Classe ........................................................................................... 78
Quadro XIII: Qualificação do Corpo Docente........................................................................................ 78
Quadro XIV: Regime de Trabalho do Corpo Docente ........................................................................... 78
Quadro XV: Ingresso do Docente na UFAL ........................................................................................... 78
Quadro XVI: Experiência Profissional do Corpo Docente ..................................................................... 78
Quadro XVII: Indicadores Equivalentes ................................................................................................ 79
Quadro XVIII: Expansão Pactuada com o MEC para o Corpo Docente .................................................. 79
Quadro XIX: Demandas a Serem Negociadas com o MEC..................................................................... 79
Quadro XX: Expansão Pactuada com o MEC para o Corpo Técnico ...................................................... 81
Quadro XXI: Demandas a Serem Negociadas com o MEC..................................................................... 81
Quadro XXII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Maceió ..................................... 96
Quadro XXIII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Rio Largo ................................. 97
Quadro XXIV: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Arapiraca ................................ 97
Quadro XXV: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Penedo..................................... 98
Quadro XXVI: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Palmeira dos Índios ................. 98
Quadro XXVII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Viçosa .................................... 99
Quadro XXVIII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Delmiro Gouveia ................... 99
Quadro XXIX: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Santana do Ipanema ............. 100
Quadro XXX: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL ............................................................. 100
Quadro XXXI: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL ............................................................ 101
Quadro XXXII: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL ........................................................... 102
Quadro XXXIII: Quantificação do Acervo............................................................................................ 103
Quadro XXXIV – Área Física do SIBI/UFAL .......................................................................................... 103
Quadro XXXV: Acervo Físico .............................................................................................................. 103
Quadro XXXIV: Quantificação do acervo por Campus/Unidade Educacional...................................... 104
Quadro XXXVII: Acervo Digital ........................................................................................................... 104
Quadro XXXVIII: Espaço Físico do SIBI/UFAL ...................................................................................... 104
Quadro XXXIX: Pessoal SIBI/UFAL ...................................................................................................... 105
Quadro XL: Quantificação de Serviços ............................................................................................... 106
Quadro XLI: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Maceió ................................................. 107
Quadro XLII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Rio Largo ............................................. 111
Quadro XLIII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Arapiraca ............................................ 112
Quadro XLIV: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Penedo ............................................... 113
Quadro XLV: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Palmeira dos Índios ............................. 113
Quadro XLVI: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Viçosa................................................. 113
Quadro XLVII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Delmiro Goouveia ............................. 113
Quadro XLVIII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Santana do Ipanema ........................ 114
Quadro XLIX: Números de residência multiprofissional ..................................................................... 114
Quadro L: Números de residentes ..................................................................................................... 115
Quadro LI: Proteções realizadas pela UFAL ........................................................................................ 116
Quadro LII: Expansão da Infraestrutura do Campus A. C. Simões ....................................................... 118
Quadro LIII: Expansão da Infraestrutura da UE Rio Largo ................................................................... 119

Quadro LIV: Expansão da Infraestrutura do Campus Arapiraca.......................................................... 119
Quadro LV: Expansão da Infraestrutura da UE Penedo ...................................................................... 119
Quadro LVI: Expansão da Infraestrutura da UE Palmeira ................................................................... 120
Quadro LVII: Expansão da Infraestrutura da UE Viçosa ...................................................................... 120
Quadro LVIII: Expansão da Infraestrutura de Delmiro Gouveia .......................................................... 120
Quadro LVIX: Expansão da Infraestrutura da UE Santana do Ipanema ............................................... 120
Quadro LX: Implantação da Infraestrutura do Campus Litoral ........................................................... 120
Quadro LXI: Previsão da Evolução do Custeio e do Capital da UFAL, excluindo a rubrica de Pessoal .. 125

LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Mapa Estratégico da Universidade Federal de Alagoas, 2012-2015 ..................................... 18
Figura 02: População Residente - Alagoas ............................................................................................ 29
Figura 03: Inserção Espacial da UFAL ................................................................................................... 33
Figura 04: Macroestrutura Acadêmica: Modelo dos Campi do Interior ................................................ 41
Figura 05: Macroestrutura Acadêmica para o Campus do Litoral ......................................................... 68
Figura 06: Estrutura Organizacional da Universidade Federal de Alagoas ............................................ 87
Figura 07: Estrutura Simplificada da Universidade Federal de Alagoas ................................................ 88
Figura 08: Instâncias para o Processo de Auto-avaliação da UFAL ..................................................... 123

APRESENTAÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de
Alagoas traduz uma construção coletiva fundamentada na consideração das
demandas apontadas pelos diversos campi e suas unidades acadêmicas ou de
educação, setores e unidades administrativos. Trata-se, portanto, do somatório dos
Planos de Desenvolvimento das Unidades Acadêmicas (PDUs), dos Planos de
Desenvolvimento dos Campi Fora de Sede (PDCs), dos Planos Setoriais. da
concepção ou da revisão, pelas instâncias formais (Pró-Reitorias e demais unidades
de gestão acadêmica e administrativa), revistos ou concebidos em suas instâncias
colegiadas, em referência ao produto do Planejamento Estratégico da Administração
Superior para a Gestão 2012-2015.
Para tanto, este exercício de planejamento e de incorporação ao PDI se
configurou a partir das seguintes ações: oitivas e reuniões sistemáticas realizadas
junto aos Campi Fora de Sede e suas Unidades Educacionais, Unidades
Acadêmicas, e Administrativas do Campus A. C. Simões (Central); análise dos
relatórios de visita (avaliações) do INEP, do questionário de respostas dos alunos ao
ENADE, dos relatórios de autoavaliação das Comissões de Autoavaliação da
Unidades Acadêmicas (CAAs) e da Comissão Própria de Autoavaliação (CPA);
síntese das reflexões propostas e discussões cotidianas e sistemáticas, para a
melhoria da graduação, pesquisa e pós-graduação, extensão, assistência estudantil,
gestão e política de pessoal, obtidas junto ao Fórum dos Colegiados de Curso de
Graduação, Fórum dos Coordenadores de Curso de Pós-Graduação, Fórum de
Extensão, Comitê de Avaliação e Acompanhamento do Programa de
Desenvolvimento de Pessoal (PRODEP), Comissão Interna de Supervisão do
PCCTAE e Fórum de Diretores.
Dentro dessa sistemática, privilegia-se o processo de avaliação como
princípio para o planejamento, possibilitando à UFAL a utilização e o
desenvolvimento de uma das mais conceituadas ferramentas da Administração- o
Ciclo PDCA (Planejamento, Desenvolvimento/Execução, Controle e Avaliação).
A organização de todo esse processo exigiu a constituição de uma Comissão,
instituída pela Portaria GR nº 1123, de 11 de julho de 2012, visando consolidar o
trabalho produzido nas mais diversas instâncias referidas. O trabalho então
consolidado foi revisado pelos Diretores de Unidades Acadêmicas e Administrativas
(Campus A.C. Simões), de Campi Fora de Sede e submetido ao Conselho
Universitário (CONSUNI), cujos debates conduziram à sua aprovação nesta forma
final.

Desta forma, o produto deste trabalho coletivo traduz-se na consolidação das
referidas demandas em diretrizes, programas, projetos e ações, em busca da
melhoria de condições materiais e humanas para o atendimento da missão
institucional, ao tempo em que reafirma o caráter público e de qualidade do ensino,
da pesquisa e da extensão produzidos na Universidade Federal de Alagoas.

Eurico de Barros Lôbo Filho
Reitor

I. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Breve Histórico da IES
A Universidade Federal de Alagoas – UFAL foi criada pela Lei Federal nº
3.867, de 25 de janeiro de 1961, a partir do agrupamento das então Faculdades de
Direito, (1933) de Medicina (1951), de Filosofia (1952), de Economia (1954), de
Engenharia (1955) e de Odontologia (1957). Trata-se de instituição federal de
educação superior, de caráter pluridisciplinar de ensino, pesquisa e extensão,
vinculada ao Ministério da Educação, mantida pela União, com autonomia
assegurada pela Constituição Brasileira, pela Legislação Nacional correspondente e
por seus Estatuto e Regimento Geral.
Sua sede está localizada na cidade de Maceió, Capital do Estado de Alagoas,
no Nordeste do Brasil. Desde a sua criação, em 1961, a UFAL teve doze gestões
exercidas por oito Reitores e duas Reitoras, conforme apresentados no quadro
abaixo.
Quadro I: Gestão, Período e Reitores(as) da UFAL
Gestão
Período
Reitor(a)
a
1 gestão
1961 – 1971
Aristóteles Calazans Simões
a
2 gestão
1971 – 1975
Nabuco Lopes Tavares da Costa Santos
a
3 gestão
1975 – 1979
Manoel Machado Ramalho de Azevedo
a
4 gestão
1979 – 1983
João Ferreira Azevedo
a
5 gestão
1983 – 1987
Fernando Cardoso Gama
a
6 gestão
1987 – 1991
Delza Leite Gitai Goes
a
7 gestão
1991 – 1995
Fernando Cardoso Gama
a
8 gestão
1995 – 1999
Rogério Moura Pinheiro
a
9 gestão
1999 – 2003
Rogério Moura Pinheiro
a
10 gestão
2003 – 2007
Ana Dayse Rezende Dorea
a
11 gestão
2007 – 2011
Ana Dayse Rezende Dorea
12ª gestão
2011 – 2015
Eurico Barros Lobo Filho
Fonte: PROGINST, 2012

As características de cada um desses períodos gerenciais, ao longo de sua
existência de pouco mais de cinco décadas, (cinquenta e dois anos), são
relacionadas a grandes transformações internas, sejam acadêmicas, administrativas
e/ou estruturais, que vieram reforçar o compromisso da instituição com a produção e
disseminação do conhecimento, com a formação profissional e cidadã, enfim, com a
sociedade regional e, alagoana em particular. Assim é que:
 Ao longo da década de 1960, a UFAL teve duas gestões, iniciais, do
Reitor Aristóteles Calazans Simões, voltadas, integral e bravamente, à criação
de um Campus Universitário, no então distante bairro do Tabuleiro do Martins,
para realizar a construção das instalações daquelas faculdades existentes desarticuladas e distantes entre si -, mas também, para aí implantar, além das
atividades acadêmicas de graduação, as atividades pioneiras de assistência
estudantil e culturais;
 Nos anos 1970, as gestões promoveram a modernização institucional através
da reestruturação acadêmica e administrativa (criação de Centros, em









substituição aos Institutos e Faculdades), a criação de novos cursos e a
ampliação e qualificação do quadro docente;
Nos anos 1980, vigésimo ano de existência da UFAL, ainda uma instituição de
graduação, profissionalizante, as gestões se preocuparam em iniciar e
organizar as atividades de pesquisa e de extensão, além dos cursos de pósgraduação lato sensu, então concebidos em enclaves, através de programas
especiais e restritos à estrutura departamental, assim como a criação do
primeiro curso de Mestrado, em Letras, em 1987;
No final dos anos 1980, foi introduzido na instituição, o processo de consulta
aos três seguimentos de sua comunidade, visando à escolha democrática para
o cargo de Reitor, o que veio permitir a eleição da primeira Reitora - a
professora Delza Leite Góes Gitaí – cuja gestão (1987 a 1991) privilegiou a
reestruturação do modelo de ensino de graduação (Projeto Pedagógico Global
- PPG), assim como a implantação da pós-graduação stricto sensu (cursos de
mestrado), a institucionalização da extensão, a criação da iniciação científica
local e a expansão da pesquisa;
Nos anos 1990 e início de 2000, as gestões promoveram a informatização da
UFAL, a expansão dos cursos de pós-graduação stricto sensu, a qualificação
dos técnicos em administração universitária, a busca do equilíbrio
orçamentário-financeiro, o reforço da capacitação docente e a implantação de
cursos de graduação noturnos;
Ao longo da década de 2000, as duas gestões sucessivas (períodos de 20032007 e de 2007-2011) lograram expandir a UFAL no Campus A.C. Simões, na
Capital (onde esteve por 45 anos) e, para o interior, através da criação e
implantação dos campi Arapiraca (Agreste) e Delmiro Gouveia (Sertão) e de
suas Unidades de Educação de Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa, e,
Santana do Ipanema, respectivamente.

A partir de 01 de dezembro de 2011, é inaugurada a décima segunda gestão
(2011-2015) quando assumem a direção da UFAL o Reitor Eurico de Barros Lôbo
Filho e a Vice-Reitora Rachel Rocha, imprimindo uma dinâmica própria à Instituição,
a partir de referenciais de identidade gestionária, traduzidos nas três dimensões que
seguem:
•
•
•

Cultura: como compreensão e valorização da identidade local e construção
de novos paradigmas comportamentais, organizacionais e pedagógicos;
Visão Sistêmica: como integração e flexibilização das atividades acadêmicas
e administrativas;
Qualidade: como aprimoramento e consolidação do desenvolvimento
institucional com sustentabilidade.

Estas dimensões, transversais ao planejamento institucional geral, vêm
particularizar as macroprioridades, os programas, projetos e ações voltados à
eficiência, eficácia e efetividade das respostas às diferentes demandas de formação,
de produção de conhecimento e de interação social global e local, especialmente
junto à sociedade alagoana, através de seus campi na capital e no interior do
Estado.
Neste sentido, a atual administração superior veio promover e induzir
reuniões e oficinas de planejamento estratégico, centrais e setoriais, destinadas a
fundamentar o presente Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), para onde
convergem os resultados e conteúdos das referidas ações de planejamento geral e

específico da gestão 2011-2015, assim como de suas Unidades Acadêmicas e
Administrativas.

1.2. O Planejamento Estratégico: primeiro elemento de
convergência
Tão logo realizada a posse da nova equipe de gestão da UFAL, a
administração superior promoveu, em 19 de dezembro de 2011, a sua primeira
Oficina de Planejamento Estratégico, sucedida por nove outras, até setembro de
2012, das quais resultaram as Macroprioridades e seus Objetivos Estratégicos
apresentados no quadro a seguir.

Figura 01: Mapa Estratégico da Universidade Federal de Alagoas, 2012-2015

VISÃO

Neste quadro pode-se observar que estes elementos estão reunidos em três
estratos consequentes e interligados, de igual importância e assim dispostos
segundo suas características funcionais:
Finalidade institucional (estrato superior): Macroprioridades e seus
objetivos estratégicos;
Processos institucionais (estrato intermediário): Processos acadêmicos
e administrativos;
Base institucional (estrato de fundação): Pessoal, Finanças e
Infraestrutura.
A exposição e o detalhamento de seus respectivos Programas, Projetos e
Ações são apresentados no tópico 3 deste documento.

1.3. Missão
A Universidade Federal de Alagoas tem por missão formar continuamente
competências por meio da produção, multiplicação e recriação dos saberes coletivos
e do diálogo com a sociedade.

1.4. Objetivos e Metas
1.4.1. Perspectiva 1 – UFAL e Formação
1.4.1.1. Objetivos Estratégicos





Relacionar-se com a educação básica;
Aprimorar a oferta da educação superior com interrelação e qualidade;
Proporcionar formação contemporânea: flexível e adaptável;
Ampliar o acesso à educação superior.

1.4.1.2. Metas
 Ampliação em 40% da oferta da UFAL para cursos de pós-graduação strictu
sensu;
 Estabelecimento anual de 2 programas de MINTER ou DINTER;
 Manter o fluxo anual de oferta de 15 cursos de pós-graduação lato sensu;
 Atendimento de 100% das demandas qualificadas de bolsas Pibic e Pibit,
via captação de bolsas de agências de fomento e geração de cotas
institucionais;
 Ampliação em 100% das cotas institucionais de bolsas Pibic, Pibic-Ações
Arfimativas e Pibit;
 Implementação e ampliação em 10% das bolsas Pibic-EM;
 Divulgação de 100% das chamadas públicas para o Programa Ciências
Sem Fronteiras;
 Atendimento de 100% das demandas de candidatos e bolsistas do
Programa Ciências Sem Fronteiras
 Homologação de 100% das inscrições no Programa Ciências Sem
Fronteira;
 Oferta de novos cursos na modalidade a distância para atender a demanda
de formação de professores da rede estadual e municipal;
 Implantação do Observatório da Educação Básica;
 Atuação nos Fóruns Estadual e Municipal de Educação;
 Fortalecimento do Fórum das Licenciaturas da UFAL;
 Estruturação e operacionalização da Comissão de Preparação de Itens para
o ENEM;
 Reestruturação do Programa Conexões Saberes;
 Implantação da Feira de Cursos da UFAL;
 Implantação do Projeto Indo e Vindo: Escolas no Campus e Campus na
Escola, por meio de agendamentos e visitas, realização do Congresso
Acadêmico da UFAL fora do Campus e fortalecimento dos programas
Escola Aberta e Segundo Tempo do Governo Federal;
 Reconhecimento dos 8 (oito) novos cursos de graduação implantados
através do REUNI;
 Ampliação de bolsas para garantir a oferta em cursos novos;
 Ampliação de projetos que suportem a melhoria dos cursos e a
operacionalização dos projetos pedagógicos como ou semelhantes aos do
PET, Monitorias, Pibid e Pró-Saúde, seja por adesão nacional ou por
criação institucional;
 Ampliação da mobilidade docente, discente e técnica intra UFAL e
interinstitucional;
 Ampliação da oferta acadêmica da UFAL na modalidade a distância;

 Produção de material com uso de TICs em disciplinas de alto índice de
retenção;
 Inclusão dos PPC’s das licenciaturas nas temáticas cultura afro-brasileira e
educação ambiental;
 Inclusão da Extensão como componente curricular obrigatório;
 Ampliação do sistema de cotas da UFAL dos atuais 20% para 50% em três
anos;
 Ampliação em 10% do Programa Pibip-Ação;
 Criação do Sistema de Tutoria nos semestres letivos do início dos cursos de
graduação;
 Implantação do Curso de Medicina no Campus Arapiraca, com 60 vagas;
 Ampliação do Curso de Medicina no Campus A. C. Simões em 20 vagas;
 Implantação do Campus do Litoral, em Porto Calvo;
 Consolidação da expansão da UFAL através da criação de novos cursos
por demanda induzida, conforme apontado no planejamento das Unidades
Acadêmicas e nos Campi Fora de Sede, com vistas a adensar atividades
acadêmicas, em função da concessão, pela SESU/MEC, de novos
docentes, técnicos e infraestrutura adequada;
 Apoio às empresas Junior para maior integração com a prática dos cursos,
bem como o fortalecimento dos processos de melhoria continua de gestão
da UFAL como campo de prática profissional.
1.4.2. Perspectiva 2 – UFAL e Conhecimento
1.4.2.1. Objetivos Estratégicos
 Desenvolver, expandir e consolidar áreas de conhecimento;
 Identificar potencialidades e estabelecer demandas induzidas;
 Fomentar a inovação e o empreendedorismo.
1.4.2.2. Metas
 Divulgação em 100% das chamadas internas relativas às pós-graduações;
 Divulgação em 100% das chamadas de agências de fomento nas quais se
detecte aderência;
 Disponibilização anual de 15 bolsas de Pós-Graduação para atender o
PRODEP;
 Atendimento de 100% do número de grupos de pesquisa qualificados para
inserção e certificação no DGP do CNPq;
 Ampliação em 10% o número de grupos de pesquisa qualificados para
inserção e certificação no DPG do CNPq;
 Implantação de pelo menos uma disciplina eletiva de empreendedorismo
na graduação e de uma compartilhada na pós-graduação;
 Criação um Escritório de Incubação de empresas em cada Campus e
Unidade de Educacional da UFAL, composto por um docente, um técnico
administrativo e um bolsista;
 Divulgação do processo de incubação através de um seminário/palestra
por semestre, em cada Campus e Unidade Educacional;
 Lançamento de um edital de incubação de empresas a cada ano;
 Ampliação em 30% do número de empresas incubadas;
 Atendimento da meta de 20 patentes depositadas/ano;
 Atendimento da meta de cinco registro de programas de computador por

ano;
 Finalização do levantamento e procedimento do registro das marcas
passíveis de registros da UFAL;
 Realização de, no mínimo, uma palestra/ano, de sensibilização sobre
propriedade intelectual (PI) em todas as Unidades da UFAL;
 Ampliação da oferta da disciplina Propriedade Intelectual nos cursos de
pós-graduação e graduação;
 Aumento do número de convênios de cooperação técnica e de contratos
de parcerias com empresas;
 Elaboração e divulgação do Catálogo de Tecnologias da UFAL, com
atualização semestral;
 Implantação do Regimento Geral da Pós-Graduação;
 Revisão dos Regimentos dos Programas de Pós-Graduação;
 Definição da Política de Afastamento para Pós-Doutoramento;
 Implementação da divulgação institucional trilingue no Portal da UFAL;
 Reserva de 3% das vagas da Residência Universitária para acolhimento
de estudantes em Mobilidade Nacional e Internacional;
 Atendimento da meta de 70% de docentes efetivos com título de doutor
até 2017;
 Lançamento de um edital específico para inserção de mestres na
pesquisa.
1.4.3. Perspectiva 3 – UFAL e Sociedade
1.4.3.1. Objetivos Estratégicos
 Contribuir com o desenvolvimento do Estado: competências, parcerias,
intervenções;
 Intensificar as interfaces: saberes, uma nova cultura política, presença interna
e externa;
 Valorizar a cultura local/regional.
1.4.3.2. Metas
 Viabilização da aplicação da prova nacional de seleção do Programa
Jovens Talentos para a Ciência, da Capes;
 Implantação de 100% das bolsas aprovadas no Programa Jovens Talentos
para a Ciência, da Capes;
 Capacitação de gestores públicos pelo Programa Nacional de
Administração Pública (PNAP);
 Criação de um banco de pareceristas e consultores para atuação em
atividades esporádicas;
 Capacitação em tecnologia da informação no Programa de Inclusão Digital
da UFAL;
 Assessoria ao Governo do Estado de Alagoas na implantação de novos
Pólos Tecnológicos;
 Incentivo à criação de novas Empresas Júnior, em especial nos Campi
Fora de Sede;
 Ampliação dos convênios e da oferta de estágios para estudantes de
graduação, inclusive na própria UFAL;
 Aumento em 10% do número de convênios firmados com outras
Instituições de Educação Superior (IES);

 Reestruturação do Congresso Acadêmico;
 Realização de duas Bienais do Livro;
 Ampliação em 10% ao ano dos Cursos de Férias;
 Instalação de um novo complexo esportivo;
 Revitalização dos equipamentos culturais;
 Implantação de uma Política de Cultura da UFAL;
 Consolidação dos calendários de evento e, cultural da UFAL;
 Estímulo às ações relacionadas aos Núcleos Temáticos da UFAL;
 Renovação de 100% dos instrumentos da orquestra.
1.4.4. Perspectiva 4 – Desenvolvimento Acadêmico
1.4.4.1. Objetivos Estratégicos
 Internacionalizar a atividade acadêmica: temas, interfaces, produção,
formação;
 Ampliar e aperfeiçoar a mobilidade intra e interinstitucional;
 Inovar e implantar novos modelos: de gestão, de produção de material
didático e de produção científica e de avaliação acadêmica;
 Promover a melhoria da qualidade do fazer acadêmico: produção dos
materiais didáticos, taxa de sucesso, condições de permanência (corpo
social), acessibilidade, inclusão e inserção.
1.4.4.2. Metas
 Acreditação de 10% dos cursos de graduação;
 Ampliação da oferta de disciplinas de línguas estrangeiras para alunos da
UFAL;
 Implantação de disciplinas eletivas institucionais, de oferta aberta para
todos os cursos, que tratem de empreendedorismo, responsabilidade social,
questões ambientais, direitos humanos, entre outros;
 Implantação da oferta da disciplina da Língua Portuguesa para estrangeiros
em mobilidade;
 Criação de uma Resolução que defina os critérios de aproveitamento de
estudos dos alunos em mobilidade nos seus cursos;
 Revisão de 100% dos PPCs para introdução de 20% de conteúdo na
modalidade a distância;
 Capacitação de docentes em Mídias na Educação;
 Uso da plataforma Moodle em 20% da oferta acadêmica da UFAL;
 Implementação do livro digital em 10% das obras didáticas publicadas por
docente da UFAL;
 Implantação da sala de aula eletrônica;
 Implantação da Avaliação Semestral Docente, pelo discente;
 Implantação de um Núcleo de Apoio Pedagógico por Curso;
 Implantação do Núcleo de Estatísticas Acadêmicas;
 Diminuição dos índices de retenção e evasão;
 Implantação dos programas de Residência Universitária e Restaurantes
Universitários nos Campi do interior e suas Unidades Educacionais;
 Manutenção e ampliação de 100% dos auxílios moradia e alimentação nos
Campi e suas Unidades Educacionais até a implantação de restaurantes e
residências;
 Ampliação de 100% do atendimento gratuito do restaurante universitário;

 Ampliação de 100% do atendimento aos estudantes em relação à demanda
de Residência Universitária;
 Aumento de 100% do número de bolsas de Assistência Estudantil;
 Reconfiguração e reestruturação gradual da atividade desempenhada pelos
bolsistas, até atingir 100% em 2017;
 Ampliação em 10% ao ano da participação da comunidade estudantil
universitária em eventos acadêmicos, culturais, artísticos e esportivo;
 Ampliação em 100% das vagas da residência universitária;
 Ampliação em 100% das vagas do restaurante universitário;
 Implantação de um Núcleo de Acompanhamento do desempenho dos
alunos do PNAES.
 Realização anual de sete reuniões com Direções de Unidades
Acadêmicas/Campus Fora de Sede e Coordenações de Programas de Pósgraduação;
 Acompanhamento e apoio a 100% das visitas técnicas propostas pela
Capes;
 Adesão em 100% às plataformas propostas institucionalmente pela UFAL,
CAPES ou CNPq, para acompanhamento e sistematização dos dados dos
programas de PG e pesquisa;
 Realização de 100% dos programas de pós-graduação da análise técnica e
pedagógica dos dados inseridos na plataforma de Coleta Anual da Capes;
 Universalização de 10% das disciplinas de pós-graduação, de modo a
permitir a flexibilização das matrículas dos alunos e conteúdos dos
diferentes programas;
 Apoio integral aos acordos de cooperação que visem a internacionalização
da pós-graduação e da pesquisa;
 Geração anual de propostas institucionais competitivas para participação
nos editais PRO-INFRA, PRÓ-EQUIPAMENTOS e outros que venham a ser
divulgados;
 Realização de Encontros Anuais de avaliação dos Pibic e Pibit;
 Realização de uma oficina anual para elaboração de projetos para
concorrer a bolsa no Pibit;
 Lançamento de edital anual de apoio à publicação científica visando à
tradução e à correção de artigos e capítulos de livros em língua inglesa;
 Realização de, no mínimo, duas palestras de sensibilização por ano, em
cada Campus e nas Unidades Educacionais Fora de Sede da UFAL;
 Realização de cursos de no mínimo oito horas sobre empreendedorismo e
inovação, sendo pelo menos 01 por semestre em cada Campus e Unidades
Educacionais;
 Aprimoramento dos mecanismos de formação do acervo bibliográfico com a
ampliação do número de e-books.
1.4.5. Perspectiva 5 – Desenvolvimento Administrativo
1.4.5.1. Objetivos Estratégicos
 Desenvolver e implementar a reestruturação organizacional;
 Criar e atualizar os marcos regulatórios;
 Desenvolver modelos de gestão: da informação, da sustentabilidade, da
racionalização, da avaliação e de indicadores;
 Redesenhar e implantar uma política de comunicação: regulação,
intensificação de meios e visibilidade institucional.

1.4.5.2. Metas
 Aprovação dos Regimentos Internos das Unidades Acadêmicas;
 Aprovação dos Regimentos Internos dos Campi Arapiraca (Agreste) e
Delmiro Gouveia (Sertão);
 Aprovação do Regimento Interno da Reitoria;
 Revisão do Estatuto Geral e Regimento Interno da UFAL para incorporação
das novas estruturas acadêmicas e administrativas;
 Revisão da estrutura organizacional geral;
 Estruturação de uma Pró-Reitoria Administrativa, em alinhamento com o
desenho nacional das IFES;
 Definição dos critérios de pontuação do trabalho docente;
 Implantação do Gespública;
 Redefinição da Política de Gestão de Documentação;
 Substituição do Sistema de Informação Gerencial (Módulo Acadêmico e
Módulo Administrativo);
 Implantação de sistema de acompanhamento da Gestão Estratégica;
 Implantação uma Política de Gestão de Resíduos;
 Implantação uma nova Política de Comunicação;
 Implantação da TV Universitária;
 Implantação da Rádio Universitária;
 Apoio ao funcionamento adequado do CEPE e do CEUA;
 Consolidação dos procedimentos de tramitação dos diversos processos no
NIT/UFAL;
 Estudo e adequação de um espaço a ser denominado Núcleo de Inovação
Tecnológica e de Empreendedorismo;
 Reformulação do regimento interno do SIBI/UFAL;
 Implantação do Laboratório de Conservação e Restauro, destinado a
recuperar e viabilizar campanhas de conservação e preservação do acervo
bibliográfico;
 Fortalecimento da representatividade institucional em Fóruns e Comitês
Locais, Regionais, Nacionais e Internacionais.
1.4.6. Perspectiva 6 – Pessoas
1.4.6.1. Objetivos Estratégicos
 Recrutar e dimensionar o quadro de servidores;
 Desenvolver e capacitar os servidores;
 Melhorar a qualidade de vida da comunidade da UFAL.
1.4.6.2. Metas
 Dimensionamento e adequação do quadro de servidores;
 Definição da Política de Ingresso de Servidores;
 Estruturação de um modelo de alocação de servidores;
 Incorporação de uma política de movimentação de servidores;
 Implantação de um sistema gerencial informatizado e integrado de
gestão de pessoas;
 Acolhimento de 100% dos novos servidores por meio do Programa de
Inserção dos Novos Servidores – PINS;
 Capacitação de 10% ao ano, do quadro atual de docentes para o

exercício da docência;
 Capacitação do quadro de docentes para uso das novas Tecnologias de
Informação e Comunicação;
 Capacitação de, no mínimo, 20% dos servidores para o exercício da
gestão;
 Capacitação de, no mínimo, 50% do quadro de servidores para o
exercício funcional;
 Modernização e desburocratização de 30% dos processos de trabalho
por ano;
 Revisão e aperfeiçoamento das metodologias de avaliação dos
servidores;
 Definição de Política de Parcerias para a fixação de servidores nos
Campi;
 Sistematização de atividades esportivas regulares para os servidores;
 Implantação de atividades de arte, cultura e/ou lazer para servidores;
 Implantação de um programa de inserção dos servidores técnicos na
Extensão universitária;
 Realização de pesquisa de clima organizacional;
 Capacitação de 100% do quadro de pessoal dos programas de pósgraduação para a inserção adequada de dados na plataforma de coleta
anual da Capes;
 Ampliação de serviços nos Campi.
 Capacitação de 100% dos servidores do Sistema SIBI/UFAL.
1.4.7. Perspectiva 7 – Infraestrutura
1.4.7.1. Objetivos Estratégicos
 Ampliar, adequar e racionalizar a Tecnologia de Informação e Comunicação
em todos as unidades e setores;
 Ampliar, adequar e racionalizar a infraestrutura física e de equipamentos.
1.4.7.2. Metas
 Reestruturação e ampliação da rede lógica dos campi;
 Reestruturação e ampliação da rede de energia elétrica dos campi;
 Reestruturação e ampliação da rede de telefonia - via VOIP;
 Implantação de novos restaurantes universitários;
 Implantação de novas residências universitárias;
 Ampliação de bibliotecas;
 Expansão de blocos administrativos;
 Expansão de bloco de salas de aula;
 Construção de novos laboratórios de ensino, pesquisa e extensão;
 Ampliação de laboratórios de ensino, pesquisa e extensão;
 Conclusão das obras iniciadas para a expansão dos campi;
 Ampliação da pavimentação nos campi;
 Ampliação dos espaços de convivência para o corpo social nos
campi;
 Implantação do Plano de Acessibilidade.
1.4.8. Perspectiva 8 – Sustentabilidade Financeira

1.4.8.1. Objetivos Estratégicos
 Ampliar e garantir a matriz OCC;
 Viabilizar a geração de recursos próprios;
 Ampliar orçamento de convênios.
1.4.8.2. Metas
 Ampliação da taxa de sucesso do ensino, em 5% por ano;
 Economia de 10% de energia, considerando como referencial o aluno
equivalente;
 Institucionalização do Escritório de Projetos junto à PROGINST;
 Inserção de 100% dos dados da UFAL no Coleta PINGIFES;
 Inserção de 100% dos dados da UFAL no Censo da Educação Superior;
 Implantação de um Sistema de Custeio por Unidade Acadêmica, Campus
e/ou Unidade Gerencial;
 Implantação de um modelo de distribuição orçamentária por Unidade em
função dos resultados acadêmicos;
 Estabelecimento de consórcio de compras;
 Adoção de regime especial de licitação.

