Tribunal representado por alunos simula julgamento de caso sobre escravidão

Atividade da disciplina Filosofia do Direito atraiu alunos de outros cursos e faculdades
Por Pedro Ivon – estagiário de Jornalismo
28/09/2018 09h17 - Atualizado em 28/09/2018 às 10h44
Tribunal Filosófico foi organizado como parte da avaliação de uma disciplina de Direito

Tribunal Filosófico foi organizado como parte da avaliação de uma disciplina de Direito

Uma atividade da Faculdade de Direito de Alagoas (FDA) criou um Tribunal Filosófico na tarde da última quarta-feira (26), no auditório Vera Rocha, na Ufal. Organizado pela monitoria da disciplina de Filosofia do Direito 1, em parceria com o Centro Acadêmico Guedes de Miranda, teve a orientação da professora Jéssica Caparica.

Tendo como premissa criar um tribunal formado por filósofos, entre eles São Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Platão, Aristóteles, Immanuel Kant, Jean-Jacces Rousseou e Karl Marx, a atividade já vinha sido realizada pela professora Jéssica, como forma de avaliação dos seus alunos. Mas neste semestre, os monitores organizaram o Tribunal como evento aberto para a comunidade.

O caso da vez apresentado foi a escravidão. Cada aluno, caracterizado como um filósofo, deveria elaborar um voto de acordo com a teoria daquele que está sendo representado. “Muito embora a ideia do Tribunal tenha sido minha, espero que seja apenas uma singela contribuição para a FDA, em retribuição a tudo que ela me forneceu enquanto aluna da graduação, do mestrado e agora professora substituta”, disse Jéssica.

A professora Elaine Pimentel, diretora da FDA, afirmou que foi uma “iniciativa muito criativa” e que “estimula o aprendizado” nessa área da Filosofia do Direito. A docente ainda afirmou que pretende continuar a atividade anualmente, levando-a para a comunidade, visto que é uma boa técnica de aprendizagem.

Também participou a coordenadora da Graduação em Direito, professora Juliana Jota. A atividade atraiu alunos de outros cursos e, segundo o monitor Martin Ramalho, de outras universidades. “Fiquei surpreso com o alcance do evento”, disse Martin. Assim como as outras atividades, essa também serviu como forma de avaliação, sendo parte da composição da segunda Avaliação Bimestral (AB2) de Filosofia do Direito e os participantes receberam certificado de horas flexíveis.