Roberta Batista-estagiária de Jornalismo

Seriedade dos profissionais quanto ao ensino de artes, reflexo positivo nos conteúdos de artes de Alagoas e consequente interferência na cena artística alagoana são os anseios dos novos docentes e técnicos da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas (Eta), empossados na última semana.

Única escola técnica de artes do Brasil, a Eta promove o ensino das linguagens artísticas com qualidade técnica para jovens e adultos que tenham concluído o ensino médio ou estejam matriculados na segunda ou terceira série do mesmo.

Entre os empossados estão: o servidor técnico, com o cargo de regente, José Alípio de Oliveira Martins, natural de Salvador, formado em regência pela Universidade Federal da Bahia; o cenotécnico, o encarregado de executar os projetos criados pelo cenógrafo, Jeamerson dos Santos, aluno de Ciências Sociais – Licenciatura da Ufal; e David Farias Torres Chagas, docente em interpretação, graduado em Artes Cênicas - Licenciatura também pela Ufal.

José Alípio de Oliveira compreende que uma escola como a Eta contribui para mudar o senso comum de que o ensino de arte não deve ser levado a sério. “Desde a escola, muitos profissionais não têm seriedade com os seguimentos de arte, agora eu serei regente, não mais o regente e professor que quebra o galho”, explicou o regente.

Já David Farias, que desde 1999 dirigi e atua acredita na inovação que uma escola deste porte trás para o Estado aliada à responsabilidade e ao compromisso dos profissionais para que a Eta, em pouco tempo, torne-se referência dentro e fora de Alagoas.  “Vou ensinar teatro, ensinar dinamicamente e espero que a escola reflita positivamente nas artes do Estado a ponto de transformar a cena artística alagoana.”, ressalta o professor.