Jhonathan Pino - jornalista

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) foi uma das grandes reconhecidas pela 5ª edição do Congresso Norte-Nordeste de Ciências Farmacêuticas, realizada no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, no último mês de agosto. Os dois melhores trabalhos científicos foram de alunos da instituição alagoana. Max Denisson Maurício Viana, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) e Camila Calado Vasconcelos, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB), tiveram, respectivamente, o primeiro e segundo lugares numa disputa entre 193 trabalhos científicos aprovados.

Eles puderam ser reconhecidos entre 600 participantes de todo o país. De acordo com Camila Dornelas, docente da Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar) e uma das organizadoras do evento, estiveram reunidos profissionais da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Tocantins, Pará, Ceará, Sergipe, Amapá, além de Alagoas. “O evento tem grande abrangência e importância para a área, que sempre se mostra ávida por atualização, comprovado pelo fato de as vagas terem se esgotado antecipadamente”, salientou.

A docente frisa que a temática deste ano, Diversidade de atuação do farmacêutico e qualificação profissional, refletia as possibilidades de atuação do farmacêutico. “São 117 áreas regulamentadas em que nós, farmacêuticos, podemos atuar. Isto permite interface com várias outras áreas, então é muito comum encontrarmos egressos em áreas afins”, destacou Camila Dornelas.

As diferentes formações dos dois alunos premiados da Ufal revelam essa diversidade. Max, por exemplo, é farmacêutico e, hoje, faz parte do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. Ele foi premiado com o trabalho Atividade hipnótico-sedativa e neuromodulação Gabaérgica na ação ansiolítica do óleo essencial de Citrus limon (L) Burm f. em camundongos. Já Camila defendeu recentemente sua tese no Programa de Pós-graduação do IQB. Ela ficou em segundo lugar com o trabalho Investigação da ativação redox e de interações supramoleculares: o caso da Bergenina.