1.5. Área (s) de atuação acadêmica
1.5.1. Ensino
A Universidade Federal de Alagoas, de acordo com seu estatuto geral, atua
na área de ensino por meio da oferta de:
 Formação nos anos iniciais, por meio do Núcleo de Desenvolvimento Infantil;
 Cursos de educação profissional, por meio da Escola Técnica de Artes;
 Cursos de graduação, abertos aos concluintes do ensino médio ou
equivalente, classificados mediante processo seletivo;
 Cursos de pós-graduação, abertos aos diplomados em cursos de graduação,
classificados mediante processo seletivo, nos seguintes níveis:
aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado e outros;
 Cursos sequenciais, abertos aos candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos pela instituição no ato de sua criação, conforme suas
finalidades, mediante classificação em processo seletivo;
 Cursos de extensão, abertos aos candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos pela instituição no ato de sua criação, conforme suas
finalidades.
1.5.2. Pesquisa
A Universidade Federal de Alagoas, instituição de caráter pluri e
multidisciplinar, realiza pesquisa nas mais diversas áreas de conhecimento,
considerando a seguinte classificação das áreas de conhecimento do CNPq:
1.00.00.00-3 - ciências exatas e da terra: a UFAL atua em aproximadamente 75%
de todas as subáreas do CNPq.

1.01.00.00-8 – matemática
1.03.00.00-7 – ciência da computação
1.05.00.00-6 – física
1.06.00.00-0 – química
1.07.00.00-5 – geociências
1.08.00.00-0 – oceanografia
2.00.00.00-6 – ciências biológicas: a UFAL atua em aproximadamente 92% de
todas as subáreas do CNPq.
2.01.00.00-0 – biologia geral
2.02.00.00-5 – genética
2.03.00.00-0 – botânica
2.05.00.00-9 – ecologia
2.06.00.00-3 – morfologia
2.07.00.00-8 – fisiologia
2.08.00.00-2 – bioquímica
2.09.00.00-7 – biofísica
2.10.00.00-0 – farmacologia
2.11.00.00-4 – imunologia
2.12.00.00-9 – microbiologia
2.13.00.00-3 – parasitologia
3.00.00.00-9 – engenharias: a UFAL atua em aproximadamente 62% de todas as
subáreas do CNPq.
3.01.00.00-3 – engenharia civil
3.02.00.00-8 – engenharia de minas
3.03.00.00-2 – engenharia de materiais e metalúrgica
3.06.00.00-6 – engenharia química
3.04.00.00-7 – engenharia elétrica
3.07.00.00-0 – engenharia sanitária
3.08.00.00-5 – engenharia de produção
3.10.00.00-2 – engenharia de transportes
4.00.00.00-1 – ciências da saúde: com cobertura de aproximadamente 78% de
todas as subáreas do CNPq.
4.01.00.00-6 – medicina
4.02.00.00-0 – odontologia
4.03.00.00-5 – farmácia
4.04.00.00-0 – enfermagem
4.05.00.00-4 – nutrição
4.06.00.00-9 – saúde coletiva
4.09.00.00-2 – educação física
5.00.00.00-4 - ciências agrárias: a UFAL atua em aproximadamente 86% de todas
as subáreas do CNPq.
5.01.00.00-9 – agronomia
5.02.00.00-3 – recursos florestais e engenharia florestal
5.03.00.00-8 – engenharia agrícola

5.04.00.00-2 – zootecnia
5.05.00.00-7 – medicina veterinária
5.06.00.00-1 – recursos pesqueiros e engenharia de pesca
6.00.00.00-7 – ciências sociais aplicadas: a UFAL atua em aproximadamente 70%
de todas as subáreas do CNPq.
6.01.00.00-1 – direito
6.02.00.00-6 – administração
6.03.00.00-0 – economia
6.04.00.00-5 – arquitetura e urbanismo
6.05.00.00-0 – planejamento urbano e regional
6.07.00.00-9 – ciência da informação
6.09.00.00-8 – comunicação
6.10.00.00-0 – serviço social
6.13.00.00-4 – turismo
7.00.00.00-0 – ciências humanas: a UFAL atua em aproximadamente 80% de todas
as subáreas do CNPq.
7.01.00.00-4 – filosofia
7.02.00.00-9 – sociologia
7.03.00.00-3 – antropologia
7.05.00.00-2 – história
7.06.00.00-7 – geografia
7.07.00.00-1 – psicologia
7.08.00.00-6 – educação
7.09.00.00-0 – ciência política
8.00.00.00-2 – linguística, letras e artes: a UFAL atua em aproximadamente 100%
de todas as subáreas do CNPq.
8.02.00.00-1 – letras
8.03.00.00-6 – artes
1.5.3. Extensão
A Universidade Federal de Alagoas atua em todas as oito áreas temáticas de
extensão classificadas pelo Plano Nacional de Extensão: Comunicação, Cultura,
Direitos Humanos e justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e
Produção e Trabalho. Em 2011 realizou 802 destas ações, conforme quadro II.
Quadro II – Ações de extensão por Área Temática em 2011
Áreas Temáticas
Programas Projetos Cursos Eventos Produção

TOTAL

Comunicação
Cultura

1

7

1

9

0

18

5

47

22

61

3

138

Direi0tos Humanos e Justiça

5

23

6

8

0

42

Educação

19

117

44

74

4

258

Meio Ambiente

1

34

5

9

0

49

Saúde

6

128

15

20

0

169

Tecnologia e Produção

5

41

19

19

0

Trabalho

1

28

4

11

0

TOTAL

43

425

116

211

7

84
44

802

Fonte: Proex/UFAL, 2011.

II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
2.1. Inserção Regional
Com uma extensão territorial de 27.767.661 km2, o Estado de Alagoas é
composto por 102 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Leste, Agreste e
Sertão alagoano) e 13 microrregiões.
De acordo com o IBGE (Censo de 2010), apresentava população residente
3.120.922 habitantes, sendo 73,64% em meio urbano. A UFAL desenvolve
atividades presenciais através de seus campi e Unidades Educacionais em 06 dos
10 municípios mais populosos do Estado: Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios,
Rio Largo, Penedo e Delmiro Gouveia.

Figura 02:

Fonte: ALAGOAS. Alagoas em Números, 2011.

O PIB per capta estadual era de R$ 6.728,00, em 2009, sendo o setor de
serviços o mais importante na composição do valor agregado da economia, com
participação de 72 %. Os restantes 28% eram distribuídos em atividades agrárias –
tradicionalmente policultura no Agreste, pecuária no Sertão e cana-de-açúcar na

Zona da Mata -, industriais - petróleo, gás natural, açúcar, álcool e cimento Portland,
além do turismo, fundado nas belezas natuaris locais que atraíram 538.773
visitantes , em 2010 (SEPLANDE-AL, 2011).
2.1.1. A demanda regionalizada e potencial por educação superior em Alagoas
2.1.1.1. Alunos matriculados no ensino médio
O Estado de Alagoas está dividido em 15 Coordenações Regionais de Ensino
(CREs), conforme apresentado no quadro III. Cada CRE, por sua vez, representa
um conjunto de municípios e possui uma demanda em potencial para a oferta de
educação superior. Essa demanda é representada pelos alunos totais matriculados
no ensino médio e no supletivo.

Quadro III - Alunos Matriculados no Ensino Médio (Inclusive EJA e Escolas Técnicas) por CREs Sedes e Municípios Abrangentes
Coordenadori
Matrícula Coordenadori
Matrícula
Cidade
Cidade
a
s
a
s
Barra de Santo
Antônio
588
Branquinha
301
1ª, 13ª, 14ª e
15ª

2ª

Maceió

46312

Colônia Leopoldina

713

Marechal Deodoro

2137

Ibateguara

1612

Paripueira

580

Murici

1116

SUB-TOTAL

49617

Santana do Mundaú

379

Anadia

759

São José da Lage

959

Barra de São Miguel

286

União dos Palmares

2920

Boca da Mata

1529

SUB-TOTAL

8000

Campo Alegre

843

Batalha

411

Coruripe

3540

Belo Monte

314

Jacaré dos Homens

269

Jaramataia

233

Monteirópolis

0

Jequiá da Praia
Junqueiro

3ª

7ª

0
1139

Roteiro
São Miguel dos
Campos

0
3364

Palestina

196

Teotonio Vilela
SUB-TOTAL

3050
14510

Pão de Açúcar
São José da Tapera

1718
1283
4424

8ª

Belém

226

SUB-TOTAL

Cacimbinhas

361

Campo Grande

0

Estrela de Alagoas

437

Feliz Deserto

225

Igaci

1504

Igreja Nova

904

Major Izidoro

786

Olho D'Água Grande

Marimbondo

131

Minador do Negrão
Palmeira dos
Índios

286

0

Penedo

3880
721

5570

Piaçabuçu
Porto Real do
Colégio

Quebrangulo

560

São Brás

301

Tanque D'Arca

233

SUB-TOTAL

6605

9ª

574

4ª

SUB-TOTAL

10094

Campestre

222

Atalaia

1749

Jacuípe

251

Cajueiro

720

Japaratinga

322

Capela

606

Jundiá

238

Chã Preta

369

1306

Mar Vermelho

685

Paulo Jacinto

428

Maragogi
Matriz de
Camaragibe
Passo de
Camaragibe

Pindoba

127

Porto Calvo

1612

Viçosa

1600

378

SUB-TOTAL

6284

1557

Arapiraca

11870

Porto de Pedras
São Luis do
Quintude
São Miguel dos
Milagres

10ª

5ª

6ª

969
555

325

Coité do Nóia

450

SUB-TOTAL

7735

Craíbas

898

Água Branca

903

Feira Grande

1043

Canapi

558

Girau do Pociano

2165

Delmiro Gouveia

2197

Lagoa da Canoa

957

Inhapi

553

Limoeiro de Anadia

1270

809

São Sebastião

1038

Mata Grande
Olho D'Água do
Casado

Taquarana

902

Pariconha

443

Traipu

780

Piranhas

1414

11ª

340

SUB-TOTAL

21373

SUB-TOTAL

7217

Dois Riachos

350

Coqueiro Seco

193

Carneiros

390

Fleixeiras

Maravilha
Olho D'Água das
Flores

598

Joaquim Gomes

359

1258

Messias

1234

Olivença

382

Novo Lino

495

Pilar

164

210

Rio Largo

3154

3106

Santa Luzia do Norte

361

422

Satuba

1039

Ouro Branco
Poço das
Trincheiras
Santana do
Ipanema
Senador Rui
Palmeira

670

12ª

0

SUB-TOTAL
7386
SUB-TOTAL
6999
Fontes: ESTADO DE ALAGOAS. Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento
Econômico. Anuário Estatístico do Estado de Alagoas-2011. Maceió, 2012.

O Quadro acima permite observar que Alagoas possuía em 2011 150.244
alunos matriculados no ensino médio. Desse total, 30,8% das matrículas estão na
capital e 69,2% no interior. São dados que justificam a forte expansão recente da
UFAL para o interior, além daquela produzida em seu campus na Capital.

Assim, é possível verificar a UFAL está presente em, pelo menos um
município pertencente a 11 dos 15 agrupamentos de CRE’s, conforme assinalado no
supracitado quadro, em negrito. Além disso, estes municípios, geralmente sede das
coordenações e a menos de 100 Km dos demais – Maceió, Arapiraca, Delmiro
Gouveia, Palmeira dos Índios, Penedo, Viçosa, Santana do Ipanema, Rio Largo representam 55,12% do total das matrículas no ensino médio no Estado, em 2011.
Isto significa dizer que a UFAL realiza cobertura universitária significante em relação
à demanda representada pelas matrículas no ensino médio de Alagoas, à exceção
do seu Litoral Norte, cujo projeto de campus para Porto Calvo se encontra em
tramitação na SESu//MEC.
2.1.1.2. Carência de formação universitária de professores da rede pública estadual
e municipal
A partir de 2007, estados e municípios aderiram ao Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE) e submeteram ao Ministério da Educação os
seus Planos de Ações Articuladas (PAR). Esses planos apresentavam as demandas
e as estratégias objetivando garantir a formação inicial e/ou continuada de
professores de suas redes, atendendo exigência da Lei 9.396/96 (LDB). Isto
significou, em Alagoas (2009), uma potencial oferta, pelas instituições de ensino
superior públicas atuantes no Estado, de 21.940 vagas, até 2011, de acordo com
proposta consolidada no documento intitulado Plano Nacional de Formação de
Professores
da
Educação
Básica
(In:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/livro.pdf).
Essa oferta, ainda considerada insuficiente diante das demandas
apresentadas, não se efetivou na sua plenitude por várias razões, cabendo à UFAL
e às IPES locais, a retomada desse processo de formação.
2.1.2. Inserção espacial
A inserção espacial da UFAL leva em consideração as demandas
apresentadas pela formação em nível superior e a divisão do Estado de Alagoas em
suas meso e microrregiões. Essa configuração espacial é complementada com uma
oferta acadêmica que respeita as características econômicas e sociais de cada
localidade, estando as suas unidades instaladas em cidades Polo, as quais são
consideradas fomentadoras do desenvolvimento local.
Quadro IV: Localização da Oferta Acadêmica
Endereço
Município
Av. Lourival de Melo Mota, s/n, Maceió
Tabuleiro do Martins.
Unidade Educacional de BR 104 Norte, km 85, s/n.
Rio Largo
Rio Largo (Campus Delza
Gitaí)
Campus Arapiraca
Av. Manoel Severino Barbosa, s/n, Arapiraca
Bom Sucesso.
Unidade Educacional de Av. Divaldo Suruagy, antiga Beira Penedo
Penedo
Rio, s/n, Centro.
Unidade Educacional de Av.
Bráulio
Montenegro, Palmeira dos Índios
Palmeira dos Índios
cruzamento com a Rua Sonho
Verde, s/n, Eucalípto.
Unidade Educacional de Fazenda São Luiz, Av. Lourival de Víçosa
Viçosa
Melo Mota, s/n.
Unidade
Campus A. C. Simões

Campus do Sertão
Unidade Educacional
Santana do Ipanema
Polo UAB Maceió I

de

Polo UAB Maceió II
Polo UAB Arapiraca
Polo UAB Maragogi

Polo UAB Santana do
Ipanema
Polo UAB Olho D’Água das
Flores
Polo UAB São José da Laje
Polo UAB Penedo
Campus do Litoral

Rodovia AL 145, km 3, s/n, Cidade
Universitária.
Praça
Nossa
Senhora
de
Assunção, 242, Monumento.
Av. Lourival de Melo Mota, s/n,
Tabuleiro do Martins.
Rua Genésio de Carvalho, 05,
Centro.
Av. Manoel Severino Barbosa, s/n,
Bom Sucesso.
Praça Maridite Acciolli, Escola
Municipal Doutor Jorge De Faria
Sales, s/n, Centro.
Praça
Nossa
Senhora
de
Assunção, 242, Monumento.
Rua 06 de Fevereiro, S/N, Centro.

Delmiro Gouveia

Rua Dr. Genésio de Carvalho, 5,
Novo Centro Comercial.
Av. Divaldo Suruagy, antiga Beira
Rio, s/n, Centro.
Para definição.

São José da Laje

Santana do Ipanema
Maceió
Maceió
Arapiraca
Maragogi

Santana do Ipanema
Olho D’Água das Flores

Penedo
Porto Calvo

Figura 03: Inserção Espacial da UFAL

Fonte: Proginst.

A figura 03 mostra a inserção da UFAL nas meso e microrregiões do Estado,
aí também aparecendo o futuro Campus Porto Calvo, em apreciação pela
SESu/MEC. Quando de sua implantação, a UFAL estará presente em todo território
alagoano.

2.2. Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que
norteiam as práticas acadêmicas da instituição
Princípio I – Articulação entre ensino, pesquisa e extensão
A articulação entre ensino, pesquisa e extensão pressupõe um projeto de
formação cujas atividades curriculares transcendem a tradição das disciplinas. A
defesa da prática como parte inerente, integrante e constituinte do questionamento
sistemático, crítico e criativo e, da pesquisa como atitude cotidiana, como principio
cientifico e educativo, deve estar presente na própria concepção de prática
educativa. A capacidade de contemplar o processo de produção do conhecimento
por meio da dimensão investigativa (pesquisa) e da abertura ao meio externo à
Universidade (extensão), oferece uma nova referência para a dinâmica da relação
professor-aluno e possibilita o desenho de um novo contexto para o processo de
ensino/aprendizagem.
Princípio II - Articulação entre teoria e prática
A articulação entre teoria e prática é compreendida como um princípio de
aprendizagem que se afasta da lógica positivista de produção do conhecimento e
possibilita o envolvimento dos alunos em problemas reais, tomando contato com
seus diferentes aspectos e influenciando soluções. Desta forma, possibilita ao aluno
sair da simples condição de mero receptor de informações para tornar-se sujeito da
produção desse conhecimento, cuja prática implica em ação reflexiva, atuação
consciente e delimitação de planos de ação visando a determinados resultados.
Deste modo, a prática constitui uma das dimensões para a produção de
conhecimentos, um exercício através da qual este aluno poderá teorizar e analisar
sob a orientação de princípios teóricos e metodológicos o seu objeto de estudo.
Princípio III – Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade não significa a negação das disciplinas, mas estratégia
conciliadora e cooperativa dos domínios próprios de cada delas e de suas áreas,
cujas alianças, complementaridades e sinergias visam à solucionar problemas,
encontrando a melhor forma de responder às novas demandas, dinâmicas e
desafios da complexidade da sociedade contemporânea.
Princípio IV – Flexibilização
Adoção de flexibilidade na organização curricular, para a promoção de perfis
profissionais adaptáveis às novas situações e aptos a desenvolver novas
competências e habilidades e, posicionar-se criticamente frente à realidade
complexa e mutante.
Princípio V – Autonomia
Compreensão do currículo como a totalidade de experiências formativas, no
qual o educando é sujeito de seu processo de conhecimento, sendo estimulado a
desenvolver elevados graus de autonomia intelectual, política, cultural e estética.
Princípio VI – Responsabilidade Social

Considera-se neste momento, o agrupamento dos princípios II, III, IV, V e VI
do Plano Nacional de Extensão:
Assim sendo, a Universidade Federal de Alagoas não se considera
proprietária de um saber pronto e acabado que vai ser oferecido à sociedade, mas,
ao contrário, ao participar dessa sociedade, é sensível aos seus saberes, problemas
e apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage, quer através das
questões que surgem de suas próprias atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão.
Atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à superação das
atuais condições de desigualdade e exclusão existentes em Alagoas, no Nordeste e
no Brasil, a ação cidadã da UFAL não pode prescindir da efetiva difusão do
conhecimento nela produzidos. Portanto, as populações, cujos problemas tornam-se
objeto da pesquisa acadêmica são, também, consideradas sujeito desse
conhecimento, o que lhes assegura pleno direito de acesso às informações e
produtos então resultantes.
Neste sentido, a prestação de serviços é considerada produto de interesse
acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, da pesquisa e
extensão, devendo ser encarada como um trabalho social, ou seja, como ação
deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva,
produzindo conhecimentos que visem à transformação social.
A atuação junto ao sistema de ensino público constitui-se em uma das
diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de
contribuições técnico-científicas e da colaboração na construção e difusão dos
valores da cidadania.
Princípio VII – Desenvolvimento científico, político, cultural, artístico e
socioeconômico do Estado de Alagoas
Evoca-se aqui o Iº princípio do Plano Nacional de Extensão supracitado, onde se
preconiza que a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do
local, da região e do país.

Princípio VIII – Ética
A ética é norteadora de toda a prática institucional, em todas as suas relações
internas e com a sociedade. E, em especial daquelas relativas ao ensinoaprendizagem, à condução de pesquisas e à aplicação e transferência do
conhecimento.

2.3. Organização didático-pedagógica da instituição
2.3.1. Formatação do Processo Acadêmico
A oferta acadêmica na UFAL é realizada tanto em modalidade presencial
quanto em modalidade a distância, seja por meio de uma ou mais disciplinas ou
parte destas, ou ainda, pela oferta total de um curso. A primeira modalidade
flexibiliza a oferta de cursos presenciais, permitindo o uso de novas ferramentas de

interação visando a potencialização e a relação entre ensino-aprendizagem e os
sujeitos que a compõem. A segunda modalidade oportuniza condições de acesso,
de permanência e de qualificação para um quantitativo de alunos que não se
enquadrariam nas condições tradicionais de oferta.
A oferta acadêmica adota o regime semestral para os cursos de graduação,
possibilitando a oferta de disciplinas em cursos de férias, o que permite uma
movimentação mais rápida dos alunos do fluxo individual (alunos que estão fora do
período esperado de acordo com o seu ingresso) para o fluxo padrão (alunos
pertencentes ao período esperado de acordo com seu ingresso). Na pós-graduação,
além do regime semestral, são permitidos também outros regimes, desde que
estejam definidos nos Regimentos Internos dos respectivos Programas.
O ingresso na UFAL é efetivado por meio de processo seletivo, sendo a prova
do ENEM o meio de seleção e a plataforma SISu/MEC (Sistema de Seleção
Unificada) o meio de inscrição, respeitados os critérios de cotas em vigor. A
Universidade poderá adotar outros processos de seleção, simplificados ou não, para
o preenchimento de vagas ociosas ou em casos de convênios firmados no interesse
público. Dentre outros, aqueles que dizem respeito à formação de professores que
atuam na rede pública de ensino e à formação de gestores públicos. Em todos os
casos, a igualdade de oportunidade de acesso é garantida por meio de editais.
A UFAL adota uma perspectiva de não produzir nenhuma vaga ociosa,
utilizando, periodicamente, conforme o seu calendário acadêmico, editais de réopção, de transferência e de reingresso. Essa ação também se inscreve no sentido
de possibilitar transferências internas, visando à superação da formação precoce ao
oferecer ao aluno a oportunidade de repensar os caminhos do amadurecimento
acadêmico que impactam na sua formação profissional.
Na perspectiva de que o sujeito pode interferir na construção do seu processo
de aprendizagem, as ferramentas de abreviação de curso, de consideração de
disciplinas isoladas e de aproveitamento de estudos, podem ser utilizados como
caminhos diferenciados de se agregar conhecimento, sem perder de vista as
exigências mínimas curriculares.
A avaliação da aprendizagem individual do aluno em cada período, em cada
disciplina ou módulo por ele experimentado, preserva a autonomia do docente, ao
mesmo tempo em que estimula várias estratégias e oportunidades de sua
constituição, enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem.
2.3.2. Atendimento às diretrizes pedagógicas
2.3.2.1. Projeto Pedagógico do Curso - PPC
A Universidade Federal de Alagoas considera único cada Projeto Pedagógico
devido à realidade única e especifica de suas competências construídas e
circunstâncias de seu desenvolvimento. Entende-o, não como um instrumento
técnico-burocrático, descontextualizado, estruturado em torno de definições
curriculares tradicionais, mas como instrumento básico da gestão de ensino na
graduação e como instrumento propulsor dos objetivos fundamentais do perfil
profissional que se pretende construir. Assim, a elaboração de cada um deles exige
reflexão aprofundada acerca da concepção e das finalidades da educação, sua

relação com a sociedade, perfil de profissional que se quer formar e, mundo que se
quer construir.
Desta forma, enquanto instrumento de orientação para a administração
acadêmica, o Projeto Pedagógico de Curso deve ser uma ação coletiva, reflexiva,
que pressuponha rupturas e superação do obsoleto e compromisso com a inovação,
mas, ao mesmo tempo com a valorização da memória e da historia da instituição. É
mais do que a necessidade de responder a uma solicitação formal, no sentido da
reflexão e a contínua expressão das idéias sobre a Universidade e sua função
social, sobre o curso, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a
extensão e sua relação com o currículo. Enfim, sobre as estratégias que irão
promover a desejada articulação entre pesquisa, ensino e extensão.
Neste contexto, o Projeto Pedagógico contempla, com toda a clareza, a
intencionalidade do curso, reflete sua imagem, cria sua identidade e delimita o seu
espaço de autonomia, definidos e resultantes de um processo de discussão coletiva.
Cada curso contempla em seu Projeto Pedagógico o perfil do profissional desejado
definindo, através dos conteúdos curriculares, suas competências e habilitações.
Assim, o Projeto Pedagógico de cada curso adequa-se a novos parâmetros
de aprendizagem e, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, baseia-se
nos princípios da articulação entre teoria e prática, entre ensino, pesquisa e
extensão, da interdisciplinaridade e da flexibilidade curricular. O Projeto Pedagógico
tem, assim, a dupla dimensão de ser orientador e condutor do presente e do futuro.
O projeto de um curso exige, portanto, ações mais complexas do que a
descrição de conteúdos básicos e complementares em torno dos quais se
organizam disciplinas, distribuídas ao longo de um determinado período. Projeto
Pedagógico traduz a expressão dos compromissos de formação assumidos por um
grupo e exige o levantamento das condições institucionais e dos recursos
necessários para sua elaboração e consequente implementação. E reporta-se aos
desafios do campo de conhecimento profissional e à atribuição social da profissão,
busca, nas diversas dimensões curriculares, um novo papel para a ação docente e
exige a adoção de valores éticos e políticos fundamentais para o exercício da
cidadania, da democracia e da responsabilidade coletiva.
Por fim, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL
preconizam a inovação na organização curricular, seja com relação à incorporação
dos avanços tecnológicos, à integralização do curso ao perfil desejado do egresso e
ao sistema educacional em sua totalidade. Eles devem buscar a formação de um
profissional competente, socialmente crítico e responsável pelos destinos de uma
sociedade que se deseja justa, democrática e auto-sustentável.
2.3.2.2. Inovações significativas
2.3.2.2.1. No âmbito da flexibilização
A partir da realidade da Universidade Federal de Alagoas, o Projeto
Pedagógico de cada curso, no exercício de sua autonomia, deverá incorporar
flexibilização curricular contemplando, para além da oferta de disciplinas eletivas,
aumento ou redução de carga horária de disciplinas ou de cursos e, inclusão de
atividades complementares:

Inserção em toda a estruturação curricular, permitindo maior fluidez e
dinamização na vida acadêmica;
Previsão, entre os componentes curriculares, de tempo livre, para permitir ao
aluno incorporar outras formas de aprendizagem e formação social;
Mudanças na estrutura e conteúdo curricular e na prática pedagógica, em
consonância com os princípios e com as diretrizes do Projeto Pedagógico do
Curso visando a promoção de interface entre as diversas áreas do
conhecimento, buscando aproximar experiências e sujeitos oriundos dos
diversos espaços intra e interinstitucionais;
Criação e incorporação de espaços interdisciplinares (os Projetos
Integradores) que podem ser, nas Licenciaturas, componente curricular
obrigatório segundo Resolução 32/2005 dos Colegiado dos Cursos de
Licenciatura, aprovada pelo CEPE;
Revisão criteriosa da necessidade ou não de pré-requisitos em cada
estruturação curricular, considerando a possibilidade de o aluno organizar o
seu currículo com maior autonomia e buscar a própria direção de seu
processo formativo.
A flexibilização curricular poderá ser operacionalizada segundo diferentes
objetivos: racionalização do currículo; possibilidade de individualizar o percurso de
formação; utilização da modalidade de ensino a distância; incorporação de
experiências extracurriculares creditadas na formação; adoção de formas
diferenciadas de organização curricular; flexibilização das ações didáticopedagógicas e, programas de mobilidade ou de intercâmbio estudantil.
2.3.2.2.2. Estrutura acadêmica inovadora dos campi do interior
Os programas e cursos de graduação presenciais oferecidos pela UFAL em
seus campi e Unidades educacionais do interior constituem experiência inovadora,
apresentando características distintas daquelas dos cursos do Campus A. C.
Simões, em Maceió. Sem sacrificar a qualidade nem deixar de ser apropriados às
novas condições de operação da instituição, adotam nova estrutura e novos projetos
pedagógicos inovadores, racionais, flexíveis, acompanhados de novos padrões e
procedimentos institucionais, em sintonia com as novas exigências de formação do
mundo contemporâneo, entre outras:
Novas fronteiras e dinâmicas do conhecimento;
Pluralidade de saberes;
Interdisciplinaridade;
Contexto, temas e problemas regionais e locais;
Formação competente, científica, técnica, artística e cidadã dos alunos.
As principais inovações referidas são apresentadas a seguir.
a) Estrutura e conteúdo: princípios orientadores dos Troncos e Eixos de
conhecimento
Os Troncos de conhecimento
A nova estrutura e o novo conteúdo curricular – contemplando a oferta
semestralizada de disciplinas –, são organizados mediante Troncos de

