O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) comemorou 162 anos de atividades na segunda-feira, 29 de janeiro, em uma cerimônia realizada na Academia Pernambucana de Letras (APL), em Recife. Foram empossados, durante o evento, 17 novos sócios distribuídos em quatro categorias: efetivos,honorários, correspondentes e beneméritos. Entre eles, o professor do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes da Universidade Federal de Alagoas (Ichca/Ufal), Gian Silva.

O docente, enfatizou a ampla renovação de quadros nos sócios e a maior presença da universidade pública, o que tem gerado muitas pesquisas historiográficas que dão conta da História de Pernambuco, Alagoas e do nordeste como um todo. “Minha expectativa é de que [com a sociedade] sejam estreitados laços, pois o Instituto pernambucano é o segundo do Brasil e o mais antigo do Norte/Nordeste. O Instituto foi um dos locais que na minha trajetória acadêmica serviu de acervo para pesquisas e até hoje tem um conjunto de fontes riquíssimos para conhecermos o passado da região”, comentou Gian.

Para a presidente do IAHGP, Margarida Cantarelli, 2024 será um ano para cuidar da sede do Instituto, ampliando e adequando os espaços para possibilitar uma melhor utilização e acondicionamento do acervo. “Nosso papel, enquanto guardiões da história, é preservar os registros históricos”, explica Cantarelli.

O orador da noite foi o doutor em História, professor Paulo Cadena, que tomou posse como associado efetivo na ocasião. Ele abordou os motivos que levaram à escolha da data de fundação do IAHGP, além de relembrar as características do Recife no período da Revolução de 1824, conhecida como a Confederação do Equador, cujo Bicentenário será comemorado este ano.