A comunidade dos cursos de Jornalismo e de Relações Públicas da Universidade Federal de Alagoas homenageia na próximo dia 16 o professor Érico Abreu, que por mais de três décadas desempenhou suas atividades docentes, tendo se aposentado em outubro deste ano. Graduado pela instituição alagoana e pertencente ao quadro de recursos humanos do Instituto de Ciências Humanas Comunicação e Artes (ICHCA), durante a trajetória de um dinâmico trabalho na área, ele agregou a experiência acadêmica à profissional. Trabalhou como editor e repórter do então Jornal de Alagoas e Semanário Extra e integrou a Assessoria de Comunicação do Banco do Brasil.

Segundo a atual coordenadora do curso de Jornalismo, Raquel Monte, a iniciativa visa reconhecer publicamente a contribuição docente para a Ufal. “Na ocasião, teremos a exibição de um vídeo documentário relatando as memórias do professor sobre a instituição ao longo das três décadas. Teremos também a cerimônia de plantação de uma árvore, que simbolizará a presença do professor no COS e um pequeno coffee break reunindo docentes, alunos e equipe técnica dos cursos de Comunicação (Jornalismo e Relações Públicas)”, destaca.

Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em Gestão Empresarial pela Universidade Federal de Alagoas e especialista em Gestão da Comunicação nas Organizações (Banco do Brasil/Universidade de São Paulo - USP), Érico Abreu foi o criador dos Prêmio Talento Universitário (Prêmio Freitas Neto). Tem também passagem na luta sindicalista de sua categoria, onde integrou a Comissão de Ética do SindJornal.

Érico é autor do livro intitulado Notícia Líquida - Ensaios sobre Jornalismo no século XXI, lançado em 2015, uma produção independente com a finalidade de registrar discussões do jornalismo impresso realizadas em sala de aula como professor dos cursos de Relações Públicas e Jornalismo. E por ser independente, para o lançamento foram impressos apenas cem exemplares, sendo também o responsável por todo o feitio da obra como capa, foto, diagramação e projeto gráfico.

O livro foi resultado de um trabalho acadêmico voltado à sua progressão funcional como docente da Ufal e para a então defesa da dissertação teve a participação de uma banca examinadora formada pelos professores Wagner Ribeiro, Magnólia Santos e Lídia Ramires. “O livro reúne pequenos ensaios que tratam das diferentes questões que afligem o jornalismo neste início de século. São temas resgatados das leituras, estudos e debates que desenvolvemos em sala de aula com a colaboração dos nossos alunos”, frisou Érico Abreu quando do lançamento, fazendo valer a competência e experiência adquiridas frente aos inúmeros desafios como jornalista e professor.

A competência profissional de Érico Abreu, uma das referências em comunicação e com reconhecido trabalho na área, rendeu também a ele, em 2015, a conhecida Medalha Dênis Agra, premiação máxima no jornalismo alagoano, promovida pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado de Alagoas (SindJornal).