Pesquisadores nacionais participam de eventos na área de Medicina Veterinária e Zootecnia

A iniciativa é do Grupequi da Ufal, em parceria com várias instituições locais e nacionais , tendo como público alvo alunos e profissionais da área de Zootecnia

18/09/2013 11h40 - Atualizado em 14/08/2014 às 10h30

Diana Monteiro – jornalista 

Estão abertas as inscrições para o II Encontro Integrador do Grupequi  (Engrupequi Ufal ) e do I Ciclo Nordestino de Atualização em Laminite Equina,  a se realizar nos dias 18 e 19 de outubro, no Campus A. C. Simões, destinados a alunos e profissionais nas áreas de medicina veterinária e zootecnia. Estão definidos como temas centrais do evento a laminite equina, capacidade de tração de animais carroceiros e a correlação dos cavalos de tração urbano com saúde pública. 

 A palestra de abertura trata  sobre “A Fisiopatologia da laminite em equinos” e será proferida pelo professor Rafael R. Faleiros, da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos mais renomados pesquisadores em laminite equina e pós-doutor na área pelo Ohio State University.. A maioria das publicações atuais existentes no mundo sobre a doença tem a participação do professor Rafael Faleiros, como autor principal ou colaborador.  As inscrições devem ser feitas pelo  grupequi.ufal@gmail.com. 

 De acordo com o professor Pierre Escodro,coordenador do  Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos (Grupequi),  do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Alagoas,  o encontro objetiva integrar a equipe de alunos com profissionais de renome nacional, possibilitando-os apresentações de trabalhos orais para grande público, como forma de prepará-los também para eventos internacionais. “ Nesse centro da discussão está o projeto  Carroceiro Vet Legal em desenvolvimento na capital e no interior do Estado”, destaca o professor. 

 Laminite equina 

Pierre Escodro explica que a laminite equina é uma patologia chamada popularmente de “aguamento” e atinge o sistema locomotor de equinos. É muito grande a ocorrência da doença e apesar de um estudo epidemiológico indicar que todas as raças são afetadas do mesmo modo, encontrou se uma maior incidência em cavalos Quarto de Milha, Árabes e PSI. Ela é descrita como uma doença vascular periférica, com diminuição da perfusão capilar no interior da pata, necrose isquêmica (falta de sangue) das lâminas, gerando inflamação e muita dor.

A laminite equina ocorre devido à manifestação local de um distúrbio metabólico mais sistêmico, que afeta o sistema cardiovascular, renal, endócrino, coagulação sanguínea e do equilíbrio ácido básico. A doença é amplamente estudada no mundo, sendo que a Ufal, a UFMA e a Unicamp estão propondo inovações no tratamento da síndrome aguda, que tira muitos animais do esporte, os levando à morte”, destaca Pierre. 

Parcerias 

O professor Pierre Escodro  ressalta a importância das parcerias para a realização dos eventos,  que contam com o apoio científico das seguintes instituições: Escola de Veterinária da UFMG;  o Hemocentro da Ucamp;  Universidade de Vila Velha ( ES); curso de Medicina Veterinária do Cesmac;  curso de Zootecnia do Campus Maceió e a Revista Brasileira de Medicina Equina. A Fundepes, Programa Universidade Solidária ( Unisol/Santander) e as empresas Matteis Borg (RJ), Cooperativa Agrária (PR), além de outras empresas,  estão dando apoio logístico e comercial.

Veja aqui mais informações e a programação.