Como identificar uma serpente? E como saber se ela é peçonhenta? Se eu encontrar uma serpente, o que devo fazer? Com o intuito de orientar a população, os discentes Leticia Peixoto, Bruna Barbosa e Marcos Dubeux, sob coordenação da professora Tamí Mott do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), produziram uma cartilha educativa com mitos e verdades sobre serpentes. Os idealizadores do material são integrantes do Laboratório de Biologia Integrativa (Labi) e do projeto de extensão Mitos e Verdades Sobre Serpentes.

As serpentes são vistas como símbolo de perigo e, apesar de serem temidas, despertam a curiosidade de diversas pessoas. A falta de informação sobre a importância das serpentes somada ao preconceito histórico com esses animais contribui para a morte indiscriminada da espécie.

De acordo com a docente Tamí Mott, foi pensando nisso e na quantidade de dúvidas recorrentes a este assunto que foi criada a cartilha. “A grande meta é mostrar a importância da serpente para a comunidade, já que historicamente esse grupo é visto como o mal e a traição. Então, geralmente as pessoas acreditam que todas elas são peçonhentas e acabam matando”, explicou.

Entre as recomendações contidas no material estão um passo-a-passo sobre como se portar ao se deparar com uma serpente, estando ela viva ou morta, além de formas de identificação desses animais.

O projeto de extensão Mitos e Verdades sobre Serpentes atua há quatro anos e realiza diversas atividades de orientação para escolas, comunidade acadêmica e sociedade em geral, com palestras e banners a fim de prevenir acidentes com animais peçonhentos e sensibilizar a comunidade quanto à importância da preservação, desmistificando mitos e crenças populares envolvendo esses animais.

Segundo Mott, o objetivo inicial para a cartilha era distribuí-la nas escolas, entretanto, diante da pandemia do coronavírus e a paralisação das atividades acadêmicas presenciais, a cartilha foi lançada digitalmente facilitando assim o manuseio.

Mais informações podem ser encontradas no Instagram (@labi.ufal) e (@sobreserpentes). A cartilha está disponível no anexo abaixo.