Empreender esforços para a realização de ações, desenvolver um trabalho coletivo para superar problemas em comum com a finalidade de dar um maior dinamismo ao que está em execução e o que virá ao longo deste ano. Tudo isso, dentro do que propõe o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), com decisões que atendam aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030. Tarefa nada fácil, considerando o orçamento reduzido, com valores comparados ao recebido há 15 anos. Esse foi o foco da primeira reunião, onde foram apresentadas metas e ações inseridas no Plano de Gestão para 2024 da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

O encontro contou com a participação de representantes de todas as pró-reitorias, Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU) e setores de apoio administrativo e acadêmico. Na oportunidade, houve a apresentação de demandas urgentes, sob a responsabilidade de cada setor, assim como, as programadas para execução em 2024. O processo de consolidação do Plano de Gestão está sob a coordenação do pró-reitor Jarman Aderico e da equipe da Pró-reitoria de gestão Institucional (Proginst).

O reitor Josealdo Tonholo falou sobre a positividade do encontro e agradeceu a participação dos setores. “A visão de cada um dos setores, por meio de seus representantes, é extremamente positiva. Das demandas existentes temos que eleger algumas delas para dar a visibilidade que merece. Cada uma das ações apresentadas é uma ação ‘de todos nós’, enfatizou, ao destacar a necessidade de um trabalho coletivo.

O vídeo recém-lançado Ufal Além dos Muros, produzido com a coordenação da Assessoria de Comunicação (Ascom), foi apresentado durante a abertura do encontro presidida pelo reitor Josealdo Tonholo. O vídeo documentário mostra a atuação da Ufal voltada à formação e ao desenvolvimento do estado de Alagoas, por meio de atividades e projetos de colaboração à ciência e de conexão com as demandas da sociedade.

Na abertura, Tonholo abordou a deflagração do movimento grevista pelo segmento técnico-administrativo da Ufal iniciado na última quarta-feira (20). “O movimento é mais do que justo, assim como todas as reivindicações que a categoria faz. Nacionalmente já foi deflagrado em 50 universidades federais”, disse na oportunidade.

A falta de recursos que acomete as instituições federais de ensino superior (Ifes) do país consiste num grande desafio para seus gestores. Conforme o painel que tratou sobre Números da Ufal, apresentado pela coordenadora de Planejamento Orçamentário da Proginst, Luísa de Oliveira, o orçamento atual da Ufal está igualado ao de 2009.

Um novo encontro será marcado para continuidade dos trabalhos e definição de estratégias para se ajustar ao curto orçamento previsto.