Conclusão de obras é meta da nova superintendente de Infraestrutura

Graduada em Engenharia Civil na Universidade Federal de Alagoas, com Mestrado e Doutorado na área de Estruturas na Universidade de São Paulo (USP) e servidora da Ufal desde 16 de agosto de 1991, a professora Aline Barboza, do Centro de Tecnologia (Ctec) assumiu no primeiro mês de 2011 a tarefa de dirigir a Superintendência de Infraestrutura (Sinfra). Ela assumi a função num momento em que existem 39 obras em andamento e um Plano Diretor da Cidade Universitária em construção.

26/01/2011 16h54 - Atualizado em 13/08/2014 às 11h08
Aline Barboza acumulou experiência administrativa como diretora do Centro de Teconologia

Aline Barboza acumulou experiência administrativa como diretora do Centro de Teconologia

Jhonathan Pino - jornalista

Apesar de estar inserida no quadro de docentes, Aline alia seu conhecimento técnico no curso de Engenharia Civil à experiência adquirida no exercício de funções de chefe de departamento, coordenação do curso, diretora da Unidade Acadêmica e de membro do Conselho Universitário periodicamente desde 1999. E foi justamente esse perfil que a fez ser indicada para o cargo.

Já na segunda semana a frente da Superintendência, ela participou de uma atividade de planejamento da Sinfra para 2011, programada pelo ex-superintendente, Flávio Barboza, onde foi possível conhecer toda a estrutura através de maior contato com os servidores.

“Esse planejamento foi dividido em três partes, onde no primeiro dia foram apresentados os processos de capacitação para os servidores da Sinfra; no segundo dia houve uma apresentação dos setores que compõe a Superintendência e suas atividades, e no terceiro foi feita uma oficina de trabalhos propondo ações para 2011”, explica Aline. Além dos servidores da Sinfra estiveram presentes os funcionários dos campi Arapiraca e do Sertão, que estão diretamente envolvidos com as atividades da Sinfra.

Obras em andamento

Como há uma necessidade maior por certas obras, estão sendo feitos alguns ajustes para que elas sejam entregues por etapas, como o Campus do Sertão. “Embora seja de 2009, existe uma necessidade urgente para a ocupação do espaço, por isso ele será feito por etapas, subdividindo os blocos para que possam ser entregues isolados e atender a comunidade momentaneamente”, explica Aline.

“Atualmente existem obras em andamento que foram iniciadas nos últimos três anos. Para que elas sejam finalizadas com maior celeridade, elas estão sendo subdivididas pelos anos em que foram iniciadas – 2008, 2009, 2010 - para que haja a conclusão das obras mais antigas, como as salas de aula e os laboratórios do Instituto de Química e Biotecnologia, que iniciada em 2008 está com 97% já executado.”, ressalta Aline.

No Campus do Sertão 75% do bloco de salas de aula estão executados. Existem equipes trabalhando simultaneamente para que os alunos utilizem as salas na primeira semana de março. Conforme Aline, os atrasos nas obras se deram pela grande demanda no setor da construção civil, que não estava preparado para o aumento no número de obras no país.

“As empresas contratadas tem dificuldade em encontrar tanto mão de obra, quanto material: temos casos em que não há cimento na cidade de Maceió. E essa dificuldade triplica no interior pela falta de profissionais qualificados para o setor da construção civil”, esclarece Aline.

Entre as principais obras que devem ser concluídas no primeiro semestre letivo estão o prédio de salas de aula do Centro de Tecnologia para atender os alunos do curso de Engenharia de Petróleo, que já está com cerca de 90% da obra executada;a Residência Universitária no Campus Maceió, que será composto por sete prédios e irá abrigar 400 dormitórios – quatro vezes mais que o atual prédio na Praça Sinimbu, e o novo Restaurante Universitário no Campus Maceió. Mas ainda esse ano devem ser iniciadas os projetos das residências dos campi Arapiraca e do Sertão, em Delmiro Gouveia.

Plano Diretor

Ainda este ano o Plano Diretor da Cidade Universitária deverá ser apresentado à equipe de gestão e diretores das unidades acadêmicas. Nesse plano devem ser incluídas propostas de um novo projeto de segurança, área essencial já que 25% do orçamento da Universidade é investido nessa área, e a ampliação da pavimentação da cidade universitária para que atenda ao sistema de transporte, que deverá usufruir dos 2km de extensão do Campus Maceió.

Também haverá um levantamento plani-altimétrico para subsidiar o processo de implantação das obras e um estudo de macrodrenagem para evitar inundações nos prédios. Aline ainda falou que todos os futuros prédios também serão planejados de uma forma que diminuam os pontos de vulnerabilidade e em conseqüência diminuam os gastos com segurança.