Estudantes da Ufal são premiados em competição de Matemática

Competição classifica para a Olimpíada Brasileira de Matemática em nível universitário
Por Jacqueline Freire – jornalista
07/01/2022 14h12 - Atualizado em 12/01/2022 às 10h45

A Universidade Federal de Alagoas tem sido destaque nas competições com seus estudantes nos mais diversos cursos. Na última competição Elon Lages Lima de Matemática, sete alunos do Instituto de Matemática (IM) foram premiados com medalhas de bronze e menções honrosas. A Competição Elon Lages Lima (Celm) foi criada em homenagem ao matemático alagoano falecido em 2017, consta de 25 questões e classifica para a Olimpíada Brasileira de Matemática em nível universitário.

Para o professor Davi Lima, a quantidade de alunos premiados do Instituto de Matemática na Celm reflete o atual trabalho que vem sendo desenvolvido no Instituto. “Nosso principal objetivo é criar um ambiente propício a discussões sobre Matemática. O projeto de extensão Nuti e o Seminário de Cultura Matemática envolvem muitos alunos e isso os motiva à discussão e aos desafios em competições. O IM acredita que esse ambiente naturalmente será refletido em uma melhoria nos indicadores de formação e qualidade dos próprios cursos por nós ofertados”, afirmou.

O estudante Jônatas Marinho, do 7º período do curso de Matemática da Ufal, recebeu a medalha de bronze na competição, que envolve alunos universitários de todo o Brasil. “É sempre legal participar dessas olimpíadas; eu participo desde o ensino médio e, para mim, sempre foi uma oportunidade de aprender uma parte da matemática geralmente negligenciada nos colégios, que é a parte criativa, do raciocínio lógico”, declarou.

Ele conta que para estar preparado para ganhar as competições é preciso, em primeiro lugar, estudar para aprender os assuntos. “Focamos primeiro em aprender bem as disciplinas da graduação; elas dão base a todas as ideias, técnicas e truques que a gente aprende posteriormente. Também estudei por livros, artigos e revistas focados em problemas e temas mais específicos, geralmente voltados para olimpíadas ou apenas problemas interessantes; também foi importante ter um ambiente para discutir sobre o que a gente estudava, e tinha isso na Ufal, muito influenciado por outros alunos e professores. São muitas pessoas, mas para citar alguns, tivemos os professores Davi, Alan e Krerley e outros, que me ajudaram muito no começo e no decorrer da graduação, e alguns colegas como os três citados, o Henrique, Kevyn e por aí vai”, lembrou.

Jônatas afirma ainda que os resultados nessas olimpíadas são como uma confirmação de seu entendimento dos temas da graduação. “Então caso a gente queira entrar em algum programa de pós-graduação, algum curso e afins, eles contam como um ponto positivo a nosso favor”, avaliou o estudante.

Além de Jônatas, os estudantes da Ufal, Gabriel Oliveira, Samuel Nascimento, Rafael Bruno Feitoza e Maurício Maciel foram premiados com menção honrosa. Além deles, os alunos de um dos projetos de extensão do IM, o "Poti" também foram premiados: Jeann Rocha e Jairon Henrique, da Fundação Getúlio Vargas, do RJ, ex-aluno do Poti.