Universidaids atua no Dia Mundial de luta contra a Aids
30/11/2009 17h27 - Atualizado em 13/08/2014 às 11h53
Jhonathan Pino - jornalista
Nesta terça-feira, 1º de dezembro, o Projeto Universidaids organiza uma Campanha de Prevenção ao HIV, no hall de entrada da Biblioteca Central do Campus Maceió como parte das atividades do Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Durante todo o dia, haverá exibição de vídeos, distribuição de panfletos e preservativos, com o intuito de discutir o assunto entre os estudantes, técnicos e professores.
A temática mundial da campanha “Viver com Aids é possível, com preconceito não” irá nortear as atividades, que além de estimular a prevenção pretende provocar uma reflexão sobre as possibilidades de uma vida saudável entre os soropositivos. Para Silvio Romero, aluno bolsista do projeto, “a maior preocupação de hoje é com a qualidade de vida dos portadores do vírus”.
Segundo Boletim Epidemiológico divulgado no dia 24 de novembro, apesar da queda na incidência de soropositivos no Sudeste, houve aumento nas regiões Norte e Nordeste, mais especificamente nas cidades do interior.
A região Nordeste possui hoje 58.534 casos registrados de Aids, o que representa 11,5% dos casos verificados em todo o Brasil. O país já atingiu o patamar de 630 mil infectados, além de mais de 217 mil mortes provocadas pelo vírus.
A epidemia no Sudeste é a mais antiga do Brasil. Por isso, foi lá que surgiram as primeiras ações de prevenção, diagnóstico e tratamento. Hoje a região conta com serviços de saúde mais estruturados quando comparada aos do Norte e Nordeste.
Atualmente as populações que residem onde a epidemia mais cresce são em geral as mesmas que sofrem com as desigualdades socioeconômicas e dificuldades geográficas que interferem no acesso à informação e ao sistema de saúde.
Sobre o Universidaids
O Universidaids é um projeto estruturado em 1997, realizado através de um trabalho em conjunto entre a universidade e os serviços de Saúde Pública, consolidado com o Ministério da Saúde e criado como forma de amenizar as deficiências do Estado na área. Na Ufal ele está sob a coordenação do professor Jorge Luís Ricardo, do Departamento de Medicina Social, e conta com mais cinco bolsistas de diversos cursos.
“Atuamos com diversos programas de orientação, entre eles estão os caminhoneiros nas estradas e estudantes em escolas de Maceió, o que nem sempre é um trabalho fácil, dado o preconceito de alguns professores e familiares com os alunos, por isso não ficamos restritos à universidade” acrescentou o bolsista.
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