Ufal e Pestalozzi realizam I Feira de Esportes


01/12/2009 15h13 - Atualizado em 13/08/2014 às 11h54
Sílvia Cilene Gomes e sua mãe Sílvia Maria Gomes, representando os pais da Pestalozzi

Sílvia Cilene Gomes e sua mãe Sílvia Maria Gomes, representando os pais da Pestalozzi

Roberta Batista – estagiária de Jornalismo

 

Nesta terça-feira, 1º de dezembro, alunos do curso de Educação Física - Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas, sob a coordenação Neisa Fumes, e do Centro Inclusivo Genilda Porto, que faz parte da Associação Pestalozzi de Maceió, realizaram a I Feira Inclusiva de Esportes, no Ginásio Poliesportivo da Ufal.

 

O evento é produto final da disciplina Metodologia das Atividades Físicas Adaptadas. Os alunos da Ufal organizaram o evento e os alunos da Pestalozzi confeccionaram a feira, apresentaram-se em três estandes – futsal, futebol e capoeira – e trouxeram a banda de música.

 

Sílvia Maria Gomes representou os pais dos alunos e acompanhou a filha Sílvia Cilene Gomes, de 32 anos, que é aluna da Pestalozzi há quatro anos e devido a uma deficiência mental tem dificuldades na aprendizagem. “Inclusão é isso, não é jogar os alunos em uma sala de aula onde eles vão ficar escrevendo, caladinhos. Este sim é um momento de inclusão”, disse a mãe enquanto a filha se apresentava no estande de futsal.

 

A coordenadora de esportes da Pestalozzi em Maceió, Bianca Santos da Costa, explicou que a associação é dividida em dois centros inclusivos localizados no bairro do Farol: o Maria do Espírito Santo, que recebe crianças de 4 a 14 anos, e o Genilda Porto, que recebe alunos dos 15 anos à fase adulta.

 

Bianca Costa aproveitou para falar do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que acontecerá nesta quinta-feira, 4 de dezembro, às 8h, no Ginásio Poliesportivo Arivaldo Maia, no bairro do Jacintinho. “O evento, realizado pela Secretaria Municipal de Esportes, levará várias instituições que trabalham com alunos especias, como a própria Pestalozzi, a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), a Associação de Cegos de Alagoas (Acal) e o Centro de Atividades Especiais Lourdinha Vieira, para apresentarem uma modalidade esportiva”, explica a coordenadora que trouxe para Alagoas a modalidade bocha adaptada, um espécie de jogo das possibilidades realizado com alunos que possuem paralisia cerebral.

 

A bocha adaptada segue o mesmo intuito do bocha tradicional, que é lançar bolas o mais próximo da bola alvo (bolim) dentro de uma quadra especialmente marcada.