Lenilda Luna - jornalista, e Avanny Oliveira - estagiária de Jornalismo

Embora não haja um levantamento preciso, há dezenas de cadeirantes que integram a comunidade universitária da Ufal, entre alunos e funcionários. Para facilitar o acesso destas pessoas, a Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) está realizando várias adaptações no Campus. 

Segundo o chefe da divisão de Engenharia da Sinfra, Hebert Nobre, muita coisa ainda precisa ser feita. Os prédios mais antigos, por exemplo, ainda não tem rampas e elevadores de acesso, mas as novas obras, já contam com acessibilidade.

Nas áreas de circulação do campus, foram construídas rampas, para permitir a locomoção das pessoas em cadeiras de roda. O problema é que os motoristas nem sempre respeitam esses acessos, bloqueando a passagem ao estacionar os veículos em locais inadequados.

O arquiteto Maurício Faustino, funcionário da Ufal que utiliza cadeira de rodas, lamenta que na universidade, onde as pessoas devem ter um nível maior de instrução, ainda haja flagrantes de desrespeito aos direitos dos deficientes físicos. “Já temos muitas dificuldades em toda a sociedade, porque vários prédios não são acessíveis e a locomoção na cidade é um desafio. É um absurdo que aqui no Campus, algumas pessoas ainda demonstrem essa falta de respeito”, reclama o arquiteto.

O engenheiro da Sinfra, Hebert Nobre, apela para a conscientização da comunidade universitária. “Tanto no estacionamento da reitoria, como em frente às agências bancárias do campus, percebemos que muitos motoristas não prestam atenção nas rampas de acesso para cadeirantes. Solicitamos que os motoristas estejam mais atentos, para não bloquear a passagem”, ressalta Nobre.