Gestão divulga 1ª nota técnica sobre orçamento da Ufal para 2018

Apesar dos contingenciamentos e cortes orçamentários, Ufal mantém funcionamento
Por João Paulo Rocha – estagiário de relações pública / Izadora García – relações públicas
07/06/2018 15h20 - Atualizado em 07/06/2018 às 15h32

Em nota divulgada pela Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst), por meio da Coordenadoria de Programação Orçamentária (CPO), a situação financeira da Universidade Federal de Alagoas é detalhada para conhecimento público. Apesar do cenário atual de cortes orçamentários, a gestão central da universidade tem envidado esforços para que o funcionamento da universidade não seja comprometido.

A Ufal apresenta, para o exercício de 2018, um orçamento consolidado em R$ 849.249.983 milhões, dos quais 84,24% representam despesas relacionadas a pessoal e a encargos sociais. As despesas de custeio, que envolvem a concessão de bolsas, limpeza, gastos com água e energia, segurança, somam 14,65% do montante. Já os investimentos figuram como 1,11%.

Segundo o documento, em comparação a 2017, a Universidade conta com um aumento de 12% em seu orçamento global. Entretanto, os recursos destinados a equipamentos e materiais sofreram a maior redução dos últimos anos, com um corte de 45%. Os recursos de investimento, em comparação ao exercício de 2015, foram reduzidos em 90%, o que impossibilitaria o crescimento da universidade, se a gestão não buscasse formas alternativas de custeio, como a articulação de emendas parlamentares.

O esforço da gestão em manter a universidade funcionando de forma eficaz, mesmo no contexto da crise, é refletido em diversos segmentos, como nos investimentos em
infraestrutura com a inauguração de obras e o crescimento no número de bolsas custeadas pela própria universidade, enquanto as concedidas por órgãos de apoio, como o CNPq, vêm sendo diminuídas gradualmente.

A nota também salienta a situação geral das Instituições de Ensino Superior (IES), globalmente afetadas pelas medidas que o Governo Federal vem adotando desde 2015. Os cortes já representam uma ameaça, mas a manutenção da situação a longo prazo pode constituir um retrocesso completo no financiamento da educação superior pública e de qualidade no país.

"A gestão da Ufal reafirma seu compromisso com a sociedade alagoana, possibilitando o seu pleno funcionamento e tentando diminuir o impacto nocivo dos cortes à comunidade universitária", ressalta a reitora Valéria Correia.