Jhonathan Pino – jornalista

Nesta sexta-feira, 14, o professor Emídio Cantídio conversou com os coordenadores dos programas de pós-graduação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) sobre os diversos problemas enfrentados pelas unidades quanto a questões acadêmicas e de infraestrutura. A atividade fez parte de uma Oficina, organizada pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (Propep), em conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), organizada com o intuito de verificar as demandas para a maior qualificação dos programas.

“Essa ideia surgiu de um acordo maior com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no apoio aos programas de pós-graduação. Hoje pensou-se na ideia de construção de um edital para a elevação do conceito dos programas existentes na Ufal”, relatou Mônica Melo, diretora técnica da Fapeal. Após o levantamento das necessidades, será estruturado a questão de aporte financeiro do edital, que deve se publicado no próximo mês.

Obstáculos a qualificação das PPGs

Questões como falta de bolsas, financiamento de revistas científicas, solução de projetos emergenciais, falta de espaços físicos e quedas constante de energia foram alguns dos temas destacados durante a Oficina. Ex- diretor de Programas e Bolsas da Capes, Emílio deu algumas dicas sobre medidas que podem ser tomadas internamente, como a reforma acadêmica e a flexibilização da carga horária dos docentes integrantes dos programas de pós.

“Emídio trabalhou por um longo período na Capes e no momento está trabalhando em programas de qualificação de várias universidades. Ele é uma das pessoas no Brasil que mais trabalham e lutam por um sistema de pós-graduação de qualidade. Por isso o convite para essa oficina”, relata Simone Meneghetti, pró-reitora de Pesquisa.

Outro gestor presente no evento foi o pró-reitor Valmir Pedrosa, de Gestão Institucional (Proginst). Ele ressaltou que a gestão sabe dos gargalos de infraestrutura e citou quatro prioridades da gestão: energia, internet, conclusão de obras e fornecimento de insumos. “Iniciamos o processo de compra de uma subestação para a ampliação da oferta energética no Campus Maceió, o que deve resolver a demanda de energia pelos próximos 20 anos”, exemplificou Valmir.