Museu de História Natural investe nas redes sociais para divulgar pesquisas

Blog, twitter e facebook são as novas ferramentas para a comunicação com o público externo

12/06/2012 16h55 - Atualizado em 02/05/2024 às 16h01

Lenilda Luna - jornalista

O Museu de História Natural foi criado em 1990 e há mais de vinte anos realiza um importante trabalho de pesquisa e de divulgação científica, alcançando um público amplo, que vai das escolas primárias às universidades. Mesmo com as dificuldades de estrutura, na sede que fica na rua Aristeu de Andrade, no Farol, o museu recebe visitas frequentes. “Temos uma relação muito próxima com as escolas, que nos enviam visitantes desde o maternal até o ensino médio. Todos interessados em conhecer nosso acervo em Ciências Naturais”, relatou diretor Fábio Henrique Ferreira.

Além das atividades didáticas e de iniciação científica, o MHN se destaca como uma referência na comunidade científica, catalogando e analisando espécies que são endêmicas da mata atlântica alagoana e ainda participando de pesquisas no sertão. “Um exemplo de nossa atuação destacada é a recente descoberta do esqueleto de uma preguiça gigante, um animal extinto há mais de dez mil anos, em uma área de pesquisa no município de Piranhas”, destacou Ferreira.

Mudanças e divulgação

Em breve, o Museu de História Natural deve ser transferido para o bairro de Jaraguá. Um convênio com o Instituto do Patrimônio Histórico e Natural (Iphan) vai contribuir para essa mudança. A proposta discutida em recente reunião com o reitor Eurico Lôbo é que o museu contribua com pesquisas em parceria com o instituto. O Museu, então, será instalado no Pátio Ferroviário, nas proximidades do Iphan.

Além da perspectiva de ficar mais próximo do público interessado e em lugar com melhor estrutura para receber os visitantes, o museu está investindo no contato por meio das redes sociais. “Atualmente, o MHN utiliza três canais principais de comunicação online com o público externo: o blog, a página no facebook e o twitter @mhnufal”, comunicou o diretor.

Segundo Fábio Ferreira, o twitter e o facebook são ótimos espaços para divulgar atividades e eventos. Já no blog, é possível resumir as pesquisas que estão sendo realizadas. “As duas últimas postagens exemplificam isso. Falamos sobre um trabalho de levantamento dos répteis e anfíbios da caatinga e divulgamos uma aula para estudantes de biologia no município de São José da Lage”, relatou.

Outra forma de divulgação do trabalho é a mídia espontânea com matérias nos canais de TV aberta. “O museu é fonte de ótimas pautas para a imprensa e estamos abertos a divulgar nosso trabalho nos veículos de comunicação do Estado. Estamos também formulando o site, onde colocaremos informações mais institucionais, mas pretendemos continuar postando os informativos no blog e nas redes sociais”, concluiu.

Veja matéria recente da TV Pajuçara sobre o MHN