Conhecimento – Inicial, Intermediário e Profissionalizante – que definem níveis de
formação progressiva, iniciando-se com a Formação Geral, interdisciplinar e comum
a todos os cursos; a Formação Comum a cada Eixo e, a Formação Específica e
profissional final:
Tronco Inicial
O Tronco Inicial, de conteúdo geral e interdisciplinar, é parte integrante,
obrigatória e comum do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação
presenciais interiorizados pertencentes a cada Eixo Temático. É composto de três
disciplinas de formação geral e de um seminário integrador.
Tronco Intermediário
O Tronco Intermediário, de conteúdo interdisciplinar é parte integrante,
obrigatória e comum do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação
pertencentes a cada um dos Eixos Temáticos acima referidos. É composto por
disciplinas instrumentais de síntese e por um seminário integrador, objetivando a
oferta e a discussão crítica de conhecimentos referentes à formação básica comum
aos cursos de cada Eixo Temático. Desenvolve-se ao longo de um semestre letivo
(de 40 semanas), em atividades de 20 horas semanais, obtendo-se ao final, 400
horas semestrais. As disciplinas podem ser reunidas em Unidades Temáticas,
apropriadas a cada Eixo Temático.
Tronco Profissionalizante
O Tronco Profissionalizante compreende conteúdos objetivos, diretos,
específicos e profissionalizantes ou de formação, ofertados através de disciplinas
que observam as características peculiares dos projetos pedagógicos e traduzem as
formações graduadas finais de cada curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, dentro dos Eixos Temáticos, já referidos. Apresenta-se em constante
avaliação e inovação e flexibilidade, pela exigência das novas dinâmica do mundo
do trabalho e da formação. Sua duração é variável, em função de cada projeto
pedagógico, evitando, no entanto, os conteúdos supérfluos e dispersivos.
Os Eixos Temáticos de formação
Os cursos de graduação implantados nos Campi e Unidades de Ensino do
interior são agrupados em Eixos Temáticos, propostos pelo Conselho de Campus e
aprovados pelo Conselho Universitário, observando-se, como exemplo, entre outros:
1– Eixo das Agrárias;
2– Eixo da Educação;
3– Eixo de Gestão;
4– Eixo das Humanidades;
5– Eixo da Saúde;
6– Eixo da Tecnologia.
Os Eixos Temáticos agrupam competências, programas e cursos de
graduação e de pós-graduação, com identidades, atividades (ensino, pesquisa e
extensão) e formações comuns; consideram valores e recursos regionais e locais;
traduzem grandes temas/conjuntos científicos e classes de cursos que guardam

identidades, atividades e formações disciplinares comuns. A definição dos cursos
que os compõem é dinâmica e progressiva, consideradas as demandas locais,
regionais e, a disponibilidade de recursos federais de expansão e de manutenção da
instituição.
b) Características gerais das formações
Consideração das particularidades e exigências locais, no âmbito da
ciência universal;
Flexibilidade curricular: possibilita mobilidade docente (atuação) e
discente (aquisição de conhecimentos básicos, essenciais e
complementares) interna (entre campi, cursos, Troncos e Eixos) e externa
(entre instituições, em acreditação nacional e internacional);
Práticas, estágios, trabalhos finais, dissertações e teses: expressão
preferencial de conteúdos e temas regionais; teoria e práticas de
intervenção na realidade local e regional; banca docente e defesa pública;
registro de propriedade intelectual;
Pesquisa e extensão: consideradas como princípios pedagógicos, devem
estar obrigatoriamente presentes nas atividades curriculares dos troncos
inicial, intermediário e profissionalizante, sendo explicitadas nos
respectivos projetos pedagógicos;
Modalidade a distância: os projetos pedagógicos dos cursos presenciais
podem conter até 20% de carga horária ministrada na modalidade a
distância, (segundo permite a legislação em vigor); uso de novos
instrumentos, procedimentos e práticas acadêmicas;
Ingresso: a primeira forma de ingresso aos cursos da UFAL é normatizada
pela Resolução nº 32/2009 – CONSUNI/UFAL, de 21 de maio de 2009,
que dispõe sobre a participação da UFAL no novo sistema de seleção
para acesso aos cursos de graduação baseado no Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM). Outras resoluções e legislações locais e nacionais
normatizam as demais formas de ingresso: transferência, ré-opção,
matrícula de diplomados, Programa de Estudantes-Convênio de
Graduação, ex-officio, etc. (www.ufal.br, página PROGRAD, Normas
Acadêmicas); os candidatos aos cursos interiorizados da UFAL assinalam
a sua escolha e campi, quando submetidos ao processo seletivo.
Ré-opção e acesso às formações posteriores: sem restrição após
conclusão do Tronco Inicial, mediante disponibilidade de vagas; seleção
especial a cada Eixo, mediante disponibilidade de vagas; reingresso aos
cursos específicos por seleção e exigências particulares de cada
programa profissionalizante ou acadêmico; formação pós-graduada
considerada como etapa de educação continuada, oferecendo seleção
especial para ex-alunos de graduação dos campi do interior.
Nova estrutura e novos procedimentos administrativos e adequados ao
novo modelo acadêmico e à gestão multicampi;
O esquema básico do modelo de estrutura acadêmica dos campi do interior é
apresentado à figura seguinte:

Figura 04: Macroestrutura Acadêmica: Modelo dos Campi do Interior

TRONCO PROFISSIONALIZANTE – DISCIPLINAS ESPECÍFICAS (No. HORAS
VARIÁVEL)
CURSO
S:
A
B
C

CURSO
S:
A
B
C

CURSO
S:
A
B
C
D

CURSO:
A
B

CURSO
S:
A
B

CURSO
S:
A
B
C

TRONCO INTERMEDIÁRIO – DISCIPLINAS COMUNS A CADA EIXO (400 HS) – 1
SEMESTRE
EIXO
DA
GESTÃ
O

EIXO DA
TECNOLOG
IA

EIXO DA
EDUCAÇÃ
O

EIXO DA
SAÚDE

EIXO DAS
AGRÁRIAS

EIXO DAS
HUMANIDADE
S

TRONCO INICIAL – DISCIPLINAS COMUNS A TODOS OS CURSOS (400 HS) – 1
SEMESTRE

Sociedade, natureza e desenvolvimento: relações locais e globais
Produção do conhecimento: ciência e não-ciência
Lógica, informática e comunicação
Seminário Integrador 1

PROCESSO SELETIVO
2.3.2.3. Oportunidades diferenciadas de integralização curricular
A mobilidade é um dos instrumentos mais importantes que vem a oportunizar
oportunidades diferenciadas na integralização curricular da UFAL. Por meio dela os
estudantes já podem integralizar disciplinas de outros cursos que façam ou não
parte do elenco do seu currículo. No caso de não fazerem parte do currículo
obrigatório do currículo, os alunos aproveitam as disciplinas como atividades
complementares, que são necessárias à integralização curricular. Esse processo,
amparado pela Resolução Nº 69/2010-CONSUNI/UFAL, de 12/11/2010, é
possibilitado por matrícula em disciplinas com vagas remanescentes, em outros
cursos, contribuindo, também, para que a universidade reduza as suas vagas
ociosas.
No que concerne aos cursos dos campi Arapiraca e Delmiro Gouveia, devido
às suas especificidades e características inovadoras dos projetos pedagógicos e
estrutura acadêmica dos dois primeiros semestres, existe, ainda, a possibilidade de
realização da mobilidade interna desde o primeiro período na formação geral
(Tronco Inicial), e/ou, no segundo período, na formação comum dos cursos de
mesmo eixo (Tronco Intermediário).
A mobilidade estudantil interinstitucional nacional e internacional ocorre na
UFAL através de convênios entre as IFES e da adesão a programas específicos.
Proporcionam mobilidade nacional o Convênio ANDIFES, de abril de 2003, e o
Programa Andifes/Santander de Mobilidade Acadêmica, através dos quais alunos de
graduação de qualquer curso, regularmente matriculados e que tenham integralizado
as disciplinas previstas para o 1º ano, ou 1º e 2º semestres letivos podem deslocarse temporariamente para outra instituição federal.

A mobilidade interinstitucional internacional é coordenada pela Assoria
Internacional (ASI), que tem operacionalizado vários programas, redes e convênios,
além do importante Programa Ciências sem Fronteira que destinará 101 mil bolsas
de estudo no exterior, até 2015 para alunos em graduação-sanduíche, doutoradosanduíche e doutorado pleno.
A abreviação de curso é outro mecanismo na busca de oportunidades
diferenciadas de integralização curricular. Ela é regulamentada pela Resolução
60/98-CEPE/UFAL, de 19 de outubro de 1998, e estabelece normas para abreviar a
duração de cursos de graduação para alunos que apresentam extraordinário
aproveitamento de estudos.
2.3.2.4. Atividades práticas, estágio curricular e trabalho de conclusão de curso
(TCC)
É necessário superar a concepção de que a prática se limita ao estágio, que
se restringe ao espaço das práticas profissionais previstas para uma determinada
área. É necessário que o Projeto Pedagógico de cada curso adote, como respaldo
primeiro, o conhecimento e a compreensão sobre o mundo contemporâneo e o
respeito à missão da universidade a fim de que o educando alcance uma autonomia
intelectual.
Assim, a formação acadêmica, em sentido lato, deve se preocupar com o
desenvolvimento integral do ser humano de modo a garantir sua inclusão na
sociedade por meio do exercício da cidadania. Isso significa conceber um Projeto
em permanente construção para propiciar o desenvolvimento de ações planejadas
que dêem vida ao fazer pedagógico no âmbito de cada curso de graduação.
Dentro da perspectiva de Projeto Pedagógico, preconizada ao longo deste
PPI, a importância do estágio acadêmico na formação profissional, embora possa
parecer consequência natural, merece algumas considerações.
O reconhecimento da realidade social do mundo produtivo e das relações
sociais é elemento fundamental para a construção de Projetos Pedagógicos
adequados a novos parâmetros de aprendizagem e baseados nos princípios da
articulação entre teoria e prática e entre ensino, pesquisa e extensão. No entanto, é
importante ressaltar que preparar o aluno para o mundo do trabalho não significa
restringir a sua formação às demandas do mercado.
Portanto, o estágio acadêmico não pode ser considerado um momento
pontual da formação, um complemento da formação profissional ou uma atividade
de terminalidade do curso. Ele deve ser entendido como um componente integrante
do curso, na sua totalidade, constituído e constituinte das dimensões do ensino, da
pesquisa e da extensão. É um espaço político-pedagógico privilegiado de
construção da práxis. Ele possibilita a inserção do estudante no mundo laboral e na
prática social, estimulando a reflexão crítica e a criatividade, a construção do
conhecimento sobre a realidade social e a sensibilização do aluno para o
atendimento das demandas sociais.
O projeto Pedagógico do curso deverá se responsabilizar para que o estágio
curricular (obrigatório ou não obrigatório) represente uma autêntica atividade
pedagógica planejada e supervisionada, uma experiência permanente de

aprendizado desde as fases iniciais do processo de formação profissional. É o
projeto Pedagógico do curso que deverá definir a organização e a orientação do
estágio acadêmico, bem como estabelecer sua forma de inserção na programação
curricular de modo a favorecer a formação da competência científica e técnica, a
compreensão da perspectiva política da profissão e a formação da postura ética
profissional.
O Trabalho de Conclusão de Curso deve exigir do aluno demonstração de
sua capacidade criativa e habilidade na aplicação dos aspectos técnicos, práticos e
pedagógicos do curso. A carga horária do TCC constará do Projeto Pedagógico de
cada Curso.
2.3.2.5. Desenvolvimento de materiais pedagógicos
A universidade tem experimentado desde 1998, com a criação dos cursos
semipresenciais em Pedagogia que foram ofertados pelo Centro de Educação, a
produção de materiais de apoio pedagógico para os alunos. Em 2006 a UFAL
ampliou a sua atuação por meio da adesão ao projeto piloto de Administração,
modalidade a distância, pré-cursor do Programa da Universidade Aberta do Brasil
(UAB). Em 2009 a UFAL consolida a sua atuação na UAB com a oferta de cursos
para formação inicial e continuada de professores da rede pública.
A esse histórico, de no mínimo 14 anos de experiência na oferta de cursos na
modalidade semipresencial ou a distância, juntam-se os seguintes fatores: a)
participação de pesquisadores da UFAL no desenvolvimento da plataforma e-proinfo
para o curso mídias na educação; b) participação na comissão nacional de produção
de materiais para o curso piloto em Administração; c) capacitação de docentes na
temática de produção de materiais; d) participação de editais específicos junto ao
MEC para a produção de material didático.
Com o know-how adquirido será política permanente dessa universidade a
produção de material de apoio também para os cursos presenciais. Em especial, a
universidade trabalhará inicialmente sobre as disciplinas com maior taxa de
retenção, ampliando essa produção para outras disciplinas na sequência.
2.3.2.6. Avanços tecnológicos
A implantação de plataforma de ensino e a capacitação dos docentes da
UFAL para o uso das ferramentas da Tecnologia da Informação e da Comunicação
têm sido pontos estruturantes para a transformação das aulas tradicionais, levando a
universidade para um novo patamar de interação.
Para essa consolidação a universidade está se comprometendo com duas
ações básicas preponderantes: a) a substituição dos seus sistemas informatizados
acadêmicos e administrativos; b) reestruturação da rede lógica, em especial o
aumento de velocidade e o alcance da rede, permitindo salas de aula
verdadeiramente eletrônicas.

2.4. Políticas de Ensino
2.4.1. Ensino de Graduação

O ensino de graduação adotará políticas centradas em três grandes eixos,
visando à melhoria contínua da oferta de seus cursos, a formação cidadã, o
reconhecimento pela sociedade e a garantia de formação adequada ao perfil de
egresso desejado. Isso passa necessariamente por inovação e qualificação,
internacionalização, e gestão acadêmica.
2.4.1.1. Inovação e qualificação
A universidade deve possibilitar uma revisão permanente dos seus projetos
pedagógicos, incluindo nesse debate os novos desenhos curriculares, inclusive
aqueles já implantados quando da interiorização, estando atenta a novas tendências
e desafios para a sociedade em um mundo contemporâneo e buscando sempre
novas práticas pedagógicas.
O uso das ferramentas de Tecnologia da Informação e da Comunicação por
meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem;
Produção de material instrucional pelos docentes;
Implantação de sistemas de tutoria e reforço das monitorias, sejam elas via
presencial ou a distância;
Adoção de metodologias inovadoras como Problem-Based Learning (PBL);
Ampliação dos seminários integradores, projetos integradores e/ou
seminários temáticos;
Formação de grupos de aprendizagem, coordenados por docentes e
acompanhados por alunos dos anos finais, criando assim uma ampla rede de
atendimento didático pedagógico;
Fomentar demais estruturas didático-pedagógicas;
Intensificar a mobilidade intra e interinstitucional como forma de ampliar
conhecimentos, saberes e culturas.
A universidade não deve perder de vista que uma formação completa deve
também levar em consideração a inclusão dos estudos dos direitos humanos, da
sustentabilidade, da acessibilidade, das questões étnicos raciais e afro
descendentes e, por fim, do empreendedorismo.
2.4.1.2. Internacionalização
O ensino de graduação pensa a internacionalização como um caminho de
possibilidades de formação, deixando os currículos locais efetivamente sem
fronteiras. O que implica na criação de novas normas de aproveitamento de estudos
e adequação curricular para permitir o ir e vir dos sujeitos da aprendizagem. A
flexibilização curricular, assim, é peça fundamental nesse processo.
A universidade deve se preocupar também em dar uma formação inicial e/ou
complementar nas línguas estrangeiras, eliminando um dos grandes limitadores na
concretização do sonho de muitos.
2.4.1.3. Gestão acadêmica do ensino de graduação
O ensino de graduação terá como planejamento maior o Projeto Pedagógico
do Curso em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional. O plano de
ações para suportar a oferta semestral dos cursos será elaborado e/ou revisado

semestralmente antes do início das aulas. Essa atividade constará no calendário
acadêmico e será coordenada pelo Colegiado de Curso e de responsabilidade de
todos os docentes, tendo a supervisão da Direção da Unidade Acadêmica ou
Direção Acadêmica do Campus Fora de Sede.
Alunos e docentes observarão os seus direitos e obrigações de acordo com
as normas e resoluções acadêmicas vigentes, sendo a atividade de aula orientada
pelo plano de aula.
Ao final do semestre as Unidades/Campus Fora de Sede e seus respectivos
cursos deverão promover um processo de avaliação, observando a atuação do
docente, a participação dos discentes, os pontos relevantes no processo de ensinoaprendizagem e, não menos importantes, os indicadores de sucesso comumente
conhecidos como evasão e retenção.
A avaliação é um fator de gestão no sentido de possibilitar correções,
reorientar práticas pedagógicas, refletir sobre os projetos pedagógicos, delimitar os
obstáculos administrativos. Deste modo, ela precisa estar definida, de forma clara e
objetiva, no Projeto Pedagógico que, deverá prever tempo amplo para o processo de
auto-avaliação pedagógica.
A avaliação é um mecanismo que contribui para as respostas dadas às
demandas da sociedade e da comunidade científica e deve ser entendida como um
processo amplo e co-participativo, respeitando os critérios estabelecidos no
regulamento geral dos cursos de graduação. O acompanhamento e a avaliação do
processo ensino-aprendizagem deverão estar em consonância com a própria
dinâmica curricular. A avaliação é, portanto, uma atitude de responsabilidade da
instituição, dos professores e dos alunos acerca do processo formativo.
A avaliação que aqui se propõe não é uma atividade puramente técnica, ela
deve ser processual e formativa; e, manter coerência com todos os aspectos do
planejamento e execução do Projeto Pedagógico do curso. Ela transcende a
concepção de avaliação da aprendizagem e deve ser integrada ao PPC como dado
que interfira consistentemente na ação pedagógica do curso, de maneira que
garanta a flexibilização curricular e que permita a adequação do desenvolvimento
acadêmico à realidade na qual se insere a UFAL.
A avaliação requer, portanto, por parte de todos os atores envolvidos com o
processo educacional, uma permanente aferição avaliativa do Projeto Pedagógico
em relação aos fins pré-constituídos, às metas e às ações definidas. Assim, a
avaliação deve ser percebida como movimento de reflexão sobre os constitutivos do
processo de ensino-aprendizagem, do plano político-pedagógico e das atividades
curriculares.
Caberá ao Colegiado de Curso coordenar o planejamento, a execução e o
acompanhamento do semestre letivo, mantendo reuniões periódicas regulares. Fica
por conta do Núcleo Docente Estruturante (NDE) o planejamento de médio e longo
prazo dos cursos.
O Fórum dos Colegiados dos Cursos será um espaço de discussão e
proposição aos Conselhos Superiores de normativas, soluções tecnológicas e de

sistemas, planos de capacitações, metodologias inovadoras e, principalmente, de
trocas de experiências entre os gestores dos cursos.
2.4.2. Ensino de Pós-Graduação
As políticas que norteiam o ensino de Pós-Graduação na UFAL visam
garantir sua expansão e consolidação sustentável, tendo no horizonte a
internacionalização e o aprofundamento das relações com a graduação e o ensino
básico. Todas as iniciativas na área da internacionalização da Pós-Graduação, no
âmbito da UFAL, estão alinhadas com os preceitos e orientações da política
nacional e visam à internacionalização da produção científica, tecnológica e cultural
e a transferência de conhecimento entre fronteiras que permite o crescimento
profissional e desenvolvimento da ciência em Alagoas e no Brasil.
A sustentabilidade da expansão e consolidação da Pós-graduação será
alcançada, principalmente, através de ações detalhadas a seguir, que contribuirão
para a melhoria dos índices dos programas existentes, além de induzir a expansão
dos novos programas em áreas estratégicas para o desenvolvimento regional e
nacional.
2.4.2.1. Stricto sensu
A consolidação dos programas de pós-graduação stricto sensu existentes na
UFAL se dará, em primeira instância, pelo fortalecimento da interação entre os
mesmos e a iniciação científica, através da divulgação e estímulo de pesquisadores
no processo de orientação a alunos da graduação. O apoio à realização de
colaborações técnico-científicas que possam resultar em convênios de cooperação
e introdução de novas metodologias científicas no âmbito das linhas de pesquisas
também é item primordial, assim como a ampliação da divulgação dos Editais,
visando à captação de recursos em diferentes órgãos de fomento.
As ações acima terão sucesso se o gerenciamento dos programas de pósgraduação se der pela definição de um planejamento trienal, utilizando como base a
política de pós-graduação da UFAL e os documentos de área da CAPES. Para o
alcance de tal estratégia é importante que ocorra o acompanhamento constante dos
indicadores de avaliação de desempenho da pós-graduação, para efeito de
avaliação continuada da qualidade dos programas, com base nos critérios das
respectivas áreas. Para tanto será implantado um sistema de coleta de indicadores
dos Programas de Pós-Graduação, através da inserção e ampliação do Sistema
para Informação do Ensino – SIE/UFAL, além da disponibilização atualizada das
informações no sistema de coleta de dados da CAPES. Como ação complementar,
será mantido um programa de treinamentos para o preenchimento do SIE/UFAL e
do sistema disponibilizado pela CAPES.
Outro aspecto relevante diz respeito às inovações curriculares que
proporcionam flexibilidade na formação dos pós-graduandos. Para tanto, a
divulgação através do SIE/UFAL, da oferta de disciplinas para alunos de diferentes
Programas de Pós-Graduação da UFAL e a promoção do uso de tecnologias de
informação e ensino à distância para desenvolvimento de cursos e outras atividades
acadêmicas são estratégicas.

A criação de novos cursos ou programas de pós-graduação stricto sensu, se
dará especialmente a partir de núcleos consolidados de pesquisadores,
proporcionando a interação entre as diferentes unidades da UFAL ou, quando
necessários, através de ações interinstitucionais. Para tanto será mapeado o
potencial para expansão da Pós-Graduação stricto sensu, tendo como base o
estímulo à implantação de novos programas de pós-graduação em áreas definidas
como prioritárias ou estratégicas pela CAPES, com foco prioritário no
desenvolvimento regional.
Os programas e linhas de pesquisa voltadas à graduação e ensino básico já
são uma realidade em alguns programas de Pós-Graduação da UFAL e a
consolidação dessas e criação de novas frentes serão alvo de atenção. A política de
ensino de pós-graduação incentivará essas ações por meio de ampliação dos
programas de iniciação científica, tecnológica e docência, visando uma integração
efetiva entre os mesmos.
2.4.2.2. Lato Sensu
O desenvolvimento de uma política institucional de pós-graduação lato sensu,
contemplando cursos de especialização e residências de natureza multiprofissional,
visa informatizar e aperfeiçoar os procedimentos de submissão de propostas e
respectivos formulários, bem como assessorar as Coordenações dos Cursos, de
forma a reduzir os prazos para emissão dos diplomas e regularizar o envio dos
relatórios parciais e finais dos Cursos.
A UFAL permitirá iniciativas abertas e fechadas de proposta de cursos,
conforme resolução interna. Em especial aquelas que potencializam o
desenvolvimento do estado, que qualificam professores da rede pública de ensino,
que formam gestores públicos e profissionais da saúde e que promovem a
diversidade e os direitos humanos.
2.4.2.3. Dinter e minter
O objetivo da criação de MINTER’s (Mestrado Interinstitucional) e DINTER's
(Doutorado Interinstitucional) é contribuir para a formação de recursos humanos nas
Instituições Receptoras através de cursos de pós-graduação ofertados por
Programas reconhecidos e consolidados.
Os programas de doutorado e mestrado interinstitucionais serão estimulados
quando do interesse público ou da necessidade de potencializar grupos de
pesquisas e programas de pós-graduação promissores.
2.4.2.4. Cursos lato sensu
Estes cursos atenderam a uma demanda reprimida da sociedade alagoana,
cada vez mais ávida por formação continuada com foco em habilidades voltadas
para a academia e para o mercado de trabalho.
Estas oportunidades, destinadas a alunos do Campus A. C. Simões, em
Maceió, também foram levadas para Arapiraca e às cidades Pólo, inseridas no
projeto de interiorização da Universidade, iniciado em 2006.

2.5. Políticas de Extensão
A Universidade Federal de Alagoas, orientada pela base legal da Extensão
Universitária Nacional, como preceitua a Constituição (1988), a Lei de Diretrizes de
Bases da Educação Nacional (1996) e o Plano Nacional de Educação (2001-2011)
estabelece em seus objetivos institucionais consolidar e expandir os programas de
extensão das unidades acadêmicas, articulando-os às demandas sociais. A
consolidação dessa finalidade passa, obrigatoriamente, pela formação do estudante,
sujeito da construção do conhecimento.
A UFAL assume o compromisso, legitimado por seu Estatuto (2003), e
dimensiona a extensão como a vivência do processo ensino-aprendizagem, com a
participação da comunidade acadêmica e de toda a sociedade, utilizando como
meio, os Programas e os Projetos que são elaborados e executados pelas Unidades
Acadêmicas.
A política de extensão da UFAL, alinhada ao cumprimento dos propósitos e
missão da universidade pública fundamenta-se em Dimensões, Princípios e
Metodologias gerais norteadoras, no sentido da consolidação da
institucionalização em suas dimensões processual e acadêmica, envolvendo setores
da sociedade e a universidade, sobretudo todos os estudantes como corporação
obrigatória na execução e no protagonismo da ação extensionista.
Nessa perspectiva, a UFAL reafirma o conceito reformulado pelo Fórum
Nacional de Pró-Reitores de Extensão – FORPROEX, em 2011, com o seguinte
enunciado:
“A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, como um
processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político
que promove a interação transformadora entre universidade e
outros setores da sociedade”.
2.5.1. Dimensões da Extensão
As Dimensões da extensão são compromissos prioritários ou elementos
estruturantes que devem funcionar como diretrizes gerais da extensão orientando o
planejamento, a execução e a avaliação das ações extensionistas. Assim, a UFAL
institui quatro dimensões estratégicas como seguem: a) formação acadêmica; b)
produção de conhecimento; c) interação com a sociedade e d) produção,
preservação e difusão cultural.
Dimensão 1. Formação acadêmica
A formação acadêmica entendida como uma das dimensões da Extensão
Universitária, em consonância com a realidade contemporânea, deve acompanhar
as transformações sociais e as oportunidades. Nesse sentido, devem-se buscar
mecanismos para uma formação generalista, humanística, crítica e reflexiva como
definido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação
(Parecer CNE/CES n.º 67/2003). A UFAL tem o compromisso com a formação, não
só teórica, mas profissional de perfil versátil. Espera-se também que o cidadão

formado pela UFAL, além da robusta formação científica e filosófica possua
habilidades comunicativas, empreendedoras, contextualizado com a realidade local,
regional e do mundo. Que seja fluente em idiomas estrangeiros e comprometidos
com a preservação ambiental e respeito aos direitos humanos.
Dimensão 2. Produção de conhecimento
A extensão transcende a sala de aula tradicional e promove a interação com
os diversos setores da sociedade, favorecendo a produção, inovação e a difusão do
conhecimento, permitindo a ampliação do acesso ao saber e ao desenvolvimento
tecnológico e social do país. Cabe à extensão, vincular à pesquisa e ao ensino as
necessidades da sociedade e, ao mesmo tempo, buscar a construção e produção de
conhecimento, visando à transformação da sociedade em que está inserida.
Dentro desse balizamento, a produção de conhecimento, via extensão, se dá
na troca de saberes sistematizados - acadêmico e popular, tendo a participação
efetiva da comunidade na atuação da universidade com a consequente produção
resultante do confronto com a realidade. Vale salientar que a pesquisa é parte
indissociável da extensão. Contudo, essa pesquisa deve ser concebida como
método investigativo de trabalho voltado às transformações sociais e à produção de
conhecimentos. Caracteriza-se, efetivamente, como um processo educativo,
reafirmando o compromisso da UFAL com a sociedade.
Dimensão 3. Interação com os setores da sociedade
A extensão como espaço de vivência com as problemáticas sociais deve
assegurar a relação bidirecional entre a universidade e os setores da sociedade, de
tal modo que os problemas sociais emergentes recebam atenção produtiva por parte
da UFAL.
A participação da universidade na elaboração, acompanhamento, avaliação e
implantação das políticas públicas voltadas para a maioria da população se
constituem em diretriz importante na interação com a sociedade.
Dimensão 4. Valorização da cultura local
As atividades voltadas para o desenvolvimento, produção, preservação e
difusão cultural e artística devem permear a práxis acadêmica como elemento
transversal no respeito à diversidade cultural e para a elevação do nível cultural
da população. O estimulo à formação técnica deve ser referenciado pelas ações
extensionistas que valorizem a cultura local.
2.5.2. Princípios da Extensão
As ações de extensão na UFAL, desenvolvidas como processo educativo,
visa, sobretudo, colaborar como parte indissociável na formação de profissionais
éticos que possam contribuir na elevação das condições de vida da comunidade
local e para o progresso e desenvolvimento regional. Essas ações se
consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão, eventos,
prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos. Assim, para cumprimento
dos propósitos e missão, a UFAL deve seguir os seguintes princípios gerais:

Princípio I – Ação a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas
prioridades do local, da região, do país;
Princípio II - a universidade não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e
acabado, que vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque
participa dessa sociedade, a instituição deve estar sensível a seus problemas e
apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage, quer através das
questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;
Princípio III - a universidade deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando
ações que visem à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão
existentes no Brasil;
Princípio IV - a ação cidadã da universidade não pode prescindir da efetiva difusão
dos saberes nela produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas
tornam-se objeto da pesquisa acadêmica sejam também consideradas sujeito desse
conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às informações resultantes
dessas pesquisas;
Princípio V - a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico,
científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo
ser encarada como um trabalho social, ou seja, como ação deliberada que se
constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva, produzindo
conhecimentos que visem à transformação social;
Princípio VI - a atuação junto ao sistema de ensino público deve se constituir em
uma das diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de
contribuições técnico-científicas e colaboração na construção e difusão dos valores
da cidadania.
2.5.3. Metodologias gerais norteadoras
A participação do aluno é um dos pilares das ações que viabiliza a extensão
como momento da prática profissional, da consciência social e do compromisso
político, devendo ser obrigatória para todos os cursos, desde o primeiro semestre,
se possível, e estar integrada a programas decorrentes das Unidades Acadêmicas e
à temática curricular, sendo computada para a integralização do currículo dos
discentes. Assim, as atividades (AÇÕES) de extensão devem ser parte integrante
dos currículos dos cursos de graduação, assegurando, no mínimo, 10% do total de
créditos curriculares exigidos na forma de programas e projetos de extensão
universitária como preconiza a Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação para o
decênio 2011 a 2020.
2.5.4. Organização didático-pedagógica
Com a finalidade do aprimoramento do processo ensino/aprendizagem, da
sistematização e da articulação entre indivíduos ou grupos de estudo, a UFAL
assume todas as ações de extensão devem ser classificadas em Áreas Temáticas e
em Linhas de Extensão como definida pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras, apresentada no documento “Extensão
Universitária: Organização e Sistematização”. Além disso, todas as ações de

extensão devem ser classificadas em Áreas do Conhecimento, tendo por base as
definidas pelo CNPq.
Como grande parte das ações está relacionada a mais de uma Área, as
mesmas podem ser classificadas em Área Temática Principal e Área Temática
Secundária.
As Linhas de Extensão tem especial importância para a nucleação das ações
de extensão, ou seja, a construção de programas. As mesmas não são,
necessariamente, ligadas a uma Área Temática.
As ações de extensão, a saber: projetos, cursos, eventos, prestação de
serviço e publicação, se organizam em programas nas Unidades Acadêmicas. Cada
programa, por sua vez, deve ter apenas uma Linha de Extensão, não excluindo a
possibilidade da inserção de outras Linhas quando complementares da Linha
principal, no máximo de três. As ações de extensão podem não estar vinculadas a
programas de extensão.
2.5.5. Avaliação
A avaliação de extensão universitária no âmbito da UFAL deve abordar o
compromisso institucional para a estruturação e efetivação das ações de extensão,
traduzido por apoio financeiro, recursos humanos e pela efetividade da extensão nos
Projetos Político-Pedagógico dos Cursos de graduação. Os indicadores da extensão
qualitativos devem medir o impacto das atividades de extensão junto aos segmentos
sociais que são alvos ou parceiros dessas atividades, através da aplicação de
instrumentos avaliativos específicos. Os indicadores quantitativos serão expressos
em número de ações, população atendida e número de envolvidos nas atividades de
extensão entre docentes, discentes, técnico-administrativos e pessoas externas à
instituição.
2.5.6. Financiamento da extensão
O fortalecimento da Extensão Universitária passa pelo aporte de recursos
financeiros. A sua utilização competente imprime segurança e otimiza o
planejamento das ações. O Artigo 34 do Estatuto da UFAL assegura o
desenvolvimento das atividades de extensão consignando em seu orçamento
recursos para esse fim. Dessa forma, a extensão da UFAL viabiliza a execução das
ações, nas suas diversas modalidades, com a dotação de recursos financeiros por
meio dos seus Programas Institucionais.

