Integrantes do MHN ministram minicurso na Paraíba sobre taxidermia

Professor Renato Gaban Lima e a colaboradora Priscilla Monteiro abordaram técnicas para “empalhar” e conservar características dos animais
Por Ascom Ufal com informações do MHN
13/08/2018 12h56
Curso com integrantes do MHN na Paraíba.Fotos: Arquivo MHN

Curso com integrantes do MHN na Paraíba.Fotos: Arquivo MHN

Com o objetivo de disseminar a taxidermia científica, integrantes do Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) ministraram um minicurso sobre a técnica que consiste em empalhar, como é conhecido popularmente, um animal morto, visando conservar suas características. A formação aconteceu durante o 2º Seminário Internacional de Gestão de Acervos Científicos (Sigac), na Universidade Federal da Paraíba.

O curso foi ofertado pelo professor Renato Gaban Lima, lotado no MHN e no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (Icbs), e pela colaboradora do setor de Ornitologia (aves) do museu, Priscilla Monteiro, aprovada recentemente no concurso da Ufal para taxidermista.

De acordo com o professor Renato Gaban Lima, a intenção foi apresentar os conhecimentos adquiridos no que se refere a preparação desses materiais, com o objetivo de aprimorar os acervos científicos brasileiros.

“No curso nós abordamos técnicas de taxidermia científica de aves e mamíferos, que são as coleções que mais usam taxidermia na preparação de seus acervos. A importância é difundir essas técnicas que são tão importantes para ampliação dos acervos da biodiversidade brasileira”, destacou o professor.

Para Priscilla, mesmo que a taxidermia seja pouco abordada na graduação, é fundamental adquirir esse tipo de conhecimento, pois muitos pesquisadores da área da biologia acabam precisando em algum momento da sua vida profissional. A bióloga também explicou as etapas do minicurso.

“Iniciamos com uma parte teórica, voltada à coleta dos animais, dos dados de campo e identificação dos espécimes. Também falamos um pouco sobre a anatomia dos diferentes grupos de animais. A prática teve anotações de dados biométricos, que é uma parte muito importante, já que vários deles se perdem durante a Taxidermia”, pontuou.

O público estava formado por estudantes, membros de outros museus, pessoas do batalhão ambiental da Paraíba, entre outros.