Ufal e Sociedade aborda o significado atual do dia 8 de março

Entrevista com a professora Elvira Barretto, líder do Grupo de pesquisa Gênero, Diversidade e Direitos Humanos
Por Lenilda Luna - jornalista
01/03/2024 11h06

Com a chegada de mais um Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é preciso repensar o significado histórico e atual desta data. A professora Elvira Simões Barretto, tem uma larga experiência neste campo do debate teórico sobre a questão de gênero e também é ativista dos movimentos sociais por igualdade e garantia de direitos.

Elvira é professora e pesquisadora da Faculdade de Serviço Social da universidade Federal de Alagoas (Ufal), mestre em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), doutora em Jornalismo, pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e pós-doutora em Direitos Humanos pela Universidad de Salamanca (Usal).

Durante a entrevista, ela fala sobre os referenciais teóricos que fundamentam a relação entre feminismo e marxismo, propondo um entendimento crítico e o enfrentamento das desigualdades sociais determinadas pelas condições sociais de sexo, raça e classe. Ela também fala da própria trajetória acadêmica de décadas de estudo e pesquisa sobre gênero, diversidade e direitos humanos, sempre atualizando o conhecimento com as novas questões colocadas pelos desafios atuais das mulheres.

Na entrevista, Elvira também convoca para a Marcha das Mulheres, em Maceió, que será realizada dia 8 de março, a partir das 9h, na praça Deodoro. O tema deste ano é Por nossos corpos e territórios - nenhuma a menos. Entre as várias questões levantadas, como os índices de feminicídio e mais igualdade na academia e no mercado de trabalho, as mulheres também vão refletir sobre as vítimas da mineração em Maceió e sobre as mulheres vítimas da violência em Gaza, na Palestina.