Nos dois primeiros dias da IV Bienal Internacional do Livro mais de 21.776 mil pessoas visitaram os estandes, palestras e oficinas. Desse número, 1.188 eram alunos que vieram em grupos para participar. Ao todo foram vendidos R$ 235.247 mil reais e 8.113 títulos. Os preços de livros variam de R$ 1 a R$ 344. Além da programação oficial, 11 instituições estão com programações parelelas em seu estande. Acompanhe a programação completa no site da Edufal. 

Importância da Bienal foi ressaltada na solenidade de abertura

“A Bienal não é feita da Universidade para a Universidade. É o maior evento cultural do Estado de Alagoas”. As palavras da reitora da Universidade Federal de Alagoas, Ana Dayse Dorea, foram proferidas na solenidade de abertura da IV Bienal Internacional do Livro de Alagoas, nesta sexta-feira, 30 de outubro, no Centro de Convenções.  Mais de 20 mil títulos serão comercializados e há uma estimativa de que mais de 120 mil pessoas visitem os estandes nos dez dias do evento.

Para a reitora a Bienal é uma grande comemoração e motivo de orgulho para a Universidade. “Das cem obras que serão lançadas aqui, 70 são editadas pela Editora da Ufal. Não temos poupado esforços e orçamento para que autores e escritores que fazem parte da Universidade, sejam professores, estudantes ou técnicos, tenham seus livros publicados e financiados pela Ufal”, disse. “Mais do que números, esta Bienal é a prova de que somos capazes. Com o livro e pelos livros, podemos mudar para melhor qualquer situação adversa em nosso Estado”, afirmou a reitora.

A diretora da Edufal, professora Sheila Maluf, apresentou os números que compõem o evento, dando ênfase aos promovidos paralelamente à Bienal, inclusive com a França como país homenageado. ”Teremos lançamento de livros traduzidos e a presença de um escritor francês em nosso bate-papo”, adiantou Sheila Maluf, que também é coordenadora da Bienal.

Presentes à solenidade além das autoridades dos governos Estadual e Municipal, o representante do Consul Geral da França e o Consul Honorário da França em Alagoas, Daniel Quintela Brandão, que disse que a França sente-se honrada em receber tantas homenagens, principalmente de um evento que espelha cultura, conhecimento e desenvolvimento. O Consul lembrou ainda que a Bienal conta com um estande da Aliança Francesa, onde todos os interessados podem pesquisar cursos e bolsas de estudos no país europeu.

O presidente da Associação das Editoras Universitárias da América Latina e Caribe, Juan Felipe Córdoba, expôs sua preocupação de que os livros cheguem às comunidades mais distantes. “Se imprimirmos esforços, driblarmos os muros e abrimos os caminhos, temos certeza de que a América Latina trará um futuro muito melhor para todos. Esta Bienal está possibilitando o sonho de fazer o conhecimento chegar até as pessoas através do livro se torne realidade”, disse.

O Patrono

Este ano, a Bienal do Livro conta com o professor José Marques de Melo como patrono. Durante a solenidade de abertura o professor recebeu uma placa de homenagem ao patrono, entregue pela reitora Ana Dayse e pela diretora da Edufal, Sheila Maluf. Em seguida, ele contou um pouco de sua trajetória como jornalista, professor e pesquisador de comunicação, de seus fortes laços com Alagoas e sua terra natal Santana do Ipanema.

“Sinto-me muito honrado em receber esta homenagem, por que percebo que a máxima de que nenhum profeta faz sucesso em sua terra está errada. Estou feliz por que este evento me permite o reencontro com meu chão nativo, com minhas tradições, família e amigos. Torço pelo sucesso da Bienal e para que ela consiga superar a imagem que estamos vendo de Alagoas hoje, para algo melhor”, concluiu.

Confira a programação completa no portal da Ufal e Portal Literal, além do blog da Gazetaweb sobre o evento.