Carolina Lira, Deriky Pereira, Emanuele Divino e Tayane Barreto – estudantes de Jornalismo

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) recebeu, na última semana, profissionais da comunicação de Alagoas para a 3ª edição do Encontro de Comunicação (Eco). O evento, promovido por alunos do 7º período do curso de Relações Públicas, foi realizado no auditório Nabuco Lopes, situado no Campus A.C. Simões, em Maceió, teve como tema “As interfaces do profissional de Comunicação”.

Durante a cerimônia de abertura, o coordenador do curso, Amílton Gláucio, parabenizou os estudantes pela realização do evento. O professor Wagner Ribeiro, orientador da atividade, também destacou o empenho dos alunos durante a produção e a realização do Encontro de Comunicação e, logo após a fala dos professores, a jornalista Lenilda Luna abriu o ciclo de palestras falando sobre a interatividade no telejornalismo.

Lenilda falou sobre sua experiência como âncora do Jornal da Pajuçara Manhã e destacou o fato de o jornal utilizar-se da interação com o telespectador por meio das redes sociais, por meio de enquetes e sugestões de pauta. “Hoje com as redes sociais, temos um gancho maior para a comunicação e a interação com o telespectador se tornou fundamental para construir a notícia”, salientou a jornalista.

Amanda Dantas, que atua como assessora do governador Teotonio Vilela Filho, ressaltou que esta é uma das áreas com maior crescimento de mercado, além de destacar a diferença de informação e comunicação. “Informar é o ato de notificar, falar, se fazer ouvir. Já comunicar é usar a linguagem adequada para cada situação, com técnica e linguagem apropriada”, ressaltou.

A comunicação como ferramenta de gestão empresarial foi o tema da palestra de Maria das Graças Prado, que falou sobre a comunicação corporativa e como promover a resiliência. “Em âmbito profissional, é a capacidade de o indivíduo recuperar seu estado psicoemocional após alguma situação crítica e fora do comum”, destacou.

No turno da noite, o publicitário Victor Yves falou sobre a atual relevância da internet na área. “O consumidor 2.0 é multi-conectado, ou seja, é dinâmico, criativo, crítico e sagaz. E o produtor de conteúdo, no caso, antes de começar a expôr uma marca na grande rede, deve, antes de tudo, criar uma função social”, comentou, seguido de Adalberto Lopes, que palestrou sobre Cerimonial, Eventos e Protocolo.

O encerramento ficou por conta de Gilka Mafra que falou sobre a escolha de sua profissão. “Tem dois lados, um bom e outro ruim. Eu, por exemplo, por estar em evidência na TV (Gazeta), as pessoas terminam me parando na rua como uma celebridade. Mas, eu já tive que dar uma notícia com minha redatora narrando pelo meu ponto o caso ocorrido. Não sei como os telespectadores não percebem minha aflição,” acrescentou.

Diante do questionamento de uma participante acerca da concorrência e da falta de oportunidade dada aos recém-formados, Gilka afirmou que há vagas no mercado, basta ter qualificação. “Os estudantes têm mania de dizer que o mercado é escasso, mas esquecem da qualificação. Hoje em dia não basta ter um curso superior. Temos de estar nos capacitando sempre,” concluiu.