Museu Théo Brandão recebe alunos da Famdown

O Museu Théo Brandão recebeu nesta quinta-feira, 27 de maio, onze alunos, entre 20 e 41 anos, da Famdown, que trabalha com pessoas portadoras de síndrome de down. A visita faz parte do projeto “Todos os sentidos: arte e inclusão”, reiniciado no começo deste mês. Além de conhecerem o acervo do Museu, os visitantes participaram de uma oficina de dança, com a facilitadora Joyce Santos, aluna do curso de Dança da Ufal.

28/05/2010 17h19 - Atualizado em 13/08/2014 às 01h50
Alunos da Famdown visitam pela quinta vez o MTB

Alunos da Famdown visitam pela quinta vez o MTB

Coordenado e idealizado pela diretora do Museu, Leda Almeida, o projeto foi iniciado em 2008, com o objetivo de possibilitar o acesso de pessoas com deficiência física e/ou psíquica às instalações do Museu Théo Brandão, de modo que possam participar de um circuito museológico, realizado de acordo as especificidades de cada deficiência. Além das visitas guiadas, os convidados participam de oficinas de pintura, dança, artesanato e teatro.

 

Através desse projeto, várias instituições que trabalham com portadores de diversas deficiências já visitaram o Museu, a exemplo da Pestalozzi, Adefal, Escola de Cegos Ciro Acioly, Casas de Saúde Miguel Couto, entre outras. Esta é a quinta vez que a Famdown visita o Museu Théo Brandão e fazem de oficinas de arte. Os alunos participaram ativamente da oficina de dança e demonstraram muito interesse pela peças do Museu.  “Eu vi a boneca de Olinda, o chapéu de São João, a máscara. Gostei de tudo”, disse Tiago Beleza, de 24 anos.

 

De acordo com a professora da Famdown, especializada em psicopedagogia, Cecília Rodrigues, a iniciativa do Museu complementa o trabalho desenvolvido pela escola. “Esse tipo de projeto auxilia no nosso trabalho, é como se fosse uma extensão do que fazemos. Também realizamos oficinas de dança na Famdown, é algo que os alunos gostam de fazer. Depois da visita ao Museu, eles voltam dizendo que gostaram, comentando o que viram, falam como a dança foi feita, mostram os passos que aprenderam”, comentou Cecília.

 

Apesar de o projeto obter um retorno muito positivo por parte do público alvo e das instituições que trabalham com portadores de deficiência, o agendamento das visitas teve que parar por causa de dificuldades financeiras, já que antes de cada visitação são comprados os materiais utilizados nas oficinas de arte, além do lanche que é servido ao final das visitas. Com o objetivo de assegurar a continuidade do projeto, a direção do Museu Théo Brandão apresentou o plano de ação às vereadoras Rosinha da Adefal, Tereza Nelma e Thaíse Guedes, que resolveram apoiar o projeto e buscar parceiros entre os empresários, obtendo o apoio da  empresa Verdes Mares Distribuidora.