Homenagens marcam posse de diretores

A posse dos novos diretores e vice-diretores das 22 unidades acadêmicas, além da recondução do médico Paulo Teixeira como diretor do Hospital Universitário, realizada nesta terça-feira, 30, contou com a participação em massa de servidores, estudantes e familiares dos professores conduzidos a função de Diretoria. Faltaram assentos no auditório da Reitoria para o número de pessoas que queriam acompanhar a solenidade.

30/03/2010 18h25 - Atualizado em 13/08/2014 às 01h38
Servidores, familiares e alunos lotaram o auditório Nabuco Lopes

Servidores, familiares e alunos lotaram o auditório Nabuco Lopes

Jhonathan Pino - jornalista

Além da Reitora Ana Dayse Dorea e do vice Eurico Lôbo, formaram a mesa de recepção dos diretores a professora Maria Aparecida Oliveira, representante da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Evilásio Freire, do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), e Cláudio Ediberto, representando a Associação dos Técnicos da Ufal (Atufal).

Na solenidade, os diretores que deixavam seus cargos foram agraciados com placas de agradecimento pelo trabalho desenvolvido em suas unidades nesses quatro anos. O Professor Williams Soares, ex-diretor geral do Campus Arapiraca, representou os professores e relatou o trabalho desenvolvido na sua gestão. “Para nós, esse momento talvez fosse um momento de despedida, mas pelo contrário saímos com o dever comprido e com a certeza de que seremos substituídos por colegas que ainda deverão fazer melhor”, destacou Willams.

Além dele, a professora Rachel Rocha, diretora do Instituto de Ciências Sociais (ICS), foi homenageada com um berimbau dado pelo Grupo Capoeira Angola Quilombola e discursou em nome dos empossados. “A Ufal, prestes a completar 50 anos, vive um momento muito especial em sua trajetória e isso se dá por várias razões”, destacou Rachel.

A professora do ICS ressaltou que a criação dos Campi Arapiraca e do Sertão; a adoção de política de cotas; a criação de um programa de permanência de cotistas na universidade, o programa Odé Ayê; o fomento e a institucionalização do intercâmbio de estudantes da Ufal com universidades estrangeiras são consequências das decisões políticas tomadas pela atual gestão.

“Programas importantes como o Conexões de Saberes e outros disponíveis para a consulta de todos, demonstram, na prática, o esforço e o interesse da instituição na consolidação desse importante eixo institucional; e, a partir dessas ações, acredito que uma nova mentalidade se esboça mais sensível e menos refratária à convivência entre a Universidade e a comunidade”, afirmou Rachel, ressaltando o trabalho de extensão desenvolvido pela universidade.

A reitora, ao tomar uso da palavra, também destacou as dificuldades do trabalho realizado nesses seis anos. “Vocês não fazem ideia do quanto foi importante o trabalho dos diretores, pois foram eles que instalaram a reestruturação da Ufal. Ao mesmo tempo em que agradeço aos que estão saindo, eu preciso lembrar aos diretores que estão chegando: é essa transição que faz com que a Universidade adquira energia para ganhar um novo impulso em suas atividades”, ressaltou Ana Dayse.

De acordo com a reitora, é necessário ter esperança para trabalhar na Universidade. “Nós precisamos acreditar, e é a esperança que nos move nas atividades desses seis anos de gestão. O exemplo dessa esperança pode ser encontrado na primeira gestão do Campus Arapiraca, como também no trabalho a ser iniciado no Campus do Sertão", finalizou.