2.6. Políticas de Pesquisa, Inovação e Empreendedorismo
2.6.1. Pesquisa
O incentivo à produção científica, tecnológica e cultural qualificada, se dará
através mecanismos que visem o aumento da produção do conhecimento produzido
na UFAL. Entre eles vale salientar a política de apoio prioritário à publicação em
periódicos de alto fator de impacto, através de lançamento de edital de concessão
de recursos para a tradução e pagamento de taxas de publicação.

Além disso, o incentivo à vinda de pesquisadores e docentes estrangeiros
para colaboração científica ampliará as parcerias para elaboração conjunta de
projetos de pesquisa com instituições e/ou pesquisadores estrangeiros.
Todas as ações de pesquisa desenvolvidas na UFAL são registradas e
institucionalizadas, no âmbito da PROPEP, através da sua inclusão no Diretório de
Grupos de Pesquisa do CNPq. Os grupos existentes na UFAL e suas linhas de
pesquisa podem ser consultados, sempre de forma atualizada, no link
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/.
É imprescindível a existência de uma política de utilização e manutenção de
equipamentos multiusuários de pesquisa adquiridos via projetos institucionais. Para
tal, deve-se ampliar a divulgação da lista dos equipamentos adquiridos em projetos
institucionais e o estabelecimento de regras e critérios de sua utilização. Além disso,
serão criados programas de manutenção de equipamentos multiusuários de uso
institucional.
2.6.2. Áreas de concentração e linhas de pesquisa dos cursos de pós
CECA (CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS)
A. Agronomia - PPGPV
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Produção Vegetal.
Linhas de Pesquisa:
1. Controle integrado de pragas e doenças de culturas tropicais;
2. Ecofisiologia de culturas tropicais;
3. Manejo de solo e da água na produção vegetal;
4. Melhoramento e manejo de culturas tropicais.
B. Proteção de Plantas - PPGPP
Curso: Mestrado e Doutorado
Área de Concentração:
1. Proteção de Plantas.
Linhas de Pesquisa:
1. Fitopatologia;
2. Entomologia agrícola;
3. Plantas daninhas.
C. Zootecnia - PPGZ
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Produção Animal
Linhas de Pesquisa:
2. Produção e nutrição de não ruminantes;
3. Produção e nutrição de ruminantes.
CEDU (CENTRO DE EDUCAÇÃO)
A. Educação - PPGEDU
Curso: Mestrado

Área de Concentração:
1. Educação Brasileira
Linhas de Pesquisa:
1. História e política da educação:
2. Educação e linguagem:
3. Tecnologias da informação e comunicação na educação
4. Processos educativos
B. Educação - PPGEDU
Curso: Doutorado
Área de Concentração:
1. Educação Brasileira
Linhas de Pesquisa:
1. História e políticas públicas da educação brasileira
CTEC (CENTRO DE TECNOLOGIA)
A. Engenharia Civil - PPGEC
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Engenharia de Estruturas
Linhas de Pesquisa:
1. Estruturas e geomecânica do petróleo;
2. Métodos computacionais;
3. Mecânica de materiais e de estruturas;
4. Novos materiais e materiais não convencionais.
B. Engenharia Química - PPGEQ
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Desenvolvimento e Pesquisa de Processos Regionais
Linhas de Pesquisa:
1. Modelagem, simulação, otimização e controle de processos;
2. Processos bioquímicos;
3. Sistemas energéticos e o meio ambiente.
C. Recursos Hídricos e Saneamento - PPGRHS
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Recursos Hídricos e Saneamento
Linhas de Pesquisa:
1.
Modelagem de sistemas ambientais;
2.
Planejamento e gestão ambiental;
3.
Tecnologias aplicadas ao meio ambiente.
D. Materiais - PPGMateriais
Curso: Doutorado
Área de Concentração:
1. Materiais
Linhas de Pesquisa:
1. Materiais avançados

ESENFAR (ESCOLA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA)
A. Enfermagem - PPGENF
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Enfermagem no cuidado em saúde e na promoção da vida
Linhas de Pesquisa:
1. Enfermagem, vida, saúde, cuidado dos grupos humanos;
2. Enfermagem, ciência, tecnologia e inovação para o cuidado.
B. Ciências Farmacêuticas - PPGCF
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Ciências Farmacêuticas.
Linhas de Pesquisa:
1. Descoberta, desenvolvimento, controle, uso e garantia de qualidade de
substâncias Bioativas e medicamentos;
2. Avaliação biológica de substâncias bioativas e medicamentos.
FALE (FACULDADE DE LETRAS)
A. Letras e Linguística - PPGLL
Cursos: Mestrado e Doutorado
Áreas de Concentração:
1. Linguística;
2. Estudos Literários
Linhas de Pesquisa:
1. Literatura e história;
2. Literatura, cultura e sociedade;
3. Teoria e análise linguística;
4. Discurso: sujeito, história e ideologia;
5. Estudos textuais: oralidade, leitura e escritura;
6. Linguística aplicada.
FAMED (FACULDADE DE MEDICINA)
A. Ensino na Saúde - PPGES
Curso: Mestrado Profissional
Área de Concentração:
1. Ensino na saúde no contexto do SUS
Linhas de Pesquisa:
1. Integração ensino, serviço de saúde e comunidade;
2. Currículo e processo de ensino-aprendizagem na formação em saúde.
FANUT (FACULDADE DE NUTRIÇÃO)
A. Nutrição - PPGNUT
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Nutrição Humana
Linhas de Pesquisa:
1. Epidemiologia dos agravos nutricionais (EAN);

2. Análise de alimentos e segurança alimentar (AASA);
3. Nutrição e desenvolvimento fisiológico (NDF).
FAU (FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO)
A. Dinâmica do Espaço Habitado - PPGARQ
Curso: Mestrado e Doutorado
Área de Concentração:
1. Dinâmica do Espaço Habitado
Linhas de Pesquisa:
1. Conceituação, percepção e representação do espaço habitado;
2. Concepção, construção e adequação do espaço habitado;
3. Apropriação, organização e gestão do espaço habitado.
FDA (FACULDADE DE DIREITO)
A. Direito Público - PPGDP
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Fundamentos Constitucionais dos Direitos
Linhas de Pesquisa:
2. Os direitos fundamentais e sua aplicação na modernidade;
3. Constitucionalização dos direitos;
4. Constituição e processo.
FEAC (FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE)
A. Economia PPGE
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Economia Aplicada
Linhas de Pesquisa:
1. Economia do desenvolvimento;
2. Inovação, instituições e competitividade.
FSSO (FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL)
A. Serviço Social - PPGSS
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Serviço Social, Trabalho e Direitos Sociais.
Linhas de Pesquisa:
1. Questão social, direitos sociais e serviço social;
2. Trabalho, política e sociedade.
IC (INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO)
A. Modelagem Computacional de Conhecimento - PPGMCC
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Modelagem Computacional de Conhecimento
Linhas de Pesquisa:

1. Descoberta de conhecimento e otimização de decisões;
2. Modelagem computacional em educação;
3. Modelos quantitativos e de simulação.
B. Informática - PPGI
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Ciência da Computação
Linhas de Pesquisa:
1. Engenharia de sistemas computacionais;
2. Computação visual e inteligente.
ICAT (INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS)
A. Meteorologia - PPGMET
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Meteorologia Aplicada: Processos de Superfície Terrestre
Linhas de Pesquisa:
1. Micrometeorologia;
2. Agrometeorologia e radiometria solar;
3. Poluição atmosférica;
4. Interação oceano-atmosfera e oceanografia física;
5. Teledetecção atmosférica e hidrometeorologia;
6. Climatologia.
ICBS (INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE)
A. Ciências da Saúde - PPGCS
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Ciências da Saúde
Linhas de Pesquisa:
1. Terapêutica experimental;
2. Biologia celular e molecular;
3. Epidemiologia e doenças infecciosas;
B. Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos - PPGDIBICT
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Conservação da Biodiversidade Tropical
Linhas de Pesquisa:
1. Diversidade e ecologia de organismos tropicais;
2. Conservação e manejo em ecossistemas tropicais.
ICHCA (INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES)
A. Psicologia - PPGPSICO
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Psicologia.
Linhas de Pesquisa:

1. Processos psicossociais;
2. Saúde, clínica e práticas psicológicas;
3. Processos cognitivos e medidas psicológicas.
B. História - PPGH
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Poder, Cultura e Sociedade.
Linhas de Pesquisa:
1. Estado, relações de poder e movimentos sociais;
2. Cultura, representações e historiografia.
ICS (INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS)
A. Sociologia - PPGS
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Poder, Cultura e Sociedade.
Linhas de Pesquisa:
1. Cultura, patrimônio e memória;
2. Poder, conflito e ação coletiva;
3. Trabalho, gênero e saúde.
IF (INSTITUTO DE FÍSICA)
A. Física da Matéria Condensada - PPGFMC
Cursos: Mestrado e Doutorado
Áreas de Concentração:
1. Física Acústica Física Atômica e Molecular;
2. Física Geral;
3. Física Teórica e Computacional;
4. Mecânica Estatística;
5. Propriedades Eletrônicas e Estruturadas da Matéria;
6. Teoria de Campos;
7. Termodinâmica de Sistemas Amorfos;
8. Óptica Aplicada;
9. Óptica Não Linear;
10. Óptica Quântica Ótica.
Linhas de Pesquisa:
1. Biofotônica dinâmica de sistemas quânticos e não lineares;
2. Dispositivos microeletromecânicos
3. Equação de estado, equilíbrio de fases e transições de fase física de
partículas e campos;
4. Física dos sistemas complexos;
5. Materiais magnéticos e propriedades magnéticas;
6. Nanobiofotônica;
7. Propriedades de transporte em biomoléculas;
8. Propriedades ópticas e espectroscópicas da matéria condensada;
9. Teoria de espalhamento linear e não-linear;
10. Óptica e materiais;
11. Óptica não linear e propagação da luz;

IM (INSTITUTO DE MATEMÁTICA)
A. Matemática - PPGM
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Álgebra;
2. Geometria Diferencial;
3. Sistemas Dinâmicos;
4. Análise;
5. Computação Gráfica
Linhas de Pesquisa:
1. Dinâmica não-uniformemente hiperbólica;
2. Equações diferenciais parciais de evolução não-lineares;
3. Estados de equilíbrio;
4. Geometria conforme e propriedades espectrais em variedades
riemannianas;
5. Hipersuperfícies de curvatura prescrita;
6. Imersões isométricas em formas espaciais;
7. Modelagem geométrica;
8. Ondas solitárias não-lineares;
9. Processamento de imagens e visão computacional.
B. Curso: Doutorado em associação com UFBA
Área de Concentração:
1. Álgebra;
2. Geometria Diferencial;
3. Sistemas Dinâmicos;
4. Topologia.
Linhas de Pesquisa:
1. Combinatória (teoria dos grafos);
2. Álgebras de rees simbólicas para ideais monomiais;
3. Estruturas algébricas deformadas;
4. Álgebras e anéis de grupos;
5. Aplicações da teoria da interseção sobre álgebras de grassmann;
6. Hipersuperfícies de curvatura média constante;
7. Imersões isométricas;
8. Geometria integral e desigualdades geométricas;
C. Ensino de Ciências e Matemática - PPGECM
Curso: Mestrado Profissional
Linhas de Pesquisa:
1. Saberes e práticas docentes;
2. Tecnologias de informação e comunicação;
3. Ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.
D. Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT
Curso: Mestrado Profissional
Área: Aprimoramento da formação profissional de professores da educação básica
(http://www.profmat-sbm.org.br/).
IQB (INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA)

A. Química e Biotecnologia – PPGQB
Cursos: Mestrado e Doutorado
Áreas de Concentração:
1. Físico-Química;
2. Química Orgânica;
3. Biotecnologia,
4. Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora em Áreas
Estratégicas de Química e Biotecnologia;
5. Química Inorgânica e Catálise,
6. Química Analítica e Ambiental.
Linhas de Pesquisa:
1. Catálise molecular e/ou de superfície;
2. Cristalografia e modelagem molecular;
3. Cultura empreendedora e desenvolvimento regional;
4. Desenvolvimento e aplicação de metodologias analíticas e
ambientais;
5. Eletroquímica fundamental e tecnológica;
6. Eletroquímica orgânica e bioeletroquímica;
7. Enzimologia aplicada e proteoma;
8. Estresse oxidativo e sua relação com doenças
9. Oleoquímica;
10. Projetos isolados;
11. Química dos produtos naturais;
12. Química e tecnologia do petróleo;
13. Síntese e/ou caracterização de materiais;
14. Síntese orgânica e organometálica.
B. Rede Norte Nordeste de Biotecnologia - RENORBIO
Curso: Doutorado
Áreas de Concentração:
1. Biotecnologia Industrial;
2. Biotecnologia em Agropecuária;
3. Biotecnologia em Recursos Naturais;
4. Biotecnologia em Saúde.
Linhas de Pesquisa:
1. Bioprocessos;
2. Genética e transgênese;
3. Sanidade;
4. Conservação e multiplicação de germoplasma;
5. Bioprospecção, biodiversidade e conservação;
6. Purificação, caracterização e produção de insumos biotecnológicos
em sistemas heterólogos;
7. Desenvolvimento de agentes profiláticos, terapêuticos e testes
diagnósticos.
CAMPUS ARAPIRACA
A. Agricultura e Ambiente (PPGAA)
Curso: Mestrado
Áreas de Concentração:
1. Agricultura e Ambiente
Linhas de Pesquisa:

1.

Manejo de Ambientes Agrícolas

2.6.3. Inovação e empreendedorismo
A política de inovação e empreendedorismo visa o fortalecimento de uma
cultura no ambiente interno da instituição e o fomento da mesma no ambiente
externo. Nesse aspecto, pode ser vista como uma estratégia para crescimento e
para aumentar a inserção da UFAL na sociedade, contribuindo para o
desenvolvimento regional.
No que diz respeito à formação empreendedora, a cultura do
empreendedorismo deve ser fomentada através de palestras de sensibilização e
cursos de curta duração visando o público interno e externo, bem como através da
oferta de disciplinas na Pós-Graduação e na Graduação. Essa estratégia deve ser
realizada em todas as Unidades da UFAL, procurando formas de motivar também o
intraempreendedorismo. Para tanto serão realizadas, no mínimo 02 palestras anuais
de sensibilização e cursos semestrais de 8h sobre empreendedorismo e inovação.
Além disso, será garantida a continuidade e ampliação da oferta semestral das
disciplinas de Empreendedorismo na graduação e na Pós-Graduação.
O processo de incubação de empresas na UFAL será ampliado, com a
criação de empresas incubadas nas Unidades fora da sede. Além disso, a criação
de escritórios de incubação ou incubadoras é uma atividade paralela a de formação
empreendedora, que permite a servidores e estudantes a possibilidade de criar
novos negócios no ambiente da universidade. Para tanto se buscará a criação de
um escritório de incubação em cada Unidade da UFAL e a divulgação do processo
de incubação através da realização semestral de um seminário/palestra em cada
local.
A proteção da propriedade intelectual (PI) da UFAL deve ser priorizada e para
tanto, será dada continuidade à divulgação da necessidade de proteção desse ativo
intangível, através de seminários e cursos, inclusive disciplinas de Graduação e
Pós-Graduação. Além disso, serão criados escritórios avançados do NIT (Núcleo de
Inovação Tecnológica) nas diversas Unidades da UFAL, com apoio de um projeto
aprovado junto ao BNB. Esse projeto contempla uma infraestrutura básica e
formação de pessoal de apoio. O NIT/UFAL continuará com a sua atuação na
proteção dos ativos, através dos procedimentos de depósito de patentes e seu
acompanhamento, registro de marcas e softwares, registro de cultivares, registro de
desenho industrial e orientação quanto aos direitos de autor. Com tais estratégias,
se buscará o aumento do número de patentes depositadas, procurando atingir a
meta de 20 por ano, e do registro de programas de computador, sendo a meta de
05 por ano. O levantamento das marcas passíveis de registro da UFAL deverá ser
concluído e culminará nos registros das mesmas. Além disso, a realização de
palestras anuais de sensibilização sobre PI em todas as unidades da UFAL, a
consolidação dos procedimentos de tramitação dos diversos processos no
NIT/UFAL e a ampliação da oferta de disciplina de PI nos cursos de PG e sua
implantação nos cursos de graduação são ações que contribuirão para a
consolidação da área na UFAL.
No que tange a relação com empresas, o NIT atua na orientação e
acompanhamento de processos envolvendo a transferência de tecnologia e
prestação de serviços tecnológicos, de forma a preservar e garantir os direitos da

UFAL e de seus pesquisadores. O fortalecimento dessa relação pode trazer
benefícios aos dois lados, pois a academia pode repassar seus conhecimentos ao
setor produtivo, amparada na Lei de Inovação e auferir recursos por isso e o setor
produtivo pode ter acesso às pesquisas desenvolvidas na instituição. O aumento
desse relacionamento se dará através de maior divulgação das tecnologias
disponíveis, nos sites do NIT/UFAL e da Rede Alagoana de Incubadoras de
Empresas e participação em feiras e eventos de divulgação, além do contado direto
com empresas. Tais ações visam o aumento do número de convênios de
cooperação técnica e de contratos de parceria com empresas, a elaboração e
divulgação do catálogo de tecnologias da UFAL, que será atualizado
semestralmente.
A participação da UFAL em ações embrionárias para implantação de um
parque tecnológico se dará pela criação de um espaço adequado para instalação de
empresas com perfil de inovação tecnológica e social. A criação desse espaço
inicial se dará pela ampliação de espaço físico, a partir de estrutura já existente e
que deverá ser adaptada para agregar empresas já em processo de incubação no
Campus A. C. Simões. A criação de um Parque Tecnológico e Social deverá ser
concretizada a partir de parcerias com outros atores do Sistema Regional de
Inovação do Estado de Alagoas, como a SECTI, e com empresas parceiras como a
Petrobrás.

2.7. Políticas de Gestão
A definição das políticas gerais da Universidade Federal de Alagoas é
realizada de maneira colegiada, sendo da competência dos seus Conselhos
Superiores a aprovação das mesmas.
O Planejamento Estratégico é a ferramenta norteadora para a construção dos
Planos das Unidades Acadêmicas e dos Campi Fora de Sede. Por conseguinte,
esses planos, juntamente com o Planejamento Estratégico da Gestão, convergem
para a constituição do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFAL.
A política de gestão deve estar pautada para atender a uma identidade
institucional traduzida em três fundamentos:
•
•
•

Cultura: como compreensão e valorização da identidade local e construção
de novos paradigmas comportamentais, organizacionais e pedagógicos;
Visão Sistêmica: como integração e flexibilização das atividades
acadêmicas e administrativas;
Qualidade: como aprimoramento e consolidação do desenvolvimento
institucional com sustentabilidade.
A política de gestão é suportada pelas subseqüentes políticas:
Política de Gestão Democrática por meio da estrutura colegiada posta
no Estatuto da UFAL e pelos diversos Fóruns constituídos nos vários
níveis hierárquicos, definindo e revisando os seus marcos regulatórios;
Política de Gestão multicampi, que leva em consideração a expansão
da UFAL para o interior de Alagoas;

Política de Gestão de Pessoal, que considera que a essência da
atividade universitária está no seu corpo social;
Política de Desenvolvimento da Tecnologia da Informação (PDTI),
dando suporte para uma universidade atual que usa as novas
tecnologias para otimizar processos administrativos e acadêmicos;
Plano Diretor dos Campi, que orienta a expansão ordenada dos espaços,
respeitando os critérios de mobilidade e acessibilidade nos Campi.

III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS
3.1. Oferta dos Cursos de Graduação
Quadro V: Oferta dos Cursos de Graduação
Cód. EMEC

Município

Curso

Turno

Modalidade

Formato

Vagas

101936
13203
102708
13203
102708
102708

Administração
Administração
Administração
Administração
Administração
Administração

D
D
D
N
D
D

GBA
GBA
GBA
GBA
GBA
GBA

Presencial
Presencial
EAD
Presencial
EAD
EAD

50
80
100
80
50
50

1140063

Arapiraca
Maceió
Maceió
Maceió
Porto Calvo
Santana do
Ipanema
Arapiraca

D

GBA

EAD

50

1151781

Arapiraca

N

GBA

Presencial

40

1140063

Maceió

D

GBA

EAD

100

1140063

Penedo

D

GBA

EAD

50

1140063

Piranhas

D

GBA

EAD

50

102148
13193
101932

Arapiraca
Rio Largo
Arapiraca

D
D
D

GBA
GBA
GBA

Presencial
Presencial
Presencial

50
80
40

13194

Maceió

D

GBA

Presencial

72

20559
101942

Maceió
Arapiraca

N
D

GBA
GBA

Presencial
Presencial

50
50

13216

Maceió

D

GBA

Presencial

80

1151168

D

GBA

Presencial

40

Ciência econômica

N

GBA

Presencial

40

Ciências biológicas
Ciências biológicas
Ciências biológicas
Ciências biológicas
Ciências contábeis
Ciências contábeis
Ciências contábeis

D
D
D
N
D
N
D

GLI
GBA
GLI
GLI
GBA
GBA
GBA

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

50
60
25
50
40
80
40

Ciências contábeis

N

GBA

Presencial

40

13205

Santana do
Ipanema
Santana do
Ipanema
Arapiraca
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Santana do
Ipanema
Santana do
Ipanema
Maceió

Administração
pública
Administração
pública
Administração
pública
Administração
pública
Administração
pública
Agronomia
Agronomia
Arquitetura e
urbanismo
Arquitetura e
urbanismo
Biblioteconomia
Ciência da
computação
Ciência da
computação
Ciência econômica

D

GBA

Presencial

40

13205

Maceió

N

GBA

Presencial

80

13223
107487

Maceió
Maceió

Ciências
econômicas
Ciências
econômicas
Ciências sociais
Ciências sociais

D
N

GBA
GLI

Presencial
Presencial

40
60

1151168
102166
13225
107436
107436
13204
13204
1151169
1151169

33759

Maceió

33003

Maceió

33759

Maceió

33003

Maceió

113373
1139972
13207
13207
101940
13198
104158
101938
13199
103660

Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Arapiraca
Maceió
Maceió
Arapiraca
Maceió
Maceió

1151164
13195
41468

Delmiro Gouveia
Maceió
Maceió

1139973

Maceió

102154

Penedo

1139969

Maceió

1151165

Delmiro Gouveia

13217

Maceió

20560
13209
102150
111876
13220
107522
111876
111876

Maceió
Maceió
Arapiraca
Maceió
Maceió
Maceió
Maragogi
Olho d'Água das
Flores
Santana do
Ipanema
Delmiro Gouveia
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Delmiro Gouveia
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Delmiro Gouveia

111876
1151167
13210
107508
107508
13210
1151148
13211
107512
25196
25196
25810
29475
29475
1151147

Comunicação
social
Comunicação
social
Comunicação
social
Comunicação
social
Dança
Design
Direito
Direito
Educação física
Educação física
Educação física
Enfermagem
Enfermagem
Engenharia
ambiental e
sanitária
Engenharia civil
Engenharia civil
Engenharia de
agrimensura
Engenharia de
computação
Engenharia de
pesca
Engenharia de
petróleo
Engenharia de
produção
Engenharia
química
Farmácia
Filosofia
Física
Física
Física
Física
Física
Física

D

GBA

Presencial

40

D

GBA

Presencial

40

N

GBA

Presencial

40

N

GBA

Presencial

40

D
D
D
N
D
D
N
D
D
D

GLI
GBA
GBA
GBA
GLI
GLI
GBA
GBA
GBA
GBA

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

35
60
104
52
50
70
70
40
60
40

D
D
D

GBA
GBA
GBA

Presencial
Presencial
Presencial

80
80
30

D

GBA

Presencial

60

D

GBA

Presencial

50

D

GBA

Presencial

40

D

GBA

Presencial

80

D

GBA

Presencial

80

D
N
D
D
D
N
D
D

GBA
GLI
GLI
GLI
GBA
GLI
GLI
GLI

Presencial
Presencial
Presencial
EAD
Presencial
Presencial
EAD
EAD

60
60
50
50
40
40
50
50

Física

D

GLI

EAD

50

Geografia
Geografia
Geografia
Geografia
Geografia
História
História
História
Letras - espanhol
Letras - espanhol
Letras - francês
Letras - inglês
Letras - inglês
Letras - língua

N
D
D
N
N
N
D
N
D
N
D
D
N
D

GLI
GBA
GLI
GLI
GBA
GLI
GBA
GLI
GLI
GLI
GLI
GLI
GLI
GLI

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

80
40
40
40
40
80
40
60
20
20
20
20
20
80

Arapiraca

portuguesa
Letras - língua
portuguesa
Letras - português
Letras - português
Matemática
Matemática
Matemática
Matemática
Matemática
Matemática
Matemática
Medicina
Medicina
veterinária
Meteorologia
Meteorologia
Música
Música
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Pedagogia
Pedagogia
Pedagogia
Pedagogia
Pedagogia
Pedagogia

N

GLI

Presencial

40

D
N
D
D
D
D
N
D
D
D
D

GLI
GLI
GLI
GBA
GLI
GLI
GLI
GLI
GLI
GBA
GBA

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
EAD
Presencial
Presencial
EAD
EAD
Presencial
Presencial

30
30
50
20
100
60
60
50
50
80
40

D
N
D
D
D
D
N
D
D
D
N
D
D

GBA
GBA
GBA
GLI
GBA
GBA
GLI
GLI
GLI
GLI
GLI
GLI
GLI

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
EAD
Presencial
Presencial
EAD
EAD

30
30
10
15
60
60
40
80
150
160
80
50
50

D

GLI

EAD

50

Pedagogia
D
Psicologia
D
Psicologia
D
Química
D
Química
D
Química
D
Química
N
Química
N
tecnológica e
industrial
13214
Maceió
Serviço social
D
13214
Maceió
Serviço social
N
102158
Palmeira dos Índios
Serviço social
D
113455
Maceió
Sistema de
D
informação
113455
Maragogi
Sistema de
D
informação
113455
Olho d'Água das
Sistema de
D
Flores
informação
113455
Santana do
Sistema de
D
Ipanema
informação
41476
Maceió
Teatro
D
102164
Penedo
Turismo
D
102160
Arapiraca
Zootecnia
D
18866
Rio Largo
Zootecnia
D
Fonte: e-mec/Procuradoria Educacional Institucional da UFAL.

