Fórum popular da Ufal discutiu inclusão, arte e mobilização social

Mesas de discussão com temas variados foram oferecidas para vários movimentos sociais
Por Cristovão Santos - estudante de Jornalismo
05/07/2019 16h40 - Atualizado em 08/07/2019 às 07h41
Fórum tem a intenção de estabelecer trocas de informações junto à comunidade universitária

Fórum tem a intenção de estabelecer trocas de informações junto à comunidade universitária

Aconteceu hoje (5), pela manhã, as primeiras atividades do 1º Congresso do Fórum Popular da Ufal, no Campus A.C Simões, em Maceió, com o tema Universidade e sociedade em diálogo: diversidade, inclusão e equidade, o Fórum tem a intenção de estabelecer trocas de informações e possibilitar que as entidades discutam suas problemáticas junto à comunidade universitária.

A programação foi dividida em torno de sete eixos (Educação; Saúde; Cultura; Comunicação; Meio Ambiente e Trabalho; Tecnologia e Produção; e Direitos Humanos, Violência e Justiça), espalhados por toda a Universidade.

No eixo Educação, que aconteceu nas dependências do Centro de Educação (Cedu) o tema foi “Educação popular, inclusão e transformação popular”, entre os convidados estavam a jornalista, Lenilda Luna e os professores, Gilberto Coutinho e Luciano Silva, discutindo sobre a comunidade LGBTQ+; Além do professor Consuelo Correia, representando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) e Débora Nunes, do MST, representando os movimentos agrários.

A mesa do eixo Saúde aconteceu no auditório da Faculdade de Medicina (Famed), com participação da reitora Valéria Correia e as professoras Maria Inês Brito (UFRJ) e Lenira Almeida (Ufal), foi abordado o tema “Saúde e Democracia: reafirmando os princípios do SUS”. No Instituto de Ciências Comunicação e Arte (Ichca) onde está acontecendo o eixo Cultura, houve discussões sobre a cultura alagoana e além das demandas que as comunidades trouxeram para debater dentro da universidade.

No eixo Cultura, a mesa redonda trouxe o debate sobre “Arte e Cultura Popular em Alagoas”, com mediação do professor Marcelo Gianini da Escola Técnica de Arte (ETA), e participação de Felipe Guimarães, Udson Pinheiro e Viviane Rodrigues. A cultura alagoana foi bastante discutida entre os que estiveram presentes bem como todas as demandas trazidas por representantes das comunidades que se fizeram presentes.

Já no eixo Meio Ambiente e Trabalho, o tema abordado foi “Bem Estar Animal, Risco Ambiental e Preservação da Natureza”, que teve a participação da representante da Comissão do Bem-estar Animal, Rosana Jambo, que trouxe discussões sobre a importância da denúncia à Polícia Ambiental sobre maus tratos com animais. Sandro Acioli, representante do movimento “Viva Mundaú”, trouxe debates sobre a poluição da Lagoa Mundaú, além da situação que se encontra Fernão Velho, local onde se encontra boa parte da lagoa. Por fim, a professora Sandra Nunes discutiu as questões sobre o bairro do Pinheiro e sobre o que pode ser feito na região.

"Mobilização social e comunicação na contemporaneidade”, esse foi o tema tratado pela mesa do eixo Comunicação. A professora Priscila Muniz debateu o tema: "Potenciais, limites e desafios no uso do ciberespaço de mobilização social", e em sua fala abordou a formação de movimentos de cidadão no ciberespaço. Além disso, temas como "Comunicação sindical e popular no século XXI: Afronte! Juventude sem medo!", comandado por Gabriel Santos; "O cineclube papa-sururu/ vídeo e emancipação social" que teve a professora Raquel do Monte, "Levante Popular da Juventude: A comunicação como ferramenta de luta", que foi discutido pelos estudantes de relações públicas Adésio Júnior, Guilherme e Vinícius com o "Coletivo Plural: ações de mobilização social", foram os subtemas discutidos nesta manhã. Entre as falas, destacam-se: "o trabalho gera valor" e "a comunicação popular fortalece e constrói a cidadania". Além disso, os participantes interagiram com os facilitadores.

Na tarde desta sexta-feira (5), seguem as programações para as demandas do Fórum, se estendendo até esta noite. São sete eixos espalhados por todo o Campus A.C Simões, e todos estão convidados a virem participar das mesas de debates, discutindo temas importantes para todas as comunidades.