Abertas inscrições para treinamento avançado em Sensoriamento Remoto

Atividade faz parte de evento promovido pelo Lapis e uma organização europeia
Por Ascom Ufal com informações do Lapis
02/10/2018 09h46
Arte de divulgação

Arte de divulgação

No período de 5 a 7 de novembro, o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis/Ufal) e a Organização Europeia para Satélites Meteorológicos (EumatSAT) irão realizar um evento inédito na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Campus A.C. Simões, em Maceió. É o Seminário Gestão do Risco de Secas no Brasil, que fará um treinamento avançado em Tecnologias de Sensoriamento Remoto para Monitoramento de Secas.

O objetivo é contribuir com o intercâmbio de informações e tecnologias para a gestão das secas no Brasil e com a independência tecnológica de usuários na recepção, análise e disseminação de dados e produtos de satélites, especialmente do Sistema EumetCast África. 

As inscrições online estarão abertas até o dia 2 de novembro com vagas limitadas. 

O coordenador do evento, professor Humberto Barbosa, ressalta a importância do domínio das tecnologias mais sofisticadas de monitoramento e alerta precoce de eventos climáticos extremos, visando o planejamento e a gestão estratégica do seu risco, como é o caso das secas. “Essa iniciativa do Lapis e da EumatSAT vem atender a uma demanda de diversos setores da comunidade científica, de instâncias governamentais e da sociedade civil por capacitação na área de monitoramento das secas, através de imagens e produtos de satélites”, destaca.

Programação do evento

O primeiro dia da programação, 5 de novembro, será dedicado ao relato de cases de sucesso na área de gestão produtiva e sustentável das secas, com participação de especialistas que possuem as experiências mais exitosas na área.

Já os dias 6 e 7 serão para o treinamento e a capacitação dos participantes nas mais modernas ferramentas de Sensoriamento Remoto, para monitoramento das condições de secas e avaliação dos seus impactos em diferentes ecossistemas. Para isso, serão utilizados dados como precipitação, umidade dos solos e índice de vegetação, especialmente oriundos do Sistema EumetCast África.

Dentre os impactos previstos pelo evento, estão: propiciar ao participante maior autonomia e capacidade para a gestão das secas, em diferentes regiões; contribuir para a ampliação dos seus conhecimentos em utilizar o Sensoriamento Remoto como ferramenta fundamental para monitorar as secas e permitir sua gestão estratégica; permitir que o participante adquira competências para a produção de imagens e produtos de Sensoriamento Remoto para a gestão das secas, tornando-se ainda capaz de analisar dados de secas e calcular anomalias dentro de um software geoespacial.

Mais informações no site do evento.