Pesquisadores da Ufal debatem sobre educação infantil, gênero e violência

Mesa promovida pelo Fadedi vai abordar as formas e a relação da escola em relatos de violência e abuso
Por Pedro Vianna - estagiário de Jornalismo
15/07/2019 11h01 - Atualizado em 15/07/2019 às 16h52
Arte de divulgação

Arte de divulgação

O Fórum Alagoano de Defesa da Educação Infantil (Fadedi), e o setor de Educação Infantil da Ufal promovem a mesa de debate Educação Infantil, Gênero e Violência, na próxima quarta-feira (17). O evento acontece a partir das 18h30, no auditório da Faculdade de Tecnologia de Alagoas (FAT). Professores e pesquisadores discutirão seus trabalhos e práticas sobre a violência contra as crianças da educação infantil, em uma perspectiva das relações de gênero.  

A mesa contará com a participação do doutorando em Educação e pesquisador do Grupo de Pesquisa Juventudes, Culturas e Formação, Luciano Amorim, do doutor em Educação e professor da área de Educação Infantil na Ufal (Campus Arapiraca), Fábio Hoffmann e do pedagogo e professor da Secretaria Municipal de Maceió, Petterson de Sousa.  

De acordo com a organização do evento, entre os assuntos, serão debatidas as formas de violência simbólica praticadas contra as meninas e os meninos na primeira infância em decorrência das primeiras manifestações da sexualidade humana e as formas de atuação da instituição de Educação Infantil quando as crianças declaram sofrer violência doméstica.  

Segundo o professor Fábio Hoffmann, o evento surgiu a partir de uma demanda apresentada por trabalhadoras de instituições de educação infantil que alegaram preocupação e insegurança em relação a como agir quando crianças apresentam sinais de maus tratos e violência doméstica. “Como esse debate perpassa a relação das crianças com seu corpo na construção de uma imagem positiva de si mesmas, o evento abordará o desenvolvimento e as expressões da sexualidade na infância, as relações de poder imbricadas nesses processos e  as manifestações de violência que geralmente aparecem nos corpos de crianças da educação infantil, além das responsabilidades e possibilidades de ação da escola quando se depara com esse tipo de situação”, conclui. 

A participação é aberta ao público interessado e não é necessária inscrição prévia. Haverá emissão de certificado aos participantes.