Se é para fazer mais e melhor com menos recursos, a Pró-reitoria de Gestão Institucional da Ufal (Proginst) segue a fórmula de ‘integração + motivação’. Os resultados já são vistos no primeiro ciclo da gestão do professor Renato Miranda, que elenca vários ganhos imediatos e de médio prazo para a Universidade.

“A equipe tem se visto motivada a transformar alguns gargalos estruturais na Instituição. A Proginst tem uma das melhores execuções orçamentárias do Nordeste, então, isso simboliza uma forte motivação da equipe para manter os indicadores em alta”, destacou Renato sobre a segunda colocação em relação às instituições federais, já reforçando que trabalha para liderar o ranking como a que melhor aproveita o orçamento, sem precisar devolver recursos para a União.

A pandemia de covid-19 atravessou os primeiros cem dias de trabalho, mas o pró-reitor conta como o trabalho integrado e redesenhado com a mudança de cenário foi efetivo: “Ao invés de deixar fechar a Universidade, deixar ela dormente no período de pandemia, fazê-la ser, de fato, um vetor de atuação e ampliação do seu papel junto à sociedade. A partir disso, nossa estratégia foi captar recursos pra fazer a Universidade aprofundar seu papel de intervenção social, justamente quando a sociedade mais precisa dela”.

Além da articulação para conseguir apoios públicos e privados nesse período, Renato enaltece o trabalho realizado com a equipe para solucionar problemas que impactam na eficácia das atividades institucionais. Entre os prontos positivos, o pró-reitor destaca a integração com os diretores das unidades acadêmicas da Ufal, que passaram a fazer parte de decisões estratégicas.

“Eles têm auxiliado bastante a Proginst no mapeamento, diálogo e compreensão das demandas, o que tem tornado o trabalho mais efetivo, célere e satisfatório. Ninguém melhor do que a própria unidade pra saber o que é melhor pra ela”, disse.

Ações em nova modalidade

A Pró-reitoria de Gestão Institucional também precisou explorar a adaptabilidade do trabalho dos servidores em meio à pandemia e focou na missão de otimizar o desempenho de recursos e os gastos da Universidade.

Entre as várias ações já concretizadas, Renato Miranda aponta a aquisição de um software que facilita a pesquisa simultânea e imediata em quatro bancos de preços, o que gera rapidez para operar os pregões e acelera a aquisição dos materiais. A Proginst também concluiu a matriz orçamentária com novos indicadores que foram discutidos com as direções das unidades; criou uma matriz exclusiva para os gastos dos campi do interior; concluiu o Plano Anual de Aquisições e Contratações (Paac); e incluiu ajustes, em tempo recorde, no Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal (Siorg) e no módulo Estrutura Organizacional (Eorg).

“Hoje a Ufal não está mais correndo o risco de incompatibilidade do sistema que poderia causar uma série de prejuízos, a exemplo de funções gratificadas e de cargos de direção por falta de integração com o Siaf [Sistema Integrado de Administração Financeira] e o Sigepe [Sistema de Gestão de Pessoas]”, comemora Renato, e conclui: “Dentro do novo normal, a gente já consegue olhar pra frente, com mais propriedade sobre o fluxo de andamento das coisas e o planejamento de médio prazo na Ufal”.

Gestão eficiente e transparente

O pró-reitor enfatiza o trabalho de gestão eficiente nos valores já captados : "a equipe alinha onde haverá injeção de recursos com base nas ações prioritárias estipuladas pelo Governo. A execução é definida por ‘entregáveis’, ou seja, o produto ou serviço que já será entregue após a injeção daquele recurso".

A prestação de contas dos recursos destinados ao combate à covid-19 é feita em relatórios parciais pelos coordenadores, com apoio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e o constante diálogo com órgãos de controle, atendendo a todas as demandas do Tribunal de Contas da União (TCU). Renato adianta que ao final das ações de combate à pandemia fará um relatório da execução dos recursos, mostrando o impacto social que eles causaram.

Reiterando os esforços da equipe da Proginst, Miranda defende o protagonismo dos servidores para a eficiência nos resultados: “Temos conseguido desencadear um processo criativo. Internamente, o processo tem sido com que o servidor não seja visto como um mero executor de tarefas, e sim, um co-partícipe do desenho de soluções inteligentes e criativas para a Universidade”.