Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação faz palestra em evento do INPI


02/09/2009 10h12 - Atualizado em 13/08/2014 às 06h56
Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Josealdo Tonholo

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Josealdo Tonholo

O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) está realizando no Hotel Windsor Guanabara, no Rio de Janeiro, até esta quinta-feira, 3 de setembro, o II Encontro Acadêmico de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento (Enapid). O evento congrega mais de 100 estudantes e especialistas na área de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, vindos de 16 estados brasileiros.

O objetivo do evento é ampliar as reflexões acadêmicas sobre a propriedade intelectual e suas implicações econômicas e sociais, num momento em que os ativos intangíveis adquirem importância decisiva na sociedade do século XXI.

O evento prima pela qualidade das exposições, incluindo conferência magna proferida pelo Prof. Jorge Ávila, Presidente do INPI, que expôs uma série de temas emergentes de um sistema que se torna cada dia mais forte e que devem ser estudados pela academia, para que o Brasil possa acompanhar o desenvolvimento da área e prover mais competitividade às suas indústrias.

O Prof. Luis Pimentel, Assessor Jurídico do reitor da UFSC, explicou a importância da implantação de um programa de sedimentação cultura de propriedade intelectual, citando como exemplo a ser seguido o da proteção de cultivares no âmbito do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar da Ufal e a pró-atividade do Nit/Propep/Ufal.

Nesta quarta-feira, 2 de setembro, o Prof. Josealdo Tonholo, Pró-reitor da Ufal e Diretor da Associação de Parques Tecnológicos e Incubadoras (Anprotec) foi o expositor de uma mesarredonda intitulada “Propriedade Intelectual e Empresas Inovadoras”. O Prof. Tonholo explicou a importância da Propriedade Intelectual nas empresas de base tecnológica nascentes, particularmente as criadas a partir de incubadoras de empresas das Universidades. Segundo Tonholo, “as empresas que nascem de projetos de pesquisa das Universidades, envolvendo estudantes e servidores, tem maior potencialidade de crescimento, e acabam por se deparar com a necessidade de proteger o seu conhecimento para poder expandir mercado no Brasil e no Exterior”. Atualmente, são cerca de 6 mil empresas inovadoras distribuídas por 420 incubadoras de empresas, gerando mais de 30 mil postos de trabalho altamente qualificado.

A Ufal tem duas incubadoras de empresas: Núcleo Espaço Gente (negócios sócio-culturais e tradicionais) e Incubal (negócios de base tecnológica), esta última em parceria com Sebrae, FIEA/IEL e Governo do Estado/SECTI/Fapeal.