O seminário está sendo transmitido ao vivo no site http://blogsdagazetaweb.com/presal/ 

Na mesa,  o presidente da comissão de Infra-Estrutura do Senado Federal, senador Fernando Collor de Mello,  o vice-presidente do Instituto Arnon de Mello, Carlos Mendonça,  o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Fernando Toledo, o presidente da Petrobrás, José de Lima Neto, a reitora da Universidade Federal de Alagoas, Ana Dayse Dorea, o diretor de exploração da Petrobrás, Guilherme Estrela, e o diretor financeiro de Relações com Investidores da Petrobás, Guilheme Barbaça.

A Ufal tem participação de destaque no Seminário. O professor Eduardo Setton, coordenador do LCCV, apresenta as experiências desenvolvidas no laboratório relacionadas à exploração do pré-sal. O professor possui graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Civil, além de coordenar o LCCV também orienta vários projetos e convênios entre a Ufal e a Petrobras na áreas de Computação de Alto Desempenho, Método dos Elementos Discretos, Dinâmica de Estruturas Offshore, Perfuração em Rochas Salinas e Geomecânica. Tem experiência no desenvolvimento de aplicações relacionadas a Engenharia de Petróleo, com ênfase em Mecânica Computacional.

O Laboratório de Computação Científica e Visualização (LCCV) da Ufal integra a Rede Galileu, criada pela Petrobrás para desenvolver projetos para soluções dos problemas de engenharia com utilização de matemática de alto nível e computação de alto desempenho. Por exemplo, antes de se construir uma plataforma, é necessário simular várias situações, de modo que é possível aplicar até 300 combinações condições ambientais, em simulações que podem durar horas ou dias, diminuindo os riscos do investimento. Também participam dos estudos, a Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro e PUC-RJ.

O LCCV foi criado em 2006, é o único do Nordeste especializado em resolução de problemas no setor de petróleo,  e representa a consolidação de mais de 15 anos de trabalho do Grupo de Pesquisa em Mecânica Computacional da Ufal. Sob a coordenação do professor Eduardo Setton Sampaio da Silveira. Além da busca constante por técnicas robustas de análise numérica dos problemas de engenharia, o LCCV atua no desenvolvimento de ferramentas computacionais que facilitem a construção de modelos e a visualização dos resultados em perfurações de alta profundidade.

Segundo Eduardo Setton, ao longo desses quatro anos, a Petrobrás investiu recursos da ordem de R$ 10 milhões em infraestrutura para a realização de pesquisas que atualmente contam com participação de 90 pessoas, entre docentes e alunos. “O Laboratório é multidisciplinar e tem participação ativa da Petrobrás nas pesquisas através do engenheiro Levi Patrus. É a interface entre a indústria e academia”, enfatiza o coordenador.

Atualmente, dez projetos de engenharia estão em pleno desenvolvimento no LCCV, entre eles, o que trata do Pré-sal. “As pesquisas têm que ter respostas rápidas para tomada de decisões importantes. Com esta finalidade, foi instalado no LCCV um equipamento importado dos Estados Unidos, considerado o maior computador do Brasil e da América Latina.

Para os cálculos que viabilizam o desenvolvimento dos simuladores utilizados nos projetos elaborados junto a Petrobras, o cluster (supercomputador) com desempenho máximo de 20 milhões de operações de ponto flutuante por segundo (Teraflops) em precisão simples, que é o 2º maior da América latina.o que isso significa? O cluster que funciona no laboratório é equivalente, em capacidade, a 11.700 computadores convencionais.

A sede do LCCV, no campus da Ufal em Maceió, conta com 35 salas, distribuídas em um espaço de 1.800 m2, e auditórios que utilizam tecnologia de ponta. Para visualizar os projetos, telões que exibem imagens em terceira dimensão (3D), aparelhos de televisão de 73 polegadas, com 3D e em alta resolução.

A tecnologia empregada nas instalações, permitindo que as apresentações dos projetos sejam vistas simultaneamente por todos os integrantes da Rede Galileu, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Alagoas, tem outra vantagem. Os pesquisadores não precisam viajar para discutir coletivamente os projetos.

Senador elogia qualidade do ensino na Ufal

Nesta quinta-feira, 8, ao comentar sobre os debates que estão sendo realizados pela Comissão de Infraestrutura do Senado Federal referentes a Agenda 2010-2015 Recursos Humanos para competitividade, o senador Fernando Collor (PTB-AL) destacou que o curso de engenharia da Universidade Federal de Alagoas obteve, durante avaliação do Ministério da Educação, nota máxima, sendo, portanto, considerado um curso de excelência, entre os inúmeros cursos oferecidos em todo o Brasil. Collor lembrou que a Ufal está classificada entre as 11 melhores do País, dado revelado durante uma das audiências públicas da Comissão para debater a formação de engenheiros.