GLI
GBA
GBA
GLI
GBA
GLI
GLI
GBA

EAD
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

50
80
50
50
40
40
70
40

GBA
GBA
GBA
GBA

Presencial
Presencial
Presencial
EAD

70
70
50
100

GBA

EAD

50

GBA

EAD

50

GBA

EAD

50

GLI
GBA
GBA
GBA

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

40
50
50
70

31171
31171
102152
13224
1140021
107520
107520
1140021
1140021
13200
102146

Maceió
Maceió
Arapiraca
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Maragogi
São José da Laje
Maceió
Viçosa

13196
13196
41501
13215
13201
13202
1151779
1151166
20558
13213
13213
20558
20558

Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió
Arapiraca
Delmiro Gouveia
Maceió
Maceió
Maceió
Maragogi
Olho d'Água das
Flores
Santana do
Ipanema
São José da Laje
Maceió
Palmeira dos Índios
Arapiraca
Maceió
Maceió
Maceió
Maceió

20558
20558
13222
102162
102156
13218
107516
107516
1140083

Pedagogia

Quadro VI: Previsão de Oferta de Novos Cursos de Graduação
Município

Curso

Turno

Modalidade

Formato

Vagas

Tipo

Início

Arapiraca
Maceió
Diversos
Diversos

Medicina
Medicina
Geografia
Letras
Português
Letras Espanhol
Ciências Sociais
Biblioteconomia
Química
Letras Inglês

D
D
D
D

GBA
GBA
GLI
GLI

Presencial
Presencial
EAD
EAD

60
20
250
175

Implantação
Ampliação
Implantação
Implantação

2015
2015
2013
2013

D
D
D
D
D

GLI
GLI
GBA
GLI
GLI

EAD
EAD
EAD
EAD
EAD

125
175
200
200
200

Implantação
Implantação
Implantação
Implantação
Implantação

2013
2013
2014
2014
2014

Formato
Presencial

Vagas
20

Presencial

09

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

0
10
30
21

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

20
10
10
47
10
15
15
25

Presencial

20

Presencial

20

Presencial

20

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

20
20
10
25
08
16
21

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

26
14
14
18
20
10

Diversos
Diversos
Diversos
Diversos
Diversos

3.2. Oferta dos Cursos de Pós-Graduação
Cód. CAPES
26001012010P9
26001012025M6

22003010017D5
26001012028D5
26001012023M3
26001012014M4
26001012018M0
26001012024M0
26001012011P5
26001012011M5
26001012030P0
26001012012M1
26001012022M7
26001012027P9
26001012031P6
26001012002D7
26001012002M6
26001012001D0
26001012001M0
26001012015M0
31075010001P2
26001012028P5
26001012005M5
26001012017M3

26001012020M4
26001012029P1
26001012029M1
26001012032M2
26001012003M2
26001012003D3

Quadro VII: Oferta dos Cursos de Pós-Graduação
Município
Curso
Modalidade
Rio Largo Agronomia: produção
Mestrado
vegetal
Maceió
Diversidade biológica e
Mestrado
conservação nos
trópicos
Maceió
Biotecnologia (Renorbio) Doutorado
Maceió
Ciência dos materiais
Doutorado
Maceió
Ciências da saúde
Mestrado
Maceió
Dinâmica do espaço
Mestrado
habitado
Maceió
Direito público
Mestrado
Maceió
Economia aplicada
Mestrado
Maceió
Educação
Doutorado
Maceió
Educação
Mestrado
Maceió
Enfermagem
Mestrado
Maceió
Engenharia civil
Mestrado
Maceió
Engenharia química
Mestrado
Maceió
Ensino de ciência e
Profissionalizante
matemática
Maceió
Ensino na saúde no
Profissionalizante
contexto do sus
Maceió
Física da matéria
Doutorado
condensada
Maceió
Física da matéria
Mestrado
condensada
Maceió
Letras e lingüística
Doutorado
Maceió
Letras e lingüística
Mestrado
Maceió
Matemática
Mestrado
Rede
Profmat
Profissionalizante
Maceió
Materiais
Doutorado
Maceió
Meteorologia
Mestrado
Maceió
Modelagem
Mestrado
computacional de
conhecimento
Maceió
Nutrição
Mestrado
Maceió
Proteção de plantas
Doutorado
Maceió
Proteção de plantas
Mestrado
Maceió
Psicologia
Mestrado
Maceió
Química e biotecnologia
Mestrado
Maceió
Química e biotecnologia
Doutorado

26001012019M6

Maceió

26001012016M7
26001012013M8
26001012026P2
26001012033P9
26001012034P5
26001012035P1
26001012036P8

Maceió
Maceió
Maceió
Arapiraca
Maceió
Maceió
Maceió

Recursos hídricos e
saneamento
Serviço social
Sociologia
Zootecnia
Agricultura e ambiente
História
Informática
Ciências farmacêuticas

Mestrado

Presencial

15

Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

14
15
10
22
20
20
13

Quadro VIII: Previsão de Oferta de Novos Cursos de Pós-Graduação
Município
Curso
Modalidade
Formato
Situação
Maceió
Agronomia
Doutorado
Presencial Em análise pela
CAPES
Rede
Profiletras
Mestrado
Presencial Em
Profissional
planejamento
para 2013
Maceió
Ciências da saúde
Doutorado
Presencial Em
planejamento
para 2013
Maceió
Dinâmica do espaço
Doutorado
Presencial Em
habitado
planejamento
para 2013
Rio Largo
Energia da biomassa
Mestrado
Presencial Em
Profissional
planejamento
para 2013
Maceió
Geografia
Mestrado
Presencial Em
planejamento
para 2013
Maceió
Promoção da saúde
Mestrado
Presencial Em
Profissional
planejamento
para 2013
Maceió
Nutrição
Doutorado
Presencial Em
planejamento
para 2014
Maceió
Educação física
Mestrado
Presencial Em
planejamento
para 2014
Maceió
Administração
Mestrado
Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió
Diversidade biológica
Doutorado
Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió
Engenharias
Doutorado
Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió
Serviço social
Doutorado
Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió/Delmiro História
Mestrado
Presencial Em
Gouveia
Profissional
planejamento
para 2014
Maceió
Psicologia
Doutorado
Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió
Matemática
Doutorado
Presencial Em
planejamento
para 2017
Rede
Profqui
Mestrado
Presencial Em
Profissional
planejamento

Rede

Proffis

Mestrado
Profissional

Presencial

para 2017
Em
planejamento
para 2017

3.3. Oferta dos Cursos Técnicos
Quadro IX: Oferta de Cursos Profissional Técnico
Município

Curso

Formato

Vagas

Maceió
Maceió
Maceió

Formação do ator e atriz
Dança
Música

Presencial
Presencial
Presencial

35
30
80

Quadro X: Previsão de Oferta de Novos Cursos Profissional Técnico
Município

Curso

Formato

Vagas

Tipo

Início

Maceió

Artes visuais e figurino

Presencial

100

Implantação

2014

3.4. Plano para Consolidação da Expansão (Demandas Induzidas)
A Universidade Federal de Alagoas passou recentemente por dois processos
de expansão: a) Expansão Fase I – com início do planejamento em 2004 e início das
atividades do Campus Arapiraca e a ampliação da oferta no Campus A. C. Simões
em 2006; b) Expansão Fase II – adesão ao REUNI (Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais), onde a UFAL ampliou a sua oferta no Campus A. C.
Simões e no Campus Arapiraca a partir de 2009 e iniciou as atividades do Campus
do Sertão em 2010.
Contudo, a UFAL vem trabalhando junto ao Ministério da Educação para
consolidar a expansão com a implantação do Campus Litoral e a implantação de
demandas induzidas que proporcionarão o fortalecimento dos Campi e das
Unidades Educacionais Fora de Sede (Expansão Fase III).
O Campus Litoral vem reforçar o compromisso da UFAL para com a formação
de professores. De forma inovadora, apresenta no seu projeto político pedagógico
institucional a mesma caracterização já consolidada nos Campi de Arapiraca e do
Sertão (ver PDI 2008-2012), por outro lado apresenta a integração da pósgraduação como itinerário formativo e um conjunto de cursos atuais e necessários
para as novas demandas que se apresentam no campo da educação.
Figura 05: Macroestrutura Acadêmica para o Campus do Litoral

As demanda induzidas vem respeitar a correlação com outros cursos já
existentes e com as necessidades de desenvolvimento locais, regionais e nacionais,
como, por exemplo, a instalação do Estaleiro EISA, no município de Coruripe, litoral
sul do Estado de Alagoas.
Dessa forma, o quadro abaixo sintetiza essa vontade de consolidação e
aguardará a aprovação e liberação, por parte do MEC, dos investimentos
necessários em recursos humanos, de capital e de custeio para a concretização
dessa proposta.
Quadro XI: Previsão para Novos Cursos – Fase III
Campus

Município

Curso

Turno

Modalid.

Formato

Vagas

Início

Litoral
Litoral
Litoral
Litoral

Porto Calvo
Porto Calvo
Porto Calvo
Porto Calvo

D
D
D
D

GLI
GLI
GLI
GLI

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

80
80
80
80

2015
2015
2015
2015

Litoral
Litoral

Porto Calvo
Porto Calvo

D
D

GLI
GLI

Presencial
Presencial

80
80

2015
2015

Litoral

Porto Calvo

D

GBA

Presencial

80

2015

Litoral
Litoral

Porto Calvo
Porto Calvo

N
N

ESP
ESP

Presencial
Presencial

40
40

2017
2017

Litoral

Porto Calvo

Educação especial
Libras
Educação do campo
Informática aplicada
à educação
Artes visuais
História e cultura
afro-brasileiras e
africanas
Pedagogia: gestão e
coordenação
pedagógica
Educação especial
Gestão e
coordenação
pedagógica
Informática aplicada

N

ESP

Presencial

40

2017

Maceió

à educação
História e cultura
afro-brasileiras e
africanas
Engenharia
Mecânica
Engenharia de
Materiais
Engenharia Elétrica

Maceió

Estatística

D

GBA

Presencial

80

2016

Rio Largo

Biotecnologia

D

GBA

Presencial

80

2016

Fisioterapia
Engenharia Civil
Geologia
Biblioteconomia
Filosofia

D
D
D
N
N

GBA
GBA
GBA
GBA
GBA

Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial

80
80
80
80
50

2016
2016
2016
2016
2016

Arapiraca

Arapiraca
Arapiraca
Arapiraca
Arapiraca
Palmeira
dos Índios
Penedo

D

GBA

Presencial

80

2016

Arapiraca

Penedo

D

GBA

Presencial

80

2016

Arapiraca
Arapiraca

Penedo
Penedo

D
D

GBA
GBA

Presencial
Presencial

80
50

2016
2016

Arapiraca
Arapiraca

Viçosa
Viçosa

D
D

GBA
GBA

Presencial
Presencial

80
20

2016
2016

Sertão

Delmiro
Gouveia
Delmiro
Gouveia
Delmiro
Gouveia
Santana do
Ipanema

Engenharia de
Alimentos
Engenharia de
Produção
Biologia
Cinema/Mídias
Digitais
Biomedicina
2ª Turma de
Medicina Veterinária
Física

N

GLI

Presencial

80

2017

Matemática

N

GLI

Presencial

80

2017

Arqueologia

D

GBA

Presencial

80

2017

Administração

D/N

GBA

Presencial

80

2017

Litoral

Porto Calvo

A. C.
Simões
A. C.
Simões
A. C.
Simões
A. C.
Simões
A. C.
Simões
Arapiraca
Arapiraca
Arapiraca
Arapiraca
Arapiraca

Maceió

Sertão
Sertão
Sertão

Maceió

N

ESP

Presencial

40

2017

D

GBA

Presencial

80

2016

D

GBA

Presencial

80

2016

D

GBA

Presencial

80

2016

IV. POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAL E PERFIL DO CORPO DOCENTE
4.1. Política de Gestão de Pessoas
A atual conformação do Estado Brasileiro traz consigo uma serie deveres
sociais, que se buscam realizar por meio das ações desenvolvidas pelo serviço
publico. Dentre os princípios que norteiam a atuação da Administração Pública, o da
eficiência tem se mostrado como um dos princípios cuja efetividade mais se tem
buscado atingir, no intuito de conferir maior agilidade na solução das contingências
sociais, bem como de concretizar os direitos individuais e coletivos, cuja proteção é
uma das finalidades da existência do Estado.
As Instituições Federais de Ensino Superior - IFES têm função preponderante
na promoção e disseminação do conhecimento e no desenvolvimento social. O fato
de integrarem a Administração Pública submete-as igualmente ao princípio da
eficiência e, especialmente na condição de instituições de ensino, impõe às IFES o
dever de serem modelos de conduta e de qualidade nos serviços prestados à
sociedade. Neste sentido, a Lei nº 11.091/2005 e o Decreto 5.707/2006 inauguram
um novo paradigma nas relações entre servidores e Instituição, privilegiando e
estimulando o aperfeiçoamento das categorias, e instaurando a necessidade de
políticas institucionais voltadas ao desenvolvimento do corpo de servidores,
melhoramento das condições de trabalho e de modernização das rotinas
institucionais. Faz-se necessário ainda observar as políticas públicas nacionais e
locais e, em especial, os planos nacional e estadual de educação.
É com esse espírito que a Política de Gestão de Pessoas da UFAL é
desenhada, ratificando novamente o compromisso Institucional de resgate e
valorização dos servidores, bem como de modernização de seu sistema acadêmicoadministrativo. Nesse sentido, a gestão de pessoas segue as seguintes diretrizes e
princípios para desenvolver suas ações:
É com esse espírito que o Plano de Desenvolvimento Institucional dos
Servidores da UFAL é desenhado, ratificando novamente o compromisso
Institucional de resgate e valorização dos servidores, bem como de modernização
de seu sistema acadêmico-administrativo. Nesse sentido, o Plano é composto de
eixos integrados a saber:





Dimensionamento das Necessidades Institucionais de Pessoal;
Capacitação;
Avaliação de Desempenho;
Qualidade de Vida no Trabalho.

4.1.1. Diretrizes e Princípios
O Plano de Desenvolvimento de Servidores será elaborado observando à
valorização das pessoas e os seguintes princípios e diretrizes.
Natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema
Federal de Ensino;

Dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de
administração, e as competências específicas decorrentes;
Qualidade do processo de trabalho;
Reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação
profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de extensão;
Vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento
organizacional da instituição;
Desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais, de
maneira articulada com o interesse público e o crescimento profissional;
Garantia de programas de capacitação que contemplem a formação
específica e a geral, nesta incluída a educação formal;
Avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo
pedagógico, realizada mediante critérios objetivos decorrentes das metas
institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho e nas
expectativas dos usuários;
Oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento,
chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas;
Cooperação técnica entre as instituições do Sistema Federal de Ensino e
entre essas e o Ministério da Educação;
Co-responsabilidade pela gestão da carreira entre os gestores nas
diversas instâncias e a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas;
Busca de mecanismos para expansão do quadro funcional e de
otimização da distribuição dos recursos humanos.
Busca contínua da Qualidade de Vida do Trabalho
A UFAL considera o desenvolvimento do servidor como uma atividade
essencial para a melhoria de seu desempenho profissional, bem como de seu
crescimento pessoal. Realizando ações de desenvolvimento, a Política de Gestão de
Pessoas busca, principalmente, melhorar a qualidade dos serviços prestados ao
cidadão e orienta-se pelo alinhamento da competência do servidor com os objetivos
da instituição, pela divulgação e gerenciamento das ações de capacitação e pela
racionalização e efetividade dos gastos com treinamentos. A UFAL espera alcançar
a eficiência e eficácia de seus processos de trabalho a fim de atingir as metas
institucionais através dos seguintes programas:
O desenvolvimento de pessoas é um conjunto de atividades que busca a
melhoria do desempenho profissional, bem como o crescimento pessoal do servidor.
Acompanhando o disposto no Decreto nº 5.825, de 29/06/2006, na
Universidade Federal de Alagoas, o conjunto dessas atividades é composto pelo
Dimensionamento, pelo Programa de Capacitação e pelo Programa de Avaliação de
Desempenho.
Por outro lado, a Política de desenvolvimento de pessoal estabelecida pelo
Governo Federal, através do Decreto 5.707, de 23/02/2006, a qual deve ser
implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional, prioriza as seguintes finalidades:
Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos
prestados ao cidadão;
Desenvolvimento permanente do servidor público;

Adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos
das instituições, tendo como referência o plano plurianual;
Divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e
Racionalização e efetividade dos gastos com capacitação.
Assim, desde o recrutamento dos servidores, passando pela sua distribuição,
avaliação e capacitação/qualificação, busca-se atingir esses objetivos, aliando-se
aos mesmos uma melhor qualidade de vida e dos processos de trabalho.
4.1.2. Programa de Capacitação
A UFAL considera a capacitação a ferramenta mais importante para o
desenvolvimento de pessoas no trabalho. Capacitar não é apenas para melhorar o
desempenho na execução das tarefas, é uma condição essencial para a construção
de um quadro de pessoal mais motivado, autoconfiante e com um maior grau de
satisfação. Além do aspecto profissional, a UFAL busca desenvolver o servidor
como cidadão, articulando o exercício de suas atividades com a função social da
instituição.
O Programa de Capacitação segue diversas linhas de ação agrupadas de
forma a abranger todas as áreas de desenvolvimento:
Iniciação ao serviço público: visa ao conhecimento da função do Estado,
das especificidades do serviço público, da missão da IFE e da conduta
do servidor público e sua integração no ambiente institucional;
Formação geral: visa à oferta de conjunto de informações ao servidor
sobre a importância dos aspectos profissionais vinculados à formulação,
ao planejamento, à execução e ao controle das metas institucionais;
Educação formal: visa à implementação de ações que contemplem os
diversos níveis de educação formal;
Gestão: visa à preparação do servidor para o desenvolvimento da
atividade de gestão, que deverá se constituir em pré-requisito para o
exercício de funções de chefia, coordenação, assessoramento e direção;
Inter-relação entre ambientes: visa à capacitação do servidor para o
desenvolvimento de atividades relacionadas e desenvolvidas em mais de
um ambiente organizacional; e
Específica: visa à capacitação do servidor para o desempenho de
atividades vinculadas ao ambiente organizacional em que atua e ao
cargo que ocupa.
Com o objetivo de desenvolver as potencialidades dos servidores e sua
realização profissional como cidadãos, a UFAL pretende elaborar um Plano Anual de
Capacitação (baseado nas diretrizes dos Decretos Nº 5707 e 5825/2006) que
contemple todas as categorias, além de utilizar diferentes metodologias de ensinoaprendizagem para garantir o desenvolvimento do conhecimento e uma maior
abrangência de pessoal.
A capacitação é uma das mais importantes, ou talvez a mais importante,
ferramenta para o desenvolvimento de pessoas no trabalho. Capacitar/Qualificar o
quadro de pessoal não é, apenas, uma necessidade para um melhor desempenho
das atividades/tarefas. Investir na capacitação é uma condição essencial para a

construção de um quadro de pessoal mais motivado, mais autoconfiante, com maior
grau de satisfação.
Em sintonia com as definições do Governo Federal, o Programa de Capacitação
da Universidade tem os seguintes objetivos:
Contribuir para o desenvolvimento do servidor, como profissional e
cidadão.
Capacitar o servidor para o desenvolvimento de ações de gestão pública;
Capacitar o servidor para o exercício de atividades de forma articulada com
a função social da IFE.
O Programa de Capacitação segue as seguintes linhas de desenvolvimento:
Iniciação ao serviço público: visa ao conhecimento da função do Estado,
das especificidades do serviço público, da missão da IFE e da conduta
do servidor público e sua integração no ambiente institucional;
Formação geral: visa à oferta de conjunto de informações ao servidor
sobre a importância dos aspectos profissionais vinculados à formulação,
ao planejamento, à execução e ao controle das metas institucionais;
Educação formal: visa à implementação de ações que contemplem os
diversos níveis de educação formal;
Gestão: visa à preparação do servidor para o desenvolvimento da
atividade de gestão, que deverá se constituir em pré-requisito para o
exercício de funções de chefia, coordenação, assessoramento e direção;
Inter-relação entre ambientes: visa à capacitação do servidor para o
desenvolvimento de atividades relacionadas e desenvolvidas em mais de
um ambiente organizacional; e
Específica: visa à capacitação do servidor para o desempenho de
atividades vinculadas ao ambiente organizacional em que atua e ao
cargo que ocupa.
Para buscar atingir os objetivos propostos, foram estabelecidas as seguintes
macro-estratégias:
Elaboração do Plano de capacitação através da identificação das
demandas das Unidades, da demanda dos servidores e dos objetivos
institucionais.
Inclusão de todos os servidores de todas as categorias no Programa de
Capacitação.
Adoção de diferentes metodologias de ensino aprendizagem e de
diferentes de modalidades de formação, seja no âmbito da educação
continuada, seja no âmbito da educação formal.
Publicação de editais para concessão de bolsas para pós-graduação
stricto sensu.
Realização de parceria com a CIED para oferta de cursos à distância,
sendo curso de graduação, cursos de Especialização e cursos de curta
duração.
4.1.3. Programa de Avaliação de Desempenho

O Programa de Avaliação de Desempenho é o principal subsidiador para a
definição de diretrizes para políticas de gestão de pessoas, contribui com
informações essenciais para o planejamento estratégico, (visando ao
desenvolvimento de pessoal), a melhoria dos processos e condições de trabalho, a
elaboração dos Programas de Capacitação, bem como o dimensionamento das
necessidades institucionais de pessoal e de políticas de saúde ocupacional.
A UFAL tem por objetivo aprimorar seu sistema de avaliação com a criação
de novo modelo de mensuração do desempenho que promova o desenvolvimento
institucional e garanta a melhoria da qualidade dos serviços prestados à
comunidade.
O Programa de Avaliação de Desempenho, PAD, outra ferramenta muito
importante no processo de desenvolvimento de pessoas, possibilita tanto
redimensionar as ações desenvolvidas pelos servidores no exercício do cargo,
quanto auferir objetivamente o seu desempenho, fornecendo ao próprio avaliado e à
Instituição subsídios para seu aprimoramento pessoal/profissional assim como
otimizar os serviços prestados e das condições de trabalho.
O PAD deverá:
Fornecer indicadores que subsidiem o planejamento estratégico;
Propiciar condições favoráveis à melhoria dos processos de trabalho;
Identificar e avaliar o desempenho coletivo e individual do servidor,
consideradas as condições de trabalho;
Subsidiar a elaboração dos Programas de Capacitação e
Aperfeiçoamento, bem como o dimensionamento das necessidades
institucionais de pessoal e de políticas de saúde ocupacional; e
Aferir o mérito para progressão.
As macro-estratégias do PAD são:
Proposição de um modelo de avaliação que seja capaz de subsidiar as
ações da Capacitação, do dimensionamento e, principalmente, a
otimização das Políticas de Gestão de Pessoas da Universidade;
Criação de condições para participação sistemática e permanente, dos
usuários dos serviços da Universidade.
4.1.4. Programa de Dimensionamento de Pessoal
O dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal é uma
ferramenta indispensável para gestão de pessoas na UFAL, ela permite uma
adequada distribuição dos recursos humanos a fim de garantir o cumprimento dos
objetivos institucionais, além disso, detecta a necessidade de novos servidores para
negociação com o Governo Federal e as competências que precisam ser
desenvolvidas para a melhoria contínua da Universidade.
A correta alocação da força de trabalho ameniza alguns fatores que influenciam
no desempenho da instituição tais como:
Desequilíbrio na distribuição de vagas entre os setores;

Quadro efetivo de vagas muito aquém das necessidades
acadêmicas e administrativas;
Rápidas mudanças das atividades da UFAL, dada pelas
exigências tecnológicas, científicas, legais e administrativas;
Redução do desperdício oriundo de atividades e processos de
trabalho que necessitam ser readaptados;
Maior eficácia na realização de atividades decorrentes das
prioridades definidas pela política institucional acadêmicoadministrativa;
Identificação do perfil atual dos servidores a fim de aproveitar
talentos;
O dimensionamento de pessoal segue as diretrizes do Decreto 5.825/2006 e da
Lei 11.091/2005, os quais instituem a adequação do quadro de pessoal apenas para
gestão dos cargos técnico-administrativos, porém a UFAL visualiza a necessidade
de um estudo aprofundado da distribuição dos docentes a fim de atender as novas
demandas de ensino, pesquisa e extensão, dessa forma, tem como principal objetivo
estabelecer a matriz de alocação de cargos e definir os critérios de distribuição de
vagas. Através dessa perspectiva a UFAL reestruturará o Programa
Dimensionamento de Pessoal a fim de analisar o quadro de pessoal (inclusive da
categoria docente), a estrutura organizacional da UFAL e suas competências, além
dos processos e condições de trabalho (inclusive as tecnológicas).
O novo modelo do programa subsidiará a UFAL na tomada de decisões
estratégicas e pretende propor a indicação das necessidades de racionalização,
democratização e adaptação às inovações tecnológicas dos processos de trabalho,
a redefinição da estrutura organizacional e das competências das unidades da
UFAL, o remanejamento interno de pessoal com vistas ao ajuste da força de
trabalho à matriz de alocação de cargos, a necessidade de realização de concurso
público, a fim de atender às demandas institucionais e o acompanhamento
específico de servidores para ajudar em seu desenvolvimento.
4.1.5. Programa de Qualidade de Vida no Trabalho
A política de qualidade de vida no trabalho tem por objetivo estimular a
participação, valorização e busca de reconhecimento de talento dos servidores no
processo e gestão do trabalho, à “Luz do Princípio da Humanização”.
A política envolve:
Propor, implementar e acompanhar os programas de saúde do servidor;
Propor, implementar e acompanhar os benefícios e serviços previstos nos
programas de saúde do servidor e no Departamento de Assuntos Jurídicos;
Propor, implementar e acompanhar o programa de Esporte, Cultura e Lazer;
Promover a criação de grupos de estudos, visando discutir e estabelecer
novas propostas de ação na área.
Para desenvolver a política a UFAL conta com a Pró-Reitoria de Gestão de
Pessoas e as seguintes unidades vinculadas:
Unidade SIASS/UFAL;

Gabinete Odontológico;
Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI);
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA);
Departamento de Administração de Pessoal (DAP); e
Unidades Acadêmicas da UFAL.
No âmbito da saúde a política desenvolve ações embasadas na Política de
Atenção a Saúde do Servidor - PASS e no Subsistema Integrado de Atenção a
Saúde do Servidor - SIASS. Essas ações entendem a saúde do Servidor como uma
forma de garantia de condições mais justas de “trabalho” com o propósito de
valorização do trabalho e exercício de suas funções.
Segundo o SIASS a prevenção intervém no processo de adoecimento nos
seus aspectos individuais e em suas relações coletivas de ambiente de trabalho.
Para tanto são desenvolvidas as seguintes ações: Campanhas preventivas de
doenças e agravos à saúde, Criação de grupos de apoio técnico e a orientação em
saúde mental e dependência química e efetivação dos exames periódicos conforme
lei 8112/90.
O Gabinete Odontológico da UFAL tem por finalidade oferecer serviços
odontológicos de qualidade à Comunidade Universitária (Servidores, dependentes e
estudantes), por profissionais capacitados e qualificados.
Os serviços ofertados referem-se a:
I. Prevenção – Orientação sobre higiene bucal, terapia com flúor.
II. Correção -Restauração, exodontia, tratamento de canal, tratamento
periodontal, curativos, serviço de Raio- X, dentre outros.
III. Perícia Odontológica – Conforme normas e regulamentos específicos que
constam no manual de Perícia Oficial em Saúde - SIASS
O projeto em questão, fruto da parceria entre a PROGEP/Unidade SIASSUFAL e o Centro de Educação/Educação Física, integra o Programa de Promoção e
Prevenção à Saúde do Servidor que tem como meta desenvolver ações com o
intuito de minimizar e/ou sanar o processo de adoecimento, provenientes das rotinas
de trabalho, que trazem em seu bojo a peculiaridade de cada setor da instituição.
A Ginástica Laboral é a atividade física orientada, praticada durante o horário
de expediente, visando benefícios pessoais na qualidade de vida do trabalhador,
tendo como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo e da
atividade profissional exercida pelo trabalhador.
Inicialmente, o projeto é desenvolvido com os servidores lotados nos vários
setores da Reitoria da UFAL, que em horário preestabelecido e acordado com as
chefias das unidades é realizado mediante atividades físicas e de relaxamento.
Antes de iniciar as atividades do projeto, cada servidor é submetido a uma avaliação
física com o intuito de colher dados relacionados a saúde/doença. Da mesma forma,
sendo realizado no final das atividades, como forma de obter um comparativo sobre
os avanços, ou não, das atividades na vida das pessoas

4.2. Perfil do Corpo Docente e Indicadores Equivalentes
Quadro XII: Categoria Docente por Classe
CATEGORIA
QTD
PROFESSOR TITULAR

%
3

0,22%

PROFESSOR ASSOCIADO

232

16,76%

PROFESSOR ADJUNTO

603

43,57%

PROFESSOR ASSISTENTE

434

31,36%

PROFESSOR AUXILIAR

99

7,15%

PROF. DO ENSINO BASICO
TECNOLOGICO
TOTAL

13

0,94%

1384

Fonte: Progep/DAP, setembro/2012.
Quadro XIII: Qualificação do Corpo Docente
QUALIFICAÇÃO
QTD
%
GRADUAÇÃO

41

2,96%

ESPECIALIZAÇÃO

121

8,74%

MESTRADO

492

35,55%

DOUTORADO

730

52,75%

TOTAL

1384

Fonte: Progep/DAP, setembro/2012.
Quadro XIV: Regime de Trabalho do Corpo Docente
REGIME
QTD
%
20

126

9,10%

40

115

8,31%

DE

1143

82,59%

TOTAL

1384

Fonte: Progep/DAP, setembro/2012.
Quadro XV: Ingresso do Docente na UFAL

ANOS DE EXPERIÊNCIA NA UFAL
Menos de 3
4a6
7 A 10
Mais de 10
TOTAL

QDT
307
342
176
559
1384

%
22,18%
24,71%
12,72%
40,39%

Fonte: Progep/DAP, setembro/2012.
Quadro XVI: Experiência Profissional do Corpo Docente

ANOS DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Menos de 3
4a6
7 A 10
Mais de 10
TOTAL

QDT
73
157
230
924
1384

Fonte: PROGEP/DAP, setembro/2012.

