A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep) da Ufal está fazendo visitas para localizar aposentados e pensionistas que tiveram os benefícios suspensos, por não realizarem a prova de vida. A ação também conta com o apoio dos sindicatos dos técnicos (Sintufal) e dos docentes (Adufal). 

Dos 223 beneficiários que tiveram os pagamentos suspensos, automaticamente, pelo Ministério da Economia (ME), 160 já fizeram a comprovação e vão ter o benefício regularizado, mas ainda faltam 63. E a força-tarefa é para localizá-los. “Ressalto a importância de todos colaborarem no mutirão de atualização dos dados de prova de vida. Colegas nossos foram prejudicados e tiveram os pagamentos suspensos pelo Ministério da Economia. Muitos injustamente. São, via de regra, colegas que estão com problemas de saúde, acamados e requerendo cuidados especiais”, destacou Josealdo Tonholo, reitor da Ufal. 

Tonholo ainda informa que, caso o servidor conheça algum beneficiário que esteja na lista publicada pelo DAP, sindicatos ou Progep, pode acionar uma equipe para fazer o atendimento doméstico. “Precisamos da energia de todos, principalmente, dos mais antigos da casa, que conhecem os colegas aposentados ou seus pensionistas. Obrigado pelo apoio de todos!”, declarou. 

Segundo o pró-reitor Wellington Pereira, o empenho é para atenuar essa situação o quanto antes. “Estamos indo até a casa dos que estão acamados ou impossibilitados de realizarem deslocamento. Sintufal e Adufal disponibilizaram carros e equipe para ajudar nessas visitas, bem como também estão fazendo contato via telefone”, disse. 

Outras ações

Nessa terça-feira (7), o reitor da Ufal enviou ofício ao coordenador-geral de Cadastro de Pessoal Ministério da Economia, Ronaldo Balestra Choze, solicitando autorização para geração extraordinária de folha suplementar, de modo a atender os beneficiários de aposentadoria e pensão que tiveram seus benefícios suspensos, referentes à folha de janeiro de 2022. 

“Ao mesmo tempo em que estamos fazendo esta abordagem personalizada a todos os afetados, estamos agindo junto ao MEC [Ministério da Educação] e ME [Ministério da Economia], na tentativa de ter uma autorização para folha extraordinária”, informou Tonholo.