Thâmara Gonzaga - jornalista

Na ocasião, houve reunião com 60 pequenos produtores, público-alvo das atividades, que em seguida foram cadastrados para terem suas propriedades monitoradas e participarem de treinamento. 

“Iremos elaborar um perfil para identificar quais métodos de gestão poderão ser recomendados e mostrar a importância do registro de custos/receitas como ferramenta indispensável para a sustentabilidade do empreendimento”, enfatiza o professor Valdi.  Ao todo, dez unidades localizadas na região serão avaliadas. “Quanto aos nossos futuros profissionais, esse trabalho dará a oportunidade de lidar com as práticas do agronegócio, uma das vias pelas quais o médico veterinário pode seguir”, acrescenta.

A administração eficiente da produção constitui um elemento primordial na gestão de qualquer negócio, pois auxilia na tomada de decisões corretas. No entanto, é um recurso pouco utilizado por grande parte dos pequenos produtores leiteiros, o que, na maioria das vezes, acaba levando ao insucesso. “Independente do tamanho do comércio, planejamento é essencial. Com disciplina, o cálculo do custo do leite auxilia na racionalização dos procedimentos, gerando economia e competitividade. A região já é conhecida por sua vocação, agora precisa trabalhar pela sustentabilidade”, destaca Valdi Lima.

Na avaliação das unidades produtoras serão considerados os perfis tecnológicos, os indicadores zootécnicos, econômicos e o tamanho das unidades. Neste último aspecto, serão verificados os índices da produção diária de leite (litros), área total (ha), número de vacas em lactação (animais), total de vacas (animais), total do rebanho (animais), total de unidades animais (UA), mão-de-obra total (dias-homem/ano), fornecimento de concentrado para o rebanho (kg/ano) e capital total investido (terra, animais, benfeitorias, máquinas e forrageiras não-anuais).

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