Homenagens e reflexões marcam solenidade de abertura do 6º Pentálogo do Ciseco

Também foi lançada exposição fotográfica coordenada por alunos de Jornalismo, Relações Públicas e Educação Física da Ufal

05/11/2015 21h02 - Atualizado em 08/11/2015 às 23h59
Antonio Fausto Neto na mesa de abertura do 6º Pentálogo do Ciseco

Antonio Fausto Neto na mesa de abertura do 6º Pentálogo do Ciseco

Clariza Santos - jornalista colaboradora

Japaratinga - O 6º Pentálogo, com abordagem temática: Vigiar a vigilância: uma questão de saberes?teve início na manhã da última terça-feira (3), na cidade de Japaratinga, em Alagoas. A solenidade foi iniciada com uma sessão especial em homenagem ao filósofo e semiólogo, Eliseo Verón (1935-2014), que fundou o Centro Internacional de Semiótica e Comunicação (Ciseco). 

Após as homenagens, a professora da Universidade Federal de Alagoas, Sandra Nunes, anunciou a formação da mesa de honra formada por Antônio Fausto Neto, presidente do Ciseco; José Niraldo de Farias, Assessor Internacional da Ufal e Oscar Traversa (IUNA – Argentina), que saudaram os participantes e acrescentaram experiências e reflexões sobre o atual contexto social e econômico mundial. 

“Com determinação no sentido de fazer a discussão da semiótica acontecer, apesar das dificuldades. Quero lembrar uma coisa de suma importância para nós, quando Oscar Traversa falou: Não temos que cruzar os braços na crise, precisamos fazer alguma coisa. Particularmente, a gente segue adiante para ler, discutir e também estar com vocês porque esse também é um projeto afetuoso”, disse Antônio Fausto.

De acordo com professor Niraldo de Farias, o Ciseco agrega valor aos estudos sociais, semióticos e culturais de Alagoas e do Brasil, sendo um centro de comunicação concreto para a ampliação do debate das comunicações. “A persistência em manter o Pentálogo é fundamental porque é um evento muito importante para Alagoas. Isso me fez lembrar que o Ciseco comemora 10 anos de existência. Lembro-me que o professor Verón me procurou na Pró-reitoria de Pesquisa [e Pós-graduação, Propep] da Ufal para falar da criação do Centro e eu fiquei impressionado com a escolha do local, mas depois entendi. Bom, apesar das dificuldades, conseguimos manter o evento em Alagoas”, comemorou Farias.

Ainda durante a solenidade de abertura, foi lançada a exposição fotográfica: Meu Olhar Japaratinga, que foi realizada por estudantes das escolas Dom Eliseo Maria Gomes de Oliveira e da Municipal Marechal Arthur Costa e Silva sob a coordenação dos discentes de Jornalismo, Relações Públicas e Educação Física da Ufal, Hayda Lima, Manuel Henrique, Keila Oliveira, Vitor Leite e da docente, Sandra Nunes.

Além da solenidade de abertura e homenagens, o primeiro dia foi marcado por calorosos temas e mesas de debates formadas por Eugênio Trivinho (PUC-SP), que bordou o tema: Vigilância eletrônica, transpolítica e violência invisível; à tarde, a segunda etapa foi marcada pela conferência de Paulo Vaz (ECO-UFRJ), com a temática: Risco, vigilância e demanda do estado securitário e para encerrar o dia de debates, Walter Menon (UFPR), que explanou sobre Vigiar é punir: o argumento do controle social como prerrogativa democrática.