Diana Monteiro – jornalista

Diante da determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que impede o funcionamento de atividade de extensão por profissionais terceirizados, o reitor da Universidade Federal de Alagoas, Eurico Lôbo, declarou na manhã desta quinta-feira, 28, que tem todo o interesse na manutenção dos curso de línguas, ofertados à sociedade pelas Casas de Cultura. “Estou buscando resolver a situação dentro do amparo legal e jurídico”, esclareceu.

Ele informa que o TCU deu prazo à Ufal até o final de 2012 para cumprir a decisão e resolver o problema, e, mesmo assim, a instituição vem mantendo o funcionamento das Casas de Cultura, não alterando a rotina de suas atividades nesse primeiro semestre de 2013. “Matrículas foram abertas e as aulas vêm acontecendo normalmente durante os três horários”.

Para se chagar a uma solução legal e jurídica e garantir a execução da atividade de extensão ofertada pela Ufal, o reitor disse que em outras instituições de ensino superior há modelos diferentes do serviço, mas com a mesma finalidade.  Cita como exemplos a Universidade Federal do Paraná (UFPA), a Universidade de Brasília (UNB) e a Universidade Federal do Ceará (UFCE).

“Na próxima semana o pró-reitor de Gestão Institucional, Valmir Pedrosa, e o assessor jurídico Fábio Marroquim visitarão a Universidade Federal do Paraná para tomar conhecimento sobre o modelo do serviço ofertado à comunidade. Isso demonstra o nosso empenho e interesse em fazer as intervenções necessárias  e solucionar o mais breve possível o problema”, frisou  o reitor.

Casas de Cultura

As Casas de Cultura funcionam no Espaço Cultural da Universidade Federal de Alagoas, na Praça Sinimbu, desde a década de 90.  Atualmente, são ofertados à comunidade os seguintes idiomas: Inglês, Francês, Espanhol, Alemão, Grego, Latim, Português e Italiano. As aulas ocorrem de segunda a sábado e a qualidade dos cursos, com mensalidades acessíveis, é considerada o principal fator para a grande demanda registrada a cada semestre letivo.