%
5,27%
11,34%
16,62%
66,76%

Quadro XVII: Indicadores Equivalentes

Indicador
Alunos Equivalentes
Docentes Equivalentes
Aluno/Professor (equivalente)

2012 (TCU*)
24.255,79
1.149,50
13,39

2011 (RAP**)
24.504,77
2.125,40
20,63

Fonte: PROGINST.
* O aluno equivalente no TCU é denominado em tempo integral. O cálculo do TCU não computa os alunos de EAD. **
Números retirados do PINGIFES, onde os alunos equivalentes são dados pela matrícula projetada em cursos de
graduação presencial. Banco de professores equivalentes definido pelo Decreto 7.484/2011. Cálculo DDE considerou o
professor em dedicação exclusiva como fator 1,7. O Cálculo RAP levou em consideração o desconto da Pós-Graduação.

4.3. Carreira, Seleção, Contratação e Substituição do Quadro de
Docentes
A carreira do magistério superior em Instituições Federais de Ensino Superior
foi recentemente alterada e é atualmente regulamentada pela Lei 12.772, de 28 de
dezembro de 2012.
O processo de seleção é feito por concurso público, atendendo a legislação
específica e a critérios pré-definidos, via edital, conforme estudos disponibilizados
pelas Unidades Acadêmicas e/ou Campus Fora de Sede, preferencialmente para
doutores em regime de dedicação exclusiva.
A contratação e a substituição seguem rigorosamente à disponibilidade de
códigos de vagas liberados mediante banco de professores equivalentes das
Unidades Acadêmicas e do Campus Fora de Sede e os seus respectivos estudos
constantes no Plano de Desenvolvimento de cada Unidade Acadêmica/Campus
Fora de Sede.

4.4. Cronograma de Expansão do Corpo Docente
Quadro XVIII: Expansão Pactuada com o MEC para o Corpo Docente
Campus
2013
2014
2015
2016
2017
------A. C. Simões*
30
--------Arapiraca**
30
30
------Sertão***
20
20
Fonte: PROGEP. * Finalização das contratações REUNI e Expansão do Ensino de Medicina. **
Expansão do Ensino de Medicina. *** Finalização das contratações REUNI.

Tipo
Ajuste RAP*
Ajuste RAP*
Ajuste RAP*
Subtotal
Consolidação
Fase III*
Consolidação
Fase III*
Consolidação
Fase III*
Consolidação

Quadro XIX: Demandas a Serem Negociadas com o MEC
Campus
2013
2014
2015
2016
2017
A. C. Simões
73
--------Arapiraca
40
--------Sertão
60
--------173
00
00
00
00
A. C. Simões
--25
25
30
29

TOTAL
73
40
60
173
109

Arapiraca

---

50

60

60

61

231

Sertão

---

20

20

22

22

84

Litoral

---

50

63

50

55

218

Fase III*
Subtotal
00
145
168
162
167
642
Total Geral
173
145
168
162
167
815
Fonte: PROGINST. * Considerando um RAP de 1 docente para 18 discentes. A expansão Fase III
representará 10.720 novos alunos.

4.5. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico
Quadro XX: Expansão Pactuada com o MEC para o Corpo Técnico
Campus
2013
2014
2015
2016
2017
TOTAL
------A. C. Simões*
62
--------Arapiraca*
20
--------Sertão**
08
--Total
90
--------90
Fonte: PROGEP. * Expansão do Ensino de Medicina. ** Finalização das contratações REUNI.
Quadro XXI: Demandas Corpo Técnico a serem Negociadas com o MEC
Tipo
Campus
2013
2014
2015
2016
2017
TOTAL
Ajuste RAT*
A. C. Simões
246
Ajuste RAT*
Arapiraca
116
Ajuste RAT*
Sertão
86
Subtotal
448
448
Consolidação A. C. Simões
--40
40
40
33
153
Fase III*
Consolidação Arapiraca
--50
50
50
40
190
Fase III*
Consolidação Sertão
--25
25
23
20
93
Fase III*
Consolidação Litoral
--34
25
25
25
159
Fase III*
Subtotal
149
140
138
118
595
Total Geral
448
149
140
138
118
1.043
Fonte: PROGINST. * Considerando um RAT de 01 técnico para 18 discentes. A expansão Fase III
representará 10.720 novos alunos.

V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
A Universidade Federal de Alagoas é uma instituição federal de educação
superior pluridisciplinar de ensino, pesquisa e extensão, mantida pela União, com
autonomia assegurada pela Constituição Brasileira, pela Legislação Nacional
correspondente e por seus Estatuto e Regimento Geral.
Atualmente a UFAL possui estrutura multicampi, com sede no Campus A. C.
Simões, localizado em Maceió. A estrutura multicampi conta ainda com 13 unidades
fora de sede, para desenvolvimento de suas atividades fins distribuído no estado de
Alagoas Para os próximos 5 anos, está previsto a criação do novo Campus do
Litoral, a ser situado na cidade de Porto Calvo, atividade sequencial no projeto de
expansão da UFAL, atingindo as quatro mesorregiões do estado de Alagoas.
A estrutura administrativa e acadêmica da UFAL é definida por dois conselhos
superiores: o Conselho Universitário (CONSUNI) e o Conselho de Curadores
(CURA).
Conforme o artigo 8º do Estatuto da UFAL o Conselho Universitário é o órgão
de deliberação superior da UFAL, sendo composto de 70% (setenta por cento) de
representantes do corpo docente, 15% (quinze por cento) de representantes do
corpo discente e 15% (quinze por cento) de representantes do corpo técnicoadministrativo da Universidade.
Já o Conselho de Curadores é definido pelo artigo 12 do Estatuto da UFAL
como órgão de fiscalização econômico-financeira da UFAL, sendo composto de um
representante do Ministério da Educação, um representante do Conselho Regional
de Contabilidade, um representante do Conselho Regional de Economia, um
representante do Conselho Regional de Administração, um representante do corpo
docente, um representante do corpo discente e um representante do corpo técnicoadministrativo.

5.1. Estrutura Organizacional
A partir da reforma universitária de 1968, as universidades brasileiras
passaram a ser modeladas segundo o modelo americano. A UFAL até 2005, como a
maioria das universidades públicas brasileiras, seguia o modelo departamental.
Resultante da reunião de estudos afins, os departamentos estão ligados aos centros
e congregam docentes, segundo as suas competências, visando a objetivos comuns
de ensino, pesquisa e extensão. Os centros se limitam a efetuar uma primeira
integração entre os departamentos e a administração superior.
Assim sendo, a UFAL começou a discutir uma nova estrutura na qual os
centros e departamentos foram revistos, surgindo uma nova formatação denominada
de Unidades Acadêmicas.
O novo Estatuto da UFAL, aprovado pela Portaria do MEC Nº 4.067, de
29.12.2003, estabeleceu critérios para que um Centro ou Departamento pudesse se
tornar uma Unidade Acadêmica. Em janeiro de 2006, foi homologado o Regimento
Geral, através da Resolução Nº 01/2006 – CONSUNI/CEPE, originando uma nova

estrutura organizacional, através da reestruturação das unidades administrativas e
da criação de 21 Unidades Acadêmicas.
5.1.1. Unidades Administrativas
Órgãos Superiores: Conselho Universitário (CONSUNI), Conselho de
Curadores (CURA) e Reitoria;
Reitoria: Gabinete da Reitoria – G.R., Gabinete da Vice-Reitoria – G.V.R., Pró
-Reitorias, Órgãos de Assessoramento, Órgãos de Apoio Acadêmico e
Órgãos de Apoio Administrativo;
Pró-Reitorias: Pró-Reitoria Estudantil – PROEST; Pró-Reitoria de Extensão –
PROEX; Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD; Pró-Reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação – PROPEP; Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e do
Trabalho – PROGEP; Pró-Reitoria de Gestão Institucional – PROGINST; e,
por fim, a ser implantada a Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura –
PROADI, fruto da reestruturação administrativa da UFAL;
Órgãos Especiais: Procuradoria Geral Federal – PGF, Controladoria Geral –
CG, Ouvidoria e Corregedoria (essas duas últimas em implantação);
Órgãos de Assessoramento: Chefia de Gabinete, Assessoria de Comunicação
- ASCOM, Assessoria de Intercâmbio Internacional e Secretaria Executiva dos
Conselhos Superiores – SECS;
Órgãos de Apoio Acadêmico: Biblioteca Central, Biotério Central, Hospital
Universitário, Editora Universitária - EDUFAL, Núcleo de Desenvolvimento
Infantil – NDI, Restaurante Universitário – RU e Coordenadoria Institucional
de Educação a Distância – CIED;
Órgãos de Apoio Administrativo: Superintendência de Infraestrutura SINFRA, Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI, Departamento de
Contabilidades e Finanças - DCF, Departamento de Administração de
Pessoal - DAP, Departamento de Registro e Controle Acadêmico - DRCA e
Núcleo Executivo de Processos Seletivos – NEPS.
5.1.2. Unidades Acadêmicas
Às Unidades Acadêmicas (UA's), organizadas por área de conhecimento,
compete desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão, administrandoas com autonomia relativa sob a supervisão geral da Reitoria e de acordo com as
diretrizes emanadas do Conselho Universitário.
As UA's da UFAL estão organizadas em quatro grupos de denominação:
Centros: Ciências Agrárias; de Educação; e de Tecnologia;
Escolas: de Enfermagem e Farmácia;
Faculdades: de Arquitetura e Urbanismo; de Letras, de Direito; de Economia,
Administração e Contabilidade; de Medicina; de Nutrição; de Odontologia da
UFAL; de Serviço Social;
Institutos: de Ciências Biológicas e da Saúde; de Geografia, Desenvolvimento
e Meio Ambiente; de Ciências Humanas, Comunicação e Artes; de Ciências
Sociais; de Computação; de Física; de Ciências Atmosféricas; de Matemática;
de Química e Biotecnologia.
5.1.3. Campi Fora de Sede

Aos Campi Fora de Sede (CFS's), organizados em diversas áreas de
conhecimento, compete desenvolver, por meio dos seus eixos temáticos, as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, administrando-as com autonomia relativa
sob a supervisão geral da Reitoria e de acordo com as diretrizes emanadas do
Conselho Universitário.
São Campus Fora de Sede da UFAL:
Campus Arapiraca;
Campus do Sertão;
5.1.4. Unidade Educacional Fora de Sede
Às Unidades Educacionais Fora de Sede (UEFS’s), organizadas em uma ou
mais área de conhecimento, compete desenvolver, por meio dos eixos temáticos dos
Campi Fora de Sede, as quais estão administrativamente ligadas, as atividades de
ensino, pesquisa e extensão, administrando-as com autonomia relativa sob a
supervisão geral dos Campi, da Reitoria e de acordo com as diretrizes emanadas do
Conselho Universitário.
Unidades Educacionais Fora de Sede ligadas ao Campus Arapiraca:
Unidade Educacional de Viçosa;
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios;
Unidade Educacional de Penedo.
Unidades Educacionais Fora de Sede ligadas ao Campus do Sertão:
Unidade Educacional de Santana do Ipanema;
5.1.5. Polo de Educação a Distância
Aos Polos de Educação a Distância caberão a oferta de atividades de ensino,
pesquisa e extensão que serão administradas por Unidades Acadêmicas, Campus
Fora de Sede ou Unidades Educacionais Fora de Sede.
Constituem-se como Polos de Educação a Distância da UFAL:
Polo Arapiraca;
Polo Maceió I;
Polo Maceió II;
Polo Maragogi;
Polo Olho D’Água das Flores;
Polo Penedo;
Polo Santana do Ipanema;
Polo São José da Lage;
Polo Palmeira dos Índios.

5.1.6. Estrutura
Cada Unidade Acadêmica/Campus Fora de Sede disporá de uma estrutura
mínima, definida em seu Regimento Interno, constituída pelos seguintes órgãos:
i.

Órgãos de Deliberação Coletiva:
a) Conselho de Unidade Acadêmica;
b) Conselho de Campus Fora de Sede;
b) Colegiado(s) de Curso(s).

ii.

Órgão de Direção:
a) Diretoria de Unidade Acadêmica;
b) Diretoria de Campus Fora de Sede.

iii.

Órgão de Coordenação Acadêmica e Administrativa:
a) Coordenação de Curso;
b) Coordenação de Unidade Educacional Fora de Sede.

iv.

Órgãos Operativos:
a) Órgãos de Apoio Acadêmico;
b) Órgãos de Apoio Administrativo.

5.2. Instâncias de Decisão
Como órgão deliberativo máximo, o Conselho Universitário – CONSUNI é
responsável pela definição das diretrizes da política universitária, acompanhando
sua execução e avaliando os seus resultados. Fazem parte do CONSUNI o Reitor,
como presidente, o Vice-Reitor, como vice-presidente, os Pró-Reitores, os diretores
das Unidades Acadêmicas, representantes do corpo docente, representantes do
corpo técnico-administrativo e representantes do corpo discente da Universidade.
Assim, temos:
i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.
viii.

Reitor/a, como Presidente;
Vice-Reitor/a, como Vice-Presidente;
Pró-Reitores designados pelo (a) Reitor (a);
Diretores/as de Unidades Acadêmicas;
Diretor Geral de Campus Fora de Sede, a ser implantado com a mudança no
Estatuto Geral da UFAL;
Representantes do Corpo Docente;
Representantes do Corpo Técnico Administrativo;
Representantes do Corpo Discente;

A Universidade procede de modo permanente e contínuo, ao planejamento
institucional e aos meios necessários para a execução e a avaliação das atividades
acadêmicas e administrativas em consonância com as deliberações do Conselho
Universitário.
O Conselho de Curadores – CURA – é o órgão de fiscalização econômicofinanceira da UFAL. Sua composição é assim definida:

i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.

vii.

01 (um) representante do Ministério da Educação, indicado pelo Titular da
Pasta;
01 (um) representante do Conselho Regional de Contabilidade;
01 (um) representante do Conselho Regional de Economia;
01 (um) representante do Conselho Regional de Administração;
01 (um) representante do corpo docente, eleito por seus pares em votação
direta e secreta;
01 (um) representante do corpo discente, estudante regular da Universidade,
indicado pelo Diretório Central dos Estudantes da UFAL, em conformidade
com seu Estatuto;
01 (um) representante do corpo técnico-administrativo, eleito por seus pares
em votação direta e secreta.

5.3. Organograma Institucional e Acadêmico
Figura 06: Estrutura Organizacional da Universidade Federal de Alagoas

Figura 07: Estrutura Simplificada da Universidade Federal de Alagoas

5.4. Órgãos colegiados superiores: competências e composição
Os Órgãos colegiados são compostos por: Conselho Universitário –
CONSUNI, sendo responsável pela definição das diretrizes da política
universitária, acompanhando sua execução e avaliando os seus resultados e o
Conselho de Curadores – CURA – é o órgão de fiscalização econômicofinanceira da UFAL.
O Conselho Universitário, compõe-se de 70% (setenta por cento) de
representantes do corpo docente, 15% (quinze por cento) de representantes do
corpo discente e 15% (quinze por cento) de representantes do corpo técnico administrativo da Universidade.
O número total de membros do Conselho Universitário e o modo de
escolha dos representantes de cada segmento é disciplinado pelo Regimento
Geral da UFAL. São considerados os membros natos do corpo docente os
Diretores das Unidades Acadêmicas, além do Reitor e o Vice-Reitor como seu
Presidente e Vice-Presidente.
A comunidade local, regional e os setores organizados da sociedade
participarão do Conselho Universitário, de forma consultiva, conforme o
Regimento Geral.
O Conselho Universitário delibera em plenário, em Câmaras e em
Comissões, de acordo com as composições e atribuições definidas no
Regimento Geral.
Das decisões tomadas nas Câmaras e Comissões cabe recurso ao
plenário do Conselho Universitário, interposto por qualquer de seus membros
ou interessado.
Compete ao Conselho Universitário, além de outras atribuições definidas
no Regimento Geral :
I - aprovar e/ou modificar, ouvida a comunidade universitária, o Estatuto e o
Regimento Geral da UFAL, com quorum qualificado de 2/3 dos seus membros;
II - deliberar, em caráter geral, mediante resoluções, sobre matérias de ensino,
pesquisa, extensão e administração e traçar a política geral da Universidade;
III - elaborar, com quorum de 2/3, a lista de candidatos a Reitor e Vice-Reitor
da UFAL, observada a consulta prévia à comunidade universitária;
IV - apreciar e deliberar sobre os recursos interpostos contra decisão do Reitor
e dos Conselhos das Unidades Acadêmicas;
V - autorizar, suspender ou suprimir cursos oferecidos pela Universidade;
VI - apreciar e aprovar os projetos pedagógicos dos cursos, observada a
legislação aplicável;
VII - regulamentar as formas de acesso de estudantes à UFAL;
VIII - criar, modificar, fundir e extinguir, com quorum de 2/3, as Unidades
Acadêmicas e Unidades de Apoio ouvidas as comunidades interessadas;

IX - aprovar os Regimentos Internos do Conselho de Curadores, da Reitoria,
das Unidades Acadêmicas e Órgãos de Apoio;
X - elaborar a proposta de seu Regimento Interno, submetendo -o à sua
aprovação;
XI - aprovar o planejamento global da Universidade, anual e plurianual,
acompanhando e avaliando sua execução;
XII - aprovar o orçamento anual da Universidade, elaborado pela Reitoria,
acompanhando a sua execução;
XIII - aprovar as linhas gerais dos programas de pesquisa e extensão;
XIV - conceder títulos honoríficos e acadêmicos definidos no Regimento Geral,
mediante parecer prévio da Unidade Acadêmica pertinente;
XV - homologar convênios firmados pelo Reitor;
XVI - Aprovar o recebimento pela UFAL de subvenções, doações, heranças,
legados e de cooperações financeiras resultantes de convênios com entidades
públicas e privadas;
XVII - definir o quadro de pessoal docente e técnico-administrativo, ouvidas as
Unidades Acadêmicas;
XVIII - autorizar o Reitor a realizar operações de crédito ou de financiamento,
mediante a apresentação de projetos e ouvido o Conselho de Curadores;
XIX - aprovar a abertura de créditos adicionais ao orçamento da UFAL,
mediante parecer do Conselho de Curadores - CURA;
XX - aprovar a prestação de contas anual da Universidade, mediante parecer
do Conselho de Curadores - CURA;
XXI - aprovar o calendário acadêmico;
XXII - decidir, após processo administrativo, sobre intervenção em Unidade
Acadêmica e destituição de seu Diretor e/ou Vice-Diretor na forma do
Regimento Geral, com quorum de 2/3 dos seus membros;
XXIII - apurar atos de responsabilidade do Reitor e do Vice -Reitor e tomar as
providências cabíveis, inclusive de propor à autoridade competente suas
destituições, na forma definida no Regimento Geral, com quorum de 2/3 dos
seus membros;
XXIV - definir e acompanhar o Programa de Avaliação Institucional, seus
planos de trabalho e orçamento, e aprovar os respectivos relatórios produzidos.
Conselho de Curadores – CURA, compõe-se de um representante do
Ministério da Educação, um representante do Conselho Regional de
Contabilidade, um representante do Conselho Regional de Economia, um
representante do Conselho Regional de Administração, um representante do
corpo docente, um representante do corpo discente e um representante do
corpo técnico-administrativo.
Compete ao Conselho de Curadores, além de outras atribuições definidas
no Regimento Geral:
I - eleger o seu Presidente e Vice -Presidente, na forma prevista em seu
Regimento Interno;
II - emitir parecer sobre a proposta orçamentária, o orçamento próprio e a
prestação de contas anual da Universidade, para aprovação do Conselho
Universitário;

III - acompanhar a fiscalização e a execução orçamentária da Universidade;
IV - emitir parecer sobre a alienação, cessão, locação e transferência de bens
da Universidade, para aprovação do Conselho Universitário;
V - emitir parecer sobre o recebimento pela UFAL de subvenções, doações,
heranças, legados e de cooperações financeiras resultantes de convênios com
entidades públicas e privadas, para aprovação do Conselho Universitário;
VI - emitir parecer sobre a abertura de créditos adicionais ao orçamento da
UFAL, para aprovação do Conselho Universitário;
VII - elaborar a proposta de seu Regimento Interno, submetendo-o à aprovação
do Conselho Universitário.

5.5. Órgãos de Apoio
Os órgãos de apoio acadêmico vinculados à Reitoria são administrados
por gestores designados pelo(a) Reitor(a), escolhidos dentre servidores do
quadro da Universidade. São eles:
I. Biblioteca Central - BC;

II. Editora Universitária - EDUFAL;
III. Hospital Universitário - HU;
IV. Núcleo de Desenvolvimento Infantil – NDI;
V. Restaurante Universitário – RU;
VI. Biotério Central – BIOCEN;
VII. Coordenadoria Institucional de Educação a Distância – CIED;

VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
6.1. Diretrizes e Princípios
A política de Assistência Estudantil desenvolvida pela Universidade
Federal de Alagoas segue os princípios e diretrizes estabelecidos pelo Plano
Nacional de Assistência Estudantil – PNAES que tem como objetivo viabilizar a
igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a
melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam
combater situações de repetência e evasão (Decreto nº 7.234, de 19 de julho
de 2010). O PNAES apoia, prioritariamente, a permanência de estudantes em
situação de vulnerabilidade e risco social matriculados em cursos de graduação
presencial das Instituições Federais de Ensino Superior – IFES. A UFAL vai
além, pois trabalha também com a perspectiva de universalidade no
atendimento dos estudantes que frequentam o espaço universitário.
A instância de discussão e resolução das políticas de assistência
estudantil é o Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e
Estudantis – FONAPRACE, que a UFAL tem assento, e que se realiza
anualmente, no qual são feitos diagnósticos e reflexões sobre a realidade
estudantil nas IFES e se estabelecem as diretrizes e linhas de ação das PróReitorias em nível nacional.
A operacionalização, acompanhamento e avaliação da Política de
Assistência Estudantil, em nível local, ocorrem de forma contínua e articulada
com as demais políticas governamentais, pois, sendo uma política de inclusão,
constitui-se num mecanismo de democratização do Ensino Superior.
É compromisso da UFAL contribuir para a formação integral do
estudante, observando os princípios humanitários e sociopolíticos, bem como
os valores éticos de respeito e responsabilidade social. Nesse sentido, a base
estruturante de suas atividades fundamenta-se no cuidar do “saber ser”, do
“saber estar” e do “saber fazer” do estudante ao longo de sua vivência
universitária.

6.2. Perfil do Assistido
A UFAL possui aproximadamente 24.540 estudantes regularmente
matriculados em cursos de Graduação presencial e 3.931 estudantes
matriculados em cursos a Distância.

6.3. Política de Assistência Estudantil
A Política da Assistência Estudantil visa mobilizar recursos de maneira
que assegurem a inclusão, a permanência e o percurso dos estudantes. Seu
objetivo é contribuir para a promoção da saúde física e mental do assistido,

buscando compreender o indivíduo em sua dimensão de totalidade, a fim de
reduzir os efeitos das desigualdades presentes na sociedade e assegurar
igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica. Dentre as
atividades planejadas encontram-se a formação integral; a participação em
atividades científicas, culturais, artísticas, esportivas e de lazer; a inclusão
digital; o acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras; o acesso à saúde, à
moradia, à alimentação, ao transporte, à creche; as garantias básicas de
acessibilidade aos estudantes com deficiência; o apoio ao desempenho
acadêmico e o oferecimento de uma formação em que sejam garantidos os
direitos de cidadania e a equidade social.
6.3.1. Apoio pedagógico
A UFAL reconhece a necessidade de acompanhamento dos alunos em
vulnerabilidade e desenvolve ações que buscam reforçar e/ou orientar o
desenvolvimento acadêmico.
Desenvolvimento de ações de apoio ao acesso às tecnologias de informação
e línguas estrangeiras, com a oferta de cursos para capacitação básica na
área;
Desenvolvimento de ações de apoio ao acesso às línguas estrangeiras
através de oferta de cursos de formação básica na área.
Disponibilização de plantões sociais e psicológicos, como forma de orientar
os/as discentes na sua formação acadêmica e/ou encaminhá-los/as a
profissionais específicos para atendimento através da observação das
expressões da questão social.
Articulação com as Coordenações de Curso sobre dificuldades pedagógicas
desses alunos e planejamento para superação das mesmas.
6.3.2. Estímulo à permanência
Considerando que os indicadores sociais de Alagoas são altamente
desfavoráveis e permanecem assim por um longo período de tempo, há uma
necessidade real de intervenção. Dessa forma, a UFAL em sua política preza:
Pelo atendimento às expressões da questão social que produzem impactos
negativos na subjetividade dos estudantes e que comprometem seu
desempenho acadêmico;
Pelo atendimento psicossocial realizado por profissionais qualificados, com
vistas ao equilíbrio pessoal para a melhoria do desempenho acadêmico;
Pelo atendimento do estudante na área da saúde através da assistência
médico odontológica;
O fomento à prática de atividades física e de esporte;
A promoção de atividades relacionadas à arte e cultura no espaço
universitário;
A implementação de bolsas institucionais que visam ao aprimoramento
acadêmico.
6.3.3. Apoio financeiro

O apoio financeiro aos discentes é efetivado através de disponibilização de
bolsa institucional a fim de incentivar os talentos e potenciais dos estudantes
de graduação, mediante sua participação em projetos de assuntos de interesse
institucional, de pesquisa e/ou de extensão universitária que contribuam para
sua formação acadêmica.
O apoio financeiro também visa à disponibilização de bolsas aos discentes
em situação de risco e vulnerabilidade social, prioritariamente, a fim de ser
provida uma condição favorável aos estudos, bem como ser uma fonte
motivadora para ampliação do conhecimento.
O conceito de vulnerabilidade pode ser ampliado diante de características
específicas apresentadas nos locais de oferta da universidade, em especial no
interior, levando a UFAL a dar apoio financeiro aos discentes para se
manterem dignamente em seus locais de estudo, especificamente, com relação
à moradia e à alimentação.
Outras formas de apoio financeiro aos discentes representam a plenitude da
vida acadêmica que a UFAL pretende disponibilizar. Dessa forma é dado apoio
financeiro para apresentação de trabalho em eventos, incentivando a produção
acadêmica, o intercâmbio cultural e a disseminação de novos conhecimentos.
6.3.4. Organização estudantil
A organização estudantil é feita por intermédio de projetos e ações
esportivos, culturais e acadêmico-científicos quer sejam promovidos pela
universidade quer sejam promovidos pelos estudantes.
Para isso, os espaços físicos estão sendo ampliados, sendo uma parte
dele reservada para a atividade dos centros acadêmicos, vindo a colaborar
com a ampliação dos espaços de discussão e diálogo que contribuam para a
formação política dos estudantes.
Os espaços físicos de convivência também serão ampliados, inclusive
considerando a nova residência universitária, onde estão previstos espaços de
socialização, como salas de recepção, TV e vídeo, entre outros, e o novo
restaurante universitário, concebido para socializar os estudantes.
6.3.5. Plano de acompanhamento do assistido
O acompanhamento é de suma importância, haja vista que proporciona
uma maior segurança para o aluno quanto a sua possibilidade de sucesso na
instituição, evitando assim um aumento da retenção e/ou da evasão. Evita
também a acomodação do mesmo ao longo do curso, sem que o mesmo
perceba o imenso prejuízo que lhe é causado pelo adiamento em se colocar no
mercado de trabalho, proporcionando garantias de aproveitamento acadêmico
do assistido e sua finalização, para racionalização dos recursos públicos.

O acompanhamento do assistido busca a reorientação e a preparação
para a saída dos mesmos dos instrumentos de dependência, diminuindo a
ansiedade do mesmo entre a academia e o mercado de trabalho.
A UFAL fará uso das seguintes ações:
Inscrição e seleção de discentes para serem beneficiários dos diversos
programas;
Recadastramento contínuo dos beneficiários dos programas
assistenciais;
Criação de plano de ação para selecionar indicadores de
monitoramento e sistemática de acompanhamento dos estudantes
usuários dos diversos programas de assistência;
Identificação das dificuldades e estratégias de superação em parceria
com os demais órgãos acadêmicos, inclusive as coordenações de
curso, buscando o cumprimento da legislação que rege questões
relativas à vida acadêmica dos estudantes.

VII. INFRAESTRUTURA
7.1. Infraestrutura Física
7.1.1. Campus A. C. Simões
Quadro XXII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Maceió
DESCRIÇÃO
QTD
CURSOS
Academia
02
Educação Física
Estúdio de Arte
02
Música
Atelier
05
Arquitetura e Urbanismo
Auditórios
03
Todos
Mini Auditórios
19
Todos
Ginásio de Esporte
01
Todos
Espaço Camerístico
01
Música e Dança
Sala de Aula
193
Todos
Núcleo de Estudo
35
Diversos
Piscinas
02
Educação Física
Pista de Atletismo
01
Educação Física
Quadra Externa
01
Educação Física
Sala de Dinâmica
01
Psicologia
Sala de Ginástica
01
Educação Física
Sala Multimídia
09
Diversos
Sala de Direção
20
Todos
Sala de Reunião
21
Todos
Sala Multiuso
01
Dança, Música e Teatro
Sala Preta
01
Dança, Música e Teatro
Sala de Coordenação de Curso de Graduação
56
Todos
Sala de Coordenação de Curso da Pós-Graduação
31
Todos
Sala Grupo PET
10
Arquitetura e Urbanismo,
Engenharias, Economia,
Letras, Psicologia, Química e
Serviço Social
Biblioteca Central
01
Todos
Bibliotecas Setoriais
04
Diversos
Hospital Universitário
01
Diversos
Reitoria e Vice
02
Todos
Pró-Reitorias
07
Todos
Espaço Cultural
01
Todos
Pinacoteca
01
Todos
Museu
02
Todos
Restaurante Universitário
02
Todos
Residência Universitária
01
Todos
Usina Ciência
01
Todos
Escritório Administrativo
10
Todos
Arquivo Geral
01
Todos
Almoxarifado Central
01
Todos
Biotério Central
01
Todos
Casa Jorge de Lima
01
Todos

Editora Universitária
Laboratório de Ensino
Laboratório de Informática

01
167
30

TOTAL DE ESPAÇOS

650

Todos
Diversos
Todos
56 cursos de Graduação e
31 Programas de PósGraduaçõ

7.1.2. Unidade de Educacional de Rio Largo
Quadro XXIII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Rio Largo
DESCRIÇÃO
QTD
CURSOS
Auditórios
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Mini Auditórios
02 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Aula
16 Agronomia, Zootecnia e Pós
Campo de Futebol
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Desenho
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala Multimídia
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Reunião
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala Direção
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Coordenação de Curso de Graduação
02 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Coordenação de Curso da Pós-Graduação
03 Agronomia, Zootecnia e Pós
Bibliotecas Setoriais
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Restaurante Universitário
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Garagem
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Arquivo Geral
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Almoxarifado
01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Laboratório de Ensino
32 Agronomia, Zootecnia e Pós
Laboratório de Informática
02 Agronomia, Zootecnia e Pós
02 cursos de Graduação
TOTAL DE ESPAÇOS
68
03 cursos de PósGraduação

7.1.3. Campus Arapiraca
Quadro XXIV: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Arapiraca
DESCRIÇÃO
QTD
CURSOS
Auditório
01 Todos
Sala de Aula
26 Todos
Ateliê
03 Arquitetura e Urbanismo
Sala de Professores
22 Todos
Sala Direção Geral
01 Todos
Sala Direção Acadêmica
01 Todos
Sala Secretaria Executiva
01 Todos
Sala de Secretaria de Cursos
01 Todos
Sala Órgão de Apoio Acadêmico e Administrativo
06 Todos
Sala Coordenadoria de Apoio
09 Todos
Sala de Coordenação de Projetos
01 Todos
Sala de Coordenação de Curso de Graduação
11 Todos
Sala de Coordenação de Curso da Pós-Graduação
01 Agronomia
Biblioteca Setorial
01 Todos

Sala do Núcleo de Apoio Estudantil
Sala de Reunião do Tronco Inicial
Sala Multimídia
Sala de Grupo de Pesquisa
Sala de Inclusão Digital
Sala de Educação a Distância
Sala Grupo PET
Sala de Reprografia
Copa
Espaço de Convivência com lanchonete
Sala de Empresa Júnior de Administração

01
01
01
03
01
01
01
01
01
01
01

Laboratório de Ensino
Laboratório de Informática

24
06

TOTAL DE ESPAÇOS

124

Todos
Todos
Todos
Diversos
Todos
Diversos
Química
Todos
Todos
Todos
Administração e Administração
Pública
Diversos
Todos
14 cursos de Graduação
01 cursos de Pós-Graduação

7.1.4. Unidade de Educacional de Penedo
Quadro XXV: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Penedo
DESCRIÇÃO
QTD
CURSOS
Sala de Aula
07 Todos
Sala de Professores
06 Todos
Sala Coordenação da Unidade
01 Todos
Sala Secretaria Executiva
01 Todos
Sala de Coordenação de Curso de Graduação
02 Todos
Biblioteca Setorial
01 Todos
Sala de Inclusão Digital
01 Todos
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil
01 Todos
Sala Grupo PET
01 Engenharia de Pesca
Centro de Extensão Universitária
01 Turismo
Laboratório de Ensino
09 Diversos
Laboratório de Informática
01 Todos
TOTAL DE ESPAÇOS
31
02 cursos de Graduação

7.1.5. Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
Quadro XXVI: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Palmeira dos Índios
DESCRIÇÃO
QTD
CURSOS
Auditório
01 Todos
Mini Auditório/sala do PET
01 Todos
Sala de Aula
05 Todos
Sala de Professores
07 Todos
Sala de Multimídia/aula
02 Todos
Sala de Reunião
01 Todos
Sala Coordenação da Unidade
01 Todos
Sala Secretaria Executiva
01 Todos
Sala de Órgãos de Apoio
02 Todos
Sala de Funcionários Terceirizados
01 Todos
Sala de Coordenação de Curso de Graduação
02 Todos

Sala de Coordenação de Estágio
Sala do Projeto Incluir
Biblioteca Setorial
Sala de Estudos
Sala de Fotocopiadora/Papelaria
Sala do Centro Acadêmico
Sala de Inclusão Digital
Sala do Núcleo de Tecnologia da Informação
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil
Sala Grupo PET
Copa
Depósito
Espaço de convivência com lanchonete
Laboratório de Ensino
Laboratório de Informática
TOTAL DE ESPAÇOS

01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
04
01
42

Todos
Todos
Todos
Todos
Todos
Todos
Todos
Todos
Todos
Serviço Social
Todos
Todos
Todos
Psicologia
Todos
02 cursos de Graduação

7.1.6. Unidade Educacional de Viçosa
Quadro XXVII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Viçosa
DESCRIÇÃO
QTD
CURSOS
Fazenda
01 Medicina Veterinária e outros
Restaurante Universitário
01 Medicina Veterinária
Casa de Hospedes
01 Medicina Veterinária
Mini Ambulatório
01 Medicina Veterinária
Sala de Aula
03 Medicina Veterinária
Sala de Professores
06 Medicina Veterinária
Sala de Multimídia/aula
02 Medicina Veterinária
Sala de Coordenações
01 Medicina Veterinária
Sala da Administração
01 Medicina Veterinária
Sala de Órgãos de Apoio
01 Medicina Veterinária
Garagem e Oficina
01 Medicina Veterinária
Biblioteca Setorial
01 Medicina Veterinária
Sala de Inclusão Digital
01 Medicina Veterinária
Depósito e Almoxarifado
01 Medicina Veterinária
Laboratório de Ensino
07 Medicina Veterinária
Laboratório de Informática
01 Medicina Veterinária
TOTAL DE ESPAÇOS
30
01 curso de Graduação

7.1.7. Campus do Sertão
Quadro XXVIII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Delmiro Gouveia
DESCRIÇÃO
QTD
CURSOS
Auditório
01
Todos
Arquivo
01
Todos
Almoxarifado
Sala Multimídia
Sala de Aula
Atelier Digital

01
01
16
01

Todos
Todos
Todos
Engenharias

Sala reunião de Professores
01
Todos
Sala Direção Geral
01
Todos
Sala Direção Acadêmica
01
Todos
Sala Secretaria Executiva
01
Todos
Sala do DCE
01
Todos
Sala Órgão de Apoio Acadêmico e Administrativo
04
Todos
Sala Ações Unitrabalho
01
Todos
Sala de Coordenação de Curso de Graduação
06
Todos
Sala de Coordenação de Curso da Pós-Graduação
01
Todos
Biblioteca Setorial
01
Todos
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil
01
Todos
Sala de Reunião do Tronco Inicial
01
Todos
Sala de Inclusão Digital
01
Todos
Sala Grupo PET Engenharias
01
Engenharias
Sala de Núcleo de Pesquisa
08
Todos
Sala do Núcleo de Tecnologia da Informação
01
Todos
Laboratório de Ensino e Pesquisa
12
Todos
Laboratório de Informática
02
Todos
Banheiros
09
Todos
Copa
01
Todos
TOTAL DE ESPAÇOS
76
Fonte: PDU Campus do Sertão. * Em implantação ou planejado para implantar.

7.1.8. Unidade Educacional de Santana do Ipanema
Quadro XXIX: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Santana do Ipanema
DESCRIÇÃO
QTD
CURSOS
Sala de Aula
04 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala de Professores
01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala Coordenação da Unidade
01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala Secretaria Executiva
01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala de Coordenação de Curso de Graduação
02 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Biblioteca Setorial
01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil
01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Laboratório de Ensino
00 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Laboratório de Informática
01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
TOTAL DE ESPAÇOS
12
02 cursos de Graduação

7.2. Estrutura Física Geral
A estrutura física da Universidade Federal de Alagoas está hoje dividida
nos seguintes espaços em alguns municípios no Estado de Alagoas, conforme
quadro abaixo.
Quadro XXX: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL

Campus A.C.Simões – Maceió

- Campus A.C.Simões;
- ICBS;
- Espaço Cultural;
- Espaço Científico;

- Museu Théo Brandão;
- Hospital Universitário;
- Museu de História Natural;
- Labmar;
- Instituto Zumbi;
- Usina Ciência;
- Quarentena;
RUA/CEU/Alojamento
para
estudantes.
Campus Delza Gitaí – Rio Largo
Centro de Ciências Agrárias (CECA)
Campus Arapiraca – Arapiraca
Campus Arapiraca
Unidade de Ensino Viçosa - Viçosa
Campus Arapiraca
Campus Avançado Fazenda São Campus Arapiraca
Luiz
Unidade de Ensino Palmeira dos Campus Arapiraca
Índios – Palmeira dos Índios
Unidade de Ensino Penedo - Campus Arapiraca
Penedo
Campus Sertão – Delmiro Gouveia
Campus Sertão
Unidade de Ensino Santana do Campus Sertão
Ipanema
Serra do Ouro
Murici
Casa Jorge de Lima
União dos Palmares
Abaixo, segue detalhamento da estrutura física da Universidade com
relação à m2, área construída e área total dos terrenos:
Quadro XXXI: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL
ESTRUTURA FÍSICA
Campus A.C Simões

m

2

Área Total

3.948.076,00

Área Construída

250.949,73

Campus Agreste
Área Total - Sede Arapiraca

199.931,23

Área Construída - Sede Arapiraca

12.515,23*

Área Total - Unidade Penedo

69.819,83

Área Construída - Unidade Penedo

1.818,83

Área Total - Unidade Palmeira dos Índios

13.932,66

Área Construída - Unidade Palmeira dos Índios

2.633,94

Área Total - Unidade Viçosa
Área Construída – Unidade Viçosa

3.783.830,19
5.448,26**

Campus Sertão
Área Total – Sede Delmiro Gouveia

246.740,65

Área Construída – Sede Delmiro Gouveia

2.500,00

Área Total – Pólo Santana do Ipanema

19.942,00

Área Construída – Pólo Santana do Ipanema

0,00

Fonte: SINFRA/Campus Arapiraca/Campus Sertão. Dados referentes ao ano de 2012
* Considerando a conclusão do Ginásio e da Piscina do Campus Arapiraca
** Considerando a conclusão dos laboratórios estruturantes e do hospital veterinário da
Unidade Educacional de Viçosa.
Quadro XXXII: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL
2

Área (m )
OUTRAS DEPENDÊNCIAS DA UFAL
Total
Hospital Universitário

Maceió

Campus Delza Gitai

Rio Largo

Quarentena

Construída
29.342,00

1.481.005,00

16.084,22

Maceió

4.000,00

371,68

Serra do Ouro

Murici

330.000,00

600,00

Centro de Ciências Biológicas / Prado

Maceió

15.270,00

6.215,00

Espaço Cultural

Maceió

4.415,00

3.145,00

Museu Theo Brandão

Maceió

1.198,00

738,00

Museu de Historia Natural

Maceió

8.093,00

2.780,00

Casa Jorge de Lima

União dos Palmares

440,00

360,00

RUA/CEU/ Alojamento para Estudantes

Maceió

4.025,00

2.388,00

TOTAL
Fonte: SINFRA/UFAL. Dados referentes a 1999.

7.3. Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas – SIBI/UFAL, conta atualmente com 01
Biblioteca Central e 12 Bibliotecas Setoriais, conforme a seguinte distribuição:
Maceió: Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias; Biblioteca
Setorial do Instituto de Matemática; Biblioteca Setorial do Instituto de
Física; Biblioteca Setorial do Instituto de Química; Biblioteca Setorial do
Mestrado em Letras e Biblioteca Setorial do Espaço Cultural.
Interiorização: Biblioteca Setorial no Campus de Arapiraca; Biblioteca
Setorial na Unidade de Palmeira dos Índios; Biblioteca Setorial na
Unidade de Viçosa, Biblioteca Setorial na Unidade de Penedo; Biblioteca
Setorial no Campus do Sertão e Biblioteca Setorial na Unidade de
Santana do Ipanema.
O acervo do SIBI/UFAL totaliza 196.016 exemplares e 41.522 títulos.
Em 2011, foram realizados a 05 (cinco) licitações na modalidade de Pregão
Eletrônico, objetivando adquirir 4.637 títulos e 36.047 exemplares que estão
sendo incorporados ao acervo no ano letivo de 2012. As Bibliotecas do SIBI

têm o seu acervo informatizado o que possibilita consultas via Internet ou
através de terminais existentes nas mesmas.
Quadro XXXIII: Quantificação do Acervo
Indicadores Gerais do Acervo
2009
2010
2011
Títulos de livros
34.637
36.885
41.522
Exemplares de livros
143.568 154.494 196.016
Títulos de periódicos nacionais
1.107
1.107
1.107
Jornais
05
05
05
Monografias (graduação)
5.055
5.629
5.910
Monografias (especialização)
3.023
3.034
3.089
Dissertações
1.594
1.713
1.768
Teses
530
541
545
TOTAL
189.519 203.408 249.962

2012
48.087
237.063
1.141
05
6.085
3.115
2.101
568
299.306

Fonte: SIBI-UFAL

O sucesso nas aquisições (pregões eletrônicos) nos últimos anos vem
contribuindo para o cumprimento da política de desenvolvimento do acervo da
UFAL e, conseqüentemente, atender as demandas da tríade: ensino, pesquisa
e extensão. Ressalta-se ainda que a UFAL, por meio da Biblioteca Central,
unidade coordenadora do Sistema de Bibliotecas, vem investindo de forma
permanente e sustentada, desde o ano de 2004, na aquisição de acervo em
todas as áreas do conhecimento.
Com relação ao espaço físico das bibliotecas, na tabela abaixo está
discriminado suas áreas:
Quadro XXXIV – Área Física do SIBI/UFAL
Campus/ Unidade Educacional
Área m2
Campus A. C. Simões
5.657,63
Campus Arapiraca
729,79
Unidade Palmeira dos Índios
105,05
Unidade Penedo
60
Unidade Viçosa
44,7
Campus Sertão
249,24
Unidade Santana do Ipanema
42
TOTAL
6.888,41
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)

7.3.1. Acervo por área de conhecimento
Quadro XXXV: Acervo Físico
Área de conhecimento
Ciências Biológicas
Ciências da Saúde
Ciências Agrárias
Engenharias
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras e Artes
Ciências Exatas e da Terra
TOTAL
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)

Registros
10.198
38.690
4.623
12.161
45.987
36.675
12.472
35.210
196.016

Quadro XXXIV: Quantificação do acervo por Campus/Unidade Educacional
Campus/ Unidade Educacional
Exemplares
170.988
Campus A. C. Simões
Biblioteca Central
165.000
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências
2.815
Agrárias
Biblioteca Setorial do Instituto de Matemática
599
Biblioteca Setorial do Instituto de Física
22
Biblioteca Setorial do Instituto de Química
109
Biblioteca Setorial do Mestrado em Letras
98
Biblioteca Setorial do Espaço Cultural
2.345
11.163
Campus Arapiraca
4.388
Unidade Palmeira dos Índios
3.122
Unidade Penedo
1.853
Unidade Viçosa
3.593
Campus Sertão
909
Unidade Santana do Ipanema
TOTAL
196.016*
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2011). Obs.: Em 2012, esse valor chegou a 237.063.

Quadro XXXVII: Acervo Digital
Mídia
Springer

Área
Arquitetura, artes e design
Ciências do comportamento
Ciências biomédicas e biologia
Economia e negócios
Química e ciências de materiais
Ciência da Computação
Ciências ambientais e da terra
Engenharia
Humanidades, ciências sociais e direito
Matemática e estatística
Medicina
Física e astronomia
Computação profissional e web design
Atheneu
Saúde
Medicina net (*)
Medicina
Memes (**)
Jurídico
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)

Títulos
23
40
343
237
170
757
196
459
253
328
363
196
106
96

* Medicina net - ferramenta para o aprendizado e atualização de médicos, estudantes de medicina e áreas afins. Com
conteúdo interativo, aulas em vídeo, revisões médicas, artigos científico comentados, temas em gerenciamento de risco e
segurança do paciente, casos clínicos, informação sobre medicamentos, guia de antiinfecciosos, CID 10 e fórum de
bioética.
** Memes – portal jurídico personalizado. Base de dados para apoio a graduação presencial do curso de direito. Curso
preparatório para exame da Ordem (vídeos-aulas e base de dados).

7.3.2. Espaço físico para estudos
Quadro XXXVIII: Espaço Físico do SIBI/UFAL
Campus/ Unidade Educacional
Assentos
Campus A. C. Simões
424
Biblioteca Central
313
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias
30
Biblioteca Setorial do Instituto de Matemática
12
Biblioteca Setorial do Instituto de Física
11
Biblioteca Setorial do Instituto de Química
20

Biblioteca Setorial do Mestrado em Letras
Biblioteca Setorial do Espaço Cultural
Campus Arapiraca
Unidade Palmeira dos Índios
Unidade Penedo
Unidade Viçosa
Campus Sertão
Unidade Santana do Ipanema
TOTAL

12
26
93
42
22
14
28
12
635

Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)

7.3.3. Horário de funcionamento
A Biblioteca Central no Campus A. C. Simões – atende nos dias
úteis das 7 horas às 21 horas e 45 minutos e no sábado letivo das 8
horas às 14 horas;
Bibliotecas Setoriais no Campus A. C. Simões – atende nos dias
úteis conforme horário de funcionamento dos cursos de graduação e
pós-graduação;
Campus Arapiraca – dias úteis de segunda a sexta de 7 horas às 21
horas;
o Unidade Educacional de Penedo – dias úteis de segunda a sexta
de 7 horas às18 horas;
o Unidade Educacional de Palmeira dos Índios – dias úteis de
segunda a sexta de 7 horas às18 horas;
o Unidade Educacional de Viçosa – dias úteis de segunda a sexta
de 7 horas às17 horas;
Campus do Sertão (Delmiro Gouveia) – dias úteis de segunda a
sexta de 7 horas às 21 horas;
o Unidade Educacional de Santana do Ipanema – dias úteis de
segunda a sexta de 13 horas às 21 horas.

7.3.4. Pessoal técnico-administrativo

Assistente em
administração
Auxiliar de
biblioteca
Auxiliar em
administração
Bibliotecário

Quadro XXXIX: Pessoal SIBI/UFAL
Campus
Campus Unidade Unidade
A.C Simões Arapiraca Penedo
Viçosa
23
02
01
01
06

01

02

01

22

01

Unidade
Palmeira

Campus
do Sertão

Unidade
Santana

Total
27

02

01

10
03

01

01

01

01

27

Porteiro

01

01

Secretária
executiva
Técnico em
contabilidade
Contador

01

01

01

01

02

02

Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)

7.3.5. Serviços oferecidos
Dentre os serviços oferecidos pelo SIBI/UFAL destacam-se os
seguintes:
Quadro XL: Quantificação de Serviços
Indicadores referentes aos serviços ofertados
2009
2010
2011
2012
Empréstimo de livros
271.045
284.003
301.682
153.886
Reserva de livros (*)
8.444
11.030
9.301
4.098
Leitores inscritos
19.332
19.928
22.501
22.695
Catalogação na Fonte
384
422
517
441
Pesquisas on-line realizadas pelos usuários (**)
27.200
40.000
40.000
41.030
Comutação bibliográfica (***)
1.068
811
83
192
Levantamentos bibliográficos (****)
265
240
150
226
Treinamentos Portal CAPES (*****)
10
18
01
05
Fonte: SIBI-UFAL. Obs.: A diminuição nos empréstimos e nas reservas estão relacionadas ao
período de 04 meses de greve.
* O acréscimo de exemplares, tem possibilitado diminuição do número de reservas, o que é extremamente positivo.
** Devido à inconsistência nos servidores da BC, não foi possível totalizar as Pesquisas on-line realizadas pelos
usuários ao sistema de gestão do acervo do SIBI/UFAL.
***A diminuição da comutação bibliográfica, deve-se ao aumento no número de artigos disponibilizados on-line, tanto
nas bases adquiridas pela Biblioteca Central, como no Portal CAPES.
****Aumento no número de pesquisas feitas pelos próprios usuários, ocasiona a redução do número de levantamentos
solicitados.
*****Os treinamentos realizados pelo Via Pesquisa para os usuários, têm dado bons resultados, observando-se que o
próprio usuário está atuando como multiplicador, ensinando eles mesmos, aos colegas, como fazerem as pesquisas.

Nos últimos anos, com as facilidades do Portal de Periódicos da CAPES,
há uma ampliação significativa no número de periódicos disponíveis via Internet
para os pesquisadores e estudantes. Todo comunidade da UFAL tem acesso a
esse sistema de pesquisa nas próprias dependências das bibliotecas da do
SIBI como em qualquer área da Universidade. Atualmente a UFAL, através do
Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) vem cadastrando-se na Rede
Federada Café, o que possibilitará o acesso à coleção de Periódicos da
CAPES independentemente do estudante, pesquisador e/ou servidor estar
conectado à rede IP da UFAL.
7.3.6. Formas de atualização/expansão do acervo e recursos
orçamentários
A atualização do acervo é realizada anualmente com base nos Projetos
Político-Pedagógico (PPP) dos cursos da UFAL e sugestões de toda a
comunidade acadêmica, a partir da aprovação das coordenações e avaliação
criteriosa da Divisão de Desenvolvimento de Coleções/SIBI-UFAL.
Os recursos para essa finalidade são disponibilizados anualmente pela
UFAL através da Fonte de Investimento/Capital, como também, através de
recursos de projetos de pesquisa e extensão.
Nos últimos anos, o investimento da UFAL em acervo bibliográfico
ultrapassa R$ 1,3 Milhão/ano para atendimento aos três Campi da
Universidade, meta essa que deverá ser mantida para o próximo quadriênio.

7.4. Laboratórios
7.4.1. Laboratórios Campus A. C. Simões
Quadro XLI: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Maceió
TIPO DE LABORATÓRIO
QTD
CURSO
Acústica Física
01
Física
Aerofotogrametria
01
Geografia e Engenharias
Ambulatório Clínico
02
Odontologia
Ambulatório de Cirurgia
01
Odontologia
Análise e Identificação de Semioquímicos
01
Química
Análise e Processamento de Imagens de
01
Metereologia
Satélite
Análises e Biomarcadores Semioquímicos
01
Química
Anatomia
01
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Atelier Digital
01
Engenharias
Avaliação
01
Educação Física
Biocombustíveis e Energia
01
Engenharias
Biocombustíveis e Energia
01
Química
Biologia e Genética
01
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Bioquímica do Parasitismo e Microbiologia
01
Química
Ambiental
Biotecnologia de Plantas e Microorganismos
01
Química
Endofíticos
Biotecnologia e Enzimologia
01
Química
Biotério Setorial
01
Nutrição
Botânica
01
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Bromatologia
01
Nutrição
Bromatologia e Nutrição Experimental
01
Nutrição
Cariologia
01
Odontologia
Cartografia
01
Geografia
Cartografia e Desenho Topográfico
01
Geografia e Engenharias
Cidade e do Contemporâneo
01
Ciências Sociais
Computação Científica e Análise Numérica
01
Ciência da Computação e
Engenharia da Computação
Computação Científica e Visualização
01
Engenharias e Ciência da
Computação
Computação Pervasiva
01
Ciências da Computação e
Engenharia de Computação
Confecção de Experimentos Didáticos
01
Física
Conforto Ambiental
01
Arquitetura e Urbanismo
Controle de Qualidade de Alimentos
01
Nutrição
Corpo
01
Teatro
Cristalografia e Modelagem Molecular
01
Química
Crustáceos
01
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia

Dentística/Endodontia
Derivados de Cana-de-açúcar
Desenvolvimento de Software

01
01
01

Dietética

01

Difração de Raio-X
Ecologia Química
Ecologia, Peixes e Pesca

01
01
01

Eletroquímica
Eletroquímica
Ensino de Física
Ensino de Geografia
Ensino de Línguas

02
01
02
02
02

Ensino de Química
Ensino em Engenharia Química
Entomologia

01
01
01

Entomológica

01

Enzimologia Aplicada e Análises
Bromatológicas
Escritório Modelo em Contabilidade
Estruturas e Materiais
Estudos Socioespaciais do Nordeste
Estudos Agrários e Dinâmicas Territoriais
Experimental de Saneamento
Expressão Cênica
Expressão Corpóreo Vocal
Farmacologia Cardiovascular

01

Farmacologia e Fisiologia

01

Farmacologia e Toxicologia e Produtos
Naturais

01

Figurino
Física
Física Experimental
Física Molecular
Física Teórica e Computacional
Fisiologia de Membranas Excitáveis

01
06
01
01
01
01

Fisiologia e Farmacologia

01

01
01
01
01
01
01
01
01

Odontologia
Engenharias
Ciência da Computação e
Engenharia da Computação
Enfermagem, Farmácia, Medicina e
Nutrição
Química
Química
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Química
Química
Física Licenciatura
Geografia
Letras
(Português/Espanhol/Inglês/Francês)
Química
Engenharias
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Química
Contabilidade
Engenharias
Geografia e Engenharias
Geografia e Engenharias
Engenharias
Teatro
Teatro
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Teatro
Física e Meteorologia
Física e Química
Física
Física
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia

Fluidos Complexos
Fotónica
Genética Humana

01
01
01

Geologia Costeira e Ambiental
Geologia/Litologia
Geomecânica
Geoprocessamento Aplicado
Goelogia
Grupo de Catálise e Reatividade Química
Grupo de Catálise e Reatividade Química
Habilidade
Habilidades Médicas
Hidráulica
Hidrologia
Hidroponia

01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01

Hidroquímica
Histologia

01
01

Imunoparasitologia

01

Imunoparasitologia

01

Insetário
Instrumentação e Desenvolvimento em
Química Analítica
Interativo em Farmacologia e Fisiologia

01
01

Invertebrados

01

Invertebrados aquáticos

01

Investigação Sociológica
Comunidades Bentônicas;

01
01

Modelagem Atmosférica
Multidisciplinar
Línguas
Líquidos Anisotrópicos e Polímeros
Malacologia

01
02
01
01
01

Malacologia
Mapeamento Temático

01
01

01

Física
Física
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Geografia e Engenharias
Geografia e Engenharias
Engenharias
Geografia e Engenharias
Engenharias
Engenharias
Química
Medicina
Medicina e Farmácia
Engenharias
Geografia e Engenharias
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Geografia e Engenharias
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Química
Química
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Ciências Sociais
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Metereologia
Farmácia e Metereologia
Letras
Física
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Química
Geografia e Engenharias

Materiais
Materiais Dentários
Micologia

01
01
01

Micologia

01

Microbiologia

01

Microbiologia
Microbiologia

01
01

Microbiologia

01

Modelos Reduzidos
Morfologia, Sistemática e Ecologia de Aves
Neotropicais

01
01

Nutrição Básica e Aplicada
Nutrição Cardiológica
Nutrição em Saúde Pública
Óptica Quântica e Não Linear
Óptima
Ortodontia
Parasitologia

01
01
01
01
02
01
01

Pesquisa
Pesquisa
Pesquisa em Química dos Produtos Naturais
Pesquisa Em Recursos Naturais
Pesquisa em Recursos Naturais
Pesquisa Odontológica
Preparação de Materiais
Processos Térmicos
Produtos Naturais
Programação

01
01
01
01
01
01
01
01
01
01

Prótese Dentária
Psicologia
Quantificação em Geografia
Química
Química
Química Inorgânica Experimental
Oceanografia Geológica
Rádio
Radiologia
Recursos Áudio-Visuais
Ressonância Magnética Nucelar

02
03
01
03
04
01
01
01
01
01
01

Engenharias
Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Enfermagem, Farmácia, Medicina e
Nutrição
Nutrição
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Arquitetura e Urbanismo
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Nutrição
Nutrição
Nutrição
Física
Física
Odontologia
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Química
Química
Química
Química
Química
Odontologia
Física
Engenharias
Química
Ciências da Computação e
Engenharia de Computação
Odontologia
Psicologia
Geografia e Engenharias
Química
Química
Química
Geografia
Comunicação Social
Odontologia
Comunicação Social
Química

Saneamento
Simulação Analógica
Simulação e Controle
Sinótica Dinâmica
Síntese de Catalisadores
Síntese e Isolamento de Feromônios
SÍNTESE ORGÂNICA - Laso
Sistema de Separação e Otimização de
Processos
Sistemas Inteligentes Aplicados
Técnica Dietética
Televisão
Território, Turismo e Desenvolvimento
Vertebrados

01
01
01
01
01
01
01
01

Engenharias
Física
Engenharias
Metereologia
Engenharias
Química
Química
Engenharias

01
01
01
01
01

Engenharias
Nutrição
Comunicação Social
Geografia e Engenharias
Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia

TOTAL

172

7.4.2. Laboratório da Unidade Educacional de Rio Largo
Quadro XLII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Rio Largo
TIPO DE LABORATÓRIO
QTD
CURSO
Água e Energia na Agricultura
01
Agronomia e Zootecnia
Análise de Produtos Agrícolas
01
Agronomia e Zootecnia
Análise de Sementes
01
Agronomia e Zootecnia
Anatomia dos Animais Domésticos
01
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Biologia Vegetal
01
Agronomia e Zootecnia
Biotecnologia
01
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Biotecnologia Vegetal e Genômica
01
Agronomia e Zootecnia
Clínica de Diagnose Vegetal
01
Agronomia e Zootecnia
Construções Rurais
01
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Entomologia
01
Agronomia e Zootecnia
Fábrica de Ração
01
Agronomia e Zootecnia
Fisiologia Animal
01
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Fitopatologia
01
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Genômica e Proteômica
01
Agronomia e Zootecnia
Irrigação e Drenagem
01
Agronomia e Zootecnia
Melhoramento Genético de Cana de
01
Agronomia e Zootecnia
Açúcar
Microbiologia Agrícola
01
Agronomia e Zootecnia
Nutrição Animal
01
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Oficina de Mecanização Agrícola
01
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Organismos Aquáticos
01
Agronomia e Zootecnia
Química e Fertilidade do Solo
01
Agronomia e Zootecnia
Setor de Apicultura
01
Agronomia, Zootecnia e Medicina

Setor de Avicultura

01

Setor de Coturnicultura

01

Setor de Digestibilidade em Pequenos
Ruminantes
Setor de Ovinocultura de Corte

01

Solos
Solos e Análise Foliar
Solos, Água e Energia
Tecnologia de Alimentos

01
01
01
01

Tecnologia de Sementes
Zoologia e Entomologia
TOTAL

01
01
32

01

Veterinária
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Agronomia e Zootecnia
Agronomia e Zootecnia
Agronomia e Zootecnia
Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Agronomia e Zootecnia
Agronomia e Zootecnia

