Mais quatro cursos da Ufal sobem de conceito em avaliação do Inep

Na escala do indicador, a nota 5 é a máxima para graduação; atualmente, nenhum curso apresenta conceito insatisfatório
Por Izadora García – relações públicas
21/06/2018 13h21 - Atualizado em 26/06/2018 às 10h09
Resultados são fruto de um acompanhamento nos processos de avaliação

Resultados são fruto de um acompanhamento nos processos de avaliação

Após avaliações in loco realizadas no início de maio, os cursos de bacharelado em Ciências Sociais e em História receberam do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) conceitos 5 e 4, respectivamente. O curso de Meteorologia obteve 4 no processo de renovação, enquanto Engenharia Florestal passou pelo processo de reconhecimento conquistando, também, conceito 4.

As excelentes avaliações se configuram como mais uma conquista para a Universidade e são resultados de um esforço coletivo da Gestão, com os responsáveis pelas unidades acadêmicas. A promoção de uma cultura de avaliação permanente como forma de identificar problemas e criar estratégias para saná-los tem sido o mote da Procuradoria Educacional Institucional (PEI) desde 2016. O acompanhamento dos cursos, em especial dos em processo de avaliação, foi uma das ações voltadas à graduação apresentadas na 3ª Audiência Pública de Prestação de Contas da Ufal.

“Desde o início da nossa gestão na Ufal temos empreendido uma política de dar aporte e acompanhamento aos processos de avaliação estabelecidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Reestruturamos a Procuradoria Educacional Institucional dando visibilidade ao seu papel na Ufal”, ressaltou a reitora Valéria Correia.

Os resultados dos bacharelados em História e Ciências Sociais mostram o empenho em subsidiar melhorias para a Universidade: os dois cursos firmaram protocolo de compromisso com o Ministério da Educação em 2017 por terem obtido conceitos insatisfatórios em avaliações anteriores. Os investimentos na área de infraestrutura e o assessoramento prestado pela PEI foram peças fundamentais para o êxito na avaliação. Hoje, a Ufal não oferta nenhum curso com conceitos 1 e 2.

“O trabalho da PEI envolve uma série de planejamentos de curto, médio e, às vezes, longo prazo para a evolução ou manutenção de qualidade e conceitos. No caso dos cursos que estão em protocolo, não assessoramos apenas a proposta de elaboração, mas fazemos o acompanhamento por meio de reuniões sistemáticas, com agendas de trabalho específicas e análise dos relatórios gerados”, afirmou Jusciney Carvalho, procuradora Educacional Institucional.

Além disso, a PEI, enquanto órgão de apoio, fica responsável entre fazer a mediação entre os cursos e outros setores da Ufal, encaminhando cada demanda para os setores responsáveis. A Pró-reitoria de Graduação (Prograd), por sua vez, tem feito o trabalho de acompanhamento, revisão e validação dos projetos pedagógicos dos cursos. “É um trabalho de colaboração que tem dado muitos resultados positivos”, avaliou Jusciney.

“Os resultados dessa política de acompanhamento mostram que ela é uma decisão acertada da nossa Gestão: todos os cursos avaliados pelo Sinaes, incluindo os que estavam em protocolo de compromisso em razão de avaliações insatisfatórias ou sem conceito, obtiveram conceitos satisfatórios e o IGC/Inep, que mede a qualidade dos cursos de graduação das universidades, subiu. Além disso, a consolidação desse trabalho resultou no conceito 4 obtido pela Ufal no processo de avaliação institucional”, finalizou a reitora.