Seminário de Ensino de História é destaque na SBPC Educação

Evento discute sobre práticas pedagógicas e a atuação do professor
Por João Paulo Rocha - estagiário de Relações Públicas
21/07/2018 11h49 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Henrique Rodrigues em apresentação do trabalho sobre o Egito

Henrique Rodrigues em apresentação do trabalho sobre o Egito

Uma das ações que compuseram a SBPC Educação em Alagoas, o 1º Seminário de Ensino de História de Alagoas, com a temática Diálogos, experiências e práticas pedagógicas de uma disciplina sob suspeita, trouxe, em seus dois dias de programação a oportunidade para alunos da licenciatura em História e professores apresentassem relatos e experiências em sala de aula.

O seminário foi estruturado por Lídia Baumgarten e Antonio Alves Bezerra, ambos, professores da licenciatura na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). “Pensamos em um formato de evento integrador, pois temos poucas discussões, pesquisas e materiais voltados ao ensino de história. Fomos às escolas convidar os professores a participarem, principalmente os da rede pública, para que além de exposição de metodologias de ensino utilizadas, debatêssemos também as incertezas e inseguranças do exercício que é ser professor atualmente”, explicou Lídia.

Os participantes puderam sociabilizar experiências pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, discutir temáticas sobre o ensino na conjuntura atual, e tirar dúvidas dos estudantes presentes, futuros professores.

Henrique Rodrigues Júnior, professor em uma escola de educação básica, apresentou o trabalho Egito antigo, suas representações na mídia e sua influência no cotidiano das aulas de história, que busca analisar a perspectiva dos estudantes do 6º ano sobre o Egito antigo através da mídia de massa e representações como pinturas e imagens históricas.

“O objetivo do trabalho é levar os estudantes a perceberem que o que passa na televisão tem o objetivo de fazer imaginar que um povo tão importante, que possui tanta riqueza histórica e cultural, é totalmente distorcido, excluindo assim, o Egito do continente africano. Infelizmente, quando ouvem falar em África, meus alunos só remetem a coisas negativas, não percebendo o quão rica e importante ela é para todos nós”, explica Henrique.

O evento contou com mesas-redondas e sessões de trabalhos, além da participação não só dos professores da rede pública e privada de ensino, e graduandos, como antigos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid).