Pesquisas desenvolvidas no MHN são apresentadas em evento sobre o Semiárido

Evento aconteceu entre os dias 8 e 10 de novembro, em Campina Grande

21/11/2017 11h56 - Atualizado em 23/03/2018 às 10h08
Estudantes de graduação e pós-graduação representam a Ufal no Conidis

Estudantes de graduação e pós-graduação representam a Ufal no Conidis

Graziela França - estudante de Jornalismo

Estudantes de graduação e pós-graduação de Geografia e Ciência Biológicas da  Universidade Federal de Alagoas (Ufal), vinculados ao Museu de História Natural (MHN), apresentaram pesquisas desenvolvidas dentro da Instituição no 2º Congresso Internacional de Diversidade no Semiárido (Conidis). O evento aconteceu entre os dias 8 e 10 de novembro, no Centro de Convenções Raimundo Asforra, no Garden Hotel na Cidade de Campina Grande, Paraíba.

Com a presença de pesquisadores das Américas e Europa, foram discutidas questões  sobre pesquisa em diversas áreas do semiárido por meio de fóruns, palestras, mesas redondas, apresentações orais e pôsteres. Na ocasião, os alunos apresentaram trabalhos no formato de pôsteres nas áreas de biogeografia, riquezas do semiárido, recuperação de nascentes e herpetologia (estudo de anfíbios e répteis).

De acordo com Jardel Estevam Barbosa dos Santos, estudante de licenciatura em Geografia, a participação no evento é importante, pois proporciona conhecimento teórico e prático, que ajudam no desenvolvimento acadêmico e pessoal.

“Para nós, que estamos dentro de grupos de pesquisas voltados para estudos da região Semiárida, ele [Conidis] se torna um importante instrumento de divulgação de estudos deste bioma que ainda é tão pouco estudado quando comparado a outros do país. Além disso, ele dá uma maior visibilidade sobre as atividades que são desenvolvidas no Museu de História da Natural, uma vez que ele comporta também laboratórios de pesquisa”, contou o estudante.

A conscientização sobre a caatinga e também sobre o lado social é um dos pontos destacados pelo estudante de bacharelado em Geografia, Gabriel do Nascimento Alves. “A quantidade de trabalhos apresentados foi considerável, e todos relevantes para o reconhecimento de que, ao contrário do que é difundido fora da academia, a caatinga é um bioma bastante rico em biodiversidade e sua preservação é fundamental, principalmente por ser o bioma brasileiro com menos proteção no sentido de políticas ambientais”, explicou.

Pesquisas no MHN

Também participaram do evento os estudantes Ana Beatriz da Silva, Álvaro dos Santos e Anderson Marques Araújo, todos da graduação e pós-graduação do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema). No MHN, eles estão lotados no setor de Geologia e Paleontologia, sendo os professores Ana Paula Lopes e Jorge Luiz Lopes os responsáveis, respectivamente.

Já Willams Fagner Soares dos Santos, graduando de Ciências Biológicas, participa de pesquisas no setor de Herpetologia do museu, coordenado pela bióloga Selma Torquato.