Museu Théo Brandão comemora o Natal

O nascimento de Cristo foi encenado no auto A caminho de Belém; apresentações reuniram público de várias idades

22/12/2010 09h00 - Atualizado em 13/08/2014 às 02h34
Público se emocionou com o auto A caminho de Belém (FotosRoberta Batista)

Público se emocionou com o auto A caminho de Belém (FotosRoberta Batista)

Por Roberta Batista - Gazetaweb

Crianças e adultos se renderam ao encanto do Natal do Museu Théo Brandão, na noite desta terça-feira (21). Quem foi ao museu teve oportunidade de se emocionar com a encenação do nascimento de Cristo, durante o auto de Natal “A caminho de Belém” e também de prestigiar as apresentações de pastoril e do balé folclórico Transart. Além de se deixar levar pleno clima natalino anunciado pelos corais da Universidade Federal de Alagoas (Corufal) e da Igreja
Prebisteriana.

O vice-reitor da Universidade Federal de Alagoas, Eurico Lôbo, explicou que o auto é uma iniciativa da Pró-reitoria de Extensão da Ufal, através do Museu Théo Brandão. O gestor disse que o objetivo é dar valor a arte popular e colocar a cultura na agenda do Natal. “A preocupação da Ufal não é só com ensino, pesquisa e extensão, mas também com o valor das artes populares de Alagoas e do Nordeste, falou Eurico Lôbo.

As apresentações também atraíram turistas estrangeiros. Os alemães Frwiw e Uera John, pais da também alemã Evely John ficaram impressionados com a apresentação de pastoril. Frwiw, o pai, falou que a família passará o Natal em Alagoas por causa de um trabalho social que a filha está fazendo.

“O Natal se festeja muito diferente na Alemanha, em São Paulo, no Rio. Queremos conhecer o tempo nordestino”, disse o turista cada vez mais encantado com o pastoril. A comemoração natalina reuniu pessoas de diversas idades. Desde crianças de pouco mais de um ano até idosos de 80.

Leni Rodrigues de Oliveira levou o filho, o pequeno Daniel Rodrigues Bezerra, de um ano e oito meses, para se divertir no Théo Brandão. A mãe deseja que Daniel cresça participando da cultura popular. E que ele entenda a importância da data, o que aconteceu e qual o seu sentido, já que Leni acredita que o sentido do Natal está meio perdido.
Se depender de alguns participantes como Celina de Castro Procópio, de 80 anos, a mãe de Daniel está no caminho certo. Celina de Castro esclareceu que foi ao evento porque desde criança é apaixonada pelo pastoril.

“Achei bem ensaiado, bem representado e o nascimento do menino Jesus, então, foi uma coisa belíssima”, disse a senhora que foi ao museu acompanhado por mais quatro pessoas da família.