Dois estudantes da Ufal foram premiados durante a edição deste ano do Congresso Ibero-Latino Americano de Métodos Computacionais em Engenharia (Cilamce-2022). O evento foi realizado de 21 a 25 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR), de onde saíram o 2º e o 3º lugar do Prêmio Agustin Ferrante para a Ufal.

A honraria tem o objetivo de reconhecer estudantes universitários que demonstrem potencial para realizações científicas notáveis. O aluno Milton Mateus dos Santos, do curso de Engenharia Civil (Cetc), ficou em 2º lugar com o trabalho intitulado "FireSteel: A computational tool for study of steel elements in fire situation".

"Estar no pódio do Prêmio Agustin Ferrante foi, sem dúvidas, uma surpresa e alegria. O prêmio é uma honraria enorme para qualquer estudante de engenharia que realiza pesquisa na área computacional aplicada, e com certeza traz aos vencedores e suas instituições grande visibilidade na área. Uma parte de mim não acreditou quando viu meu trabalho sendo apresentado como ganhador do 2° lugar, mas a outra só confirmou que é essa a área que eu tenho de seguir e me aprofundar cada vez mais", destacou Milton.

O trabalho dele trata do desenvolvimento de uma aplicação computacional que permite ao usuário o estudo de elementos estruturais de aço em situação de incêndio, uma ferramenta que facilita o processo de verificação da segurança dessas estruturas pelos engenheiros.

Já o estudante José Pedrosa, do curso de Engenharia de Energia, ligado ao Campus Ceca, teve o trabalho escolhido como o 3º melhor do Congresso. O concurso é tradicional e anualmente promovido pela Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia (Abmec) para motivar os jovens pesquisadores que participam no Mini-Simpósio de Iniciação Científica.

O trabalho dele foca na técnica de agricultura que combina o cultivo fotovoltaico com o cultivo de culturas por meio de sistemas Agrophotovoltaicos (APV). A ideia do trabalho de Pedrosa, orientado pelo professor Márcio Cavalcante, propõe uma estrutura para apoiar painéis solares fotovoltaicos, e as suas cargas, bem como a flexibilidade para ajustar o ângulo dos painéis e modificar a distância entre as estruturas individuais.

“Essa premiação é uma conquista pessoal e será uma lembrança constante em meu dia-a-dia de que é possível fazer ciência de qualidade em nosso país. Temos pesquisadores e pesquisadoras brilhantes e precisamos de mais incentivos como esse. A Ufal trouxe para casa o 2º e 3º lugar, e espero que da próxima vez consiga todo o pódio!”, comemorou, agradecendo também ao coordenador do projeto, Ricardo Araújo, à Fapeal por investir na pesquisa e à Ufal pela educação pública e de qualidade.