A terceira edição do Seminário Nordestino de Propriedade Intelectual prossegue até esta quarta-feira, 12, com painéis sobre "Direitos Morais e Patrimoniais do Autor" e "Direitos Conexos e Direito de Sequência e as Limitações do Direito Autoral". Também serão debatidos, “O Direito da Propriedade Industrial e a Sociedade de Informação” e “O Direito Patentário e as Inovações Tecnológicas no Ordenamento Jurídico Brasileiro e Estrangeiro”.

A abertura do evento ocorreu nesta segunda-feira, 10, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, e contou com a participação da reitora da Ufal, Ana Dayse Dorea; dos Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação, Josealdo Tonholo, e de Extensão, Eduardo Lyra; dos idealizadores do evento, Querino Mallmann e Carla Eugênia; dos coordenadores do curso de Direito e do Mestrado em Direito, respectivamente, Elaine Pimentel e George Sarmento; da coordenadora de pesquisa e do Núcleo de Tecnologia, Sílvia Uchôa; da representante da Associação Brasileira de Editoras Universitárias, Flávia Goulart; do representante do CNPq, Rafael Leite; e do Instituto Politécnico de Beja, em Portugal, Manuel Masseno.

Além das presenças nacionais e internacionais e da apresentação do Corufal, sob a regência do maestro Gustavo Campos, e do pianista Hilbert Leafat, o primeiro dia do III Seminário de Propriedade Intelectual, do I Seminário Internacional de Propriedade Intelectual e do I Simpósio Alagoano de Direito da Propriedade Intelectual foi marcado por debates sobre “A Propriedade Intelectual no Brasil e no Mundo” e sobre o “Direito Autoral e as Produções Científicas em Propriedade Intelectual”. Entre os sub-temas estavam: panorama do direito de autor e direitos conexos, proteção das criações na sociedade da informação e a política do CNPq para a propriedade intelectual.

A reitora ressaltou a importância da discussão sobre propriedade intelectual, das parcerias entre núcleos de educação e do Núcleo de Tecnologia (Nit) da Ufal. “O mundo globalizado exige discutir essa temática. As Universidades têm perdas enormes, o que representa prejuízo para o pesquisador e para a Instituição”, disse Ana Dayse. “As parcerias servem para que cresçamos ainda mais em busca de desenvolvimento, sejam elas entre países, entre Universidades ou entre escolas. Ninguém se basta mais só”, afirmou a reitora. “Para a Ufal, que tem o Nit desabrochando no Sistema Federal, são sempre válidas iniciativas e ações que favoreçam a discussão e execução desse tema”, complementou a gestora da Universidade.

A presidente da Associação Brasileira de Editoras Universitárias, Flávia Goulart, resumiu o valor do evento quando afirmou que muitos pesquisadores brasileiros desconhecem as formas de registros e de publicação de seus trabalhos. Já Sílvia Uchôa, ressaltou a importância da interação entre palestrantes brasileiros e estrangeiros para discutir a proteção das criações intelectuais da sociedade. “Aqui serão debatidas todas as vertentes da propriedade intelectual, incluindo um panorama do que está acontecendo no mundo”, ressalvou a coordenadora do Nit.

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