DNA Forense será tema do Globo Universidade


27/10/2009 10h05 - Atualizado em 13/08/2014 às 11h42
professor Luis Antônio defende a expansão dos serviços prestados pelo Laboratório de DNA Forense

professor Luis Antônio defende a expansão dos serviços prestados pelo Laboratório de DNA Forense

Diana Monteiro – jornalista

 

Pelo segundo sábado consecutivo, as ações da Universidade Federal de Alagoas serão exibidas nacionalmente pela Rede Globo de Televisão. No último sábado, 24, o Globo Universidade abordou o projeto Nadar pela Saúde. Neste  sábado, dia 31, a partir das 7h (horário local), o programa levará ao conhecimento da sociedade brasileira o trabalho que o Laboratório do DNA Forense vem realizando, inclusive fora de Alagoas.

 

O professor Luiz Antônio Ferreira da Silva explica que a matéria do Globo Universidade enfocará as atividades do Laboratório referentes à pesquisa e desenvolvimento de técnicas de coleta e análise de amostras biológicas para o estudo do DNA em casos civis e criminais. Luiz Antônio é doutor em Biologia Molecular, é professor de Genética no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), e coordenador do Laboratório da Ufal desde a criação, em 1997.   

 

As ações do Laboratório do DNA Forense têm extrapolado o Estado de Alagoas. Na última semana o professor Luiz Antônio foi convidado a apresentar na Câmara Federal, a proposta de criação de um Banco Nacional de Dados de Pessoas Desaparecidas. “Há a urgente necessidade desse serviço no país, porque anualmente, cerca de 300 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos, desaparecem e não são mais encontradas” alerta o pesquisador.

 

Apresentação no Congresso Federal

 

A proposta do Banco Nacional de Dados foi apresentada durante reunião, no dia 22 de outubro, da CPI das Crianças e Adolescentes, presidida pela deputada Bel Mesquita, do PMDB-PA, cuja comissão vem realizando um diagnóstico da situação no Brasil, porque não existe uma política destinada à problemática. A participação da Ufal na CPI é justamente para auxiliar, de forma científica, a agilização das possíveis atividades da comissão nessa área.

 

Em Alagoas, o Laboratório, que tem uma equipe 12 pessoas, entre docentes, estudantes de graduação e pós-graduação, mantem convênio com o Tribunal de Justiça para exame de paternidade destinado a pessoas carentes. “Outro convênio é com a Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso, para resolução de casos criminais, mas o Laboratório tem total estrutura para expandir suas ações, prestando à sociedade inúmeros serviços nessa área”, enfatiza o pesquisador.

 

O Laboratório de DNA Forense funciona no Museu de História Natural da Ufal, localizado à Rua Aristeu de Andrade em frente a TV Gazeta. Mais informações pelo telefone 3336-6558 e e-mail laferreirasilva@uol.com.br.

 

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