Ufal e Sociedade aborda a permanência materna no ensino superior

Grupo de Trabalho para tratar da questão foi criado no final do ano passado pelo MEC
Por Lenilda Luna – jornalista
15/03/2024 14h32 - Atualizado em 18/03/2024 às 11h23

A professora Luciana Santana, pesquisadora do Instituto de Ciências Sociais (ICS),  está representando a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) no Grupo de Trabalho sobre permanência materna no ensino superior, que foi criado pelo Ministério da Educação (MEC), em novembro de 2023.

A primeira reunião, na Secretaria de Educação Superior (Sesu), aconteceu em 26 de janeiro, reunindo os membros designados pela Portaria n. 2.005/2023. O grupo vai realizar estudos técnicos relacionados à Política Nacional de Permanência Materna nas Instituições de Ensino Superior (IES).

Na reunião foi discutida a realidade materno-estudantil no ensino superior e apresentadas contribuições e perspectivas para o desenvolvimento dessa política pública.  “Aqui na Ufal, o GT ainda vai ser instituído, mas eu e a professora Juliana Lima, do instituto de Matemática, estamos à disposição para ouvir os relatos das mães”, convida Luciana.

A cientista social ressalta que a maternidade é uma função social e deve estar presente em todo o planejamento de políticas públicas. “Muitas mulheres abandonam a graduação ou não se candidatam em grupos de pesquisa ou numa pós, por se sentirem sozinhas e não contarem com uma rede de apoio. Essa situação deve ser pensada coletivamente e ter soluções a partir de políticas públicas”, declara Luciana.

Muitas vezes, são soluções simples que fazem a diferença na rotina de uma mãe universitária. Além de mais vagas nas creches públicas ou colégios de aplicação das universidades, contar com fraldários nos banheiros, poder acessar os ambientes acadêmicos com espaços adequados para deixar as crianças em segurança. São essas sugestões que o Grupo de Trabalho quer ouvir das mães estudantes.

Para saber mais sobre a questão, ouça e divulgue o programa Ufal e Sociedade.