Ginástica Laboral é usada para melhorar qualidade de vida dos servidores

Elas chegaram aos setores da reitoria do Campus Maceió aplicando questionários. Depois vieram os exercícios. As alunas do curso de Educação Física Josicleide Palmeira, Mayse Nunes, Elany Cristina da Rocha e Anna Cecílya Gomes carregam no uniforme o título do projeto de extensão que fazem parte. Trata-se do projeto de Ginástica Laboral na Ufal, coordenado pelos professores do mesmo curso Agostinho Gonçalves e Jean Toscano.

30/05/2011 09h48 - Atualizado em 13/08/2014 às 11h07

 Roberta Batista – estudante de Jornalismo

A parceria entre Coordenadoria de Qualidade de Vida no Trabalho (CQVT) e o curso de Educação Física possibilita que servidores e bolsistas façam ginástica no próprio local de trabalho. São pequenas pausas no trabalho, três vezes por semana, todas as segundas, quartas e sextas-feiras.

O professor Agostinho explica que o projeto promove melhorias dos relacionamentos no ambiente de trabalho, além de prevenir as Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho (DORT). A ginástica também serve como forma de tratamento para quem já apresenta as DORT e pode ser adaptada a quem tiver alguma deficiência física.

“Na segunda-feira os exercícios são de incentivo; na quarta-feira é dia de trabalhar força e resistência muscular; já na sexta-feira, são aplicados exercícios mais lúdicos”, explica Agostinho Gonçalves. Segundo o professor outra finalidade do Ginástica Laboral na Ufal é elevar o nível de aptidão física dos servidores e dos bolsistas.

Os alunos de Educação Física são treinados pela também graduanda em Educação Física Taciana Agra, que foi monitora da disciplina Ginástica Laboral. “Todas as tarefas executadas pelas estudantes são previamente avaliadas pelos coordenadores”, ressalta Agostinho..

Integrante do projeto, Anna Cecílya revelou que gosta da ideia de adquirir experiência e conhecimento sobre ginástica laboral. E que acredita que seu currículo será bem avaliado dentro e fora da Universidade.

“Boa parte das mais de 400 pessoas que trabalham na reitoria do Campus Maceió já respondeu aos questionários aplicados pelas estudantes. Trata-se de uma avaliação de saúde e de aptidão física. Os resultados estão sendo processados e serão entregues individualmente a cada participante”, esclarece Anna Cecílya.

Segundo Agostinho, o projeto chegará aos demais setores do Campus A.C.Simões.  “A ideia é ampliar o projeto e transformá-lo em programa permanente. Tudo está sendo pensando para melhorar a qualidade de vida do servidor e dos estudantes”, acrescenta o coordenador.

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