Um grupo de estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está se preparando para participar de um encontro com "milhares de jovens de todo o mundo, de diferentes etnias, culturas e religiões, movidos pela ideia da construção de um mundo mais unido e fraterno”, o Genfest. A estimativa é de que seis mil jovens de 50 países estarão nesse festival.

O evento acontece a cada seis anos e, em 2024, será realizado pela primeira vez no Brasil, na cidade de Aparecida (SP) de 19 a 21 de julho. De Alagoas, espera-se a participação de um grupo expressivo de jovens na faixa etária de 18 a 35 anos. “Não podemos perder essa oportunidade e estamos realizando atividades para levantar finanças que garantam a participação da delegação de estudantes da Ufal”, afirma Amanda Braga, estudante do primeiro período de Nutrição.

Além de viajarem para São Paulo, para o festival, os estudantes da Ufal se preparam para receber um grupo de 12 jovens que chegam de vários países para um período de intercâmbio e voluntariado. No período de 12 a 18 de julho, estes jovens vão conviver com comunidades de pequenos produtores rurais no interior de Alagoas.

As comunidades que serão visitadas são assistidas pelo Instituto Mundo Unido, organização cadastrada como projeto de Extensão da Ufal, coordenada pela servidora Cristina de Souza Lira Gameleira, lotada na Faculdade de Serviço Social (FSSO). “Será uma imersão destes jovens na realidade socioeconômica ambiental das famílias que lutam para se manterem no campo com melhor qualidade de vida”, informa Cristina.

Depois desta fase do voluntariado, e da etapa principal do encontro internacional, ainda haverá uma terceira etapa para promover a formação de uma rede global de colaboradores, em várias áreas de atuação, chamada Comunidade Pathways.

Amanda Braga convida os estudantes da Ufal interessados em participar do Genfest 2024 a entrarem em contato pelo e-mail. “Reforçamos que é um encontro internacional de jovens que só acontece a cada seis anos e não sabemos quando será de novo no Brasil, por isso, temos mesmo que aproveitar a oportunidade de viver essa experiência”, ressalta a estudante.

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