Terço, Procissão e Missa marcam vinda da imagem da Padroeira para a Ufal

Imagem peregrina de Nossa Senhora dos Prazeres reuniu católicos do Campus A.C. Simões
Por Pedro Ivon - estagiário de Jornalismo
16/10/2019 15h45 - Atualizado em 17/10/2019 às 11h21
Imagem da padroeira de Maceió está peregrinando durante todo o ano na capital e veio até a Ufal, representando a Paróquia Universitária (Fotos: Pedro Ivon)

Imagem da padroeira de Maceió está peregrinando durante todo o ano na capital e veio até a Ufal, representando a Paróquia Universitária (Fotos: Pedro Ivon)

A manhã da última terça-feira (15) foi marcada pela visita da imagem da Padroeira de Maceió, Nossa Senhora dos Prazeres, à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Campus A.C. Simões. A programação teve início próximo às 10h, na entrada da Ufal, onde os alunos católicos aguardaram a chegada da imagem da Padroeira enquanto rezavam o terço mariano.

Ainda durante o terço, a imagem de Nossa Senhora dos Prazeres chegou e foi posta no pequeno altar que os estudantes haviam feito para rezar. Padre Elison Silva, ex-aluno de Filosofia da Ufal e pároco da Paróquia Universitária Santa Teresinha de Lisieux, proferiu algumas palavras aos fiéis universitários, iniciando a procissão logo em seguida.

Caminhada com a Padroeira

A procissão teve a sua frente três acólitos, que carregavam duas lanternas processionais, uma de cada lado, e um crucifixo no meio. Logo atrás, a imagem peregrina de Nossa Senhora dos Prazeres era carregada por dois universitários. Acompanhando a procissão estavam o padre e os alunos, que fizeram paradas na Reitoria e na Praça da Paz.

Na Reitoria, padre Elison encontrou com uma de suas ex-professoras e dedicou a oração do Pai-Nosso aos professores, fazendo uma homenagem ao Dia do Professor. A mesma oração foi repetida na segunda parada. Durante todo o percurso os fiéis universitários cantaram músicas católicas e rezaram.

“As paradas foram bem feitas, foram bem colocadas”, disse Rômulo Souza, estudante de Economia, que continuou dizendo que estava feliz de ter feito parte do evento. “Que Deus nos acompanhe e que nos tornemos santos, que tornemos esse lugar santo, também”, afirmou.

Mulher forte

A procissão teve seu fim no Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (Ichca), onde a imagem foi colocada ao lado do altar onde o padre celebraria a missa. Os fiéis, que antes caminhavam pela Ufal, sentaram-se nas carteiras que foram posicionadas para a Celebração Eucarística. Entre cantos que variavam entre o português e o tradicional latim, a missa foi feita com a liturgia em honra à Nossa Senhora.

Em sua homilia, padre Elison falou da alegria, que não é a inventada pelos homens, mas a alegria “que no Antigo Testamento era a esperança messiânica, a certeza que Deus mandaria o seu Salvador”.

“A visita de Nossa Senhora dos Prazeres quer nos recordar isso: a nossa alegria é Jesus, a nossa alegria está no nome de Jesus”, afirmou o sacerdote, que em seguida falou de Maria como sendo a mulher forte por causa da força de Deus. “Ela é invencível por causa de Jesus. Ela é poderosa, é rainha por causa de Jesus”, explicou o padre.

Imagem peregrina

“Este ano foi o ano de peregrinação de Nossa Senhora dos Prazeres para todas as paróquias. Então nesses dias, como nós estamos na Paróquia Universitária, eu pensei em trazermos justamente para aqui, que é a maior faculdade, a maior universidade em que a presença da paróquia se concretiza”, informou o pároco universitário, sobre a visita da imagem peregrina à Ufal, explicando também o motivo da visita, que é “recordar esta comunhão nossa, da Igreja de Maceió, em torno de Nossa Senhora dos Prazeres, recordar essa mensagem tão necessária de Nossa Senhora das Alegrias, em um mundo tão marcado pelo sofrimento, pela tristeza, pela depressão, pelo suicídio. É uma mensagem de esperança, de renovação da nossa fé, para não perdermos a causa da nossa alegria, que é Cristo Jesus”.

Claudenice Pereira, estudante do curso de História, declarou que a visita foi um momento histórico. “Foi um momento muito esperado por todos nós, tanto pelo Grupo de Oração Universitário, quanto pela Legião e todos os universitários católicos”, alegou a aluna.