Thâmara Gonzaga – jornalista

Para quem estuda um segundo idioma, a chance de interagir com falantes nativos é sempre bem-vinda. E ocasiões de conversação com estrangeiros também estão entre as atividades promovidas pelo Programa Inglês sem Fronteiras (IsF), realizado pelo Núcleo de Línguas (Nucli) da Universidade Federal de Alagoas.

Na última terça-feira (22), a comunidade acadêmica da Ufal teve a oportunidade de praticar o inglês em um bate-papo descontraído e cheio de informação com as duas novas ETA’s (English Teaching Assistants), Kerianne Baylor e Anjali Mehta, durante o primeiro workshop de 2016 promovido pelo IsF.

Há quase um mês em Maceió, elas chegam para reforçar as atividades do programa e, além de colaborar com as ações do Nucli, também realizarão trabalhos com os graduandos do curso de Letras – Inglês. Kerianne e Anjali ficam na capital alagoana até novembro de 2016.

As duas são de Nova Jersey, Estados Unidos, e esta é a primeira vez delas em território brasileiro. A vinda ao país foi através do Fulbright - Comissão para Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil.

Baylor tem 23 anos, é formada em Relações Públicas e Espanhol. Já morou dez meses na Colômbia, onde também ensinou inglês. Anjali, com 22 anos, é formada em Relações Internacionais e Economia, e teve a oportunidade de lecionar inglês na Índia, Chile e Guatemala. Interessadas pela cultura brasileira, elas escolheram Maceió como novo local para compartilhar o conhecimento sobre a língua inglesa e estão entusiasmadas com o que já viram. “Maceió é incrível! Parece um paraíso”, contou Anjali. “Estou amando”, completou Kerianne.

Sobre o ISF

O Programa Inglês sem Fronteiras, realizado pelo Núcleo de Línguas da Ufal, é financiado pela Secretaria de Educação Superior (SESu), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), e tem como público-alvo estudantes (de graduação, mestrado e doutorado), docentes e técnicos das universidades. O objetivo é promover o aprendizado de um segundo idioma.

As turmas ofertadas pelo IsF apresentam enfoques específicos: conversação, debate (para melhorar o discurso), inglês com música e filme, entre outros. Para participar, é necessário fazer o exame de proficiência TOEFL-iTP. A partir da pontuação obtida, o interessado escolhe o curso que se adapta às suas finalidades.

Ao longo do ano, serão realizados outros workshops, além das aulas de inglês. Segundo o coordenador do IsF, Sérgio Ifa, esses eventos são uma ótima oportunidade para estudantes, docentes e técnicos da Ufal conhecerem o programa.