Faculdade de Arquitetura reflete consequências da quarentena

Resultado do estudo foi publicado em revista de qualis A2
Por Pedro Ivon - estagiário de Jornalismo
21/05/2020 15h58 - Atualizado em 21/05/2020 às 16h13
A professora Roseline Oliveira e o estudante Andrej Gudina durante reunião virtual

A professora Roseline Oliveira e o estudante Andrej Gudina durante reunião virtual

A professora Roseline Oliveira e o estudante Andrej Gudina, ambos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foram os responsáveis pelo artigo Fique em casa e lave suas mãos: notas sobre a cidade do não-circular, que foi publicado recentemente na revista Vitruvius, avaliada na qualis A2.

Publicado no início de abril, o artigo discute as consequências da quarentena, através dos termos fique em casa, ninguém na rua e lave as mãos, tão populares nesse período. Além destes termos, foi  abordada no artigo a análise dos cenários que podem ser atingidos, nos campos disciplinares ou cotidianos. O trabalho traz um olhar sobre a história da cidade e das modalidades de locomoção e uma visão mais próxima dos hábitos cotidianos, praticamente traçando um paralelo entre o antes e depois da quarentena.

“Todos estamos muito envolvidos com a situação em que a pandemia nos colocou e, enquanto arquitetos, refletir acerca de seu impacto na cidade é inevitável”, fala Roseline, que explica que houve uma suspensão da elaboração de outros artigos para que houvesse uma contribuição nas discussões sobre a pandemia. “Sendo amantes do espaço público, discorrer sobre circunstâncias do confinamento funcionou também como uma maneira de liberar nossas próprias angústias”, explica a docente.

A professora conta ainda sobre os desafios de se fazer pesquisa em casa, conciliando com outros afazeres, como no caso do estudante Andrej, que trabalha durante o dia e precisou passar noites em claro para pesquisar e escrever. “Foi a nossa grande parceria diante do impedimento de circular e acessar as bibliotecas, que permitiu as nossas trocas instantâneas e a busca por fontes que constituem, em sua maioria, de referências muito recentes”, conta Roseline.

O artigo na íntegra, publicado na revista Vitruvius, pode ser acessado aqui.