Reitor apresenta carta-proposta dos movimentos sociais ao Fecoep

Documento chama a atenção para criação de plano emergencial aos mais vulneráveis
Por Hiago Rocha - jornalista
21/08/2020 12h55 - Atualizado em 21/08/2020 às 13h23

Em reunião realizada quarta-feira (19), o reitor Josealdo Tonholo levou carta-proposta ratificada por mais de 100 grupos e movimentos sociais, além de entidades de classe, para apreciação dos membros Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social (Cipis) – gerenciador do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) – em defesa da criação do plano emergencial de assistência aos alagoanos mais vulneráveis no campo e na cidade.

“Nós temos que enxergar a pobreza e a extrema pobreza em Alagoas nesse momento de pandemia, e por isso, a proposta de discutir qual melhor maneira de auxiliar os mais desassistidos. Nosso entendimento não é o de transpor critérios generalísticos, mas sim critérios da realidade alagoana”, disse Tonholo.

A proposta do plano emergencial é dar sustentabilidade aos recursos do Fecoep atendendo, principalmente, pessoas sem cadastros oficiais dos governos. Durante a reunião foi aprovada a minuta e também a criação do Grupo de Trabalho com representação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE-Al) e do Governo Estadual.

Ainda de acordo com o reitor, a Universidade vai coordenar o grupo com exercício integrado entre os movimentos sociais, o Conselho e secretarias afins com a participação de setores organizados da sociedade civil. “Dessa forma, vamos estabelecer a metodologia adequada para executar ações a partir dos pleitos dos grupos sociais. Trata-se de propor a forma de trabalho, e não de executar um projeto fechado si, já posto. Vamos construir coletivamente o projeto”, pontuou Tonholo.

Você pode conferir o documento aqui.

Defesa do Fundo

Em junho, o reitor Josealdo Tonholo reafirmou o compromisso social da Ufal junto aos movimentos sociais, na defesa do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) e combate às discrepâncias sociais duramente vividas em Alagoas por pessoas em situação de extrema pobreza, vulneráveis, e também em situação de rua, agravadas pela situação de pandemia do Coronavírus.