7.4.3. Laboratórios do Campus Arapiraca
Quadro XLIII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Arapiraca
TIPO DE LABORATÓRIO
QTD
CURSOS
Anatomia
01 Enfermagem
Biologia
02 Ciências Biológicas
Biologia Molecular e Expressão Genética
01 Todos
Biospekle
01 Ciências Biológicas
Computação Científica e Visualização
01 Ciências da Computação
Ensino da Educação Física
02 Educação Física
Ensino da Matemática
01 Matemática
Ensino de Informática para a Arquitetura
01 Arquitetura e Urbanismo
Ensino de Informática para a
01 Ciência da Computação
Computação
Entomologia
01 Agronomia e Zootecnia
Experimento Prático de Zootecnia
01 Agronomia e Zootecnia
Física do Solo
01 Agronomia e Zootecnia
Física Teórica e Computacional
01 Ciências da Computação e Física
Fisiologia Vegetal
01 Agronomia e Zootecnia
Fitopatologia
01 Agronomia e Zootecnia
Herbário
01 Agrárias
Holografia
01 Diversos
Metereologia
01 Agronomia e Zootecnia
Morfologia e Morfometria e Práticas
01 Diversos
Pedagógicas
Multidisciplinar de Química
01 Diversos
Multidisciplinar em Agronomia e
01 Diversos
Zootecnia
Multidisciplinar em Ciências Biológicas
01 Diversos
Multidisciplinar em Enfermagem
01 Diversos
Multidisciplinar em Física
01 Diversos
Ótica
02 Física
Práticas Pedagógicas em Ciências da
01 Enfermagem
Saúde

Química dos Solos
Recursos Genéticos
Síntese Orgânica Medicinal
TOTAL

01
01
01
32

Agronomia e Zootecnia
Agronomia e Zootecnia
Enfermagem

7.4.4. Laboratórios da Unidade Educacional de Penedo
Quadro XLIV: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Penedo
TIPO DE LABORATÓRIO
QTD
CURSOS
Carcinologia
01 Engenharia de Pesca
Ecologia Bentônica
01 Engenharia de Pesca
Ictibiologia
01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 1
01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 2
01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 3
01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 4
01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 5
01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Informárica
01 Engenharia de Pesca/Turismo
TOTAL
09

7.4.5. Laboratórios da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
Quadro XLV: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Palmeira dos Índios
TIPO DE LABORATÓRIO
QTD
CURSOS
Clínica de Atendimento a Adultos
02 Psicologia
Clínica de Atendimento Infantil
01 Psicologia
Clinica de Processos Grupais
01 Psicologia
TOTAL
04

7.4.6. Laboratórios da Unidade Educacional de Viçosa
Quadro XLVI: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Viçosa
TIPO DE LABORATÓRIO
QTD
CURSOS
Anatomia Animal
02 Medicina Veterinária
Química
01 Medicina Veterinária
Patologia Clínica
01 Medicina Veterinária
Microscópia
01 Medicina Veterinária
Biologia
01 Medicina Veterinária
Reprodução Animal
01 Medicina Veterinária
TOTAL
07

7.4.7. Laboratórios do Campus do Sertão
Quadro XLVII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Delmiro Goouveia
TIPO DE LABORATÓRIO
QTD
CURSOS
Laboratório de Informática
02 Engenharia de Produção, Engenharia
Civil, Geografia Licenciatura, Letras
Português, História Licenciatura,
Pedagogia
Energia Solar*
01 Engenharia Civil

Lab. Língua e Literatura*
Lab. Práticas de Ensino*
Lab. Geologia e Geotecnia*

01
01
01

Lab. Materiais e Estruturas*

01

Lab. Recursos Hídricos*

01

Lab. Ciências Naturais*

01

Lab. Saneamento Ambiental*

01

Lab. Química*

01

TOTAL

11

Letra/Português
Pedagogia
Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Engenharia Civil e Engenharia de
Produção

7.4.8. Laboratórios da Unidade Educacional de Santana do Ipanema
Quadro XLVIII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Santana do Ipanema
TIPO DE LABORATÓRIO
QTD
CURSOS
Laboratório de Informática
01 Administração, Contabilidade e
Economia
01
TOTAL

7.5. Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA)
O HUPAA é um hospital escola considerado um órgão de apoio
acadêmico da UFAL. Ele está vinculado ao Gabinete do Reitor e mantém
relação funcional com todas as Unidades Acadêmicas, Campi Fora de Sede e
Unidade Educacional Fora de Sede. Suas ações abrangem as áreas de ensino,
pesquisa e assistência nos níveis da atenção básica, média complexidade e
alta complexidade.
O HUPAA recebe os alunos de graduação dos diferentes cursos da
UFAL, tendo atualmente 1018 alunos cadastrados. O HUPAA também oferece
cursos de qualificação, aperfeiçoamento, pós-graduação, residência
multiprofissional e residência médica.
Quadro XLIX: Números de residência multiprofissional
Nº DE RESIDENTES
2010
2011
2012
Educação física
Enfermagem
Farmácia
Fisioterapia
Nutrição
Psicologia
Serviço social
TOTAL

02
02
02
02
02
02
12
Fonte: HUPAA

02
04
04
04
04
04
04
26

08
08
08
01
08
06
06
45

Quadro L: Números de residentes
RERESIDENTES/ANO
2009
2010
Anestesiologia
06
06
Cirurgia do Aparelho Digestivo
02
Cirurgia Geral
08
08
Clinica Médica
08
08
Dermatologia
06
06
Gastroenterologia
01
Neurocirurgia
Obstetrícia e Ginecologia
08
07
Oftalmologia
06
06
Patológica
02
02
Pediatria
04
07
Psiquiatria
TOTAL
49
52

2011
06
03
08
08
06
04
05
06
02
06
02
56

2012
08
02
08
08
06
04
03
06
03
09
04
61

Fonte: HUPAA

No âmbito da pesquisa o HUPAA conta com o Centro de Apoio a
Pesquisa, constituído pelo NHE, Núcleo de Educação Permanente, programa
de Telemedicina e Telessaúde, Residência Multiprofissional, COREME, revista
científica, sala para pesquisadores e o laboratório de biblioteca virtual. Em
2012 o HUPAA publicou 28 artigos em periódicos nacionais e 15 em periódicos
internacional, 01 tese de doutorado e 36 dissertações de mestrado. Além disso,
a pesquisa do HUPAA proporcional no mesmo ano o registro de 2 patentes.
A assistência do HUPAA gerou, em 2012, 96.859 consultas, 253.021
procedimentos de diagnóstico e terapias e 7.296 internações. Para isso é
preciso considerar que o mesmo possui 36 especialidade médicas, 13 serviços
de apoio ao diagnóstico e terapias de média complexidade e 6 serviços de
apoio ao diagnóstico e terapias de alta complexidade. A infraestrutura do
HUPAA conta com 200 leitos, 141 salas de atendimento e equipamentos de
última geração.

7.6. Inovações tecnológicas produzidas pela UFAL
A partir da criação do NIT/UFAL, através de Portaria XXX de março de
2008, houve o início da criação de uma política de inovação na instituição. O
Manual de Oslo define: “Uma inovação tecnológica de produto é a
implantação/comercialização de um produto com características de
desempenho aprimoradas, de modo a fornecer objetivamente ao consumidor
serviços novos ou aprimorados e inovação de processo tecnológico é a
implantação/adoção de métodos de produção ou comercialização novos ou
significativamente aprimorados”. Dessa forma, o conhecimento gerado na
UFAL pode ser transformado em inovação através de um processo de
apropriação do mesmo, que começa com o processo de proteção, através de
Patentes de Invenção e de Modelo de Utilidade, Desenho Industrial, Marcas,
Programas de Computador e Cultivares. Para ser considerada inovação, a
invenção deve chegar ao mercado ou ao consumidor, servindo como vetor de
desenvolvimento regional. A seguir são listadas as proteções realizadas até
2012, e em seguida os contratos envolvendo a transferência das tecnologias
geradas para a sociedade.

Quadro LI: Proteções realizadas pela UFAL
Tipo de proteção
2007 2008
2009 2010 2011 2012 Totais
(1)
(2)
Patentes
01
03
06
03
06
19
(3)
(4)
PCT
02
02
04
Marcas
01
03
02
06
Programa de computador
01
01
(5)
Cultivares
05
17
(1) - Patentes depositadas junto ao INPI, com e sem titularidade.
(2) - Depósitos até setembro de 2012.
(3) - Depósitos realizados via PCT (Patent Cooperation Treaty) junto a Organização
Mundial da Propriedade Intelectual.
(4) - Previsão até dezembro de 2012.
(5) – Doze cultivares foram registradas antes de 2007.

A proteção via depósito de pedido de patentes lidera em número,
chegando a 19 depósitos. Trata-se de resultado de pesquisas de professores,
técnicos e alunos, podendo ser citadas as áreas de fármacos, química e
biotecnologia. Pode se ressaltar o produto: “Composição Farmacêutica para
tratamento de infecções HPV utilizando extratos de barbatimão”, depositado
junto ao INPI e via PCT, atualmente em processo de negociação com
empresas farmacêuticas.
As marcas de uma empresa ou instituição fazem parte dos ativos
intangíveis, como os demais ativos de propriedade intelectual. A marca da
UFAL foi registrada em 2008, e nos últimos anos está ocorrendo um trabalho
de divulgação, tendo sido solicitadas as marcas da RIDESA, de grupos de
pesquisa e laboratórios consolidados na UFAL e também de eventos realizados
periodicamente.
Em relação aos programas de computador, houve o registro de um
programa desenvolvido por uma equipe do Laboratório de Computação
Científica e Visualização (LCCV), o T- Blog.
No setor sucroalcooleiro, a UFAL se destaca com 17 cultivares de cana
de açúcar protegidas. Dessas espécies, cinco foram registradas no ano de
2011, em um trabalho conjunto do NIT e do Programa de Melhoramento
Genético da Cana de Açucar (PMGCA). Algumas dessas cultivares (RB92579
e RB93509) podem ser citadas pela sua elevada produtividade agroindustrial,
chegando a ocupar 30% da área plantada da região Nordeste.
A transferência de tecnologia gerada no âmbito da academia está
ocorrendo em todos os setores, desde a de fármacos e de biotecnologia, como
na de tecnologia da informação. Essa transferência está ocorrendo através de
contratos e acordos de parceria, bem como de criação de empresas incubadas.
Cita-se a participação do PMGCA/CECA/UFAL na transferência
de tecnologia, através de acordos de parceria com Usinas produtoras de
açúcar, etanol e bioeletricidade e contratos com empresas. Ressalta-se que o
desenvolvimento das cultivares de cana de açúcar e sua transferência vem

contribuindo significativamente para a elevação da produtividade e da
qualidade agroindustrial do setor sucroenergético.

7.7. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento
diferenciado a portadores de necessidades especiais
A UFAL atualmente possui um núcleo de estudos voltado para o
entendimento das necessidades postas para o seu corpo social, no sentido de
promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado aos portadores de
necessidades especiais.
O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado
especial, haja vista a forma atual de identificação dos alunos, que é por autodeclaração.
Por outro lado, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus
servidores para o estabelecimento de competências para diagnóstico,
planejamento e execução de ações voltadas para essas necessidades.
No curto prazo, as ações de intervenção na melhoria da mobilidade têm
sido guiadas pelos relatórios de avaliação, emitidos pelas Comissões Externas
de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento de Cursos do INEP,
que na maioria das vezes corroboram o diagnóstico interno feito pela equipe de
arquitetura da Superintendência de Infraestrutura.
No médio e longo prazo a UFAL já vem trabalhando com a perspectiva
de atendimento demonstrada em diversas ações: revisão de todos os seus
projetos pedagógicos para inclusão de libras, obrigatórias nos cursos de
licenciatura e optativas nos cursos de bacharelado; produção de livros em
brailer pela editora universitária; reformulação do seu portal; construção de
rampas de acesso; instalação de elevador no auditório central; adaptação de
banheiros nos blocos de salas de aula; novas construções que já incorporam
as demandas.
Abaixo são citadas algumas metas já estabelecidas:
Implantação no Sistema de Bibliotecas da UFAL (SIBI/UFAL) de
serviços para usuários especiais, tais como deficientes auditivos e
visuais;
Revisão e ampliação das rampas de acesso dos Campi e
Unidades Educacionais;
Ampliação de calçadas interligando os blocos administrativos e
acadêmicos nos Campi;
Revisão e sinalização dos Campi e Unidades Educacionais;
Preparação de material acadêmico de apoio áudio visual;
Implantação de elevadores em locais específicos.

7.8. Cronograma de expansão da infraestrutura
7.8.1. Campus A. C. Simões
Quadro LII: Expansão da Infraestrutura do Campus A. C. Simões
DESCRIÇÃO
PERÍODO
Conclusão do bloco do Curso de Biblioteconomia - ICHCA

2013

Conclusão do Centro de Integração Comunitário - CIC

2013

Conclusão de obras no Centro de Tecnologia - CTEC

2013

Conclusão do prédio de Psicologia - ICHCA

2013

Conclusão de bloco de salas de aula – Humanidades e Ciências Sociais
Aplicadas
Conclusão do novo restaurante universitário

2013

Conclusão dos Laboratórios da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo –
FAU

2013

Conclusão de Bloco de Salas de Aula do Centro de Educação – CEDU

2013

Conclusão de obras na Faculdade de Odontologia – FOUFAL

2013

Conclusão da residência universitária

2013

Conclusão dos Laboratórios da Escola de Enfermagem e Farmácia –
ESENFAR
Conclusão da Unidade Acadêmica da Faculdade de Direito de Alagoas –
FDA

2013

Conclusão da Garagem

2013

2013
2013/2014

Construção do Anexo do Centro de Recuperação de Áreas Degradadas

2013

Construção do Prédio da Unidade Acadêmica do Instituto de Física – IF

2013/2014

Construção do Bloco 6 da Unidade Acadêmica do Instituto de Ciências
Biológicas e da Saúde - ICBS

2013/2014

Construção do Galpão para Almoxarifado Central

2013/2014

Construção do Laboratório de Resonância Magnética Nuclear do Instituto
de Química – IQB
Construção do Bloco da Unidade Acadêmica do Instituto de Geografia,
Desenvolvimento e Meio Ambiente - IGDEMA

2013/2014

Guarita e pavimentação da saída lateral do Campus

2013/2014

Reestruturação da rede de internet
Construção da nova subestação de energia
Modificação na rede elétrica de 13,8KVA

2013/2017
2013/2016
2013/2016

Implantação da linha de transmissão

2013/2016

Implementação da tecnologia VOIP em 100% dos espaços

2013/2014

Construção do Prédio do Curso de Comunicação – COS/ICHCA
Construção do Prédio do Instituto de Ciências Sociais – ICS

2013/2014
2013/2014

Reforma e adaptação Faculdade de Nutrição – FANUT

2013/2014

Reforma e adaptação da Faculdade de Serviço Social - FSSO

2013/2014

Reforma e adaptação do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e
Artes – ICHCA

2013/2014

Construção do Complexo Esportivo

2013/2016

2013/2014

Construção de mais 07 unidades de residência universitária

2013/2016

Construção de salas de permanência

2013/2015

Construção de bloco de salas de aula

2013/2015

Construção de bloco de laboratórios

2013/2015

Construção da sede para os cursos de Artes – ICHCA/ETA

2013/2015

Ampliação da Biblioteca Central

2013/2014

Ampliação da pavimentação

2013/2017

Ampliação do paisagismo

2013/2017

Ampliação do Núcleo de Desenvolvimento Infantil

2016/2017

Novo bloco administrativo: SIASS, reitoria, centro de administração da
UFAL, paisagismo

2016/2017

7.8.2. Unidade Educacional de Rio Largo
Quadro LIII: Expansão da Infraestrutura da UE Rio Largo
DESCRIÇÃO
PERÍODO
2013
Construção do Laboratório de Insetos
2013/2014
Reformulação de Rede Lógica
2013/2014
Implantação do Sistema de Telefonia Voip

7.8.3. Campus Arapiraca
Quadro LIV: Expansão da Infraestrutura do Campus Arapiraca
DESCRIÇÃO
PERÍODO
2013
Construção do Laboratório de Ecologia
2013
Conclusão da Piscina
2013
Conclusão do Ginásio
2013/2014
Conclusão do bloco D de salas de aula
2013/2014
Construção do restaurante universitário
2013/2014
Conclusão do Bloco Administrativo
2013/2014
Construção do bloco de salas de aula
2013/2014
Construção do bloco de Laboratórios
2013/2015
Construção do bloco de permanência
2013/2015
Construção da nova Biblioteca
2013/2015
Construção de 03 unidades da residência universitária
2013/2015
Construção do Galpão para almoxerifado
2013/2017
Ampliação da Pavimentação
2013/2017
Ampliação do Paisagismo
2013/2017
Ampliação da Rede Elétrica

7.8.4. Unidade Educacional de Penedo
Quadro LV: Expansão da Infraestrutura da UE Penedo
DESCRIÇÃO
PERÍODO
2013/2015
Construção de 01 unidade de residência universitária
2013/2015
Construção do restaurante universitário
2014/2015
Construção de bloco de salas de aula
2014/2015
Construção de bloco de permanência
2014/2015
Construção de blocos de laboratórios
2014/2015
Construção da nova biblioteca

Paisagismo

2014/2015

7.8.5. Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
Quadro LVI: Expansão da Infraestrutura da UE Palmeira
DESCRIÇÃO
PERÍODO
2013/2014
Construção de laboratórios de ensino
2015/2017
Construção do restaurante universitário
2015/2017
Construção de 01 unidade de residência universitária

7.8.6. Unidade Educacional de Viçosa
Quadro LVII: Expansão da Infraestrutura da UE Viçosa
DESCRIÇÃO
PERÍODO
2013/2014
Conclusão do Hospital Veterinário
2013/2013
Conclusão do bloco de laboratórios estruturantes: Doenças
Parasitárias, Doenças Infecciosas, Inspeção de Alimentos,
Nutrição Animal e Tecnologia de Alimentos (05
laboratórios)
2013/2015
Construção de 01 unidade de residência universitária
2013/2015
Construção de 01 biblioteca (recursos extraorçamentários)

7.8.7. Campus do Sertão
Quadro LVIII: Expansão da Infraestrutura de Delmiro Gouveia
DESCRIÇÃO
PERÍODO
2013
Conclusão do Bloco Acadêmico
2013/2014
Construção de 01 unidade de residência universitária
2013/2017
Paisagismo
2013/2014
Cerca frontal
2013/2014
Construção da guarita de entrada
2015/2016
Construção do restaurante universitário
2013/2014
Conclusão do Anexo – Prédio Administrativo
2014/2017
Pavimentação
2013/2015
Bloco de Laboratórios de Ensino

7.8.8. Unidade Educacional de Santana do Ipanema
Quadro LVIX: Expansão da Infraestrutura da UE Santana do Ipanema
DESCRIÇÃO
PERÍODO
2013/2015
Conclusão do Bloco Sede
2013/2015
Construção do Bloco de Salas de Aula
2013/2015
Construção da Biblioteca
2014/2015
Paisagismo
2013/2015
Construção de 01 unidade de Residência Universitária
2016/2017
Construção do Restaurante Universitário

7.8.9. Campus do Litoral
Quadro LX: Implantação da Infraestrutura do Campus Litoral
DESCRIÇÃO
PERÍODO
2014/2017
Início da Implantação do Campus*
* Depende de aprovação do MEC.

VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
A UFAL tem a sua Comissão Própria de Autoavaliação instituída em
2004, tendo o seu regimento interno aprovado em 17 de outubro de 2005, pela
Resolução do Consuni nº 27-A/2005 e reformulado em 05 de novembro de
2012, pela Resolução do Consuni nº 53/2012.
O plano de autoavaliação da UFAL está estruturado na forma dos
tópicos que são apresentados a seguir.

8.1. Objetivo Geral
Elegemos como objetivo geral o compromisso de contribuir para o
acompanhamento das atividades de gestão, ensino, pesquisa e extensão,
garantindo espaço à crítica e ao contraditório, oferecendo subsídios para a
tomada de decisão, o redirecionamento das ações, a otimização e a excelência
dos processos e resultados da UFAL, além de incentivar a formação de uma
cultura avaliativa.

8.2. Objetivos Específicos
Quanto aos objetivos específicos, temos:









Envolver a comunidade acadêmica em todas as etapas do processo;
Definir as diretrizes do processo avaliativo;
Sistematizar e analisar coletivamente as informações;
Identificar as forças de desenvolvimento e de deterioração
organizacionais;
Destacar potencialidades com vistas ao estabelecimento de prioridades;
Propor estratégias para a superação das fragilidades evidenciadas;
Ressignificar o sentido da práxis administrativa e acadêmica das
diversas instâncias institucionais;
Promover a articulação dos diversos níveis da instituição, no sentido de
garantir uma visão de totalidade da UFAL e das partes que a constituem.

8.3. Dimensões
As dimensões da avaliação a serem consideradas são aquelas apontadas
como obrigatórias nos documentos que servem de referência a este Projeto,
quais sejam:
 A missão e o plano de desenvolvimentos institucional – PDI.
 A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos
para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de
monitoria e demais modalidades.
 Responsabilidade social da UFAL, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da
memória cultural da produção artística e do patrimônio cultural.
 A comunicação com a sociedade.
 As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo
técnico-administrativo,
seu
aperfeiçoamento,
desenvolvimento
profissional e suas condições de trabalho.
 Organização e gestão da UFAL, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na
relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da
comunidade universitária nos processos decisórios.
 Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca, recursos de informação e comunicação.
 Planejamento e avaliação, especialmente os processos e resultados e
eficácia da auto-avaliação institucional.
 Políticas de atendimento aos estudantes.
 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
 Órgãos Suplementares já consolidados e significativos para o
cumprimento da missão institucional, entre os quais citamos: Hospital
Universitário Professor Alberto Antunes – HUPAA, Museu Théo
Brandão, Fazenda São Luis, Casas de Cultura, Estação Meteorológica,
Usina Ciências, Residência Universitária Alagoana – RUA, Restaurante
Universitário –RU e Editora da UFAL – EDUFAL.
Os indicadores a serem considerados são aqueles já apontados nas
diretrizes que embasam este documento. Quanto à dimensão Órgãos
Suplementares acrescida pela UFAL, serão definidos indicadores a partir da
discussão com as subcomissões.

8.4. Metodologia
A metodologia adotada pela UFAL para a implantação e
desenvolvimento de sua auto-avaliação considera que o processo avaliativo
envolve diversos agentes de diferentes estâncias quais sejam:

na instância da formulação da política educacional, a CONAES,
enquanto órgão máximo promotor da avaliação institucional, o
Ministério da Educação – MEC, enquanto mantenedor da UFAL;
na instância institucional a gestão superior, as Unidades
Acadêmicas e os órgãos suplementares;
na instância da sociedade, os egressos e os diversos grupos da
sociedade civil organizada.
Figura 08: Instâncias para o Processo de Auto-avaliação da UFAL

SOCIEDADE
CIVIL
ORGANIZADA

MEC

CONAES

EGRESSOS

CPA

UNIDADES
ACADÊMICAS

ORGÃOS
SUPLEMENTARES
GESTÃO
SUPERIOR

Nesse sentido, toma como base a ação compartilhada com a
comunidade acadêmica, prevendo a preparação, o desenvolvimento e a
implantação do processo de auto-avaliação da UFAL, considerando o
envolvimento e o compromisso de todos a partir da composição de equipes
responsáveis em três diferentes níveis de atuação e com funções e
responsabilidades específicas.
Assim, é possível identificar os seguintes níveis:
Nível básico: serão criadas, no interior das Unidades Acadêmicas –
UA’s, as Comissões de Auto-Avaliação – CAA’s com a representação de
todos os segmentos internos da Universidade e avaliando todas as
dimensões previstas no presente projeto. A essas comissões serão
atribuídas as seguintes funções:
1. Participar dos fóruns de debate sobre avaliação institucional;
2. Aplicar os instrumentos de avaliação institucional, elaborados no âmbito
da CPA;
3. Organizar, tratar e analisar os dados coletados e elaborar relatórios;

4. Encaminhar às subcomissões os relatórios respectivos às suas
dimensões;
5. Estimular, dentro da sua UA, a construção de uma cultura de autoavaliação;
6. Discutir, no âmbito da sua UA, os resultados da auto-avaliação;
7. Propor, tanto no âmbito da UA, quanto ao nível dos fóruns gerais
medidas para aperfeiçoar o sistema de avaliação institucional.
Nível intermediário: serão criadas Subcomissões de Avaliação – SAV,
em número correspondente às dimensões consideradas e compostas
por quatro membros. Cada subcomissão assumirá a avaliação de uma
das dimensões e terá as seguintes funções e responsabilidades:
1. Participar dos fóruns de debate sobre avaliação institucional;
2. Apreciar os relatórios das UA’s no âmbito de sua dimensão;
3. Reunir os dados de todas as UA’s e emitir um parecer final sobre
as dimensões, para encaminhar a CPA;
4. Requerer, quando for o caso informações necessárias para
garantir a maior clareza e fidedignidade dos dados.
Nível superior: a Comissão Própria de Avaliação – CPA, formada por
representantes da comunidade acadêmica e dos segmentos da
sociedade, cabendo-lhe:
1. Propor ao Conselho a política de auto-avaliação institucional, bem
como alterações que se façam necessárias;
2. Sensibilizar a comunidade interna e externa para a importância da
auto-avaliação;
3. Manter a interlocução permanente com a CONAES;
4. Coordenar e articular o processo interno de avaliação e
disponibilizar informações no âmbito interno e externo;
5. Coordenar o processo de construção coletiva do modelo de autoavaliação compatível com as características sócio-político-culturais da
instituição, bem como de seus respectivos instrumentos;
6. Implementar e avaliar o modelo e os instrumentos de autoavaliação;
7. Coordenar os fóruns de debate da auto-avaliação;
8. Analisar os relatórios das subcomissões, compatibilizá-los e
elaborar relatório final da auto-avaliação;
9. Oferecer ao sistema de gestão da UFAL subsídios para o processo
de tomada de decisão em todos os níveis da organização.
As ações a serem desenvolvidas no decorrer dos procedimentos
de avaliação terão como base a leitura e análise dos documentos já
existentes na UFAL, dados a serem coletados através de entrevistas e
questionários e/ou outras estratégias úteis a complementação e
esclarecimentos necessários à auto-avaliação.

IX. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
9.1. Fontes de Financiamento
A Universidade Federal de Alagoas compõe o Sistema Federal de
Educação Superior, sendo financiada pelo Governo Federal. O financiamento
federal leva em consideração os repasses constitucionais para a educação e o
conjunto de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), respeitando
critérios pré-definidos entre o Ministério da Educação e a Associação Nacional
de Dirigentes das IFES (ANDIFES). Esse processo é denominado de Matriz
Orçamentária de Capital e Custeio (Matriz OCC). A Matriz OCC é
parametrizada especialmente pelo cálculo do aluno equivalente, observando o
número de ingressantes, o número de matriculados e o número de concluintes
na graduação e na pós-graduação.
A UFAL também possui uma fonte de recursos próprios oriunda de
pequenas taxas, alugueis de espaços licitados, entre outros. Essa fonte é
infinitamente inferior aos recursos provenientes da Matriz OCC. Essa fonte
poderá ter um acréscimo considerável quando dos resultados de registros de
patentes originários das pesquisas realizadas pela IFES.
A terceira e última fonte de recursos da UFAL é proveniente da captação
de recursos extra-orçamentário. Nesse montante constam: os editais
aprovados por pesquisadores em fontes financiadoras de pesquisa; os editais
aprovados para executar programas que constam no Plano Plurianual (PAA) do
governo federal; e, por fim, dos repasses de emendas parlamentares.

9.2. Projeção do Custeio e do Capital
Quadro LXI: Previsão da Evolução do Custeio e do Capital da UFAL, excluindo a rubrica de
Pessoal
2013

2014

2015

2016

2017

CUSTEIO

R$

89.852.298,90

R$

94.344.913,85

R$

99.062.159,54

R$ 104.015.267,51

R$ 109.216.030,89

CAPITAL

R$

40.409.902,05

R$

42.430.397,15

R$

44.551.917,01

R$

R$

TOTAL

R$ 130.264.213,95

R$ 136.777.325,00

R$ 143.616.091,55

46.779.512,86

R$ 150.796.796,37

49.118.488,50

R$ 158.336.536,39

Fonte: PROGINST. Obs.1: Os valores apresentados representam um crescimento anual de 5%
das despesas realizadas em relação ao ano anterior. Obs.2: Não consta nesses valores o
atendimento de demandas extra-orçamentárias que venham a ser confirmadas pelo MEC.

9.3. Necessidade Extraorçamentária
(Expansão Fase III)

para

a

Consolidação

Quadro LXII: Previsão Orçamentária para a Consolidação
Graduação
Cursos

Discentes

Docentes

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

-

26

26

30

30

-

30

04

04

04

04

-

04

Pós Lato
Pós Stricto

-

-

-

01

01

-

01

Total

-

30

30

35

35

35

35

Graduação

-

-

2040

4080

6440

8800

10500

Pós Lato

-

-

160

160

160

160

160

Pós Stricto

-

-

-

-

30

60

60

Total

-

-

2200

4240

6630

9020

10720

Autorizações de concurso

33

153

140

147

106

63

Autorizações de Provimento

-

33

153

140

147

106

63

33

186

326

473

579

642

Total Docentes Contratados

Técnicos

Autorizações de Concurso

21

97

97

93

79

61

Autorizações de Provimento

-

21

97

97

93

79

61

Total Técnicos Contratados

-

21

118

215

308

387

448

Relação Discente/Docente (RAP)

01:18

Relação Discente/Técnico (RAT)

01:18

Investimentos
Manutenção

Obras

R$ 89.926.869,05

Projetos

R$ 5.079.881,74

Previsão 1ª Etapa 2015

R$ 14.393.460,87

Previsão 2ª Etapa 2017

R$ 20.344.753,74

TOTAL GERAL

R$ 129.744.965,40

X. ANEXOS
Projeto pedagógico do (s) curso (s) solicitado (s) para primeiro ano de vigência do PDI.
                
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