O eixo SBPC Afro e Indígena continua sua jornada de atividades. Com os auditórios cheios durante o dia todo, a programação desta terça (24) contou com atividades que resgataram a ancestralidade negra e indígena nos campos dos saberes tradicionais e da discussão científica sobre a ressignificação dos povos não brancos na sociedade e na ciência.

A oficina Capoeira e história afro-brasileira ministrada pelo mestre João Bosco, e pela professora Clara Suassuna animou o Instituto de Educação Física e Esportes (Iefe). A conferência Movimentos Indígenas e o Novo Marco da Mineração, ministrada por Sônia Guajajaramovimentou o auditório do Centro de Educação (Cedu).

Já a mesa-redonda Racismo no Brasil: invisibilidades e enfrentamento a formas de dominação lotou o auditório do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema). A mesa, composta pela doutora em estudos raciais, Lia Vainer Schucman da Universidade de São Paulo (USP), pelo pesquisador em psicologia social, Saulo Luders Fernandes da Ufal e Jeferson Santos da Silva do Intituto do Negro de Alagoas (Ineg), discorreu sobre temas que iam desde a escravização dos povos não brancos através da história brasileira até a conceituação da branquitude pelo olhar da psicologia social.

36 anos de Neab-Ufal

O auditório da Faculdade de Direito de Alagoas (FDA) recebeu a comemoração pelo aniversário de 36 anos de existência do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Ufal. A solenidade, que incluiu entrega de troféus, reuniu personalidades que se destacaram por sua contribuição na luta étnico-racial. Entre os homenageados estavam a professora Ângela Britto e o vice-reitor da Ufal e coordenador geral da SBPC em Alagoas, professor José Vieira.

A SBPC Afro e Indígena vai até o dia 28. Clique aqui para acessar a programação completa.